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ANÁLISE DE VIABILIDADE EM INSTALAÇÕES DE SISTEMA DE AR CONDICIONADO USANDO O CONTROLE ENTÁLPICO

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1 
 
INSTITUTO POLITÉCNICO – Centro Universitário UNA 
 
ANÁLISE DE VIABILIDADE EM INSTALAÇÕES DE SISTEMA DE 
AR CONDICIONADO USANDO O CONTROLE ENTÁLPICO 
 
Charles Daniel da Paixão Marques 
chdanimarques@gmail.com 
 
Fernanda Christina Teotonio Dias Troysi 
Orientador Técnico 
 
Breno Augusto Ribeiro Aredes 
Coordenação do curso de Engenharia Mecânica 
 
 
Resumo – A conservação de energia recebe hoje em dia uma maior atenção devido à sua 
importância em termos sustentáveis, e o ar condicionado é uma das disciplinas em uma 
edificação que carece de grandes consumos. Diante disso, foi analisado a viabilidade 
econômica de uma instalação de expansão indireta usando o controle entálpico em um Call 
Center que funciona durante 8h/dia por mês, em um comparativo entre as cidades de 
Florianópolis e Fortaleza, a fim de avaliar onde será viável economicamente. Uma análise de 
consumo entre Janeiro de 2014 a Dezembro de 2017 foi feita, encima de um projeto de ar 
condicionado e automação. A viabilidade se mostrou eficiente e eficaz somente em 
Florianópolis, devido às grandes diferenças de consumo nos meses predominantemente frios. 
Palavras chave – Controle entálpico, temperatura, umidade absoluta e relativa, ar condicionado. 
1. Introdução 
 
No cenário atual, a necessidade pela conservação de energia tem recebido maior 
atenção no campo das pesquisas científicas e tecnológicas. Associado a esse fato, 
discussões acerca dos impactos ambientais causados pelo crescimento desenfreado 
das populações se tornaram mais constantes. Assim, diversas pesquisas nas mais 
variadas áreas das ciências têm sido desenvolvidas com o intuito de buscar 
tecnologias que aumentem a eficiência dos sistemas atuais e diminuam os impactos 
ambientais causados (VALVERDE; PIMENTA, 2014). 
Uma das principais preocupações do país é a questão energética. O crescimento 
industrial e demográfico exige cada vez mais dos recursos de energia. O Brasil vem 
fazendo constantemente programas de racionalização para diminuir a demanda. De 
acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica a potência demandada 
por instalações de ar condicionado e refrigeração é da ordem de 14.000 MW, 
representando 11,8% da capacidade instalada no país (ANEEL, 2012 apud 
VALVERDE; PIMENTA, 2014). Dessa forma, soluções mais eficientes também são 
necessárias nos diversos sistemas de engenharia, de maneira a manter as mesmas 
funções e exceder a eficiência exigida por sistemas anteriores. Esse é caso em 
2 
 
sistemas de Aquecimento, Ventilação, Ar Condicionado (AVAC), que são sistemas 
requeridos para prover conforto térmico e qualidade do ar interno em edifícios ou 
escritórios, com razoáveis custos de instalação, manutenção e operação 
(VALVERDE; PIMENTA, 2014). Na Figura 1, mostra o consumo do ar condicionado 
em comparação ao consumo total de todos os eletrodomésticos. 
Figura 1: Consumo do ar condicionado em edificações 
 
 
Fonte: Adaptado de Light, 2012 apud UOL, 2012 
O alto custo energético da utilização desse sistema é um problema em grandes 
empreendimentos. No início, havia só a busca por maior eficiência ao menor custo de 
instalação. Mas com o tempo devido à sucessivas crises no fornecimento de energia 
elétrica, otimizar o seu consumo passou, então, a ser o fator obrigatório para o 
desenvolvimento de um projeto. 
 
1.1 Objetivo Geral 
 
Analisar a melhor situação que viabilize a instalação do sistema que proporciona o 
controle entálpico. 
1.2 Objetivos Específicos 
 
maquina de 
lavar; 2%
bomba 
dagua; 
6 
lampadas; 
computador, 
impressora e 
estabilizador; 
ar condicionado; 
45%
geladeria 
economica; 
TV; 5%
chuveiro; 26%
ferro eletrico; 5%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
45%
50%
3 
 
 Escolha das cidades e edificação a serem estudadas; 
 Definir parâmetros de cálculo; 
 Coleta de dados climáticos; 
 Cálculo da Carga Térmica 
 Seleção dos equipamentos; 
 Elaboração do projeto executivo de ar condicionado; 
 Elaboração do projeto executivo de automação; 
 Avaliação do consumo de energia; 
2. Referencial Teórico 
 
2.1 Carta Psicométrica 
A fim da obtenção de estudos que envolvem ar seco e vapor d’água, houve a 
necessidade de criar um ábaco para facilitar e catalogar as grandezas para aplicações 
de cálculos que os envolvam, assim temos a carta psicométrica. 
Ela é essencial no estudo de processos onde ocorrem transferência de calor e de 
massa simultâneos entre o ar e uma superfície molhada e também inter-relaciona 
inúmeras grandezas da mistura de ar e de vapor de água de grande aplicação em 
cálculo de refrigeração e ar condicionado (TROYSI, 2017). 
Na Figura 2 mostra os fatores a serem considerados na carta, as linhas de 
temperatura de bulbo seco e bulbo úmido, a linha de saturação, umidade absoluta, 
entalpia e volume específico. 
4 
 
Figura 2: Linhas da Carta Psicométrica
 
Fonte: Adaptado de TROYSI, 2017 
2.2 Expansão indireta 
Em instalações de ar condicionado que utilizam o sistema de expansão indireta (água 
gelada), há a transferência de calor em mais de um meio antes de chegar a transferir 
o calor contido no meio que se deseja resfriar, no caso o ar do ambiente. Através da 
instalação de resfriadores de líquidos chamados de chillers, é efetuado o resfriamento 
da água que circula no interior das tubulações hidráulicas. Bombas primárias e 
secundárias são responsáveis pela pressurização do fluído, no caso analisado a água, 
e que por sua vez alimentam as unidades de tratamento do ar dos ambientes, 
chamados de FanCoils. Esse conjunto de equipamentos se dá o nome de CAG, que 
significa Central de água gelada (Adaptado de DIAMONT, 2014). Na Figura 3 tem-se 
uma CAG. 
5 
 
Figura 3: Central de água gelada
 
Fonte: Guimarães, 2017 
Os Fancoils são responsáveis por promover o arrefecimento dos ambientes, através 
da transferência de calor contido no ar do ambiente para a água que circula no interior 
da serpentina (trocador de calor) do equipamento. Geralmente é composto por três 
módulos: módulo equalizador (caixa de mistura), módulo trocador (serpentina) e 
módulo ventilador. 
No módulo equalizador é feita a mistura do ar externo com o ar de retorno, esse 
oriundo do ambiente climatizado. No módulo trocador, tem em seu interior uma 
serpentina de cobre ou alumínio onde circula água gelada, geralmente a 5 °C. É 
instalado uma válvula de controle 2 vias periférica à tubulação conectada à serpentina, 
nela é controlada a vazão que escoa na serpentina, de acordo com os dados de 
entrada recebidos da automação. No módulo ventilador tem-se os ventiladores 
providos de motores e correias, que tem a função de captar o ar do ambiente, através 
de um diferencial de pressão negativo, passar o mesmo por filtros e após pela 
serpentina onde será refrigerado e devolvido ao ambiente através de insuflamentos, 
esses feitos por dutos ou a pleno. 
Na figura 4 tem-se um FanCoil instalado e seus respectivos módulos representados: 
A: Módulo trocador; B: Módulo equalizador; C: Módulo ventilador. 
6 
 
Figura 4: FanCoil modular instalado. 
 
 
Fonte: Catálogo TROX, CENPES RJ, 2003 
2.3 Controle Entálpico 
2.3.1 Modulação dos dampers 
Obter uma economia de energia no resfriamento do ar através do controle no 
acionamento de dampers deve-se a variação na geração de trabalho, que leva em 
consideração diversos fatores. Entre eles, variações médias de temperatura interna e 
externa e umidade do ar, análise de sensores que realizam a medição da umidade 
relativa e temperatura do ar externo e de retorno. 
A integração das variações apresentadas permite a otimização do processo em 
relação à variação de consumo deenergia no resfriamento de líquidos (chiller), das 
eletrobombas de recirculação de água, e dos fancoils. Através de variadores de 
frequência instalados nos mesmos, modula-se o trabalho, logo o consumo de energia 
gasto pelo processo, através da verificação da entalpia e temperatura do ar exterior. 
Essa análise é realizada em sistema de refrigeração com ciclo entálpico, pois se 
verifica a entalpia do ar exterior modulando-se a condição de trabalho do sistema. 
Se o ar exterior estiver com entalpia e temperatura de bulbo seco baixas (períodos de 
inverno) o trabalho e consumo de energia gastos pelo compressor do chiller, vazão 
das eletrobombas, e vazão de água da serpentina dos fancoils, a necessidade de 
resfriamento desse ar pode ser menor. 
7 
 
Os controles entálpicos ou ciclos economizadores, são caracterizados pela 
modulação da tomada de ar exterior por meio de registros motorizados (dampers) que 
irão ser acionados segundo limites de condições climáticas, controle do sistema e 
ambiente. Figura 5 mostra um damper de regulagem motorizado junto com o periférico 
do atuador da automação, responsável pelo acionamento. 
Figura 5: Damper de regulagem de vazão. 
 
 
Fonte: Adaptado de Catálogo TROX, 2013 
 
Os dampers são acionados e tornam-se responsáveis pelo funcionamento efetivo do 
ciclo, através da definição dos parâmetros listados a seguir, que são analisados e 
viram dados de entrada nos processos de automação (INATOMI; LEITE, 2008): 
 Temperaturas de bulbo seco do ar exterior máxima e mínima: Quando a 
temperatura de bulbo seco do ar exterior estiver entre a mínima e a máxima 
estabelecidas, a utilização de maior vazão de ar exterior será permitida; 
 Entalpia do ar exterior: Se a umidade absoluta do ar exterior estiver superior à 
estabelecida, a vazão do ar exterior será limitada ao valor mínimo estabelecido; 
 Entalpia do ar de retorno: Se a entalpia do ar de retorno estiver menor que a 
entalpia do ar exterior, a vazão do ar exterior será limitada ao valor mínimo 
estabelecido; 
 Temperatura do ar de retorno: Se a temperatura do ar de retorno estiver menor 
que a temperatura do ar exterior, a vazão do ar exterior será limitada ao valor 
mínimo estabelecido. 
8 
 
Com a atuação destes controles, a vazão de ar exterior é modulada de maneira que 
as condições do ar no módulo equalizador do ar exterior permitam que o sistema de 
condicionamento do ar atinja o conforto térmico no ambiente. 
2.3.2 Sistema de automação dos dampers 
O sistema de automação voltada para o ar condicionado tem como objetivo principal 
o controle dos multi processos existentes, além da busca constante por atingir uma 
melhor eficiência energética ao maximizar as variáveis de temperatura, pressão, entre 
outros, em conjunto com a instrumentação e o funcionamento dos diversos motores 
utilizados. O Sistema de automação, se consiste em: 
• Computador; 
• Software de Gerenciamento do ar Condicionado / Insumos; 
• Controladoras / Sub Controladoras; 
• Periféricos e Pontos E/S dos equipamentos a serem automatizados; 
• Rede de comunicação; 
O sistema monitora os valores recebidos pelos periféricos instalados, comparando 
com os set points pré-estabelecidos, a fim de verificar o total rendimento do 
equipamento de HVAC. 
São monitoradas as temperaturas de retorno, insuflamento e do ambiente externo, 
através de sensores que enviam a informação a uma controladora e a mesma atua 
nos motores atuadores de válvulas de controle do tipo duas vias, instaladas nas 
tubulações de água gelada dos fancoils. A umidade absoluta é monitorada através do 
sensor instalado no duto de insuflação e retorno. 
Os ventiladores de exaustão são comandados através de contato seco, além de status 
através de contatores e defeito a partir de relé de sobre carga, localizados nos 
respectivos quadros elétricos. A Central de Água Gelada é monitorada e controlada 
pelo sistema de automação, buscando sempre propiciar e garantir a eficiência no 
gerenciamento e energética. 
Os chillers são ligados e desligados por programação horária. Antes da partida de 
cada chiller deve ser ligada uma bomba primária BAGP. Essas bombas só poderão 
ser desligadas após a parada total do chiller correspondente. Os chillers devem ser 
ligados de forma escalonada conforme a necessidade, ou seja, em cargas parciais. 
9 
 
As bombas secundárias BAGS tem um controle próprio através do painel PSPC que 
fornece um ponto serial Bacnet para integração com o sistema de automação. 
A carga térmica (medida em TR) instantânea do sistema secundário é calculada 
através de sensores de temperatura na alimentação e retorno de água gelada e de 
sensor de vazão do circuito secundário. O monitoramento dos parâmetros dos chillers 
é realizado através de comunicação serial Bacnet MS/TP. No Apêndice 1 tem-se o 
fluxograma de controle do processo de automação. 
Para os ambientes em questão o controle de temperatura é feito diante das seguintes 
condições: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 Sempre que a temperatura e umidade absoluta do ambiente externo forem 
maiores as do ar de retorno o damper (A1) permanece fechado, porém o 
atuador do damper (A2) é acionado, fazendo com que o mesmo abra, em 
seguida a válvula de controle 2 vias, é modulada de forma a atender o set point 
de temperatura ambiente predefinido. Dessa maneira o ar de retorno é 
direcionado para dentro do módulo equalizador do Fancoil, de acordo com a 
Figura 6. 
Figura 6: Fluxograma do ciclo entálpico - Retorno. 
BAGS
BAGP
FIXA ‐ 70%
70%
CHILLER
FANCOIL
CASA DE MÁQUINAS
A1
A2
A1
VENTILADOR DE 
RETORNO AMBIENTE 
CLIMATIZADO
V2V
ST
ST
ST
ST
VF
VF
70%
 
Fonte: Próprio autor, 2018 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
 Sempre que a temperatura e umidade absoluta do ambiente forem menores 
que as mesmas do ar de retorno, o damper (A2) permanece fechado, porém o 
atuador do damper (A1) é acionado fazendo com que o mesmo abra, em 
seguida a válvula de água gelada, é modulada de forma a atender o set point 
de temperatura ambiente predefinido. Dessa maneira o ar de retorno é 
expurgado da casa de máquinas e o Fancoil estará com 100% ar externo, de 
acordo com a Figura 7. 
Figura 7: Fluxograma do ciclo entálpico – 100% ar externo. 
BAGS
BAGP
FIXA ‐ 70%
FIXA ‐ 30%
70%
CHILLER
FANCOIL
CASA DE MÁQUINAS
A1
A2
A1
VENTILADOR DE 
RETORNO
AMBIENTE 
CLIMATIZADO
V2V
ST
ST
ST
ST
VF
VF
 
Fonte: Próprio autor, 2018 
 
12 
 
3. Metodologia 
A apresentação da estrutura da metodologia realizada pode ser vista na Figura 7. 
Figura 7: Fluxograma metodológico. 
EDIFICAÇÃO E PARÂMETROS DE 
CÁLCULO
COLETA DE DADOS CLIMÁTICOS
CÁLCULO DE CARGA TÉRMICA
PROJETO DE AR CONDICIONADO PROJETO DE AUTOMAÇÃO
SELEÇÃO DE EQUIPAMENTOS
SET POINT E CONSUMO
 
Fonte: Próprio autor, 2018 
 
3.1 Edificação e parâmetros de cálculo 
A edificação a ser estudada é um Call Center com 3° pavimentos e 01 cobertura de 
1300 m² cada. A planta de pavimento típico 1°, 2° e 3° estão dividos nos Apêndices 1, 
2 e 3. 
Após definidos a planta arquitetônica, locais de instalação, e o sistema de ar 
condicionado por expansão indireta, foram realizado os cálculos de estimativa de 
carga térmica com cada parâmetro definido segundo norma NBR 16401 Parte 1, 2 e 
3 (ABNT, 2008). Seguem abaixo: 
• Local “Call Center”: FP (Fator pessoas) de 5,7 e FA (Fator área ocupada) 
0,9, ambos no nível 3 (Anexo 1) 
• Local “Escritórios e Bancos”: Taxa de iluminação: 16 W/m²; (Anexo 2) 
• Fração da variação média da temperatura ∆Tmd: Para estipularum perfil 
teórico da variação média das temperaturas ao longo do dia. 
Florianópolis: 6,7°C (Anexo 3); Fortaleza: 5,9°C (Anexo 4); 
13 
 
Outros parâmetros foram definidos sem o auxílio de normas e ou memoriais 
descritivos: 
• Vidro com persianas internas e cortinas claras: 5,52 kcal/(h.m².°C); 
• Telhado com o coeficiente global de transferência de calor de 1,38 
kcal/(h.m².°C); 
• Parede interna: 1,70 kcal/(h.m².°C); 
• Parede externa: 1,38 kcal/(h.m².°C); 
• ∆T de projeto: É o diferencial de temperatura do fluido no sistema, no caso 
a água: ∆T de 5,5°C, logo a entrada da água nos Fancoils será de 6,5°C e 
sua de 12°C. 
3.2 Dados climáticos 
A coleta dos dados climáticos foi através do Banco de Dados Meteorológicos para 
Ensino e Pesquisa (BDMEP, 2018). Foi coletado as média de temperatura de bulbo 
seco máxima, e Umidade Relativa de cada dia de Janeiro de 2014 até Dezembro de 
2017. Logo após foi feito uma média para cada mês do ano. E os dados restantes de 
temperatura de bulbo úmido, umidade absoluta e volume específico foi determinado 
usando os dados coletados com a carta psicométrica, mostrada na Figura 2. Usando 
o software Excel, os dados compilados de Florianópolis e Fortaleza estão apresentado 
no Apêndice 4. Assim, com dados climáticos e parâmetros definidos, foi efetuado o 
cálculo de estimativa de carga térmica para cada cidade. 
3.3 Seleção dos equipamentos 
Após feitos os cálculos, foram selecionados os equipamentos de ar condicionados 
(chiller, Fancoils, bombas e ventiladores) fixado nas condições de verão (Apêndice 5). 
3.4 Projeto executivo de ar condicionado 
Posteriormente foi feito o projeto executivo de ar condicionado. Ficou definido que 
cada pavimento teriam 03 casas de máquinas onde ficariam instalados os Fancoils, 
os dampers automatizados e os ventiladores que fariam o retorno do ar do ambiente 
e que cada casa teriam: 
• 02 Fancoils, trabalhando em paralelo, com 01 válvula de controle 2 vias 
14 
 
cada; 
• 02 ventiladores de retorno trabalhando em paralelo; 
• 03 dampers que fariam a modulação de ar; 
Totalizando uma edificação com 18 Fancoils, 18 ventiladores e 54 dampers 
automatizados. No Apêndice 6 apresenta um desenho do layout de uma casa de 
máquinas típico. 
Na cobertura serão 03 chillers com condensação a ar, e fator de adversidade de 80%, 
trabalhando em paralelo com 03 bombas primárias e 04 bombas secundárias, sendo 
estas últimas instaladas com variadores de frequência a fim de modular o consumo 
de acordo com a demanda de parâmetros de entrada da automação. O mesmo vale 
para os chillers, que estão com variadores de frequência integrados ao seu 
compressor. 
3.5 Projeto executivo de automação 
Com base no projeto executivo de ar condicionado, foi feito o projeto da automação. 
E através dele, foi gerado o custo geral dessa instalação, levando em consideração 
os equipamentos da Central de água Gelada, atuadores das válvulas de controle 2 
vias, sensores de temperatura e umidade, cabos de alimentação e infraestrutura, mão-
de-obra e demais equipamentos. 
No projeto de automação é definido o set point da automação, ou seja, a partir de 
valores abaixo desse ponto, em que é analisado pelos sensores da automação, 
aconteceria o acionamento dos dampers e assim e controle entálpico. Ele foi definido 
com base nas condições teóricas que estariam o ar retornando para a casa de 
máquinas em cada cidade: 
 Florianópolis: Temperatura de bulbo seco: 27,01°C 
Umidade absoluta 14,5 g/kg de ar seco 
 Fortaleza: Temperatura de bulbo seco: 32°C 
Umidade absoluta 22,7 g/kg de ar seco 
 
 
 
15 
 
3.6 Consumo de energia 
Depois das estimativas calculadas, foi verificado o consumo para cada situação. A 
análise aconteceu levando em conta que o Call Center irá operar por 8h/dia e em 22 
dias no mês. 
A economia de energia teórica acontece a partir da validação da temperatura de bulbo 
seco e umidade absoluta juntas. Com isso, a válvula de controle 2 vias iria mandar um 
sinal para os chillers e bombas secundárias, modulando seus funcionamentos e assim 
seu consumo. Variando a frequência desses equipamentos, de acordo com a 
demanda e de acordo com a variação média horária da temperatura, espera-se uma 
economia de energia elétrica em conjunto com o conforto térmico esperado do ar 
condicionado. 
O valor da bandeira do consumo de energia elétrica é de acordo com a distribuidora 
local. Para Florianópolis, a CELESC e Fortaleza a ENEL-CE. Abaixo tem-se os valores 
que serão utilizados com base de cálculo para cada kW consumido. (ENEL 
DISTRIBUIÇÃO, 2018 e CELESC, 2018): 
 Florianópolis: 0,45985 R$/kW, B3 Demais classes, Bandeira Verde; 
 Fortaleza: 0,55962 R$/kW, B3 Demais classes, Bandeira Verde; 
4. Resultados e Discussão 
Após realizados os cálculos, verificou-se os seguintes resultados: 
4.1 Cálculos de carga térmica 
As tabelas 1 e 2, mostra a carga térmica média para os meses analisados para cada 
cidade: 
 
 
 
 
16 
 
Tabela 1: Carga térmica média mensal de Florianópolis. 
 
mês  carga térmica  mês  carga térmica mês  carga térmica
jan/14  795 TR  mai/15  524 TR  set/16  464 TR 
fev/14  780 TR  jun/15  497 TR  out/16  522 TR 
mar/14  705 TR  jul/15  454 TR  nov/16  560 TR 
abr/14  608 TR  ago/15  538 TR  dez/16  680 TR 
mai/14  510 TR  set/15  495 TR  jan/17  776 TR 
jun/14  455 TR  out/15  501 TR  fev/17  773 TR 
jul/14  435 TR  nov/15  565 TR  mar/17  693 TR 
ago/14  460 TR  dez/15  701 TR  abr/17  589 TR 
set/14  502 TR  jan/16  718 TR  mai/17  537 TR 
out/14  558 TR  fev/16  756 TR  jun/17  498 TR 
nov/14  608 TR  mar/16  694 TR  jul/17  483 TR 
dez/14  706 TR  abr/16  584 TR  ago/17  470 TR 
jan/15  791 TR  mai/16  457 TR  set/17  536 TR 
fev/15  754 TR  jun/16  349 TR  out/17  554 TR 
mar/15  680 TR  jul/16  399 TR  nov/17  561 TR 
abr/15  602 TR  ago/16  450 TR  dez/17  649 TR 
Fonte: Próprio autor, 2018 
Tabela 2: Carga térmica média mensal de Fortaleza. 
 
mês  carga térmica  mês  carga térmica mês  carga térmica
jan/14  787 TR  mai/15  826 TR  set/16  775 TR 
fev/14  798 TR  jun/15  788 TR  out/16  814 TR 
mar/14  811 TR  jul/15  795 TR  nov/16  827 TR 
abr/14  824 TR  ago/15  736 TR  dez/16  830 TR 
mai/14  814 TR  set/15  757 TR  jan/17  804 TR 
jun/14  792 TR  out/15  770 TR  fev/17  813 TR 
jul/14  772 TR  nov/15  816 TR  mar/17  809 TR 
ago/14  760 TR  dez/15  816 TR  abr/17  824 TR 
set/14  777 TR  jan/16  824 TR  mai/17  827 TR 
out/14  784 TR  fev/16  824 TR  jun/17  805 TR 
nov/14  793 TR  mar/16  854 TR  jul/17  789 TR 
dez/14  789 TR  abr/16  826 TR  ago/17  772 TR 
jan/15  787 TR  mai/16  818 TR  set/17  775 TR 
fev/15  814 TR  jun/16  802 TR  out/17  788 TR 
mar/15  807 TR  jul/16  800 TR  nov/17  778 TR 
abr/15  825 TR  ago/16  769 TR  dez/17  807 TR 
Fonte: Próprio autor, 2018 
 
17 
 
Observa-se valores maiores para Fortaleza, cidade predominantemente com histórico 
de temperaturas mais elevadas. 
4.2 Cálculos de consumo 
As tabelas 3 e 4, mostra o consumo mensal, média calculado em função da variação 
média horária da temperatura para cada cidade: 
Tabela 3: Consumo mensal Florianópolis. 
 
mês  consumo  mês  consumo  mês  consumo 
jan/14  267231,0 kW  mai/15  191035,8 kW set/16  172548,1 kW
fev/14  263158,9 kW  jun/15  182813,3 kW out/16  190382,6 kW
mar/14  241924,1 kW  jul/15  169300,9 kW nov/16  201718,7 kW
abr/14  214755,8 kW  ago/15  194995,2 kW dez/16  235115,0 kW
mai/14  186693,2 kW  set/15  182152,7 kW jan/17  261901,1 kW
jun/14  169743,5 kW  out/15  184044,2 kW fev/17  261021,9 kW
jul/14  163513,2 kW  nov/15  202566,4 kW mar/17  238672,8 kW
ago/14  171267,3 kW  dez/15  241086,4 kW abr/17  209649,4 kW
set/14  184170,8 kW  jan/16  245712,6 kW mai/17  194719,5 kWout/14  200645,2 kW  fev/16  256538,8 kW jun/17  183050,0 kW
nov/14  214816,8 kW  mar/16  238908,0 kW jul/17  178169,4 kW
dez/14  242199,8 kW  abr/16  207964,1 kW ago/17  174147,3 kW
jan/15  266192,1 kW  mai/16  170135,6 kW set/17  194442,8 kW
fev/15  255758,0 kW  jun/16  137216,5 kW out/17  199547,7 kW
mar/15  234865,0 kW  jul/16  149585,3 kW nov/17  201786,6 kW
abr/15  213116,2 kW  ago/16  168190,8 kW  dez/17  226200,5 kW 
Fonte: Próprio autor, 2018 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
Tabela 4: Consumo mensal Fortaleza. 
 
mês  consumo  mês  consumo  mês  consumo 
jan/14  261976,4 kW  mai/15  243429,9 kW set/16  258401,3 kW
fev/14  265010,3 kW  jun/15  262211,8 kW out/16  254845,3 kW
mar/14  254003,3 kW  jul/15  264272,6 kW nov/16  243447,2 kW
abr/14  250255,0 kW  ago/15  247537,8 kW dez/16  244372,7 kW
mai/14  254648,1 kW  set/15  253266,2 kW jan/17  266674,5 kW
jun/14  263380,2 kW  out/15  257209,6 kW fev/17  254657,6 kW
jul/14  257752,2 kW  nov/15  255451,8 kW mar/17  267860,3 kW
ago/14  254384,7 kW  dez/15  255478,4 kW abr/17  250251,7 kW
set/14  259283,8 kW  jan/16  242799,0 kW mai/17  243620,2 kW
out/14  261176,5 kW  fev/16  242851,7 kW jun/17  267105,1 kW
nov/14  263673,6 kW  mar/16  243075,0 kW jul/17  262386,0 kW
dez/14  262360,6 kW  abr/16  243323,5 kW ago/17  257753,1 kW
jan/15  261853,8 kW  mai/16  256018,4 kW set/17  258436,5 kW
fev/15  254933,0 kW  jun/16  266228,1 kW out/17  262138,4 kW
mar/15  267508,9 kW  jul/16  265673,7 kW nov/17  259301,4 kW
abr/15  250287,7 kW  ago/16  256812,1 kW  dez/17  260113,4 kW 
Fonte: Próprio autor, 2018 
 
4.3 Acionamento dos dampers 
Com base no set point definido pela automação, foi avaliado o mês em que os 
dampers irão acionar e assim, ocorrer o controle entálpico. Na tabela 5 o acionamento 
dos dampers para Florianópolis e na tabela 6 para Fortaleza. 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
Tabela 5: Acionamento dos dampers Florianópolis. 
 
DATA  Temperatura de bulbo seco [°C] 
Umidade Absoluta 
[g/Kg]  STATUS 
jun/14  21,88  13,9  DAMPER ON 
jul/14  21,72  13,15  DAMPER ON 
ago/14  23,00  13,45  DAMPER ON 
jul/15  21,88  13,84  DAMPER ON 
mai/16  22,26  13,73  DAMPER ON 
jun/16  18,97  11,15  DAMPER ON 
jul/16  20,72  12,24  DAMPER ON 
ago/16  22,39  13,39  DAMPER ON 
set/16  23,40  13,39  DAMPER ON 
jul/17  23,33  14,19  DAMPER ON 
ago/17  23,19  13,73  DAMPER ON 
Fonte: Próprio autor, 2018 
Tabela 6: Acionamento dos dampers Fortaleza. 
 
DATA  Temperatura de bulbo seco [°C] 
Umidade Absoluta 
[g/Kg]  STATUS 
jan/14  31,47  22,27  DAMPER ON 
jun/14  31,23  22,62  DAMPER ON 
jul/14  31,17  21,82  DAMPER ON 
ago/14  31,56  21,09  DAMPER ON 
set/14  31,64  21,77  DAMPER ON 
nov/14  31,88  22,28  DAMPER ON 
dez/14  31,77  22,15  DAMPER ON 
jan/15  31,49  22,24  DAMPER ON 
jun/15  30,97  22,6  DAMPER ON 
ago/15  30,99  20,41  DAMPER ON 
set/15  31,16  21,16  DAMPER ON 
out/15  31,83  21,35  DAMPER ON 
jul/16  31,79  22,63  DAMPER ON 
ago/16  31,73  21,35  DAMPER ON 
set/16  31,74  21,58  DAMPER ON 
jul/17  31,59  22,26  DAMPER ON 
ago/17  31,56  21,59  DAMPER ON 
nov/17  31,78  21,69  DAMPER ON 
Fonte: Próprio autor, 2018 
 
Percebe-se que em Fortaleza os dampers abririam mais vezes que em Florianópolis. 
 
20 
 
4.4 Valor da economia em relação ao custo da automação 
De acordo com o valor de economia a cada acionamento do dampers e a cada 
consumo calculado em cada período do ano, o valor de custo da instalação da 
automação foi avaliado no total de economia gerada. O valor da instalação da 
automação foi de R$ 250.887,95, como é demostrado no Apêndice 7. 
A soma da economia gerada somente em cada situação de abertura dos dampers, é 
diluída no custo total da automação, e assim tem-se o valor de viabilidade da relação 
ao custo gerado pelo economizado. No Gráfico 1 tem-se a economia do custo de 
energia elétrica gerada e somada, nos meses onde houve o acionamento dos 
dampers, para Florianópolis e no Gráfico 2 para Fortaleza. 
Gráfico 1: Somatório da economia de energia elétrica gerada em Florianópolis. 
 
Fonte: Próprio autor, 2018 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
R$ 0,00
R$ 50.000,00
R$ 100.000,00
R$ 150.000,00
R$ 200.000,00
R$ 250.000,00
R$ 300.000,00
R$ 350.000,00
R$ 400.000,00
R$ 450.000,00
21 
 
 
Gráfico 2: Somatório da economia de energia elétrica gerada em Fortaleza. 
 
Fonte: Próprio autor, 2018 
Percebe-se que o valor de economia somado em Florianópolis chega no valor do custo 
de instalação da automação no 29° mês após iniciado a avaliação de economia, já em 
Fortaleza o valor somado não chega ao custo de instalação em 48 meses. 
4.5 Relação do consumo mensal 
O Gráfico 3 serve de análise da relação do consumo de energia elétrica mensal do 
sistema de ar condicionado, em expansão indireta usando o controle entálpico, das 
cidades analisados neste trabalho. 
 
 
 
 
R$ 0,00
R$ 10.000,00
R$ 20.000,00
R$ 30.000,00
R$ 40.000,00
R$ 50.000,00
R$ 60.000,00
R$ 70.000,00
R$ 80.000,00
R$ 90.000,00
R$ 100.000,00
ja
n/
14
m
ar
/1
4
m
ai
/1
4
ju
l/1
4
se
t/
14
no
v/
14
ja
n/
15
m
ar
/1
5
m
ai
/1
5
ju
l/1
5
se
t/
15
no
v/
15
ja
n/
16
m
ar
/1
6
m
ai
/1
6
ju
l/1
6
se
t/
16
no
v/
16
ja
n/
17
m
ar
/1
7
m
ai
/1
7
ju
l/1
7
se
t/
17
no
v/
17
22 
 
Gráfico 3: Acionamento dos dampers Fortaleza. 
 
 
Fonte: Próprio autor, 2018 
 
Percebe-se que a diferença entre a altura dos picos e valores de energia em 
Florianópolis é maior do que em Fortaleza. 
5. Conclusão 
 
De acordo com os cálculos feitos e os resultados analisados que o controle entálpico 
se mostrou eficaz, no quesito economia de energia nas regiões analisadas, porém a 
viabilidade dele só se faz presente em Florianópolis. 
De acordo com a bandeira verde analisada pela CELESC, com o valor de 0,45985 
R$/kW o sistema da automação do controle entálpico é pago em 29 meses a partir do 
início do consumo. Isso é devido a maior diferença no consumo de energia em meses 
predominantemente frios, ou no inverno. 
Em Fortaleza é diferente. Avaliando a bandeira verde analisada pela ENEL-CE com o 
valor de 0,55962 R$/kW, a economia gerada e somada não faz jus ao investimento 
da automação nos 48 meses avaliados, chegando apenas à 35% do valor investido 
no controle entálpico. Com números maiores no valor da energia elétrica e no 
acionamento dos dampers, esperava-se a viabilidade econômica. Porém, é observado 
que a causa da inviabilidade seja a pequena variação de economia de energia nos 
meses mais frios, se comparado à Florianópolis, de acordo com o Gráfico 3. A 
0,0 kW
50000,0 kW
100000,0 kW
150000,0 kW
200000,0 kW
250000,0 kW
300000,0 kW
ja
n/
14
ab
r/
14
ju
l/1
4
ou
t/
14
ja
n/
15
ab
r/
15
ju
l/1
5
ou
t/
15
ja
n/
16
ab
r/
16
ju
l/1
6
ou
t/
16
ja
n/
17
ab
r/
17
ju
l/1
7
ou
t/
17
CO
N
SU
M
O
 M
EN
SA
L
MESES DO ANO
RELAÇÃO DO CONSUMO MENSAL
FLORIANÓPOLIS
FORTALEZA
23 
 
umidade absoluta, predominantemente alta na região, dificulta no resfriamento e 
condicionado do ar. 
6. Referências Bibliográficas 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 16401 - PARTE 
1 E 3: Instalação de Ar condicionado - Sistemas Centrais e Unitários. 1° edição 
ed. Rio de Janeiro: ABNT, 2008. 60 p. 
CATALOGO TROX: Produtos e serviços, CENPES RJ. Rio de Janeiro: -, 2013.
CELESC (Santa Catarina). Celesc Distribuição. Tarifas. 2018. Disponível em: 
<http://www.celesc.com.br/portal/index.php/duvidas-mais-frequentes/1140-
tarifa>. Acessoem: 16 de junho de 2018. 
DIAMONT (Curitiba). Suporte Técnico Diamont. Sistemas de refrigeração: 
Expansão direta vs. expansão indireta: Expansão indireta. 2014. Disponível 
em: <http://diamont.com.br/sistemas-de-refrigeracao-expansao-direta-vs-
expansao-indireta/>. Acesso em: 19 jun. 2018. 
ENEL DISTRIBUIÇÃO (Ceará). Enel Spa (Org.). Tarifas, taxas e impostos. 
2018. Disponível em: 
<https://www.eneldistribuicao.com.br/ce/TaxasETarifas.aspx>. Acesso em: 16 
jul. 2018. 
GUIMARÃES, André L. Centrais de Água Gelada BM&F. 2017. Disponível em: 
<http://www.alguimaraes.com.br/trabalhos---central-de-refrigeracao-
bmf.html#.Wf9AMdWnHIU>. Acesso em: 01 nov. 2017. 
INATOMI, Thais Aya Hassan; LEITE, Brenda Chaves Coelho. Analise da 
eficiencia energética do sistema de condicionamento de ar com distribuição 
pelo piso em ambiente de escritório, na cidade de São Paulo, utilizando o 
modelo computacional. 2008. 15 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de 
Engenharia Civil, Departamento de Engenharia de Construção Civil, 
Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008. Disponível em: 
24 
 
<http://www.pcc.usp.br/files/text/publications/BT_00511.pdf>. Acesso em: 19 
jun. 2018. 
METEOROLOGIA, Instituto Nacional de (Org.). Dados Históricos. 2018. 
Elaborado por BDMEP. Disponível em: 
<http://www.inmet.gov.br/portal/index.php?r=bdmep/bdmep>. Acesso em: 22 
mar. 2018. 
TROYSI, Fernanda. Refrigeração e conforto ambiental: Aula 4. Belo Horizonte: 
Una, 2017. 
UOL (Ed.). Ar-condicionado pode aumentar em 166% gasto de energia nos 
domicílios do Rio, estima Light... - Veja mais em 
https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2012/12/28/ar-
condicionado-no-verao-carioca-pode-aumentar-consumo-domiciliar-de-
energia-em-mais-de-40.htm?cmpid=copiaecola. 2012. Disponível em: 
<https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2012/12/28/ar-
condicionado-no-verao-carioca-pode-aumentar-consumo-domiciliar-de-
energia-em-mais-de-40.htm>. Acesso em: 01 nov. 2012. 
VALVERDE, Matheus Sodré; PIMENTA, João. TECNOLOGIAS DE 
RECUPERAÇÃO DE ENERGIA AR-AR: APLICADAS EM SISTEMAS DE AR 
CONDICIONADO E VENTILA-ÇÃO. 2014. 8 f. TCC (Graduação) - Curso de 
Engenharia Mecânica, Departamento de Engenharia Mecânica, Universidade 
de Brasília, Brasília, 2014. Disponível em: 
<https://pt.scribd.com/document/253525828/Sistemas-com-vazao-de-ar-de-
renovacao-variavel-e-recuperacao-termica>. Acesso em: 19 jun. 2018 
 
 
25 
 
ANEXO 1 
 
 
 
26 
 
ANEXO 2 
 
 
 
27 
 
 
ANEXO 3 
 
 
 
 
ANEXO 4 
 
28 
 
APÊNDICE 1 
 
141 
 
29 
 
APÊNDICE 1 
 
APÊNDICE 2 
30 
 
APÊNDICE 3 
 
 
31 
 
APÊNDICE 4 
 
FLORIANÓPOLIS 
 
mês Temperatura máxima °C 
Umidade 
relativa 
média % 
mês Temperatura máxima °C 
Umidade 
relativa 
média % 
jan-14 30,9 78,5 jan-16 29,9 75,9 
fev-14 31,2 76,9 fev-16 30,2 79,7 
mar-14 29,1 79,0 mar-16 29,1 77,5 
abr-14 26,7 79,7 abr-16 28,8 80,1 
mai-14 24,0 79,3 mai-16 22,3 81,5 
jun-14 21,9 84,4 jun-16 19,0 81,4 
jul-14 21,7 80,7 jul-16 20,7 80,0 
ago-14 23,0 76,3 ago-16 22,4 78,9 
set-14 23,5 81,8 set-16 23,4 74,2 
out-14 26,0 74,6 out-16 24,2 78,8 
nov-14 27,2 74,1 nov-16 26,4 72,3 
dez-14 28,9 79,0 dez-16 28,6 78,7 
jan-15 31,7 76,2 jan-17 31,0 77,1 
fev-15 30,2 79,3 fev-17 31,1 76,3 
mar-15 28,7 77,8 mar-17 29,0 78,0 
abr-15 26,6 79,2 abr-17 26,2 79,6 
mai-15 24,0 82,3 mai-17 24,3 83,1 
jun-15 23,8 78,3 jun-17 23,6 80,5 
jul-15 21,9 84,1 jul-17 23,3 78,8 
ago-15 24,6 80,6 ago-17 23,2 77,0 
set-15 23,3 81,8 set-17 24,6 80,2 
out-15 23,0 85,7 out-17 25,6 77,0 
nov-15 25,3 81,1 nov-17 26,4 72,7 
dez-15 28,5 82,5 dez-17 28,1 76,8 
 
 
32 
 
 
 
FORTALEZA 
 
mês Temperatura máxima °C 
Umidade 
relativa 
média % 
mês Temperatura máxima °C 
Umidade 
relativa 
média % 
jan-14 31,5 77,3 jan-16 31,22 82,51 
fev-14 31,0 80,2 fev-16 31,27 82,20 
mar-14 31,2 81,1 mar-16 32,15 80,60 
abr-14 30,9 84,6 abr-16 31,18 83,05 
mai-14 30,8 84,0 mai-16 31,41 80,54 
jun-14 31,2 78,1 jun-16 31,76 76,12 
jul-14 31,2 75,7 jul-16 31,79 75,66 
ago-14 31,6 71,6 ago-16 31,73 71,77 
set-14 31,6 73,5 set-16 31,74 72,47 
out-14 32,2 71,4 out-16 32,45 73,48 
nov-14 31,9 74,1 nov-16 32,59 74,25 
dez-14 31,8 74,2 dez-16 32,37 76,05 
jan-15 31,5 76,3 jan-17 31,33 79,06 
fev-15 31,5 79,2 fev-17 31,13 81,67 
mar-15 30,7 83,4 mar-17 30,31 86,50 
abr-15 30,9 85,0 abr-17 30,85 85,03 
mai-15 31,7 79,4 mai-17 31,37 81,97 
jun-15 31,0 79,2 jun-17 31,54 77,93 
jul-15 30,4 82,9 jul-17 31,59 75,30 
ago-15 31,0 71,6 ago-17 31,56 73,25 
set-15 31,2 73,5 set-17 32,02 70,82 
out-15 31,8 71,4 out-17 32,07 72,27 
nov-15 32,4 74,1 nov-17 31,78 72,68 
dez-15 32,4 74,2 dez-17 32,35 73,08 
 
 
33 
 
APÊNDICE 5 
CHILLER 
 
 
34 
 
 
 
35 
 
BOMBA DE ÁGUA GELADA PRIMÁRIA 
 
 
 
 
 
 
36 
 
 
BOMBA DE ÁGUA GELADA SECUNDÁRIA 
 
 
37 
 
 
FANCOILS 
 
 
 
 
 
 
38 
 
39 
 
 
40 
 
 
41 
 
 
42 
 
 
43 
 
VENTILADORES 
 
44 
 
 
45 
 
 
 
 
46 
 
APÊNDICE 6 
 
 
 
 
 
47 
 
APÊNDICE 7 
 
 
 
Item Nome QuantidadeUnidade Marca Modelo Custo Unitário Custo Parcial
1 MATERIAL R$ 250.887,95
1.1 Equipamentos CAG R$ 115.347,73
1.1.1 Computador c/ Core i3, 4GB RAM, 500GB HD, Monitor 19", Windows 1 pç Dell Inspiron R$ 3.085,00 R$ 3.085,00
1.1.2 Software para supervisão do ar condicionado 1 pç Delta Controls DOW340-HS R$ 5.990,25 R$ 5.990,25
1.1.3 Software para supervisão do medidor de insumos 1 pç Mercato OmniRate View 2.0 R$ 2.659,00 R$ 2.659,00
1.1.4 Medidor de Insumos Eletrônico 1 pç Mercato MEI-PRO R$ 802,00 R$ 802,00
1.1.5 Controlador e Gerenciador Programável BACnet/Modbus (8AI , 18DI/N 1 pç Mercato MCP50-PRO R$ 2.165,19 R$ 2.165,19
1.1.6 Controlador Programável BACnet/Modbus (2AI , 10DI/NTC, 10DO) 12 pç Mercato MCP22-PRO R$ 707,04 R$ 8.484,43
1.1.7 Controlador Programável BACnet/Modbus (8AI , 18DI/NTC, 4AO, 16D 6 pç Mercato ME46A-PRO R$ 1.148,55 R$ 6.891,32
1.1.8 GW100-C Conversor de protocolo CCN para Modbus 1 pç Carrier GW1000-C R$ 1.862,95 R$ 1.862,95
1.1.9 Protetor contra surtos para rede dos Chillers 3 pç Clamper 822.B.020 R$ 130,00 R$ 390,00
1.1.10 TRM768 Network Terminator (MS/TP) 4 pç Delta Controls TRM768 R$ 60,88 R$ 243,51
1.1.11 RPT768 Network Repeater (MS/TP) 2 pç Delta Controls RPT768 R$ 1.247,15 R$ 2.494,31
1.1.12 Painel de Automação - (QAC-1P-01) 1 pç Diversos Diversos R$ 1.800,00 R$ 1.800,00
1.1.13 Painel de Automação - (QAC-2P-01) 1 pç Diversos Diversos R$ 1.800,00 R$ 1.800,00
1.1.14 Painel de Automação - (QAC-3P-01) 1 pç Diversos Diversos R$ 1.800,00 R$ 1.800,00
1.1.15 Painel de Automação - (QAC-CO-01) 1 pç Diversos Diversos R$ 2.100,00 R$ 2.100,00
1.1.16 Atuador ON/OFF - Valvulas FCs 3 pç Belimo LRB120-3 R$ 461,67 R$ 1.385,01
1.1.17 Atuador Proporcional - Valvulas FCs 18 pç Belimo LRB24-SR R$ 534,95 R$ 9.629,10
1.1.18 Atuador ON/OFF - Damper 54 pç Belimo LF230 US R$ 370,50 R$ 20.007,00
1.1.19 Chave de Fluxo 1 pç Dwyer FS-2 R$ 224,94 R$ 224,94
1.1.20 Sensor de pressão pra água 7 pç Dwyer 628-10-GH-P1-E1-S R$ 593,26 R$ 4.152,82
1.1.21 Sensor de vazão roda d' água HOT-TAP + Transmissor de fluxo para sensor 1 pç Kele 25BR000512 + 310-0R$ 7.962,30 R$ 7.962,30
1.1.22 Sensor de Temperatura Ambiente 36 pç Dwyer TE-WND-E R$ 80,08 R$ 2.882,88
1.1.23 Sensor de temperatura de imersão 2 pç Dwyer TE-IBG-A0444-14 R$ 67,52 R$ 135,05
1.1.24 Sensor temperatura pra duto 36 pç Dwyer TE-DFG-A044-00 R$ 58,21 R$ 2.095,53
1.1.25 Sensor de pressão pra ar 36 pç Dwyer 616KD-00 R$ 327,00 R$ 11.771,90
1.1.26 Pressostato diferencial pra ar 36 pç Dwyer ADPS-08-2-N R$ 102,19 R$ 3.678,72
1.1.27Sensor de umidade de duto 5% DWYER 18 pç Dwyer RHP5D10 R$ 428,47 R$ 7.712,48
1.1.28 Miscelanias 1 vb Diversos Diversos R$ 1.142,06 R$ 1.142,06
1.2 CABOS R$ 6.820,50
1.2.1 Cabos de Alimentação (2x 2,5 mm² mínimo) 200 M Megatron 3 x 2,50 mm² R$ 3,00 R$ 600,00
1.2.2 Cabos de Instrumentação para Entradas Digitais (2x 0,75 mm² mínimo) 1515 M Lipperfil 2 x 0,75 mm² R$ 0,85 R$ 1.287,75
1.2.3 Cabos de Instrumentação para Saídas Digitais (2x 0,75 mm² mínimo) 1125 M Lipperfil 2 x 0,75 mm² R$ 0,85 R$ 956,25
1.2.4 Cabos de Instrumentação para Entradas Analógicas (3x 0,75 mm² mínimo) 2205 M Lipperfil 2 x 0,75 mm² R$ 1,35 R$ 2.976,75
1.2.5 Cabos de Instrumentação para Saídas Analógicas (3x 0,75 mm² mínimo) 540 M Lipperfil 2 x 0,75 mm² R$ 1,35 R$ 729,00
1.2.6 Cabo de Rede de Interligação entre as Controladoras 285 M Lipperfil 2 x 0,35 mm² R$ 0,95 R$ 270,75
1.4 INFRAESTRUTURA R$ 5.884,00
1.4.1 Eletroduto Galvanizado 1" 132 BR R$ 18,00 R$ 2.376,00
1.4.2 Eletroduto Galvanizado 3/4" 122 BR R$ 14,00 R$ 1.708,00
1.4.3 Acessórios Fixação 1 VB R$ 1.800,00 R$ 1.800,00
2.0 MÃO DE OBRA R$ 61.417,86
2.1 INDIRETA - TERCEIRIZADA R$ 34.305,86
2.1.1 Lançamento de Cabos 5870 M R$ 1,95 R$ 11.447,20
2.1.2 Fechamento Pontos 369 P R$ 16,25 R$ 5.996,62
2.1.3 Instalação Periféricos SAP 214 P R$ 32,50 R$ 6.955,43
2.1.4 Instalação de infraestrutura 762 M R$ 13,00 R$ 9.906,61
2.2 PRÓPRIA R$ 27.112,00
2.2.1 Engenheiro de Sistema (Programação e Start-Up) 1 22 R$ 561,00 R$ 12.342,00
2.2.2 Designer gráfico 1 10 R$ 211,00 R$ 2.110,00
2.2.3 Técnico 1 60 R$ 211,00 R$ 12.660,00
Carbinox
Carbinox
Carbinox
CUSTO TOTAL