Câncer de Bexiga

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CÂNCER DE BEXIGA
DEFINIÇÃO:
Câncer de bexiga é uma formação maligna que se instala nas células que recobrem as paredes internas da bexiga.
Classificação:
Há três tipos de câncer que começam nas células que revestem a bexiga. A classificação se dá de acordo com as células que sofrem a alteração maligna:
Carcinoma de células de transição: representa a maioria dos casos e começa nas células do tecido mais interno da bexiga.
Carcinoma de células escamosas: afetam as células delgadas e planas que podem surgir na bexiga depois de infecção ou irritação prolongadas.
 
Adenocarcinoma: se inicia nas células glandulares (de secreção)  que podem se formar na bexiga depois de um longo tempo de irritação ou inflamação.
Prevenção:
Dieta rica em frutas, legumes e verduras e pobre em gordura, principalmente as de origens animal estão na base de uma vida saudável e deve ser mantida por quem quer afastar fatores que podem facilitar o desenvolvimento de vários tipos de câncer. Homens brancos e de idade avançada são o grupo com maior probabilidade de desenvolver esse tipo de câncer. O tabagismo pode aumentar o risco de uma pessoa desenvolver câncer de bexiga.
Sintomas:
Sangue na urina ( hematúria ).
Incontinência urinária
Dor ao urinar
Dor nas costas
Dor pélvica
Fadiga
Perda de peso.
Diagnóstico:
O diagnóstico de câncer de bexiga pode ser feito por exames de urina e de imagens, como tomografia computadorizada e citoscopia. Durante a citoscopia podem ser retiradas células para biópsia e até mesmo todo o tumor.
A probabilidade de cura dependerá do estadio do câncer ( superficial ou invasivo) e da idade e da saúde geral do paciente.
Tratamento:
As opções de tratamento vão depender do grau de evolução da doença.
Cirúrgico: Quando o tumor é removido através da cistoscopia, cistotectomia segmentada, quando é retirada uma parte da bexiga ou radical, quando é feita a retirada total da bexiga.
Quimioterapia: Para eliminar células cancerosas que podem ter caído na corrente sanguínea. Esta sendo administrada sistemicamente ou intra-vesical
Radioterapia: Pode ser interna ou externa, que é introduzida no organismo por injeções ou sementes radiotivas.
Estomaterapia Aplicada ao câncer de bexiga:
Desvio incontinente: Uma opção é remover uma porção pequena do intestino e conectá-lo aos ureteres, criando o que se denomina conduto ileal, para que a urina passe dos rins para fora do corpo. O conduto está ligado à pele na parte anterior do abdome por uma abertura denominada estorna ou urostomia. Após o procedimento, uma pequena bolsa é colocada sobre o estorna, para coletar a urina que sai continuamente em pequenas quantidades. 
Desvio continente: Outro método para drenar a urina é o chamado desvio urinário. Neste método é criada uma válvula na bolsa feita no intestino. A válvula permite que a urina seja armazenada em um reservatório urinário continente. O reservatório é esvaziado diversas vezes ao dia através de um cateter para o estorna. Alguns pacientes preferem esse método para não ficar com a bolsa externa
Neobexiga: Outro método é fazer com que a urina retorne à uretra, restaurando a micção. Uma maneira de fazer isso é criar uma neobexiga, um reservatório urinário feito de uma porção do intestino. Assim como no conduto ileal e o desvio urinário, os ureteres são ligados a neobexiga. A diferença é que a neobexiga é ligada à uretra permitindo ao paciente urinar normalmente.
Cuidados de Enfermagem :
Controle da dor.
Troca da bolsa coletora de urina (entre 48 e 72 horas).
Orientar quanto aos cuidados na alimentação.
Avaliação do débito urinário, de 24 horas e de suas características; otimizando o balanço hídrico.
Protetores cutâneos são utilizados para facilitar a colocação do equipamento na urostomia.
Estimular o auto-cuidado, em relação a ferida operatória, cuidados com as sondas e troca de bolsa.
Avaliar sinais flogísticos em torno do estoma.
COMPONENTES DO GRUPO:
BÁRBARA STANZIK
DAYANA ANDRESA GALLINDO DA CRUZ
FERNANDA MENEGUSSI PEREIRA AGUIAR DA SILVA
JULIANA NASCIMENTO DA SILVA COSTA