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relatorio colesterol

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UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO 
Escola de Ciências Médicas e da Saúde 
Biomedicina 
Biomoléculas e Metabolismo 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE DETERMINAÇÃO DE COLESTEROL TOTAL 
 
 
 
ISIS CAROLINE DE ALMEIDA 
MARIA LUIZA RIBEIRO SILVA 
MARIANA RIPOLI PEREIRA NUNES 
 
 
 São Bernardo do Campo – SP 
2018 
INTRODUÇÃO 
 
De acordo com Nelson e Cox (2014), o colesterol foi descoberto em 1784, e situa-se no grupo dos esteróis, lipídeos estruturais presentes na membrana celular da maioria dos eucariotos e que são caracterizados pela presença de um núcleo esteróide na sua constituição. Este é o principal esterol sintetizado nos tecidos animais. A quantidade de colesterol nos mamíferos se dá sob controle homeostático. 
Segundo o Ministério da Saúde, o colesterol é um conjunto de gorduras necessário para o organismo exercer algumas funções, como a conversão de sais biliares e a produção de hormônios. Desses incluem o cortisol e a aldosterona nas glândulas adrenais, os hormônios sexuais como a progesterona, os diversos estrógenos, a testosterona e derivados. Os hormônios esteróides servem como sinais externos a uma célula e regulam processos metabólicos no interior dela. 
Conforme Campbell (2000), a maioria dos compostos lipídicos, como os triacilgliceróis, os fosfoacilgliceróis e os esfingolipídios, tem ácidos graxos como precursores. No caso dos esteroides, a matéria-prima inicial é a acetil-CoA. Em um processo de muitas etapas, unidades de isopreno são inicialmente formadas a partir de Acetil-CoA, conduzindo no final, à síntese de colesterol. Assim é formado um álcool policíclico de cadeia longa, que é transportado no plasma sanguíneo dos animais. 
De acordo com o portal Oswaldo Cruz, há dois tipos de colesterol: o HDL, considerado “colesterol bom”, pois ​retira o excesso de colesterol das artérias ​e o LDL, denominado de “colesterol ruim”, pois penetra nas artérias provocando seu entupimento e as doenças do coração. Quando ocorre desequilíbrio no organismo, o colesterol torna-se fator de risco vascular, aumentando a probabilidade de incidência de AVC, de morte súbita e doença coronariana. Esses problemas estão relacionados com a obesidade, pressão alta, colesterol alto, diabetes e afins; mas que podem ser revertidos e controlados com a ​mudança de ​hábitos alimentares, como a redução do consumo de produtos de origem animal, além da prática de atividade física, e quando necessário, utilização de remédios à base de Estatina (inibidor de HMG-CoA-redutase).
A HMG-CoA-redutase é a enzima limitante da velocidade na biossíntese de colesterol, sendo o principal sítio ativo da rota. Dessa forma, a síntese de colesterol é inibida pelo produto final. Conforme Voet e Voet (2013) a regulação de colesterol pode ser realizada a curto prazo por: inibição por competição, efeitos alostéricos e modificação covalente envolvendo fosforilação reversível; ou pode ocorrer a longo prazo pela regulação da concentração da enzima pela modulação das velocidades de síntese e degradação. 
Segundo a Anvisa, a dislipidemia pode ser definida como distúrbio que altera os níveis séricos de lipídios (gordura). Essa disfunção é um fator de risco cardiovascular que pode levar o desenvolvimento de aterosclerose, doença inflamatória crônica que está intimamente ligada à elevada concentração sérica de Colesterol Total (CT), e é responsável pelo espessamento da parede da camada média e íntima das artérias, e também pela elasticidade arterial reduzida. 
Conforme a Sociedade Brasileira de Cardiologia (2014), o tipo de alteração dos níveis séricos de lipídeos, a dislipidemia é classificada como: hipercolesterolemia isolada, hipertrigliceridemia isolada, hiperlipidemia mista e HDL-C baixo. A dosagem direta do LDL-C não é necessária, podendo o cálculo ser feito por meio da fórmula de Friedewald [LDL-C = (CT - HDL-C) - (TG/5) ], quando o valor dos triglicerídeos for inferior a 400 mg/dL. Para os casos em que o nível dos triglicerídeos for superior a 400 mg/dL, utiliza-se como critério o colesterol não HDL [não HDL-C = CT – HDL-C], cujo alvo é 30 mg/dL acima do alvo de LDL-C (isto é, para pacientes cujo LDL-C alvo for 100 mg/dL, o alvo de não HDL-C será 130 mg/dL).
Ainda de acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (2014), a determinação do perfil lipídico deve ser feita em indivíduos com dieta habitual, estado metabólico e peso estáveis por pelo menos duas semanas antes da realização do exame. Além disso, deve-se evitar a ingestão de álcool e atividade física vigorosa nas 72 e 24 horas que antecedem a coleta de sangue, respectivamente. A precisão dos resultados pode depender de variações analíticas, quando voltadas à metodologia e procedimentos utilizados pelos laboratórios e pré-analíticas, quando relacionadas a procedimentos de coleta e preparo da amostra ou a fatores do indivíduo como estilo de vida, uso de medicações, doenças associadas. Pacientes com alterações no perfil lipídico devem ter seus exames confirmados pela repetição de nova amostra que deverá ser realizada com o intervalo mínimo de uma semana e máximo de dois meses após a coleta da primeira amostra. 
Para a medição e análise laboratorial é utilizada a técnica de espectrofotometria, que consiste em detectar e quantificar substâncias específicas em uma solução conhecida. O funcionamento do espectrofotômetro se baseia na absorbância ou na transmitância observada na amostra ao ser atravessada por um feixe de luz monocromático em um dado comprimento de onda, na faixa do ultravioleta até o infravermelho. (NEJAR, 2014, p.22) 
Objetivos
Fazer a análise de reagentes: branco, amostra de plasma humano congelado e padrão.
Verificar os níveis de colesterol total no sangue, fazendo comparações com os padrões estabelecidos como saudáveis ou não.
2.Materiais e Métodos 
 
 O procedimento foi realizado no laboratório da Universidade Metodista de São Paulo. 
 
2.1 Branco, amostra e padrão 
 
Foram utilizados para esse procedimento 3 tubos de ensaio identificados como: branco, amostra e padrão. 
Para a transferência dos volumes foi utilizado uma micropipeta. No tubo branco foi colocado 1 ml de reagente, no tubo amostra 1 ml de reagente e 10 microlitros de amostra (utilizamos amostra do labtest) e no tubo padrão 1 ml de reagente e 10 microlitros de padrão com concentração conhecida. 
Frisando que amostra é de plasma humano coletada na semana anterior e congelada. 
 
2.2 Espectrofotômetro 
 
O espectrofotômetro é um equipamento utilizado para medir a concentração de soluções através de radiação. Um feixe de luz é lançado e atravessa a cubeta, atinge o detector e é feita a leitura de quanto a amostra absorveu dessa luz. 
Para a realização dessa análise, primeiro os tubos foram higienizados com água corrente (cerca de 10 vezes) e água destilada (cerca de 3 vezes) em seguida foram transferidos os volumes e foram incubados em 37°C por 10 minutos, e então foram colocados no espectrofotômetro com medição de 500 nm. A primeira medição é feita com o tubo branco para zerar a absorbância, em seguida a amostra e o padrão que servem como margem de segurança. 
Após a análise também houve higienização dos tubos. 
 
3.Discussão dos Resultados
Após a análise, a concentração obtida foi de 124 mg/dL de colesterol na amostra. Na tabela abaixo é possível visualizar os valores normais, limiares elevados e os elevados, tais valores foram retirados com base na bula do Labtest que foi disponibilizada para comparação deste procedimento. 
De acordo com as informações da tabela, é possível concluir que o resultado obtido na análise da amostra (labtest) é desejável, ou seja, normal, pois está dentro do parâmetro aceito.
 
4.Resultados
Após os métodos utilizados com cada tubo identificados por: branco; amostra e padrão. 
O tubo identificado como branco foi zerado a absorbância; o segundo tubo identificado como amostra foi identificado com 0,86 mg/dl e o terceiro na modalidade padrão aparece no espectrofotômetro com 138 mg/dl. 
Para sabermoso resultado do colesterol total, foi utilizada a seguinte equação: 
 
Colesterol (mg/dl) = ​Absorbância da amostra​ x 200 
 Absorbância do padrão 
 
Colocando os resultados do espectrofotômetro em equação temos: 
 
124 mg/dl = ​ 86 ​ x 200 
 138 
 
Resultado de 124 mg/dl do nível de colesterol total. 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. Conclusão
Segundo a classificação apresentada na bula do próprio “Labtest”, podemos concluir que esse seria o resultado ideal para crianças e adolescentes na faixa etária de dois a dezenove anos. 
 
Colesterol total (mg/dl) para crianças e adolescentes (2-19 anos) 
 
	Desejável 
	<170 
	Limítrofe 
	170-199 
	Elevado 
	200 
 
Sendo assim, o indivíduo em análise se encontra com o nível total de colesterol saudável (taxa recomenda X idade). 
 
REFERÊNCIAS 
ANVISA, ​Dislipidemia​. Revista Saúde e Economia: modelo institucional. São Paulo, SP: 2012 
CAMPBELL, M. K. ​Bioquímica​: 3.ed. Porto Alegre, RS: Artmed, 2000, 751 p. 
Camila Sotério. ​Colesterol alto, um Perigo Silencioso​. Disponível em: http://www.oswaldocruz.com/site/noticias-de-saude/noticias-de-saude/colesterol -alto-um-perigo-silencioso. Acesso em 02/11/2018 15:30 
GARCEZ M. G. ​et. Al. Prevalência de Dislipidemia Segundo Estado Nutricional em Amostra Representativa de São Paulo. Revista Saúde​, ​São Paulo, SP – Brasil III​ ​– EDIÇÃO Nº 6, p. 476-484, out.2014. 
MINISTÉRIO DA SAÚDE, ​Dia Nacional de Combate ao Colesterol​: ​ ​modelo institucional. Rio de Janeiro, RJ: 2017. 
NELSON, D. L.; COX M.M. ​Princípios de Bioquímica de Lehninger​: 6.ed. Porto Alegre, RS: Artmed, 2014, 1298 p. 
NEJAR, A. B. ​Biotecnologia I: Princípios e Métodos​: 1.ed. Porto Alegre, RS: Artmed, 2014, 231 p. 
VOET, D.; VOET, J. D. ​Bioquímica​: 4.ed. Porto Alegre: Artmed, 2013, 1007 p. 
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