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Nutrição Aplicada à Ed. Física - PROTEÍNA: REQUERIMENTO E IMPORTÂNCIA NUTRICIONAL TURNOVER PROTEICO PROTEÍNA SÍNTESE PROTEÍCA DEGRADAÇÃO PROTEÍCA AMINOÁCIDO INGESTÃO SÍNTESE DE NOVO oxidação URÉIA e CO2 TURNOVER PROTEICO PROCESSSO DE SÍNTESE E DEGRADAÇÃO PROTEÍCA: todo esse processo é controlado por hormônios, que participam tanto da síntese como da degradação protéica. CONTROLE HORMONAL Hormônio do crescimento (GH) estimula a síntese protéica, aumentado assim a concentração de proteínas nos tecidos; Insulina também estimula a síntese protéica, acelerando o transporte de AA através da membrana celular; Testosterona é outro hormônio que estimula a síntese protéica durante o período de crescimento CONTROLE HORMONAL Glicocorticóides estimulam a degradação protéica muscular fornecendo substrato (matéria prima) para a gliconeogênese (produção de glicose) e a cetogênese (produção de corpos cetônicos); Tiroxina (um hormônio produzido pela tireóide – T4) aumenta a síntese protéica com ingestão adequada de energia e AA, Quando há deficiência de ingestão desses nutrientes, a tiroxina aumenta o catabolismo proteíco no período intenso de crescimento da criança. NECESSIDADES DE PROTEÍNAS E DE AA É a quantidade que deve ser ingerida pelo ser humano em um determinado período para contrabalançar os gastos orgânicos nesse mesmo período de tempo. MÉTODOS Existem 2 métodos fisiológicos usados para avaliar as necessidades de nitrogênio ou proteína no homem: - METODO FATORIAL: somam-se todas as perdas diárias obrigatórias de nitrogênio pelo organismo (nitrogênio endógeno urinário, nitrogênio metabólico fecal, suor, descamação, as expirado) quando submetido a uma dieta sem proteína. A estas necessidades somam-se as quantidades necessárias para formação de novos tecidos (no caso de crianças em fase de crescimento, lactação e gestação). Essa soma representa as necessidades de nitrogênio do indivíduo por dia. MÉTODOS METODO DO BALANÇO NITROGENADO (BN): indica se houve perda ou retenção de nitrogênio no organismo. Pode ser determinado medindo a ingestão total de nitrogênio menos as perdas de nitrogênio urinário, fecal e outras. O BN consiste na determinação direta da quantidade mínima de proteína para se obter um equilíbrio nitrogenado em não- gestantes e adultos. Como fator limitante: há poucos dados disponíveis sobre os valores de BN nos diversos grupos etários submetidos às várias proteínas. MÉTODOS PORÉM OS 2 MÉTODOS SE EQUIVALEM E CHEGAM A VALORES SIMILARES PARA AS NECESSIDADES PROTEÍCAS – EM AMBOS OS MÉTODOS OS INDIVÍDUOS ESTUDADOS TÊM QUE TER CARACTERÍSTICAS SIMILARES E CLASSIFICAÇÃO POR CATEGORIAS, DE ACORDO COM SEXO, IDADE, ATIVIDADE FÍSICA, ETC. DETERMINAÇÃO DAS NECESSIDADES PROTEÍCAS DE UM INDIVÍDUO Chegou- se a um consenso que a necessidade de proteína é de 0,79 g proteína/ kg de peso corpóreo. Para um homem adulto de 70 Kg. É de 56g. de proteína Para uma mulher de 55 kg. É de 44 g. de proteína NECESSIDADES PROTEÍCAS DE UM INDIVÍDUO É necessário frisar que as necessidades de proteínas representam quantidades específicas para a manutenção da saúde em indivíduos normais. Condição fundamental é que as necessidades energéticas estejam sendo satisfeitas. A falta de energia faz com que o organismo desvie as proteínas de suas funções plásticas ou reparadoras normais para produzirem energia. No período de intenso crescimento, a taxa de síntese e degradação tissular (dos tecidos) aumenta; conseqüentemente, aumenta a quantidade de proteína a ser ingerida INGESTÃO PROTEÍCA A ingestão de proteínas em excesso não aumenta a massa muscular no indivíduo. O organismo utilizará a quantidade de proteína necessária para satisfazer as fçs específicas pelas quais esse nutriente é responsável, o restante será degradada e convertida em outros compostos: parte será convertida em energia para a célula, parte será convertida em uréia no fígado e excretada pela urina – alimentação com excesso de proteína pode sobrecarregar o rim, devido à sobrecarga desse composto tóxico). INGESTÃO PROTEÍCA Além disso, alta ingestão de proteína produz ácido úrico, esse composto está relacionado a uma doença chamada GOTA que provoca dor e inchaço principalmente nas articulações. O aumento de massa muscular está relacionado ao exercício físico localizado e não com a ingestão de proteína. COMO DETERMINAR A QUALIDADE DE UMA PROTEÍNA A qualidade nutricional de uma proteína está relacionada com a composição de aminoácidos essenciais, alimentos deficientes em um ou mais AA essenciais prejudicam o processo de síntese protéica. VALOR BIOLÓGICO DE UMA PROTEÍNA Representa a quantidade de nitrogênio da proteína ingerida que é retida no organismo. Poucos são os alimentos que contêm proteínas com todos os AA essenciais, como as de origem animal usadas como referência (ovo e leite). Os alimentos de origem animal (carne, aves, peixes, leite, queijo e ovo) possuem proteína de boa qualidade, suficiente para torná-los melhores fontes de AA essenciais. E também a soja. VALOR BIOLÓGICO DE UMA PROTEÍNA Os alimentos de origem vegetal são fontes significativas de proteínas, principalmente as leguminosas (contém de 10 a 30% de proteína), porém são deficientes em AA essenciais (METIONINA), Os cereais têm conteúdo protéico menor, cerca de 6 – 15%, mas como são consumidos em altas quantidades, são os que mais contribuem para a ingestão protéica da população em todos os países, apesar de ser deficiente em AA essencial (LISINA). VALOR BIOLÓGICO DE UMA PROTEÍNA Porém as misturas de cereais (arroz, milho, trigo) com leguminosas (feijão, soja, ervilha) ingeridos na mesma refeição em proporções balanceadas têm tão bom valor nutritivo quanto às de origem animal. TEOR PROTEÍCO DE ALGUNS ALIMENTOS CARNES: 20 A 25% LEITE DE VACA: 3 – 3,5% SOJA: 40% FEIJÃO: 20 – 25% ARROZ: 6 – 7%
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