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Monitoramento Invasivo na UTI Monitorização Invasiva Método invasivo de monitorização •Maior risco de complicações; •Maior custos; • Informações mais precisas; •Exige conhecimento da equipe; • Indicação fundamentada. Pressão Venosa Central Pressão Venosa Central (PVC) A PVC representa a pressão de enchimento ventricular direito e indica a capacidade do lado direito do coração de suportar uma sobrecarga de líquidos. É um dado extremamente útil na avaliação das condições cardiocirculatórias de pacientes em estado crítico. Finalidades: • Diagnóstico para condições clínicas de desidratação e hiperidratação; • Avaliar a necessidade de infusão de líquidos nos pacientes graves, é possível avaliar uma hipo ou hipervolemia, sem induzir a uma sobrecarga cardíaca. Pressão Venosa Central (PVC) Valores de referência: +2 a + 8 ou + 3 a +10 cm de H2O Indicações ◦Avaliar função ventricular direita ◦Avaliar padrão hemodinâmico ◦Controlar volemia Pressão Venosa Central (PVC) Diminuição da PVC • Hipovolemia • Estado de vasodilatação Ponto de referência Ângulo do esterno ou linha axilar média Pressão Venosa Central (PVC) Materiais necessários para se monitorizar uma PVC em Coluna de água. Monitorização em coluna de água: 01 equipo de monitorização de PVC; 01 frasco de solução fisiológica (100 ou 250 ml); Fita adesiva; Régua de nível. Pressão Venosa Central (PVC) Sistema de coluna d'água • Separar o material e leve-o até o paciente. • Abrir o equipo e conectar à solução fisiológica, retirando todo o ar do equipo (das duas vias). Colocar e um suporte para soro. • Com a régua de nível, encontrar a linha "zero"e marca no suporte de soro, a altura encontrada na linha "zero". • Fixar a fita graduada, começando no nº.10, deixando-a completamente estendida. • Pegar o equipo, e fixa-lo junto ao nº.10, na região do equipo em que ele se divide em duas vias. • A via mais longa será conectada no paciente. A via curta, deva ser fixada junto à fita graduada. Pressão Venosa Central (PVC) “Zero" de referência da PVC Pontos de referência para se medir a PVC. • Ângulo esternal; • linha axilar média. Colocar o paciente em decúbito dorsal horizontal. • Encontrar a linha "zero" através da linha axilar média, observando em que número se encontra diante da escala do equipo de PVC. (Convém encontrar o "zero" todas as vezes em que se forem realizar as medidas, pois existem algumas camas que tem regulagem de altura, e pode ter sido alterada). Pressão Venosa Central (PVC) Registo do valor da PVC • Abrir o equipo para que se preencha a via da coluna graduada com solução fisiológica. • Abrir a via do paciente, fazendo descer a solução da coluna graduada, observando até que entre em equilíbrio com a pressão venosa central, anotando-se esse valor. • Diminua esse valor com o valor do "zero" de referência e se tem o valor da PVC. Pressão Venosa Central (PVC) Cuidados de Enfermagem • Verificar se existem outras soluções correndo no mesmo acesso venoso central. Caso ocorra, feche todas, deixando apenas a via do equipo da PVC. Ao término da aferição, retorne o gotejamento normal das outras infusões (caso existam). Outras infusões alteram o valor real da PVC. • Fique atento aos valores da PVC. Valores muito baixos podem indicar baixa volemia, e valores muito altos, sobrecarga hídrica. Normalmente a coluna d'água ou as curvas em monitor oscilam de acordo com a respiração do paciente. Caso isso não ocorra, investigue a possibilidade do catéter estar dobrado ou não totalmente pérvio. • O balanço hídrico é importante. Registre a cada 24 horas na folha de controle hídrico, o volume de solução infundido nas aferições da PVC. Pressão Venosa Central (PVC) Cuidados de enfermagem • Colocar o paciente em plano horizontal, decúbito dorsal sem travesseiro – o paciente deverá estar com cateter venoso central. • Marcar o ponto zero. • No momento da leitura, desligar o respirador; • Observar se o líquido da coluna cai rápido e livremente; • Observar se as oscilações máxima e mínima estão sincronizadas com a frequência dos movimentos respiratórios; • Verificar se a coluna de líquido está preenchida; • Anotar na folha de controle o dado colhido. Monitoração Hemodinâmica: Cateter de Swan Ganz Monitoração Hemodinâmica Procedimento invasivo, onde um cateter (cateter de Swan- Ganz) é introduzido na artéria pulmonar, com o objetivo de direcionar a terapêutica, elucidar e diferenciar o diagnóstico. Monitoração Hemodinâmica INDICAÇÕES Indicações no campo cirúrgico • Cirurgias de grande porte, ex: cardiaca, politraumatismo Indicações no campo clínico • IAM • Desordens respiratórias agudas • SARA • Choque • Sepse Monitoração Hemodinâmica Swan Ganz por termodiluição ) Configuração do cateter Cateter Swan Ganz É um cateter de fluxo dirigido que possui 4 terminais: Via distal: se localiza na extremidade do cateter, e se posiciona dentro da artéria pulmonar. Via proximal: termina a 30 cm acima do orifício distal, se posiciona no Átrio direito. Termistor: localiza-se na ponta do cateter onde se conecta o computador, o qual é responsável pelas informações das variáveis hemodinâmicas. Balonete: localizado na extremidade distal é responsável pela migração do cateter até a artéria pulmonar e pela pressão de oclusão. Principais parâmetros medidos Saturação venosa de oxigênio Pressão Venosa Central (PVC) Pressão de artéria pulmonar Pressão de oclusão de artéria pulmonar Índice Cardíaco (IC) Débito cardíaco (DC) Resistência Vascular Periférica (RVP) Monitoração Hemodinâmica Material • Monitor de pressão invasiva • Kit introdutor • Kit de monitorização • Cateter de Swan Ganz • Bolsa pressórica •Soro fisiológico 0,9% 250ml para aferição do débito cardíaco • Seringa de 10 ml também para a aferição do débito cardíaco • Bandeja e material para punção venosa Monitoração Hemodinâmica Complicações A . Relacionada à inserção • Hematoma (venoso ou arterial) • Trombose • Pneumotórax • Infecção localizada do sitio de punção B . Relacionadas ao avanço do cateter • Arritmias supraventriculares e ventriculares • BAVT (bradicardia átrio-ventricular total) associado geralmente à pacientes com BRE (bloqueio de ramo esquerdo) prévio • Nó do cateter Monitoração Hemodinâmica C . Relacionadas com a permanência • Ruptura da artéria pulmonar •Infarto pulmonar •Trombose de artéria pulmonar •Endorcadite Cuidados de Enfermagem • Comunicar o paciente sobre o procedimento • Posicionar o paciente no leito • Identificar o monitor com o nome do paciente, idade e os dados antropométricos • Providenciar o material e montar kit de monitorização • Manter próximo ao leito material de emergência • Posicionar o dome do kit de monitorização na altura da linha média axilar; cabeceira a “0” graus ou com a menor inclinação que o cliente suportar • Zerar o sistema antes de iniciar o procedimento • O “zero” do sistema está relacionado à posição da torneira do dome com a linha média axilar. Cuidados de Enfermagem • Quando a posição não está correta, os valores da curvas não são fidedignos. • Não pode haver presença de bolhas de ar no dome • As conexões devem estar corretamente vedadas e limpas • A via distal deve ser mantida aberta, pois é através dela que se avalia a PAP • A insuflação do balonete não deve ser superior a 1,5ml de ar e, não se deve insuflar líquidos no Balonete • Promover flush da solução salina (mínimo 4 vezes ao dia) Cuidados de Enfermagem Observações importantes • Realizar curativo diariamente • Trocar kit de monitorização a cada 72 horas •Não manter balonete insuflado após avaliação • Ao se manipular o cliente no leito deve-se tomar cuidado para não tracionar o cateter • Zerar o sistema antes de aferir o DC • Verificar se o Kit de monitorização está posicionado na linha media axilar antes de proceder a avaliação das pressões • O procedimento, as trocas de curativos, assim como as condições do local da inserção devem ser registradas em folha de evolução de enfermagem. Pressão arterial invasiva Pressão arterial invasiva “Cateterismo de uma linha arterial, conectando a um sistema de transdutor eletrônico de pressão” Podem ser cateterizadas as artérias: Radiais ou Ulnar, Pediosas, Braquiais, Femorais Pressão arterial invasiva Indicações • Aferição contínua da pressão arterial; • Gasometria arterial constante; • Utilização de drogas vasoativas; • Trans e pós operatórios de grandes cirurgias. • Hipotensão ou Hipertensão grave • Grandes cirurgias cardio-vasculares e neurológicas VALORES = SIST. 90 a 120 , MÉDIA 70 a 100, DIAST. 60 a 80 mmHg Punção arterial Punção Arterial Consiste na introdução de um cateter na artéria, por punção percutânea ou incisão. Material • Monitor de pressão invasiva • Kit introdutor para pressão arterial (radial ou femural) • Kit de monitorização • Solução Salina • Bolsa pressórica • Bandeja e material para punção venosa Pressão arterial invasiva Pressão arterial invasiva Punção arterial Complicações • Isquemia radial • Embolia • Hemorragia • Hematoma • Infecção local Monitorização da Pressão arterial Cuidados de Enfermagem • Curativo, com técnica asseptica – troca 24 h • Observar e estar atento: ◦ Dor local ◦ Hematoma ◦ Hemorragia ◦ Infecção ◦ Laceração ◦ Isquemia BALÃO INTRA AÓRTICO BALÃO INTRA AORTICO (BIA) É um dispositivo de assistência circulatória mecânica utilizado nos casos de falência ventricular Balão Intra Aórtico (BIA) Indicações • Choque cardiogênico • Graus mais severos da insuficiência ventricular esquerda, • Angina instável • Dificuldade de interromper a circulação extracorpórea, após a cirurgia cardíaca • Choque séptico, Balão Intra Aortico Contra indicação 1. Insuficiência aórtica; 2. Dissecção aórtica; 3. Doença vascular periférica severa 4. Lesão cerebral irreversível Balão Intra Aórtico Material • Máscara • Gorro • Luva estéril • Cateter • Bandeja para punção venosa • Kit de monitorização para PAM • Monitor Balão Intra Aórtico O cateter balão é posicionado na Aorta Torácica descendente, logo abaixo da origem da Artéria Subclávia Esquerda, e inflado/desinflado de forma sincrônica com , o ciclo cardíaco, usualmente com 40 ml da gás Hélio do reservatório de um console ao qual o cateter é conectado. Balão Intra Aórtico Ciclo • Pode ser ciclado pelo ECG ou pela curva de pressão arterial. • No primeiro caso, o balão é programado para inflar simultaneamente com o pico da onda T e é desinflado durante o segmento P-R . Balão Intra Aórtico Complicações • Isquemia da Extemidade Distal •Hematoma ou infecção local, • Dissecção ou perfuração Aórtica, Ilíaca, Renal ou Mesentèrica, • Tromboembolismo ruptura do balão. Balão Intra Aórtico Cuidados de Enfermagem • Avaliar PA • Avaliar fluxo arterial em MMII • Aquecimento de MMII • Curativos • Observar volume do gás Hélio PRESSÃO INTRACRANIANA (PIC) Pressão Intracraniana (PIC) É a medida da pressão do LCR, sendo locais comuns de instalação: • Um dos ventrículos laterais • Espaço subdural ou epidiral • Intraparenquimatoso. Pressão Intracraniana Valores 0 à 10 mmHg = Valor normal da PIC. 10 À 20 mmHg = Valor tolerável PIC > 45 mmHg = disfunção elétrica. PIC de 45 a 60 mmHg = taxa de mortalidade nas primeiras 48 h é de 100%. Pressão Intracraniana Valor normal: 10 a 20 mmHg PIC aumentada • Condições neurológicas agudas (traumas, TU cerebrais, HSA, encefalopatias virais e tóxicas). • Afeta a perfusão cerebral, produz distorção e desloca o tecido cerebral. Pressão Intracraniana Manifestações clinicas • Alteração do nível de consciência: confuso, letárgico, torporoso, comatoso, coma superficial, coma profundo) • Alteração respiratória e vasomotoras Pressão Intracraniana Complicações da PIC aumentada • Herniação do tronco cerebral • Diabetes insípidus • Síndrome de secreção inadequada de hormônio antidiurético (SIADH) Pressão Intracraniana Tratamento Diminuição do LCR Diminuição do volume sanguíneo diuréticos, corticóides, restrição de líquidos, drenagem LCR, hiperventilação, controle da febre Pressão Intracraniana Indicação da monitorização da PIC • Causas da Hipertensão craniana • Massas intracranianas ( tumores, abcessos e hematomas). • Aumento de líquido intracelular (hipóxia, infarto, traumatismos e meningoencefalites). • Edema extracelular ( infecções, traumatismos, hemorragia subaracnóide, vasculites) • Expansão descompensada do volume sanguíneo intracraniano ( hipercapnia, obstruções venosas). • Aumento do volume de LCR Métodos para monitorar PIC • Cateter intraventricular (cateter dentro dos ventrículos do cérebro) • Parafuso ou pino subaracnóideo (parafuso ou pino colocado através do cérebro no espaço entre a aracnóide e o córtex cerebral) • Sensor epidural (sensor colocado no espaço epidural abaixo do crânio) Monitoramento da PIC Por quê ZERAR o sistema ? Para que a leitura do valor da pressão tenha resultado verdadeiro. Para que o sistema de drenagem externa de LCR, drene apenas o necessário para manter os valores da PIC aceitáveis. Cuidados de Enfermagem • Posição da cabeça neutra e em30 a 40 graus para permitir melhor retorno venoso. • Manter a PAM = 100 à 160 mmHg • Manter PPC > 70 mmHg. • Sedação adequada. • Controle da temperatura corporal e hipotermia • PaCo2 35 à 37 mmHg. DERIVAÇÃO VENTRICULAR (DVE) Derivação ventricular externa (DVE) O acesso ao sistema ventricular por inserção de cateter permite a drenagem de LCR para alívio transitório da HIC. Permite regular a altura Indica o limite de pressão Indica o Zero Coleta de LCR Derivação ventricular externa Importante • Posicionamento adequado do sistema de drenagem • Ponto zero: Insersão do pavilhão auricular, coincidindo com o ponto zero indicado na escala. • Observar o ajuste do limite de pressão, indicado na escala pelo posicionamento da altura do cilindro graduado. Derivação ventricular externa Complicações do mal posicionamento • Pressões intracranianas acima dos valores tolerados: Isquemia cerebral , herniação. • Drenagem de LCR em grandes volumes: colapso dos ventrículos. Cuidados de Enfermagem •Manter o sistema devidamente zerado. • Monitorizar e registrar o volume e aspecto do LCR drenado a cada 6 h. • Não abrir o sistema . • Curativo diário na inserção do catéter. • Realizar a coleta do LCR para cultura com técnica asséptica. PRESSÃOINTRA ABDOMINAL (PIA) Pressão Intrabdominal Avaliar a síndrome do compartimento abdominal, comprometimento da falta de fluxo vascular e viabilidade funcional dos tecidos num espaço anatômico fechado. Auxilia no diagnostico e terapêutica dos pacientes com trauma abdominais Pressão Intrabdominal Valores ◦ Aumento: induzida pelo conteúdo abdominal e pela flexibilidade da parede abdominal (Complacência). ◦ Normal: Zero mmHg ou discretamente negativa em ventilação espontânea. ◦ Discretamente positiva durante ventilação mecânica. PIA normal varia entre 0-12 mmHg (de acordo com o índice de massa corporal) Pressão Intrabdominal• Pressões acima de 15-20 mmHg podem causar redução do débito urinário, oligúria, hipoxemia, aumento da pressão respiratória e redução do débito cardíaco e • Pressões acima de 25 mmHg opta-se muitas vezes pela descompressão cirúrgica Pressão Intrabdominal Indicação Síndrome do compartimento abdominal Sepse Abdominal Sepse pós cirurgia abdominal Aneurisma de Aorta abdominal complicado Infarto mesentérico Alça perfurada com sepse Pressão Intrabdominal Sinais clínicos ◦ Distensão abdominal ◦ Aumento da pressão abdominal ◦ Oligúria ◦ Aumento da pressão de pico inspiratório ◦ Hipoxemia refratária à PEEP ◦ Acidose metabólica refratária ◦ Aumento da pressão intracerebral (PIC) Técnica de Verificação da PIA A pressão intra-abdominal varia com a respiração. A mensuração da PIA pode ser feita de forma direta ou indireta. Deve sempre ser medida em mmHg e com o paciente em posição supina (decúbito dorsal) ao final da expiração. O método direto é realizado pela introdução de um cateter ou agulha na cavidade peritoneal, conectado a um equipo e um manômetro de pressão. O método indireto é mais utilizado e é realizado através da pressão intravesical, com o paciente em uso de sonda vesical de demora. Técnica de Verificação da PIA • Manter o paciente em posição supina; • Injetar com uma seringa de 60 ml através da sonda, 100 ml de soro fisiológico 0,9% diretamente na bexiga, • Pinçar o tudo que está conectado a bolsa coletora de urina; • Conectar um manômetro de pressão a um equipo e a uma agulha 40×12; • Introduzir a agulha (40×12) na parte de silicone do tubo (local de coleta de amostra de urina) que deverá estar com o equipo conectado e fechado; • Zerar o manômetro na sínfise púbica do paciente; • Aguardar a expiração do paciente; • Abrir o equipo e anotar a pressão verificada. Para aferir – clampiar a sonda vesical, injeta-se 60 ml de soro, observar a curva e valor, após aferir, desclampiar a sonda, Não esquecer de descontar o valor do soro injetado na aferição da diurese Cuidados de Enfermagem ◦ Observar a curva e valor verificado ◦ Comunicar imediatamente as alterações de valores ◦ Abrir a sonda após verificar a PIA ◦ Não esquecer de descontar do débito urinário o valor do soro injetado Monitor cardíaco Monitor cardíaco Todo paciente internado na UTI precisa estar monitorizado. • O monitor serve para a equipe médica avaliar de modo os sinais vitais do paciente. • Através de eletrodos, aparelhos de pressão automatizados e sensores ligados ao paciente é possível acompanhar a frequência cardíaca e respiratória, a pressão arterial e a saturação de oxigênio do sangue. • O monitor cardíaco também fornece um traçado simples de eletrocardiograma, onde é possível identificar o surgimento de arritmias cardíacas. O monitor é programado para alarmar sempre que houver: • Acelerações ou desacelerações da frequência cardíaca. • Picos hipertensivos ou hipotensão. • Queda da saturação de oxigênio no sangue. . Oxímetro Oxímetro de pulso • O oxímetro de pulso é um dispositivo que mede indiretamente a quantidade de oxigênio no sangue de um paciente. • Em geral é anexado a um monitor, para que possam ver a oxigenação em relação ao tempo. • Emite uma luz frente a fotodiodos, através de uma parte do corpo do paciente translúcida (como a ponta dos dedos ou lóbulo da orelha). Capnógrafo Capnógrafo • Capnografia é uma técnica importante, não invasiva que fornece informações sobre a produção de CO2, perfusão pulmonar e ventilação alveolar, padrões de respiração, bem como a eliminação do CO2 do circuito do aparelho e ventilador pulmonar. • Nos gases expirados, a capnografia indica a quantidade de CO2 que é eliminada dos pulmões para o equipamento. Indiretamente reflete a produção de CO2 pelos tecidos e o transporte de CO2 para os pulmões pelo sistema circulatório • A capnografia fornece um método rápido e confiável para detectar situações de ameaça a vida do paciente (mau posicionamento de tubos, falhas não esperadas no ventilador pulmonar, falha na circulação e problemas na respiração) e que possam causar sequelas. Capnógrafo • A medida do CO2 expirado traz informações sobre a perfusão pulmonar • Quanto menor o fluxo pulmonar menos CO2 é expirado. • Quando menor a ventilação pulmonar mais alto o CO2 expirado. • Quedas importantes na pressão arterial resultam em baixo CO2 eliminado. PaCO2 varia de 35-45mmhg