Abordagem fisioterapêutica de pacientes com artrite reumatoide

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Abordagem fisioterapêutica de pacientes com artrite reumatoide: revisão de literatura: Síntese 
A artrite reumatoide é uma doença inflamatória, crônica e progressiva que possui etiologia desconhecida e que atinge mais comumente as mulheres.
Dentre várias manifestações clinicas da artrite reumatoide, a dificuldade em realizar as atividades de vida diária interfere ativamente na independência desses indivíduos podendo estar associado a alta taxa de desemprego dos mesmos em função das incapacidades físicas geradas por essa doença.
O papel do fisioterapeuta é indispensável, pois, ele atua desde a avaliação e elaboração de objetivos até a condução de condutas terapêuticas.
O fisioterapeuta tem como função no tratamento desses pacientes, promover programas de exercícios regulares que melhorem a força muscular, o equilíbrio, a flexibilidade, o condicionamento físico e cardiovascular, abolir a dor e o edema sem aumentar os sintomas articulares provenientes da artrite reumatoide e promover uma boa e detalhada avaliação geral que permitirá estabelecer os melhores objetivos e condutas para o paciente.
A fisioterapia dispõe de diversos recursos para a intervenção de pacientes com artrite reumatoide, dentre eles podemos citar a proteção articular, eletrotermofototerapia, dispositivos de auxilio, talas, termoterapia, cinesioterapia, hidroterapia, terapia manual e etc...
Várias são as condutas fisioterapêuticas disponíveis para o tratamento de pacientes com a doença, porém, cabe ao profissional de acordo com as incapacidades do paciente elaborar um tratamento individual para o mesmo, atendendo suas necessidades, e assim adequar o recurso que o atenderá melhor. Não existe um único tratamento para a artrite reumatoide e sim um conjunto de ações ligados a uma intervenção multidisciplinar que irá tratar o paciente em todos aspectos necessários. A fisioterapia é uma chave valiosa para complementar a reabilitação desse paciente, afim de promover uma melhor qualidade de vida propondo uma independência dentro dos limites do paciente.