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Nutrição e Dietética As Proteínas Maria Helena Paiva P1 – Turma 2021.2 As Proteínas As proteínas são as principais substâncias construtoras do nosso organismo, compostas de carbono, hidrogênio, oxigênio, além de enxofre, fósforo, ferro e cobalto. São elementos essenciais de células e anticorpos, hormônios. Os vinte aminoácidos mais frequentes encontrados em proteínas são denominados aminoácidos padrões: glicina, alanina, valina, leucina, isoleucina, metionina, fenilalanina, tirosina, triptofano, serina, prolina, treonina, cisteína, asparagina, glutamina, lisina, histidina, arginina, ácido aspártico, ácido glutâmico. As proteínas podem ser classificadas de acordo com a estrutura, em: Globulares: dobram-se sobre si mesmas para produzir formas mais ou menos esféricas, como a maioria das enzimas e proteínas de regulação (globulina e albumina no sangue) Fibrosas: possuem cadeias polipeptídicas organizadas na forma de fibras. Estão adaptadas a exercer a função estrutural, como alfa-queratina, o colágeno e a fibrina (cabelos, unhas, pele e sangue) Simples: são aquelas que, por hidrólise, liberam apenas aminoácidos. Exemplos: albumina (ovalbumina e lactalbumina), albuminoides (colágeno e gelatina), dentre outros; Conjugadas: contêm aminoácidos unidos a outros elementos não proteicos (radical não péptico), denominado grupo prostético. · Proteínas de Alto Valor Biológico (PAVB): são aquelas nas quais contêm todos os aminoácidos essenciais, em quantidades suficientes e nas devidas proporções. Nessa classificação encontram-se as proteínas de origem animal (carnes, ovos, leite, queijo e iogurte); · Proteínas de Baixo Valor Biológico (PBVB): não possuem um ou mais aminoácidos essenciais. As proteínas de origem vegetal, como leguminosas, cereais integrais e hortaliças são consideradas de baixo valor biológico. A exceção é a soja. Funções da Proteína: As proteínas são essenciais para as mais diversas funções orgânicas e estas podem atuar, no geral, como função: Estrutural: promove crescimento e manutenção da estrutura das células, formação de hormônios, enzimas, anticorpos e proteínas motoras (actina e miosina); Energética: contribui para o metabolismo energético, pois cada grama de proteína fornece cerca de 4 kcal; Reguladora: faz parte da formação das lipoproteínas responsáveis por carrear gorduras, contribuindo para a homeostase, atuando no equilíbrio hidroeletrolítico e acidobásico, por exemplo. A chegada da proteína no estômago estimula a mucosa gástrica a secretar o hormônio gastrina; por sua vez, estimula a secreção de ácido clorídrico pelas células parietais e de pepsinogênio pelas células principais, tornando assim as ligações internas dos peptídeos mais acessíveis à hidrólise enzimática. O pepsinogênio é convertido à pepsina ativa por conta da alteração do pH do estômago (ácido clorídrico), hidrolisando as proteínas ingeridas nas ligações amino terminais do peptídeo, gerando peptídeos menores. As proteínas podem ser de alto ou baixo valor biológico e dentro dessa classificação é possível encontrar fontes de cada uma delas: · Fontes proteicas de origem animal (PAVB): carne bovina, aves, pescados, vísceras, ovo, leite e derivados; · Fontes proteicas de origem vegetal (PBVB): feijões, ervilha, lentilha, grão-de-bico e cereais integrais (milho, trigo, arroz e centeio). A seguir são citadas as principais recomendações de consumo diário de Proteínas, sendo a mais usada a da FAO (2003). · RDA (1989): 0,8 gramas /kg de peso/ dia para adultos saudáveis. · SBAN (1990): 10-12% do VCT1; · DRI (2002): 10-35% do VCT; · FAO (2003): 10 – 15% do VCT. Obs.: a quantidade deve ser aumentada em certos estados fisiológicos, tais como crescimento, gravidez, lactação e atividades especiais (atletas). 1.: Atuam no crescimento e manutenção dos tecidos O organismo precisa das proteínas para o crescimento e manutenção dos tecidos. Em circunstâncias normais, o corpo decompõe a mesma quantidade de proteína usada para construir e reparar os tecidos. Em outros momentos, o corpo decompõe mais proteína do que pode criar, aumentando a demanda – é o caso, por exemplo, dos períodos de doença e da prática de atividades físicas. 2.: Reações bioquímicas As enzimas são proteínas que auxiliam milhares de reações bioquímicas que ocorrem dentro e fora das células. A estrutura das enzimas permite que elas se combinem com outras moléculas dentro da célula chamadas substratos. Os substratos catalisam reações essenciais para o metabolismo. As enzimas também podem funcionar fora da célula, como as enzimas digestivas lactase e sacarose, que ajudam a digerir o açúcar, e a pepsina, que quebra as próprias proteínas dos alimentos ingeridos. Há algumas enzimas que requerem outras moléculas, como vitaminas ou minerais, para que uma reação ocorra. De acordo com estudos as funções que dependem de enzimas incluem: • Digestão; • Produção de energia; • Coagulação sanguínea; • Contração muscular. A falta ou função inadequada dessas enzimas pode causar doenças 3. Atuam como um mensageiro Algumas proteínas são hormônios, que são mensageiros químicos que ajudam na comunicação entre as células, tecidos e órgãos. Elas são produzidas e secretadas por tecidos ou glândulas endócrinas e depois transportadas no sangue para os tecidos ou órgãos alvo, onde se ligam aos receptores de outras proteínas na superfície celular. Os hormônios podem ser agrupados em três categorias principais: • Proteínas e peptídeos: são feitos de cadeias de aminoácidos, variando de algumas a várias centenas; • Esteroides: são feitos a partir do colesterol gordo. Os hormônios sexuais, testosterona e estrogênio, são baseados em esteroides; • Aminas: são produzidas a partir dos aminoácidos individuais triptofano ou tirosina, que ajudam a produzir hormônios relacionados ao sono e ao metabolismo. Proteínas e polipeptídios compõem a maioria dos hormônios do seu corpo. Alguns exemplos incluem: • Insulina: sinaliza a captação de glicose ou açúcar na célula; • Glucagon: Sinaliza a quebra da glicose armazenada no fígado; • hGH (hormônio do crescimento humano): estimula o crescimento de vários tecidos, incluindo ossos; • ADH (hormônio antidiurético): sinaliza os rins para reabsorver a água; • ACTH (hormônio adrenocorticotrófico): estimula a liberação de cortisol, um fator chave no metabolismo. 4. Fornecem estrutura Algumas proteínas são fibrosas e fornecem rigidez às células e tecidos. Essas proteínas incluem queratina, colágeno e elastina, que ajudam a formar a estrutura conectiva de certas estruturas do corpo. A queratina é uma proteína estrutural encontrada na pele, cabelos e unhas. O colágeno é a proteína mais abundante no corpo e dá estrutura aos ossos, tendões, ligamentos e pele. A elastina é várias centenas de vezes mais flexível que o colágeno. Sua alta elasticidade permite que muitos tecidos em seu corpo retornem à sua forma original após o alongamento ou a contração, como útero, pulmões e artérias. 5. Mantêm o pH adequado As proteínas desempenham um papel vital na regulação das concentrações de ácidos e bases no sangue e em outros fluidos corporais. O corpo precisa de um pH constante, mesmo uma ligeira alteração pode ser prejudicial ou potencialmente mortal. E uma maneira do organismo regular o pH é por meio da atuação das proteínas. Um exemplo é a hemoglobina, uma proteína que compõe os glóbulos vermelhos e liga pequenas quantidades de ácido, ajudando a manter o valor normal do pH do sangue. 6. Equilibram fluidos As proteínas regulam os processos do corpo para manter o equilíbrio dos fluidos corporais. Se você não ingerir proteína suficiente, seus níveis de albumina e globulina acabam diminuindo. Consequentemente, essas proteínas não conseguem mais manter o sanguenos vasos sanguíneos e o líquido é forçado a entrar nos espaços entre as células. À medida que o líquido continua a se acumular nos espaços entre as células, ocorre inchaço ou edema, principalmente na região do estômago. Essa é uma forma de desnutrição proteica grave chamada kwashiorkor que se desenvolve quando uma pessoa consome calorias suficientes, mas não consome proteínas suficientes. 7. Reforçam a saúde imunológica As proteínas ajudam a formar imunoglobulinas, ou anticorpos, para combater a infecção. Os anticorpos são proteínas presentes na corrente sanguínea que ajudam a proteger o organismo de invasores nocivos, como bactérias e vírus. Quando esses invasores entram nas células, o corpo produz anticorpos que os marcam para eliminação. Sem esses anticorpos, bactérias e vírus estariam livres para multiplicar e sobrecarregar o organismo com a doença que causam. Depois de gerar anticorpos contra uma bactéria ou vírus específico, as células nunca esquecem como produzi-los. Isso permite que os anticorpos respondam rapidamente na próxima vez que um agente específico da doença invadir o corpo. Como resultado, o organismo desenvolve imunidade contra as doenças às quais já foi exposto. 8. Transportam e armazenam nutrientes As proteínas de transporte carregam substâncias por toda a corrente sanguínea, para dentro das células, fora ou dentro delas. As substâncias transportadas por essas proteínas incluem nutrientes como vitaminas ou minerais, açúcar, colesterol e oxigênio. A hemoglobina, por exemplo, é uma proteína que transporta oxigênio dos pulmões para os tecidos do corpo. Os transportadores de glicose (GLUT) movem a glicose para as células, enquanto as lipoproteínas transportam colesterol e outras gorduras no sangue. Os transportadores de proteínas são específicos, o que significa que só se ligam a substâncias específicas. Em outras palavras, um transportador de proteínas que move glicose não move o colesterol. As proteínas também têm funções de armazenamento. A ferritina é uma proteína de armazenamento que armazena ferro. 9. Fornecem energia As proteínas podem fornecer energia. Elas contém quatro calorias por grama, a mesma quantidade de energia que os carboidratos fornecem. No entanto, a última coisa que o organismo deseja usar para obter energia é a proteína, pois esse nutriente valioso é amplamente utilizado em todo o corpo. Carboidratos e gorduras são muito mais adequados para fornecer energia, pois o corpo mantém reservas para uso como combustível. Além disso, eles são metabolizados de forma mais eficiente em comparação à proteína. http://ecycle.com.br/7369-calorias https://www.ecycle.com.br/carboidratos-carboidrato/ Pesquisas científicas mostram que as proteínas são um dos nutrientes mais importantes para o crescimento e desenvolvimento das crianças, pois fazem parte da estrutura de órgãos importantes, e contribuem para a construção do cérebro, músculos e do corpo.4 A qualidade das proteínas que seu filho recebe durante a infância é fundamental. Afinal elas podem auxiliar para a construção de uma base sólida para o futuro, apoiando no desenvolvimento do sistema imunológico e digestivo e também proporcionando um ganho de peso saudável. Uma dieta equilibrada deve incluir além de proteínas de alta qualidade, vitaminas, minerais, carboidratos e lipídios, para garantir que o seu filho tenha todos os nutrientes para um crescimento saudável Há basicamente dois grupos de proteínas: as de origem animal e as de origem vegetal. No primeiro “time” temos: carnes, ovos, lacticínios, peixes e o leite e seus derivados. Já no grupo dos vegetais, destacam-se as leguminosas, como o feijão, a ervilha, o grão de bico, a lentilha e a soja, encontrada, por exemplo, nas bebidas à base de soja. Apesar de nem todos saberem, a soja tem alto aporte proteico e mais: é a única fonte vegetal que entrega proteína de alto valor nutricional, além de oferecer gorduras “boas”, favorecendo a saúde do coração. De acordo com o Food and Drug Administration (FDA), a ingestão de 25 g/dia de proteína de soja, associada a hábitos de vida saudável, é ideal para manter uma dieta saudável, com baixo teor em gordura saturada e colesterol, reduzindo, assim, os riscos de doença cardíaca.. Os nutricionistas concordam que a proteína é uma parte fundamental da dieta de uma criança. Ela dá o suporte para o crescimento e desenvolvimento muscular, e alimentos com proteínas, muitas vezes, têm ferro, um nutriente essencial que nosso corpo não produz sozinho. Os laticínios e os ovos são boas fontes também. Queijo cottage e iogurte grego são particularmente ricos em proteínas, mas tenha em mente que é importante escolher produtos com alta gordura do leite, o que as crianças necessitam para os seus cérebros e corpos em crescimento. As Proteínas na Saúde Infantil https://www.nestlebabyandme.com.br/proteina-de-alta-qualidade-para-filho Pouca gente sabe, mas as proteínas representam o principal componente estrutural e funcional de todas as células do organismo. Por exemplo: em um indivíduo com 70 kg de massa corporal, há aproximadamente 12 kg de proteína, sendo que mais da metade (7 kg) está contida nos músculos 1,2. É por isso que a suplementação nutricional que estimula a taxa de síntese proteica no músculo é relevante para atenuar a perda de massa e força muscular comum ao envelhecimento. Estudos mostram que já a partir dos 40 anos, as pessoas perdem cerca de 8% de massa muscular a cada década. “Essa perda, se não for controlada, pode agravar problemas de saúde crônicos, acarretar quedas e afetar a capacidade dos idosos de realizar atividades cotidianas, como caminhar, levantar de uma cadeira, erguer objetos e subir escadas”, afirma Patrícia Ruffo, Gerente Científico da área Nutricional da Abbott no Brasil. “Esse quadro é chamado de sarcopenia”, diz. Pessoas com mais de 65 anos precisam, portanto, de maior ingestão de proteínas em comparação a indivíduos adultos jovens. Essa recomendação é preventiva, pois tem o propósito de auxiliar na recuperação de doenças e manter a funcionalidade do corpo, na medida em que o indivíduo envelhece. Estudos mostram que há uma correlação positiva entre a maior ingestão de proteínas e o aumento da densidade óssea no idoso, a redução da perda de massa óssea e a manutenção da massa muscular. 4, 5, 6,7 As recomendações de ingestão de proteínas em idosos acima de 60 anos, variam também de acordo com os diferentes perfis8: • Para aqueles que visam manter ou obter ganho de massa muscular, a recomendação é: 1,0 a 1,2 g de proteínas/kg de peso/dia. • Para idosos que já tenham doenças agudas ou crônicas: 1,2 a 1,5 g de proteínas/kg de peso/dia. • Para aqueles já engajados em exercícios de endurance ou de força: ≥ 1,2 g de proteínas/kg de peso/dia. Em 2010, aproximadamente 1 em cada 5 pessoas tinha 50 anos ou mais. Até 2050 serão aproximadamente 2 em cada 5 pessoas com 50 anos ou mais³. Acompanhando essa curva ascendente da expectativa de vida, a previsão é que o número de pessoas que apresentam perda muscular e sarcopenia também aumente. As Proteínas na terceira idade Não importa sua idade ou nível de condicionamento físico, você também precisa de proteína. Seu corpo depende de proteínas para funcionar. Os idosos precisam especialmente de uma dieta rica em proteínas para manter: • Saúde geral • Força muscular • Equilíbrio, agilidade e resiliência Por que os idosos precisam de uma dieta rica em proteínas? A proteína é um dos nutrientes básicos que constituem o seu corpo. Cada célula do seu corpo depende de proteínas para funcionar, incluindo: • Pele • Cabelo • Unhas • Músculo • Ossos • Órgãos internos A proteína é essencial para a cura, construção e reparação de células e tecidos do corpo. Você precisa deproteína para: • Curar de ferimentos • Mantenha seus níveis de fluidos em equilíbrio • Recupere-se de uma cirurgia ou doença • Mantenha uma visão saudável • Equilibre seus hormônios e enzimas digestivas etc. Sem proteínas, seu corpo começa a quebrar a massa muscular e a força óssea. As pesquisas dão conta de que os idosos não são capazes de usar proteínas tão facilmente quanto os mais jovens, portanto, seus corpos podem precisar de mais proteína para atender às suas necessidades. Uma dieta rica em proteínas pode protegê-lo contra a perda de músculo, e músculo é importante porque você requer o uso de seus músculos para tudo o que faz. (*) À medida que envelhecemos, é normal perder massa muscular, mas a perda de força também pode causar quedas. Você também pode ser mais suscetível a doenças e lesões. Precisamos de mais proteínas à medida que envelhecemos? https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/18469288/ As necessidades nutricionais mudam à medida que envelhecemos e uma mudança é que precisamos de mais proteínas. Mas por quê? Conforme você envelhece, a massa muscular pode diminuir. Por volta dos 75- 80 anos, apenas 25% do corpo de uma pessoa é feito de músculos, em média. A maior parte dos músculos que você perde é nas pernas, o que leva a fraqueza, tremores e sensação de cansaço e dores ao caminhar. O envelhecimento também esgota suas reservas. Quando você é jovem, pode sobreviver com uma dieta pobre em nutrição. Porque você tem reservas nutricionais. Aos 65 anos, você pode ter esgotado suas reservas. Uma dieta pobre pode torná-lo fraco e frágil. De onde vem a proteína? A proteína é encontrada na comida e no corpo. Seu corpo decompõe as proteínas em aminoácidos. Seu corpo usa os aminoácidos para construir, reparar e manter seu corpo. A proteína pode ser de origem animal ou vegetal. Os aminoácidos são: • Essencial • Não essencial • Condicional Os aminoácidos essenciais precisam vir de sua alimentação. Os aminoácidos não essenciais são produzidos pelo corpo a partir dos alimentos que você ingere. Os aminoácidos condicionais geralmente não são essenciais, exceto em momentos de doença e estresse. Os alimentos de origem animal têm proteínas de alto valor biológico e nos fornecem todos os aminoácidos essenciais em uma tacada só. Como obter proteína suficiente em sua dieta As melhores fontes de proteína são carnes, peixes, ovos e laticínios, pois eles contêm todos os aminoácidos essenciais de que seu corpo necessita. Se você é saudável e está tentando permanecer assim, simplesmente comer fontes de proteína de qualidade na maioria das refeições, deve fazer com que sua ingestão seja ideal. Quanto consumir? O Dietary Reference Intake (DRI) nos diz a quantidade de proteína que devemos comer todos os dias. O DRI para proteína em adultos é de 0,8 gramas de proteína por quilograma de peso corporal. No entanto, pesquisas sugerem que adultos mais velhos podem realmente precisar de mais proteína. Por exemplo, em 2013, foi divulgado um documento de posição do PROT-AGE Study Group. Seu documento de posição destaca pesquisas que mostram que os idosos precisam de mais proteína do que a RDA para manter uma boa saúde, promover a recuperação quando doentes e para manter a funcionalidade (força muscular e independência!) (*) O PROT-AGE Study Group recomenda que os adultos mais velhos consumam 1- 1,2 gramas de proteína por quilograma de peso corporal. (*) Outro grupo de especialistas fez recomendações semelhantes. A Sociedade Europeia de Nutrição Clínica e Metabolismo (ESPEN) também recomendou que os adultos mais velhos devam obter 1-1,2 gramas de proteína por quilograma de peso corporal de sua dieta. (*) Lembre-se que as referências acima não impedem um consumo maior. Dicas para uma dieta rica em proteínas para idosos O aumento da quantidade de proteína na dieta exige que você tenha um plano. Aqui estão dicas práticas de como você pode adicionar mais proteína ao seu dia. A primeira regra a seguir é estar ciente de suas necessidades de proteína. Em seguida, faça uma lista dos alimentos ricos em proteínas que você adora comer. Em cada refeição e lanche, tente incluir um alimento com alto teor de proteína. Certificar-se de que sua dieta inclui proteína suficiente pode mantê-lo saudável. Você pode ter mais energia e seus músculos e ossos ficarão mais fortes. Experimente adicionar alguns desses alimentos à sua próxima refeição: • Inclua ovos: Os ovos são um pequeno pacote de proteínas. Cada https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/23867520/ https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/23867520/ https://www.espen.org/files/PIIS0261561414001113.pdf ovo contém 6 gramas de proteína. Existem muitas maneiras de comer ovos, então aproveite para experimentar de todas as formas. • Use proteína em pó (Whey protein ou Beef protein): Proteína em pó é uma ótima maneira de adicionar mais proteína aos alimentos que um adulto já está comendo. Algumas proteínas em pó podem até mesmo se misturar ao seu café, chá ou receitas. A cada 30g costumam fornecer entre 18g-24g de proteína. • Consuma iogurte. O iogurte é uma boa fonte de proteínas e de outros nutrientes como cálcio, potássio e vitaminas do complexo B. O iogurte fornece uma quantidade impressionante de proteína. • Faça sopa de carne. Sopa é ótima para idosos que lutam com texturas duras. Você pode cozinhar lentamente a carne para ela ficar mais macia e mais fácil de digerir. • Coma um bife. A carne bovina é um alimento rico em proteínas. Se você escolher um corte de carne magro, você pode aumentar sua porção e o teor de proteína. • Consuma carne de frango. O peito de frango, por exemplo, é rápido de preparar e saboroso, além de ser rico em proteínas. • Não se esqueça da carne de porco. Especialmente os cortes mais magros do porco, como o lombo, fornecem boa quantidade de proteína. • Experimente peixes. Existem muitos tipos diferentes de peixes que você pode adicionar às suas refeições. Uma porção média de atum ou salmão fornece cerca de 25 gramas de proteína. Peixes enlatados e congelados também são ótimas opções. • Adicione um pouco de queijo. O queijo adiciona sabor e ajuda no aporte de proteínas na dieta. Siga as dicas acima para comer uma dieta rica em proteínas, pois esse tipo de dieta pode ajudar a combater a sarcopenia, a perda de músculos e força relacionada à idade. Não se esqueça que as pesquisas mostram que você pode obter mais benefícios se combinar uma dieta rica em proteínas com exercícios como musculação. (*) Conclusão A proteína é um nutriente importante para adultos mais velhos. As necessidades de proteína para adultos mais velhos são geralmente mais altas do que para adultos mais jovens. A maioria dos adultos mais velhos precisa de 1-1,2 gramas de proteína por quilograma de peso corporal. A proteína é encontrada em uma variedade de alimentos, mas também pode ser fornecida por meio de proteínas em pó e bebidas proteicas. Obter proteína suficiente pode ajudar os adultos mais velhos a proteger seus músculos e a manter qualidade de vida. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/23575207/ Durante a gravidez, a proteína que você ingere ajuda o bebê a crescer normalmente, contribuindo para áreas importantes do desenvolvimento, como: - Crescimento e reparo de tecidos novos e danificados; - Produção de anticorpos para o seu sistema imunológico; - Produção de hormônios e enzimas - Funcionamento correto de músculo - Transporte de oxigênio através do sangue; - Um bom suprimento de proteína na gravidez permite que as células do bebê funcionem bem desde o início. Todo o crescimento e desenvolvimento futuros têm, portanto, uma base sólida a ser construída. - Um dos primeirosbenefícios decorrentes da ingestão adequada de proteínas é o peso apropriado ao nascer, o que reduz o risco de desenvolver diabetes ou sobrepeso mais tarde na vida. OMO CONSUMIR PROTEÍNA NA GRAVIDEZ A ingestão de proteína recomendada para adultos é de 0,75 gramas por quilograma de peso corporal por dia. Mulheres grávidas devem ingerir 6 gramas a mais diariamente. Portanto, para uma mulher com peso de 60 kg, será necessário: 60 x 0,75 g / d = 45 g de proteína por dia e 51 g se estiver grávida. Mas não é apenas a quantidade que importa. Também é importante comer uma variedade de proteínas, pois diferentes fontes fornecem aminoácidos diferentes. Como esses alimentos fazem parte da dieta da maior parte das pessoas, isso não é um motivo de preocupação. A menos que você seja vegetariana ou vegana, provavelmente não precisará ajustar sua ingestão para atender às necessidades ampliadas. Uma boa dica é incluir uma porção de proteína em todas as refeições, para que você receba duas ou três porções diárias. Uma porção é geralmente equivalente ao tamanho da palma da mão. Uma fonte particularmente benéfica de proteína são os peixes oleosos, como sardinha e salmão, que apresentam altos níveis de ácidos graxos. As Proteínas na Gestação https://www.danonenutricia.com.br/infantil/primeiros-meses/desenvolvimento/sera-que-nasceu-grande-ou-pequeno-veja-as-medidas-de-referencia-do-recem-nascido https://www.danonenutricia.com.br/infantil/dificuldades-alimentares/causas-e-consequencias-da-obesidade-infantil https://www.danonenutricia.com.br/adultos/alimentacao/proteina-na-dieta--consumo-indicado- https://www.danonenutricia.com.br/adultos/alimentacao/proteina-na-dieta--consumo-indicado- As proteínas funcionam como “tijolos” na construção de ossos, músculos, cartilagem, pele e sangue. As vitaminas B encontradas nesse grupo alimentar servem a uma variedade de funções no corpo. Ajudam a liberação de energia, têm um papel vital para o sistema nervoso, auxiliam na formação de glóbulos vermelhos e a construir tecidos. A vitamina E é um antioxidante que ajuda a proteger a vitamina A e ácidos graxos essenciais da oxidação celular. O ferro é usado para transportar oxigênio no sangue. É importante ingerir alimentos com alto teor de ferro heme (carnes) ou comer outros alimentos que contenham ferro não-heme junto com alimentos ricos em vitamina C, que pode melhorar a absorção de ferro não-heme. Varie na escolha das carnes, preferindo sempre as carnes magras e incluindo peixes na alimentação. Alguns peixes, como salmão, truta e arenque, possuem altas concentrações de um tipo de ácido graxo poliinsaturado conhecido como ômega 3. Há alguma evidência que associa a ingestão de ômega 3 pode reduzir o risco de doença cardiovascular. Gestantes não devem ingerir carnes cruas ou mal passadas, tanto vermelha quanto peixes, por conta do risco de toxoplasmose. Fique longe do carpaccio e do sashimi nesse período. Cada um dos seguintes itens contém cerca de 15 gramas de proteína: • 2 ovos grandes • De 2 a 3 porções de carne, peixe ou aves • 2 porções de queijo duro • 1/4 de xícara de pasta de amendoim • 1 xícara de feijão cozido, ervilhas, ou lentilhas • 1/2 xícara de queijo cottage ou ricota • 2/3 de xícara de amêndoas Algumas mulheres grávidas não estão acostumadas a comer muita carne e produtos lácteos, e se perguntam se ganharão muito peso. No entanto, se você estiver ingerindo uma dieta balanceada, incluindo a quantidade certa de proteína de qualidade, você não precisa se preocupar em calcular os quilos. A gravidez é, afinal, uma época para ganhar peso. Comer bem durante cada trimestre da gravidez é uma das melhores maneiras de manter seu bebê crescendo saudável e de se sentir em seu melhor, também . https://www.pampers.com.br/gravidez/gravidez-semana-a-semana https://www.pampers.com.br/gravidez/gravidez-semana-a-semana Queridinho dos atletas e da turma da malhação, a proteína se tornou um item indispensável na dieta. Porém há muito essa substância não é somente consumida na sua forma natural, através da ingestão de carnes, leites, queijos e outros alimentos de origem animal. O aumento dos treinos exigiu também o crescimento do consumo de proteínas, e é onde entram os suplementos. Conhecidos inicialmente pelos atletas, os suplementos de proteína logo invadiram as academias e hoje são uma febre. Seguindo o ritmo do consumo, a variedade também aumentou. Mas você sabe a diferença entre eles? Os produtos novos geralmente são mais caros e, por consequência, é comum que as pessoas concluam que a qualidade ou o funcionamento é melhor. Mas será que essa lógica está certa? Antes de tomar qualquer decisão, conheça os tipos de suplementos de proteínas vendidos no Brasil e como eles funcionam. Tipos de suplementos de proteína CASEÍNA: Corresponde a cerca de 80% da proteína do leite (os outros 20% são whey) e é rica em aminoácidos como a glutamina, que auxilia no aumento muscular, e a arginina, conhecida como percursora da liberação natural do hormônio do crescimento (hGH). Absorção: como forma uma espécie de gel no intestino é o suplemento de proteína de mais lenta absorção. A caseína leva de 5 a7 horas para ser ingerida, o que pode ser considerado positivo porque mantém os músculos nutridos por um longo período, evitando assim o catabolismo proteico, o estado em que ocorre a perda de músculos. ALBUMINA Este suplemento é composto pela clara do ovo desidratada. É uma fonte de proteína baixo custo e boa qualidade, já que é rica em aminoácidos essenciais, os BCAAs, responsáveis por aumentar a energia e ajudar na reconstrução muscular. Até o surgimento da proteína whey, a albumina era suplemento mais consumido entre pessoas que buscavam o aumento de massa muscular. Rica em vitaminas docomplexo B, potássio, fósforo e ferro, a albumina auxilia no metabolismo e ajuda na manutenção de peso, já que é de absorção lenta, o que prolonga o processo digestivo e, consequentemente, aumenta a saciedade. Absorção: apesar de ser absorvida mais rapidamente do que a caseína, ainda é bem mais lenta do que a proteína whey. SOJA A proteína da soja é uma boa opção para quem prefere uma fonte de proteína vegetariana. Ela contém glutamina, que ajuda na recuperação após o treino; Proteína na Suplementação arginina, que dilata os vasos sanguíneos e, consequentemente, permite que os nutrientes cheguem mais rapidamente aos músculos; e BCAA. Além disso, a proteína da soja tem antioxidantes, que ajudam da reconstrução muscular, e isoflavona que ajuda a manter o colesterol saudável e aumenta a produção do hormônio da tireoide, que por consequência acelera o metabolismo. Existe em três formas: - Concentrada: contém 65% das proteínas presentes nos grãos da soja. - Isolada: é feita das sementes da soja, o que garante 90% de proteína e zero de carboidratos. - Texturizada: é feita a partir da proteína de soja concentrada e também é conhecida como “carne de soja”, está disponível na forma granulada e em pedaços. Absorção: como essa proteína tem mais fibras, sua absorção é mais lenta do que a do whey, mas ainda assim é bem mais rápida do que a absorção da albumina e da caseína. WHEY É a proteína do soro do leite extraída durante o processo de transformação do leite em queijo. É a fonte mais concentrada de aminoácidos essenciais - alta concentração de glutamina e BCAA -, sem a adição de colesterol. Como essa proteína é extraída do soro do leite, o teor de água é muito alto. Para diminuir essa quantidade e aumentar a taxa de proteína é necessária uma nova filtragem, que separa essa proteína em outros três tipos: - Concentrada (WPC): geralmente a mais barata, pois passa somente por um processo simples de filtragem. O resultado é uma porcentagem de cerca de 80 de proteína e20% divididos entre carboidratos e gorduras. - Isolada (WPI): o processo maior de filtragem resulta em cerca de 95% de proteína. Os carboidratos e gordura podem chegar a zero em algumas marcas, o que o torna interessante para quem quer emagrecer. - Hidrolisada (WPH): a superioridade da qualidade é acompanhada pelo preço, também entre os mais altos. Além do processo minucioso de filtragem que faz com que a concentração de proteína chegue a 92%, essa proteína é hidrolisada, ou seja, passa por um processo que decompõem as cadeias longas de proteínas em fragmentos menores, o que exige um trabalho muito menor do aparelho digestivo tornando este tipo de suplemento de proteína de mais rápida absorção. Absorção: o peso molecular leve deste tipo de suplemento torna a absorção rápida e, por isso o suplemento é ideal para a primeira hora pós-treino quando corpo necessita dos nutrientes da proteína. O suplemento hidrolisado é o de mais rápida absorção. CARNE A proteína hidrolisada da carne é ideal para pessoas intolerantes à lactose, este tipo de suplemento oferece todos os benefícios da proteína da carne – os nove aminoácidos essenciais para o corpo - sem os malefícios das gorduras que a acompanham. O suplemento é rico em creatina, uma substância composta pelos aminoácidos arginina, glicina e metionina, que fornece energia para os treinos e ajudam na construção de massa muscular. Absorção: tão rápida quanto a proteína whey hidrolisada. OBJETIVO Conforme a nutricionista Cristiane Perroni, o que vai definir o tipo de suplemento ideal para cada pessoal é o objetivo, a frase de treinamento e que esta pessoa já está ingerindo através da alimentação. - Não existe suplemento ideal para cada “tratamento” ou objetivo. Depois de analisar a alimentação do indivíduo, estilo de vida, modalidade esportiva, objetivos e fase do treinamento podemos escolher o suplemento que deve ser usado e definir a quantidade a ser consumida e em que momento – explica Cristiane. Também é importante lembrar que a proteína não é um suplemento de efeito imediato, ou seja, é preciso de pelo menos um mês para avaliar a ação do produto no organismo. QUANTIDADE A quantidade recomendada para ingestão diária de proteínas é de cerca de 0,8g por kg de peso no caso de uma pessoa normal. Porém esse número varia conforme o biotipo do corpo, o treino que está sendo realizado e os objetivos de cada um. - Para ganho de massa muscular o indicado é de 1,2 a 1,8g de proteína por kg de peso. Mas em todos os casos não se deve ultrapassar 25g de proteína por produto, pois o organismo absorve no máximo esta quantidade de proteína a cada 2 horas para a síntese proteica – alerta Cristiane. Além de trazerem malefícios à saúde como sobrecarga renal e hepática, doses de suplementos de proteína superiores ao necessário podem engordar. - Como não estocamos excesso de proteína na forma de músculos, o excesso de proteína é transformado em gordura, que é estocada no tecido adiposo – explica a nutricionista. ÁGUA X LEITE - O suplemento proteico deve ser tomado com água e dependendo do objetivo pode ser adicionado ou não carboidratos como frutas ou malto dextrina. O leite torna mais lenta a absorção do suplemento. E, seguindo esta lógica, não valeria a pena comprar suplementos de absorção rápida, que geralmente são mais caros, se a intenção é misturar com leite.Pó, barra ou líquido? A forma mais comum entre os suplementos de proteína é o pó, mas existe também produtos em barra e líquido. A forma como você vai consumir não interfere na funcionalidade, mas é preciso prestar atenção nos rótulos. Mesmo produtos da mesma linha podem contem quantidades e tipos diferenciados de suplementos em cada produto. Uma prática muito comum no caso das barras, por exemplo, é misturar mais de um tipo de suplemento de proteína.
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