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Acesso Coronário em Endodontia

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Adriana A. Depieri
Acesso Coronário - Lopes e Siqueira Jr.
Cirurgia de acesso – Walton e Torabinejad Acesso à Câmara Pulpar – Paiva e Antoniazzi Acesso Cavitário – Sérgio V. Barbosa Abertura Coronária – Mário Leonardo Preparo da Cavidade Endodôntica – Ingle Access Opening - Cohen
Um acesso coronário bem feito é o primeiro passo operatório para um tratamento endodôntico bem sucedido.
Para realizar o acesso livre e direto aos canais radiculares...
Conhecer a anatomia interna dos grupos dentais
Acesso à coronário
Preparo químico-mecânico
Obturação

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Acesso direto ao limite C.D.C.;
Visualização direta de todas as entradas de canais; Promover a remoção de todo teto de câmara pulpar; Facilitar a utilização de instrumentos nos canais; Facilitar a remoção de restos teciduais e necróticos.
Sonda;
Espelho;
Brocas esféricas diamantadas Brocas cilíndricas (Batt ou Endo Z) Brocas LN (baixa rotação);
4. Pontas Rhein - retas e anguladas;
5. Material	de isolamento absoluto
Exame clínico + Tomadas radiográficas periapicais
Planejamento da realização do acesso:
Informãções importantes:
Inclinação do dente
Presença e extensão de cáries
Localização dos cornos pulpares
Presença de calcificações
Relação teto/câmara pulpar
Localização da entrada dos canais
N° de canais e curvaturas
Presença de lesões
Outras estruturas anatômicas
Espessura de esmalte e dentina para desgaste
Inclinação do dente e das raízes no arco dentário
Remoção de todo tecido cariado;
Remoção de paredes fragilizadas;
Remoção de bordos cortantes;
1. Acesso à câmara pulpar;
Área ou ponto de eleição
Direção de trepanação
Forma de contorno inicial
Preparo da câmara pulpar;
Configuração final da cavidade – forma de
conveniência.
Limpeza e Antissepsia da Cavidade
Acesso à câmara pulpar
Acesso à câmara pulpar
Determinado pelo teto de câmara pulpar
Acompanha a anatomia externa da coroa
Permite a visualização da entrada dos canais
Não modificar a anatomia do assoalho da câmara
Acesso à câmara pulpar
Adequar-se à estrutura dental remanescente
Remoção de toda interferência ao acesso aos canais
Alisamento de paredes irregulares
Compensação de curvaturas
Facilitação da instrumentação
Remoção de debris e restos pulpares
Remoção de material infectado
Melhor visualização do sistema de canais
Impedir restos de material contaminado	dentro
dos canais
ACESSO ENDODÔNTICO
INCISIVOS e CANINOS SUPERIORES
Ponto de eleição:
Superfície LINGUAL
área mais central da superfície	lingual
1 a 2 mm acima/abaixo do cíngulo
Ponto de eleição:
área mais central da superfície	lingual
1 a 2 mm acima/abaixo do cíngulo
Ponto de eleição:
Direção da trepanação:
1) perpendicular à linha do longo eixo do dente
(penetração em esmalte)
2) Paralela ao longo eixo do dente (dentina em
direção à câmara
A direção de trepanação, trata-se de um procedimento dinâmico, começa perpendicular à face palatina e termina paralelo ao longo eixo do dente.
Forma de contorno inicial :
Losan-
gular
incisivos
caninos
Forma de contorno inicial :
Preparo da câmara pulpar: remoção completa de teto
Verificar a presença de teto – remoção dos cornos pulpares
Forma de conveniência (configuração final da câmara pulpar):
ACESSO ENDODÔNTICO
INCISIVOS e CANINOS INFERIORES
Ponto de eleição:
área mais central da superfície lingual
próximo ao cíngulo – 1 a 2 mm
Direção da trepanação:
1) perpendicular à linha do longo eixo do dente (esmalte)
2) paralela ao longo eixo do dente
Forma de contorno inicial:
Incisivos: triangular com base para incisal
Caninos: ovóide / losangular
Verificar a presença de teto
Forma de conveniência:
ACESSO ENDODÔNTICO
PREMOLARES SUPERIORES
Ponto de eleição:
área mais central da superfície oclusal
Junto à fossa central
Direção da trepanação:
vertical
paralela ao longo eixo do dente
Forma de contorno inicial :
cônico-ovóide
Verificar a presença de teto
Forma de conveniência:
ACESSO ENDODÔNTICO
PREMOLARES INFERIORES
Ponto de eleição:
área central da superfície oclusal, junto à fossa centra com discreta tendência para a mesial
Direção da trepanação:
Vertical
paralela ao longo eixo do dente
Forma de contorno inicial:
Cônico-ovóide, sendo mais estreita no sentido mésio-distal
Verificar a presença de teto
Forma de conveniência:
ACESSO ENDODÔNTICO
MOLARES SUPERIORES
Ponto de eleição:
Na superfície oclusal
centro da fossa mesial (próxima à cúspide MV)
Direção da trepanação:
Vertical
Paralela ao longo eixo do dente (com inclinação para
palatina)
Forma de contorno inicial:
Triangular com base maior para	vestibular
Verificar a presença de teto
Forma conveniência:
Abertura coronária incompleta
ACESSO ENDODÔNTICO
MOLARES INFERIORES
Ponto (Área) de eleição:
centro da face oclusal (sulco mésio-distal)
Direção da trepanação:
Vertical
paralela ao longo eixo (inclinado para D)
Forma de contorno inicial:
Triangular irregular
trapezoidal com base menor para distal ou
retangular
Verificar a presença de teto
Forma de conveniência:
Acesso - Sequência
Permitir acesso direto e reto aos canais;
Não dificultar a visualização da câmara pulpar e da entrada dos canais;
Não apresentar risco de restos do material penetrar no interior do canal;
Margens bem adaptadas e sem infiltrações;
sem associação com cárie.
Núcleos e Restaurações Metálicas
Coroas Totais
Próteses Fixas
Perfuração de Furca
Desgaste Excessivo
Variações Anatômicas
Números e disposição de raízes dos segundos molares superiores permanentes	(UFRN, 1978)
s
3
2fusionados
3
Autores
isolados
el.isolado
fusionada
MV-P
DV-P
V V-P
Pucci&Reig
53,70%
8,50%
5,80%
19,50%
12,50%
Taviani
55,00%
15,00%
0,30%
14,00%
15,00%
Hjelmman
70,30%
5,70%
8,20%
13,90%
1,90%
Visser
44,51%
26,94%
1,48%
4,85%
8,02%
Calcificações
Hiperplasia Gengival
Cáries Extensas
Perfurações
Dentes Girovertidos
Um acesso coronário bem feito é o primeiro passo operatório para um tratamento endodôntico bem sucedido.
o

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