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ANÁLISE DO FILME PATCH

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Filme “Patch Adams: O Amor é contagioso”, dirigido por Tom Shadyac, produzido por Mike Farrel, coprodutor Stive Oedekerk, produtor de Set Tom Shadyac, lançado em 1998.
Atores principais: Robin Willians, Bob Gunton, Daniel London, Monica Potter e Philip Seymour Hoffman.
O filme é baseado em fatos reais e nos conta a história de Patch Adams, que, após tentar suicidar-se resolve por conta própria internar-se num hospital psiquiátrico. Lá em contato com os pacientes sente o desejo de ajuda-los de alguma forma e percebe que isso é possível através do amor. 
Descobrindo ter um dom excepcional em se aproximar das pessoas de uma maneira muito especial, ele decide sair do hospital psiquiátrico e cursar faculdade de medicina para ajudar melhor as pessoas. Patch se destaca como o melhor da turma, tendo sempre notas altas e acima da média da sala, gerando inveja de alguns colegas e causando certo incomodo. Quando Patch ainda no 1 º ano de faculdade, visita o hospital com os demais colegas, sua preocupação inicial é tão somente saber o nome do paciente, enquanto os demais tratam o doente como simples objeto de estudo, sem transferência de amor e nenhum tipo de aproximação.
 Mesmo sem autorização por ainda estar no 1º ano do curso, Patch começa a visitar os doentes do hospital diariamente, leva pra eles um pouco de distração e alegria, sempre com bom humor e entusiasmo, usa nariz de palhaço e outros utensílios encontrados no hospital mesmo para fantasiar-se e levar um pouco de distração aos que sofrem, que por minutos se esquecem que estão ali doentes e passam a sorrir.
Porém seus métodos nada convencionais começam a incomodar seus colegas e principalmente o reitor da Universidade que por diversas vezes o proíbe de continuar com as visitas ao hospital, porém Patch não para e cada vez mais se aproxima dos pacientes e é reconhecido pelo dono do hospital que vê que seu método fez com que a quantidade de medicamentos ingeridos pelos pacientes diminuísse.
O filme vai se desfechando com Patch sendo julgado por uma bancada de médicos e professores da Universidade, pois o reitor quer de qualquer maneira proibi-lo de concluir o curso, é nesse momento em que Patch defende a si e seus métodos que o auditório é tomado por amigos e pacientes que foram visitados por ele, todos estão ali como forma de agradecimento e Patch finalmente tem seus métodos reconhecidos e o direito garantido de concluir a Faculdade de Medicina.
O que mais nos chamou a atenção no filme é uma das partes que ele tenta se aproximar de um paciente muito rancoroso e amargo, que sente fortes dores devido a um câncer em estado terminal, tamanha insistência de Patch que consegue aproximar-se dele, cria um laço de amizade incrível, pois consegue ainda tirar um sorriso do paciente mesmo com tantas dores, é Patch quem está ao lado dele quando ele vem a falecer.
Trata-se de um filme que nos faz antes de tudo olhar o próximo como ser humano que é, embora o filme se passe nesse âmbito da Universidade de Medicina a história contada não é longe da nossa realidade, que muitas vezes preferimos manter um certo distanciamento das pessoas ao nosso redor, sem querer saber dos problemas e dificuldades que o próximo enfrenta, pois só queremos saber do nosso trabalho, dos nossos problemas, das nossas dores e anseios, estamos muito ocupados e individualistas, olhando cada vez pro nosso umbigo e não nos preocupamos em ajudar o próximo, mesmo que essa ajuda seja uma pequena conversa, ou um carinho, um abraço que seja; por esse e outros motivos recomendamos o filme a todos, que queiram olhar de uma maneira mais humana para o ser humano.
Se mudarmos o ambiente do filme, podemos facilmente identificar essas situações dentro da escola, nas salas de aula, cabe a nós futuros educadores estarmos atentos aos sinais que os alunos nos dão, olhar por exemplo para um aluno tido como “aluno problema” de uma maneira diferente, aquele aluno pode estar de alguma maneira tentando chamar a nossa atenção e precisando de ajuda, ou será que simplesmente vamos preferir colocar aquele aluno pra fora e negar a ele o direito de aprender? Que tipo de investimento faremos quando nos depararmos com esse tipo de situação? Vamos deixar um pouco de lado a supremacia do “título” de professor, teremos de lembrar que antes de tudo a criança ali presente é uma criaturinha que precisa sim de aprender, mais que precisa ver no professor um amigo que ela possa confiar.

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