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Educação de Jovens e Adultos no Brasil

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18/6/2014
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EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
REVISÃO DE CONTEÚDOS
Professora Ma Cleudimara Sanches Sartori Silva
•Objetivos 
• Revisar os conteúdos desenvolvidos nas aulas.
• Analisar aspectos referentes aos pontos mais
importantes estudados.
• Reafirmar abordagens em relação à Educação
de Jovens e Adultos.
Um pouco de história da EJA no Brasil
Iniciada pelos Jesuítas.
Década de 1930 – A EJA Alcançou prestígio.
Ensino básico e gratuito sob responsabilidade dos
Estados e municípios.
Décadas de 1950 e 1960,
Oferta de educação ao povo,
para qualificar a mão de obra
para o trabalho nas indústrias.
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Década de 1970 – Paulo Freire referência para a
Educação de Jovens e Adultos.
Movimento Brasileiro de Alfabetização (MOBRAL), com
o objetivo acabar com o analfabetismo em 10 anos,
que foi substituído por Programas de Alfabetização e
Educação Integrada.
Supletivos implementados com
objetivo de escolarizar um grande
Número de pessoas com um custo
baixo.
A EJA passa a ser um dos caminhos para minimizar
as desigualdades
A responsabilidade da EJA passa para os Estados e
Municípios.
Em 2003 cria-se a Secretaria Extraordinária para a
Erradicação do Analfabetismo.
O parecer CEB nº 15/1998, se
remete ao perfil dos sujeitos da
EJA e que precisa ser considerado
nas propostas da EJA.
A resolução CNE/CEB nº 1/2000 que institui as
Diretrizes Curriculares Nacionais para a EJA.
Desempenha três função:
- Função reparadora: não se refere só a entrada
dos jovens e adultos no âmbito dos direitos civis,
mas pela restauração de um direito negado – o
direito a uma escola de qualidade.
- Função equalizadora: refere
se à igualdade de oportunidade,
oferece aos Indivíduos novas
inserções no mundo do trabalho,
na vida social, nos espaços da
estética e canais de participação.
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Desempenha três função:
-Função qualificadora: refere-se à educação
permanente, com base no caráter incompleto do ser
humano, cujo potencial de desenvolvimento e de
adequação pode se atualizar em quadros escolares
ou não escolares. Mais que uma função, é o próprio
sentido da educação de jovens
e adultos.
Lei n°°°° 5.692/1971, Capítulo IV
o ensino supletivo visava “ suprir a escolaridade
regular para adolescentes e adultos, que não a
tinham seguido ou concluído na idade própria”.
Promoveu ampla difusão do ensino Supletivo.
A implantação dos Centros de Ensino Supletivo,
abertos aos que desejavam realizar os estudos.
Conferência Mundial de
Educação para Todos (1990 ).
Declaração Mundial sobre
Educação para todos
(UNESCO, 1998).
Os países participantes foram incentivados a
elaborar Planos Decenais de Educação Para Todos.
Na LDBEN nº 9.394/1996, reafirmou o direito de
jovens e adultos ao ensino básico adequado às suas
condições, e o dever do poder público de oferecê-lo
gratuitamente, na forma de cursos e exames
supletivos.
Esta lei alterou a idade mínima
Para realização de exames
Supletivos para 14 anos, no
Ensino Fundamental e
18 no Ensino Médio.
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Segundo Souza (2010), processo de educação de
adultos pode ser analisado sob duas dimensões
indissociáveis:
Valorização da experiência do aluno estagiário que 
já trabalha na EJA. 
Valorização dos conhecimentos já construídos na 
EJA, seja pelas pesquisas 
acadêmicas, seja pelo 
aprofundamento das práticas 
desenvolvidas nos diferentes
programas de EJA no Brasil. 
Segundo as orientações da CONFINTEA, a educação
de jovens e adultos deve:
Priorizar a formação integral .
Elaborar e implementar currículos flexíveis.
Incentivar educadores e alunos a desenvolver
recursos de aprendizagem diversificados.
A EJA contribui com o resgate
da cidadania e do trabalho.
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O Método de Alfabetização de Adultos de Paulo
Freire
Os temas geradores são extraídos a partir do
levantamento de assuntos de interesse da
comunidade e das palavras de conteúdo mais
significativo, chamadas de “palavras geradoras”.
Segundo o Planejamento Paulo Freire
1ª fase
Descoberta do universo vocabular:
2ª fase 
Seleção de palavras dentro do universo vocabular.
3ª Fase
Criação de situações existenciais
4ª fase
Elaboração de fichas indicadoras: auxiliam os
coordenadores do debate em seu trabalho.
5ª fase
Elaboração de fichas com famílias fonéticas: são
fichas com famílias fonéticas das
palavras geradoras levantadas
Junto à comunidade.
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Campanha Nacional de Educação de Adolescentes e
Adultos (CNAA)
O MEC realiza, desde 2003, o Programa Brasil
Alfabetizado (PBA), voltado para a alfabetização de
jovens, adultos e idosos. O programa é uma porta
de acesso à cidadania e o despertar do interesse
pela elevação da escolaridade.
Programa Nacional de Inclusão de Jovens
(ProJovem), cujo objetivo é elevar a escolaridade de
jovens com idade entre 18 e 29 anos, que saibam
ler e escrever e não tenham concluído o ensino
fundamental.
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Atividade Prática
Os professores da EJA devem trabalhar com os
conhecimentos socialmente adquiridos pelos alunos
por meio do contexto familiar, profissional, de lazer
ou religioso em sala de aula?
Portanto, ao trabalhar com os conhecimentos
adquiridos dos alunos é integrá-los aos conteúdos
das diferentes áreas do conhecimento, estes
conhecimentos vão sendo descobertos, ampliados e
aprofundados .
Atividade Prática
Quais são os impactos do não acesso a escola?
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Nível de qualidade de vida.
Na consciência política.
Na própria percepção da inserção
na sociedade.
No exercício da cidadania.
Considerações finais
Lembrando que O ProJovem Integrado é composto
de quatro modalidades de Programas:
-ProJovem Adolescente;
-ProJovem Urbano;
-ProJovem Campo
-ProJovem Trabalhador.
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Considerações finais
A didática do professor da EJA deve sempre passar
por um processo de reavaliação, pois o aluno da
EJA tem suas especificidades e a maneira de
ensinar precisa acompanhar a sua demanda. O
professor deve ter uma
formação que o leve a
colocar-se sempre como um
aliado do aluno.

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