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Página 1 de 14 Ministério da Educação Universidade Federal do Paraná Departamento de Engenharia Mecânica Curso de Engenharia Mecânica Disciplina : TMEC020 ‐ Mecânica dos Sólidos II Professor : Jucélio Tomás Pereira, D.Sc. Lista de Exercícios e Roteiro de Estudos Este texto tem como objetivo principal servir de guia de estudos visando um melhor aprendizado na disciplina TMEC020 (Mecânica dos Sólidos 2), ministrada pelo Prof. Jucélio Tomás junto ao Departamento de Engenharia Mecânica desta Universidade Federal do Paraná. Nesta segunda versão, o texto é acrescido de sugestões de leitura, sugestões de vídeos a serem assistidos (apresentados na homepage descrita em Pereira (2017)) e de alguns exercícios adicionais. Recomenda‐se a execução desta lista na sequência aqui apresentada. Boa sorte!! Bons estudos!! Referências utilizadas: 1. HIBBELER, R. C., Resistência dos Materiais. 7ª. ed., Ed. Pearson, 2009. 2. PEREIRA, J. T., Site www.facebook.com/profile.php?id=100016624450339, Acesso em 10/abr/2018. 3. YOUTUBE. Site www.youtube.com. Endereços variados. Estado de Tensões LEITURA: Ler Seções 1.1 a 1.6 de Hibbeler (2009). VÍDEOS: O que é Mecânica do Contínuo: https://www.youtube.com/watch?v=no4wKHPN2c0 Tensor de tensões: https://www.youtube.com/watch?v=pK5gLz5JGP8 Introdução a estado de tensões: https://www.youtube.com/watch?v=uhSBb7cmZl0 Reforçando os conceitos de estado de tensões e notação: https://www.youtube.com/watch?v=5yZNKGxe0H8&list=PL4kCxFVdSSQTrQ_WltLqPF1LVr1rwNaYs ‐ EXERCÍCIOS PROPOSTOS (HIBBELER, 2009): 1.4, 1.13, 1.14, 1.25, 1.26, 1.30, 1.46, 1.49, 1.54, 1.71, 1.78, 1.85, 1.86. Página 2 de 14 Ex. 1. Seja um estado plano de tensões (EPT), já conhecido e posto na forma geral através de uma matriz 2x2. Para este, explique os significados de: a) Tensões; b) Componente genérico Tij desse estado de tensões; c) Estado de tensões; d) Qual a representação matemática desse estado de tensões; e) Qual a representação gráfica (geométrica) do mesmo. Ex. 2. O estado de tensões descrito anteriormente é decorrente de esforços mecânicos aplicados à estrutura em análise (o sólido). Explique cuidadosamente (e exemplifique) os conceitos de: a) Forças externas de superfície; b) Forças externas de corpo. Carregamentos combinados em uma estrutura LEITURA: Torção pura: Ler Seções 5.1 e 5.2 de Hibbeler (2009). Flexão pura: Ler Seções 6.1 a 6.5 de Hibbeler (2009). Cisalhamento Transversal: Ler Seções 7.1 a 7.4 de Hibbeler (2009). Cargas Combinadas: Ler 8.1 e 8.2 de Hibbeler (2009). VÍDEOS: Torção pura: https://www.youtube.com/watch?v=UlXQhZMvetg Flexão pura: https://www.youtube.com/watch?v=q5aplQha1kI Cisalhamento Transversal: https://www.youtube.com/watch?v=d_AGBg8CNQQ https://www.youtube.com/watch?v=8ydZUTLNaE0 Cargas Combinadas: https://www.youtube.com/watch?v=U7K23vy9NAw https://www.youtube.com/watch?v=j9s2zJ‐q3nk EXERCÍCIOS PROPOSTOS (HIBBELER, 2009): 5.1, 5.18, 5.31, 6.20, 6.39, 6.43, 6.55 6.59, 6.102, 6.104, 6.105, 6.109 7.1, 7.7, 7.10, 7.12, 7.13, 7.19, 8.4, 8.5, 8.6, 8.19, 8.26, 8.43, 8.45, 8.50, 8.55, 8.57. Ex. 3. A placa de sustentação de uma placa, visualizada abaixo, está submetida a um carregamento provocado pela força do vento frontal à placa (no valor de 10.000 N) e seu próprio peso no valor de 5.000 N. O dimensionamento do poste de sustentação dessa placa envolve a determinação do estado de tensões em vários pontos críticos do poste. Para esse problema, obtenha o estado de tensões completo (3D) nos pontos A e B. Para facilitar, obtenha o valor APROXIMADO para a tensão cisalhante gerada pelo esforço cortante (caso o mesmo ocorra) através da expressão med Força1,5 .Area Página 3 de 14 Ex. 4. Um tubo é submetido a um carregamento como mostrado na figura ao lado. Determine os estados de tensões completos (3D) nos pontos A e B, mostrados na seção transversal a‐a. Realize a representação geométrica de cada estado de tensões tendo como referência as direções Cartesianas especificadas na figura. Para efeito de comparação, obtenha o valor da tensão cisalhante gerada pelo esforço cortante de duas maneiras: Através do conceito de fluxo de cisalhamento (fornecido no capítulo que trata de carregamento transversal ) e de maneira APROXIMADA através da expressão med Força1,5 .Area Ex. 5. Uma furadeira em operação é submetida a um carregamento característico e conhecido, como mostrado na figura abaixo: uma força de apoio do usuário (P) e o torque aplicado pela furadeira contra a parede (T). Obtenha os estados de tensões completos (3D) nos pontos A e B, mostrados na seção transversal a‐a da broca. Realize a representação geométrica de cada estado de tensões tendo como referência as direções Cartesianas especificadas na figura. y z x A B Seção a-a Página 4 de 14 Transformação de tensões LEITURA: Transformação de Tensões: Ler TODO o Capítulo 9 de Hibbeler (2009). VÍDEOS: Problema 2D: https://www.youtube.com/watch?v=eZf9yw0IPmo https://www.youtube.com/watch?v=eVxwcehWYyU Problema 3D: https://www.youtube.com/watch?v=o‐YDenSoKGs Problema 3D: https://www.youtube.com/watch?v=86mupA55nkE EXERCÍCIOS PROPOSTOS (HIBBELER, 2009): 9.1, 9.2, 9.5, 9.10, 9.11, 9.15, 9.16 9.17, 9.20, 9.22, 9.23, 9.26, 9.28, 9.31, 9.32, 9.33, 9.35, 9.41, 9.42, 9.51 9.52, 9.53, 9.59, 9.67, 9.70, 9.71, 9.73, 9.74, 9.81, 9.82, 9.88 9.90, 9.95, 9.96, 9.99, 9.102. Ex. 6. Considere um ponto material onde é conhecido um estado plano de tensões (EPT) genérico (com componentes T11, T12 = T21 e T22). Defina um novo sistema de coordenadas (denotado x1’ – x2’), rotacionado de um ângulo genérico , medido no sentido anti‐horário a partir do eixo de coordenadas fixo (original) x1. Pela construção de um pequeno elemento de volume em torno desse ponto, realize um corte segundo as direções Cartesianas do sistema gerado (x1’ – x2’) e obtenha as componentes do estado de tensões nesse novo sistema (T’11, T’12 = T’21 e T’22). Ex. 7. Mostre que as expressões desse novo estado de tensões (obtido anteriormente) recaem na equação de um círculo (denominado Círculo de Mohr). Seção a-a P T Página 5 de 14 Ex. 8. Tendo como referência o Círculo de Mohr genérico obtido anteriormente, obtenha as expressões para: a. Raio do círculo; b. tensão normal máxima (máx ); c. tensão normal mínima (mín ); d. tensão cisalhante máxima (máx ); e. ângulo de tensões principais; f. apresente, em um rascunhe do círculo, cada uma das grandezas anteriores. Ex. 9. Explique minuciosamente o que é estado de tensões principais? Qual sua importância em um problema da mecânica estrutural? Ex. 10. Construa o Círculo de Mohr para os estados de tensões dados a seguir e obtenha, para cada um deles, as variáveis: a. Raio do círculo; b. tensão normal máxima (máx ); c. tensão normal mínima (mín ); d. tensão cisalhante máxima (máx ); e. ângulo de tensões principais; f. realize a representação geométrica dos estados de tensões (com o elemento de volume na orientação adequada) correspondentes ao estado original, tensões principais e tensão cisalhante máxima. 10.1) 20 , 60 ,T MPa 60 , 60 , ; 10.2) 60 , 60 ,T MPa 60 , 20 , ; 10.3) 0 , 100 , T MPa 100 , 0 , ;10.4) 50 , 0 ,T MPa 0 , 50 , ; 10.5) 50 , 0 , T MPa 0 , 50 , . Ex. 11. Tendo como referência o estado de tensões descrito no Ex. 6, realize o mesmo corte virtual, como descrito. Nessa face gerada, ocorre um vetor de densidade de forças, aqui denotado nt (definido como vetor de tensões) e que pode ser escrito em relação ao sistema de coordenadas fixo x1 – x2. Para este problema: a. Obtenha a expressão final para o vetor de tensões nt ; b. Explique minuciosamente o significado de vetor de tensões; c. Obtenha os vetores de tensões (e rascunhe) quando os vetores normais unitários n são dados por: c.1. 1n e ; c.2. 2n e . Página 6 de 14 Ex. 12. De acordo com o realizado no Ex. 11, demonstre como se dá a decomposição do vetor de tensões genérico obtido ( nt ) em dois vetores ortogonais: um vetor puramente normal à face cortada (denotado nnt ) e outro vetor cisalhante (“shear”) à face (denotado nst ). Explique cada um dos termos envolvidos no processo e rascunhe‐os em um elemento de volume genérico. Ex. 13. Refaça os Ex. 11 e Ex. 12 para um estado de tensões genérico 3D. Ex. 14. Sejam o estado de tensões T e as direções normais N, fornecidos a seguir. Para esses problemas, rascunhe as soluções e obtenha: a. Vetor tensão atuante na face definida pela direção N; b. intensidade da tensão normal à face; c. intensidade da tensão cisalhante à essa face; d. vetor tensão normal à face; e. vetor tensão cisalhante à face. 20 , 60 , 40 , T 60 , 60 , 15 , MPa 40 , 15 , 40 , 14.1) Direção: T1, 0 , 0 ,N ; 14.2) Direção: T0 , 1, 0 ,N ; 14.3) Direção: T3 , 4, 0 , N . Ex. 15. Sejam o estado de tensões T e as direções normais N, fornecidos a seguir. Para esses problemas, rascunhe as soluções e obtenha: a. Vetor tensão atuante na face definida pela direção N; b. intensidade da tensão normal à face; c. intensidade da tensão cisalhante à essa face; d. vetor tensão normal à face; e. vetor tensão cisalhante à face. 20 , 60 , 40 , T 60 , 60 , 15 , MPa 40 , 15 , 40 , 15.1) Direção: T0 ,8272, 0,4282, 0 ,3637N ; 15.2) Direção: T0 ,2514, 0,2968 , 0 ,9213N ; 15.3) Direção: T0 ,5025 , 0,8535, 0 ,1379N . Interprete e discuta a solução. Página 7 de 14 Ex. 16. Mostre todos os passos que mostram que a solução do problema de busca das tensões principais recai na solução de um problema de autovalores/autovetores? Ex. 17. O que são invariantes de um estado de tensões? Ex. 18. Para os estados de tensões fornecidos abaixo, obtenha: a. Tensões principais; b. tensão cisalhante máxima; c. rascunhe o Círculo de Moh: 20 , 60 , 40 , T 60 , 60 , 15 , MPa 40 , 15 , 40 , ; 20 , 60 , 0 , T 60 , 60 , 0 , MPa 0 , 0 , 40 , ; 30 , 0 , 0 , T 0 , 40 , 0 , MPa 0 , 0 , 70 , . Ex. 19. Mostre que o tensor de tensões é sempre simétrico (com exceção de situações totalmente peculiares e não estudadas em nosso curso). Transformação de deformações LEITURA: Transformação de Deformações: Ler as Seções 10.1 a 10.5 do Capítulo 10 de Hibbeler (2009). VÍDEOS: Conceito de deformações: Deformações longitudinais: https://www.youtube.com/watch?v=a6j01lcRQw4 https://www.youtube.com/watch?v=HU2o7K020qA Deformações cisalhantes: https://www.youtube.com/watch?v=gXsxeWVuQYw https://www.youtube.com/watch?v=Yk2heqGZsJU Obtenção das equações cinemáticas: https://www.youtube.com/watch?v=Z6ASsoEFsdc https://www.youtube.com/watch?v=NScWAS4sM_E Extensometria elétrica: https://www.youtube.com/watch?v=9lWpPOGI42Y https://www.youtube.com/watch?v=H2wrDB0XDNk https://www.youtube.com/watch?v=‐UrPLafsets https://www.youtube.com/watch?v=YBm_j232yUU EXERCÍCIOS PROPOSTOS (HIBBELER, 2009): 10.1, 10.2, 10.5, 10.10, 10.11, 10.15, 10.16 10.17, 10.20, 10.22, 10.23, 10.26, 10.28, 10.31, 10.32, 10.33, 10.35, 10.41, 10.42, 10.51 10.52, 10.53, 10.59, 10.67, 10.70, 10.71, 10.73, 10.74, 10.81, 10.82, 10.88 10.90, 10.95, 10.96, 10.99, 10.102. Página 8 de 14 Ex. 20. O que é um filamento material. Qual a utilidade dessa definição? Ex. 21. Explique minuciosamente o que é deformação e quais são seus dois tipos fundamentais. Ex. 22. Dado o campo vetorial de deslocamentos xu u , fornecido abaixo, represente o processo de deformação obtendo as posições finais do ponto‐base material P (descrito pelo vetor posição xo) e de 4 pontos no entorno do mesmo. Utilize um fator de escala para visualizar os deslocamentos dos pontos extremos dos filamentos QR e ST . Adote as dimensões 31 2x x 10 m . DICA: Para facilitar, use um papel quadriculado. Campo de deslocamentos: 2 1 1 2 31 2 1 2 2 2 2 1 2 2 1 u x , x 2 x x x x , x 10 m u x , x 1 x x u u u Ponto P: o 1, m 2, x . Ponto Q: 1 Q o x 0 x x , Ponto R: 1 R o x 0 x x . Ponto S: S o 2 0 x x x , Ponto T: T o 2 0 x x x . Ex. 23. A partir das coordenadas finais (na configuração deformada) dos pontos P, Q, R, S e T, definidos no exercício anterior, obtenha: a. A deformação longitudinal do filamento material PR ; b. a deformação longitudinal do filamento PT ; c. a rotação no plano, e em relação ao eixo x3, do filamento PR (denote‐o 1); d. a rotação no plano, e em relação ao eixo x3, do filamento PT (denote‐o 2); e. a rotação média, definida em relação ao eixo x3, dos filamentos PR e PT ; f. a deformação cisalhante (total), aqui denotada 12, dos filamentos PR e PT . Ex. 24. Seja um problema de deformações no plano (x1 – x2), no qual é definido o campo de deslocamento 1 2x x , xu u u . Seja, também, um filamento material genérico PQ , muito pequeno, com início no ponto material P (cujas coordenadas são 1 2x , x ) e término no ponto Q (de coordenadas 1 1 2 2 1 2 1 2x x , x x x , x x , x ). Para esse problema: a) Obtenha o vetor diferença de deslocamentos desses dois pontos (denotado u ) utilizando o conceito de expansão em série de Taylor. Rascunhe graficamente a resposta; b) caracterize a matriz gradiente de deslocamentos (aqui denotada u ) explicando porque possui esse nome; c) decomponha a matriz gradiente de deslocamentos em suas parcelas simétrica (denotada S u ) e antissimétrica (denotada AS u ). Página 9 de 14 Ex. 25. Utilizando o resultado do exercício anterior e 3 pontos (P, Q e R), defina dois filamentos genéricos, mas orientados segundo os eixos Cartesianos, na forma: Ponto P: 1P 2 x x x , Ponto Q: 1Q P x 0 x x , Ponto R: R P 2 0 x x x . Filamento na direção Cartesiana e1: PQ ; Filamento na direção Cartesiana e2: PR . Para esse problema: a) Obtenha o vetor diferença de deslocamentos dos dois pontos extremos de cada filamento e rascunhe as formas finais destes; b) obtenha a expressão para a deformação longitudinal do filamento PQ (denomine‐a 11); c) obtenha a expressão para a deformação longitudinal do filamento PR (denomine‐a 22); d) obtenha a expressão para a deformação cisalhante total (12) entre os dois filamentos; e) defina completamente a expressão que fornece a matrizde deformações no plano. Justifique o fato de a mesma ser simétrica; f) obtenha a rotação média desses dois filamentos em relação ao eixo Cartesiano x3; g) compare esses resultados com aqueles resultados obtidos no exercício 24, item c. Ex. 26. Utilizando o resultado do exercício anterior, generalize as expressões que fornecem a matriz de deformações em um problema 3D. Ex. 27. Utilizando o resultado do exercício 25, generalize as expressões que fornecem o vetor de rotações médias em relação aos três eixos Cartesianos. Ex. 28. Utilizando a definição de rotacional de um campo vetorial qualquer, obtenha a expressão para essa variável considerando um campo vetorial de deslocamentos genérico 3D. Compare esse resultado com as expressões para as rotações médias obtidas no exercício anterior e com a parcela antissimétrica do gradiente dos deslocamentos (exercício 24, item c). Ex. 29. Aplique os resultados obtidos no exercício anterior ao campo de deslocamento fornecido no exercício 22, obtendo as deformações e a rotação média do ponto xo fornecido. Compare estes resultados com aqueles obtidos no exercício 23. Comportamento mecânico dos materiais LEITURA: Ler a Seção 10.6 do Capítulo 10 de Hibbeler (2009). VÍDEOS: EXERCÍCIOS PROPOSTOS (HIBBELER, 2009): Ver a lista referente a deformações: 10.1, 10.2, 10.5, 10.10, 10.11, 10.15, 10.16 10.17, 10.20, 10.22, 10.23, 10.26, 10.28, Página 10 de 14 10.31, 10.32, 10.33, 10.35, 10.41, 10.42, 10.51 10.52, 10.53, 10.59, 10.67, 10.70, 10.71, 10.73, 10.74, 10.81, 10.82, 10.88 10.90, 10.95, 10.96, 10.99, 10.102. Ex. 30. Faça uma pesquisa e obtenha as definições (e exemplos) de: a. Material elástico; b. material linear; c. material isotrópico; d. material anisotrópico; e. material viscoelástico; f. material viscoplástico; g. material hiperelástico. Ex. 31. Explique minuciosamente o que é material elástico, linear e isotrópico (MELI). Ex. 32. Obtenha a Lei de Hooke Generalizada (LHG) para um MELI. Ex. 33. Obtenha a forma inversa da equação obtida no exercício anterior. Ex. 34. Seja um MELI cujas propriedades materiais são: Módulo de elasticidade longitudinal: E = 208, GPa e Coeficiente de Poisson: = 0,30. Obtenha o tensor de deformações completo para os estados de tensões dados em: a. 20 , 60 , 0 , T 60 , 60 , 0 , MPa 0 , 0 , 40 , ; b. 30 , 0 , 0 , T 0 , 40 , 0 , MPa 0 , 0 , 70 , ; c. 0 , 0 , 0 , T 0 , 100 , 0 , MPa 0 , 0 , 0 , ; d. 0 , 100 , 0 , T 100 , 0 , 0 , MPa 0 , 0 , 0 , . Ex. 35. Partindo da questão #22.a, obtenha a parcela do vetor diferença de deslocamentos ( u ) que é somente na direção longitudinal ao filamento (na direção do versor que define sua direção). Denote essa grandeza escalar como nu . Observe que essa parcela representa o alongamento total do filamento. Assim: a. A partir desse valor e do comprimento total do filamento, obtenha a expressão que fornece a deformação longitudinal do filamento que está com uma inclinação qualquer. Denote‐a . b. Aplique essa expressão aos filamentos colineares com as duas direções Cartesianas (com vistas à validação do resultado). Ex. 36. Pesquise na bibliografia e/ou internet e encontre as definições para extensometria e extensômetros elétricos (ou strain‐gages) e rosetas. Mostre alguns tipos desses extensômetros e de rosetas. Página 11 de 14 Ex. 37. Seja um componente mecânico submetido a vários esforços mecânicos e adequadamente vinculado no espaço. Em algum ponto de seu contorno (superfície externa), é instalada uma roseta qualquer. Em geral, o plano tangente ao sólido nesse ponto de instalação é definido como sendo plano x1‐x2 e, portanto, a direção x3 é normal à superfície. Após a leitura das deformações em cada extensômetro, pergunta‐se: a. Mostre as equações que possibilitam a obtenção das 3 deformações no plano tangente (x1‐x2); b. Obtenha a equação que fornece a deformação longitudinal de um filamento material na direção normal ao plano; c. Mostre as equações (justificando) que possibilitam obter a matriz de tensões completa no ponto (matriz 3x3); d. Como obter a matriz completa de tensões no ponto? Ex. 38. Seja um componente mecânico submetido a vários esforços mecânicos e adequadamente vinculado no espaço. Em seu ponto crítico, é instalada uma roseta do tipo estrela, como mostrada na Figura abaixo. Após a leitura das deformações em cada extensômetro, obtenha: a. A matriz de deformações no plano tangente à superfície da peça; b. A matriz de deformações completa (3D) no ponto; c. A matriz de tensões completa no ponto; d. As três tensões principais no ponto; e. A tensão cisalhante máxima (máx ). Deformações lidas nos extensômetros: a = 10‐3 mm/mm b = ‐10‐3 mm/mm c = 2 . 10‐3 mm/mm Propriedades do material: E = 208, GPa = 0,30 Ex. 39. Seja um componente mecânico submetido a vários esforços mecânicos e adequadamente vinculado no espaço. Em seu ponto crítico, é instalada uma roseta do tipo retangular, onde o ângulo entre os pares de extensômetros a‐b e b‐c é 45o, como mostrada na Figura abaixo. Após a leitura das deformações em cada extensômetro, obtenha: a. A matriz de deformações no plano tangente à superfície da peça; b. A matriz de deformações completa (3D) no ponto; c. A matriz de tensões completa no ponto; d. As três tensões principais no ponto; e. A tensão cisalhante máxima (máx ). Deformações lidas nos extensômetros: a = 10‐3 mm/mm b = ‐10‐3 mm/mm c = 2 . 10‐3 mm/mm Propriedades do material: E = 208, GPa = 0,30 Página 12 de 14 Ex. 40. Enuncie e explique a 1ª. Lei da Termodinâmica quando aplicada a um corpo sólido submetido a carregamentos mecânicos. Quais foram as premissas adotadas em sala? Justifique‐as. Ex. 41. Tendo como base um problema em estado plano de tensões e o material do tipo MELI, obtenha a expressão final para a densidade de energia de deformação (aqui abreviada por DED e denotada U) escrita em função das tensões e deformações. Estenda essa expressão para um problema geral 3D. Ex. 42. Explique o significado físico de: a. Densidade de energia de deformação (DED) ‐ U; b. Densidade de energia de deformação volumétrica (DEDv) ‐ Uv; c. Densidade de energia de deformação distorcional ou desviadora (DEDs) ‐ Us. Ex. 43. Seja um problema genérico de tensões/deformações 3D. Obtenha as expressões finais para a densidade de energia de deformação volumétrica (DEDv) ‐ Uv ‐ e para a densidade de energia de deformação distorcional ou desviadora (DEDs) ‐ Us. Ex. 44. Se no problema anterior as tensões principais no ponto ( 1 2 3, e ) já são conhecidas, obtenha as expressões finais para a densidade de energia de deformação volumétrica (DEDv) ‐ Uv ‐ e para a densidade de energia de deformação distorcional ou desviadora (DEDs) ‐ Us. Ex. 45. Para os estados de tensões dados abaixo, obtenha: a. Densidade de energia de deformação (DED) segundo a equação obtida na Questão #37; b. Densidade de energia de deformação volumétrica (DEDv) segundo a equação obtida na Questão #37; c. Densidade de energia de deformação distorcional ou desviadora (DEDs) segundo a equação obtida na Questão #37; d. Repita os itens a), b) e c), mas considerando as equações obtidas na Questão #40. Propriedades do material: E = 208, GPa = 0,30 Estados de tensões: 20 , 60 , 40 , T 60 , 60 , 15 , MPa40 , 15 , 40 , 20 , 60 , 0 , T 60 , 60 , 0 , MPa 0 , 0 , 40 , 30 , 0 , 0 , T 0 , 40 , 0 , MPa 0 , 0 , 70 , Ex. 46. Explique o significado de “critério de falha material para problemas estáticos”. Faça uma busca nos livros e/ou internet e enuncie 10 tipos diferentes destes critérios. Ex. 47. Sobre o critério de falha de Tresca, explique: Página 13 de 14 a. Quem foi Henri Édouard Tresca? b. Qual o outro nome deste critério? c. Para que tipo de material este critério pode ser aplicado? d. Enuncie o conceito principal do critério; e. Coloque‐o na forma matemática. Ex. 48. Sobre o critério de falha de von Mises, explique: a. Quem foi Richard Edler von Mises? b. Quais as outras denominações deste critério? c. Para que tipo de material este critério pode ser aplicado? d. Enuncie o conceito principal do critério; e. Coloque‐o na forma matemática. Ex. 49. Plano octaédrico é o nome dado a qualquer uma das faces do octaedro regular gerado através de cortes, sobre um elemento de volume cúbico de tensões principais, por planos que possuem qualquer uma das direções normais unitárias 1, 1, 1 / 3 . Obtenha a relação entre a intensidade da tensão cisalhante nos planos octaédricos e a tensão efetiva de von Mises. Ex. 50. Para os estados de tensões dados abaixo, obtenha os coeficientes de segurança considerando falha material do tipo dúctil. Propriedades do material: E = 208, GPa = 0,30 Tensão de escoamento axial: 280, MPa. Estados de tensões: 20 , 60 , 40 , T 60 , 60 , 15 , MPa 40 , 15 , 40 , 20 , 60 , 0 , T 60 , 60 , 0 , MPa 0 , 0 , 40 , 30 , 0 , 0 , T 0 , 40 , 0 , MPa 0 , 0 , 70 , Ex. 51. Para um problema de estado plano de tensões, obtenha MATEMATICAMENTE as superfícies de falha material segundo os critérios de Tresca e de von Mises. Qual é o critério mais conservador. Justifique. Ex. 52. Para os estados planos de tensões dados abaixo, obtenha as tensões principais e represente cada um dos pontos no plano Cartesiano onde cada eixo é uma tensão principal. Represente, também, as superfícies de falha de Tresca e de von Mises considerando a tensão de escoamento do material. Plote, também, as superfícies de falha utilizando a tensão admissível de projeto. Propriedades do material: E = 208, GPa � = 0,30 Tensão de escoamento axial: 300, MPa. Coeficiente de segurança: 3,0. Página 14 de 14 Estados de tensões: 1 20 , 60 , 0 , Ponto P : T 60 , 60 , 0 , MPa 0 , 0 , 0 , 2 10 , 0 , 60 , Ponto P : T 0 , 0 , 0 , MPa 60 , 0 , 80 , 3 0 , 0 , 0 , Ponto P : T 0 , 110 , 0 , MPa 0 , 0 , 0 , 4 0 , 0 , 110 , Ponto P : T 0 , 0 , 0 , MPa 110 , 0 , 0 , Ex. 53. Sobre o critério de falha de Rankine, explique: a. Quem foi William John Macquorn Rankine b. Qual o outro nome deste critério? c. Para que tipo de material este critério pode ser aplicado? d. Enuncie o conceito principal do critério; e. Coloque‐o na forma matemática; f. Represente‐o graficamente para um estado plano de tensões. Ex. 54. Para os estados planos de tensões dados abaixo, obtenha os coeficientes de segurança considerando falha frágil e represente os pontos de tensões na superfície de falha do material segundo o critério de Rankine. Tensão de ruptura por tração: rup tra 150, MPa. Tensão de ruptura por compressão: rup comp 500, MPa. Estados de tensões: 1 20 , 60 , 0 , Ponto P : T 60 , 60 , 0 , MPa 0 , 0 , 0 , 2 10 , 0 , 60 , Ponto P : T 0 , 0 , 0 , MPa 60 , 0 , 80 , 3 0 , 0 , 0 , Ponto P : T 0 , 110 , 0 , MPa 0 , 0 , 0 , 4 0 , 0 , 110 , Ponto P : T 0 , 0 , 0 , MPa 110 , 0 , 0 , Ex. 55. Mostre a obtenção da equação de flexão de vigas segundo a teoria de vigas finas (Eq. 12.8 do livro‐texto). Explique cada termo envolvido na dedução. Ex. 56. Explique as principais condições de contorno que aparecem em um problema de flexão de vigas. Resolva o Exemplo 12.1 do livro‐texto (exercício resolvido).
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