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resumo PROCESSO CONHECIMENTO TRABALHO

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PROCESSO CONHECIMENTO TRABALHO 
 
I – NOÇÕES INTRODUTÓRIAS DO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
1 – Conceito: é ramo da ciência jurídica que possui um conjunto de 
princípios, normas e instituições, destinado a regular os atos das 
partes e de todos que participem do processo, inclusive regendo a 
atividade da Justiça do Trabalho na solução dos dissídios que sejam 
de sua competência. 
2– Formas de solução dos conflitos trabalhistas 
a) Autotutela: é o meio mais primitivo de solução dos conflitos em que uma das 
partes, com a utilização da força, impõe sua vontade sobre a parte mais fraca. 
Nesta modalidade, há uma ausência do Estado na solução do conflito. 
Exemplos na esfera trabalhista: a greve; locaute; o direito de resistência do 
empregado às alterações contratuais lesivas e o poder disciplinar do 
empregador. 
b) Autocomposição: É a modalidade de solução dos conflitos pelas próprias 
partes interessadas, sem a intervenção de um terceiro que irá ajudá-las ou até 
propor a solução do conflito. 
Exemplos na esfera trabalhista: 
As negociações coletivas de trabalho (Acordo Coletivo de Trabalho e Convenção 
Coletiva de Trabalho). 
Acordo extrajudicial levado para homologação judicial (arts. 855-B ao 855-E da 
CLT). 
c) Heterocomposição: Exterioriza-se pelo ingresso de um agente externo e 
desinteressado ao litígio que irá solucioná-lo e sua decisão será imposta as 
partes de forma coercitiva. 
Exemplos na esfera trabalhista: o processo judicial (dissídios individuais e 
coletivos) e a arbitragem (possibilidade recém inserida na CLT, pelo art. 507-A, 
para o Direito Individual do Trabalho, uma vez que, para o Direito Coletivo, já era 
permitida). 
d) Mediação e Conciliação: Mediação é a forma de solução dos conflitos por 
meio da qual o medidor se insere entre as partes, procurando aproximá-las para 
que elas próprias cheguem a uma solução consensual do conflito. 
Conciliação é a forma de solução do conflito trabalhista mediante o ingresso do 
conciliador entre as partes, o qual as aproximará buscando a solução dos 
conflitos mediante concessões recíprocas. 
Exemplos na esfera trabalhista: 
Comissões de Conciliação Prévia (art. 625-A ao 625-H da CLT) 
Audiência de tentativa de conciliação. 
 
3- Princípios observados no processo do trabalho 
 
3.1.-Princípios constitucionais do processo 
 
a)Princípio do devido processo legal, com observância dos princípios do 
contraditório e da ampla defesa (art. 5º, LIV e LV da CF) 
 
O devido processo legal consiste no direito que tem o cidadão de ser processado 
por regras já existentes e que sejam devidamente observadas pelo judiciário. 
O princípio do contraditório preconiza que ambas as partes devem ser ouvidas 
de modo em que possam influir na convicção do julgador, participando 
ativamente do processo. 
O princípio da ampla defesa preconiza que deve ser dada a oportunidade para 
as partes utilizarem-se de todos os meios e recursos disponíveis à defesa de 
seus interesses. 
b)Princípio da Igualdade ou da Isonomia (art. 5º, “caput”, da CF) 
Esse princípio preconiza que as partes devem ter as mesmas oportunidades no 
processo (“paridade de armas”), cumprindo ao juiz zelar para que isso seja 
observado. 
c)Princípio da Inafastabilidade da Jurisdição ou da Indeclinabilidade da 
Jurisdição (art.5º, XXXV da CF) 
Preconiza que o acesso à justiça é um direito fundamental de qualquer pessoa, 
não podendo o juiz se eximir de julgar. 
d) Princípio da motivação das decisões judiciais ou da fundamentação das 
decisões judiciais (art. 93, IX da CF) 
Preconiza que o juiz deve fundamentar a decisão, expondo as razões de fato e 
de direto que o levaram a decidir em um determinado sentido. 
e) Princípio da Publicidade dos Atos Processuais (art.93, IX da CF) 
Preconiza que todos os atos do processo são públicos, exceto para aqueles 
processos que tramitarem em segredo de justiça. 
OBS.: vide art. 169, inciso l, lll e IV do CPC. 
 
f) Princípio da duração razoável do processo ou da celeridade processual 
(art. 5º, LXXVlll, da CF) 
 
Preconiza que o processo deve andar de forma mais célere possível, evitando-
se provas desnecessárias, acatamento de nulidades infundadas, etc; mas 
sempre de forma que o devido processo legal, com observância do contraditório 
e ampla defesa, sejam respeitados. 
 
g) Princípio da Gratuidade da Justiça (art. 5º, LXXIV da CF) 
 
Preconiza que o hipossuficiente deverá ser isentado do pagamento de custas, 
despesas e honorários advocatícios. Esse princípio foi mitigado pela reforma 
trabalhista, conforme se vê no art. 790-B e 791-A, § 4º, ambos da CLT. 
 
3.2.- Princípios comuns ao direito processo civil e do direito processual do 
Trabalho 
 
a)Princípio da ação, demanda, da inércia do judiciária ou dispositivo (art. 
2º, do CPC) 
 
Indica a atribuição à parte da iniciativa de provocar a jurisdição, pois é inerte. 
OBS.: No processo do trabalho este princípio é mitigado em três hipóteses: 
- Art. 39 da CLT 
- Art. 856 da CLT 
- Art. 878 da CLT 
 
b)Princípio do inquisitivo ou do impulso oficial (art. 2º, do CPC) 
 
Sendo dado início ao processo, o mesmo passa a ser desenvolvido por impulso 
oficial. 
 
c) Princípio da instrumentalidade das formas ou do aproveitamento dos 
atos processuais (arts. 188 e 277, do CPC) 
 
Impõe o aproveitamento dos atos processuais que atingiram a finalidade, ainda 
que não praticados sob a forma prescrita em lei. Desse modo, somente haverá 
nulidade se houver prejuízo às partes (arts. 794 da CLT e 276 do CPC). 
 
d) Princípio da cooperação ou da colaboração (art. 6º, do CPC) 
 
Trata do dever de cooperação de todos os sujeitos processuais em todas as 
fases do procedimento, mas ela se acentua na faz probatória e executiva. 
 
OBS.: O CPC também prevê a cooperação entre os órgãos do Poder Judiciário, 
sob o título de cooperação nacional (arts. 67 e 68 do CPC). 
 
e) Princípio da observância da ordem cronológica das decisões (art. 12, do 
CPC) 
 
Trata do dever de observância da ordem cronológica dos processos conclusos 
para proferir sentenças ou acórdãos. Visa assegurar a igualdade de tratamento 
de todos que ingressam no Judiciário, implementando-se a isonomia. 
 
f) Princípio da impugnação especificada (art.341, “caput”, do CPC) 
 
Trata do dever de a parte impugnar especificadamente cada alegação de fato e 
cada documento apresentado pela parte contrária. Apesar de ter sido destinado, 
inicialmente, para o réu, também se aplica ao autor. 
 
g) Princípio da eventualidade (art.336, do CPC) 
 
Trata do dever de a parte trazer todas as matérias que possam lhe trazer uma 
situação mais confortável, no momento em que for apresentar a sua petição. 
 
h) Princípio da estabilidade da lide (arts. 108 e 329, do CPC) 
 
Trata da vedação de a parte autora alterar o pedido ou a causa de pedir após a 
citação do réu. 
OBS.: No processo do trabalho este princípio é mitigado pela súmula n. 263 do 
TST. 
 
i) Princípio da preclusão (arts. 278 e 507, do CPC) 
 
Há diversos tipos de preclusão, das quais destacamos três: 
 
- Preclusão temporal 
 
- Preclusão consumativa 
 
- Preclusão lógica 
 
j) Princípio da boa-fé processual (art. 5º, do CPC) 
 
Dever de todos que participem do processo de dispensar conduta ética e de 
respeito mútuo, que possa ensejar o curso natural do processo e leva-lo à 
consecução de seus objetivos: a prestação jurisdicional de modo célere, 
adequado, tempestivo e justo. 
 
k) Princípio da vedação da decisão surpresa ou da não decisão surpresa 
(art. 10, do CPC) 
 
Trata do dever do Magistrado nãodecidir contra a parte, sem que, antes, tenha 
lhe dado oportunidade de exercer o contraditório, exceto para os casos 
expressamente previstos no CPC. 
 
l) Princípio da primazia da decisão de mérito (arts. 6º, 317, 321 e 488, do 
CPC) 
 
Somente em situações excepcionais e quando não for possível a correção de 
vícios ou irregularidades o juiz, depois de conceder oportunidade às partes, 
poderá extinguir o processo sem resolução de mérito. 
No Tribunal esse princípio é aplicável como uma forma de evitar cassações de 
sentenças, fazendo com que seja possível sanar os vícios, para o julgamento de 
mérito dos recursos, nas hipóteses em que isso for possível. 
 
 
3.3.- Princípios peculiares do direito processual do Trabalho 
a) Princípio da subsidiariedade (art. 769, da CLT e art. 15 do CPC) 
 
Preconiza que havendo omissão nas normas de processo do trabalho, o 
processo civil será aplicado de forma subsidiária, caso haja compatibilidade com 
o processo do trabalho. 
 
OBS.: Na realidade, o direito processual civil será aplicado de forma supletiva e 
subsidiária ao processo do trabalho (art. 15 do CPC) 
 
b) Princípio da normatização coletiva (art. 114, § 2º da CF e arts. 856 e 
seguintes da CLT) 
 
Emerge das disposições que dão à Justiça do Trabalho a possibilidade de criar 
normas e condições gerais e abstratas através de sentenças normativas 
observadas, de forma erga omnes, por aqueles que participem de determinada 
categoria econômica e profissional dentro da área de abrangência da aludida 
sentença. 
 
c) Princípio da conciliação (arts. 764, 831, 846 e 850 da CLT) 
 
As normas processuais do trabalho potencializam o dever de o Judiciário 
trabalhista estimular a conciliação entre as partes litigantes. 
 
d) Princípio da irrecorribilidade imediata e em separado das decisões 
interlocutórias (arts. 799, § 2º e 893, § 1º da CLT) 
 
O processo do trabalho não permite recurso imediato e em separado das 
decisões interlocutórias, as quais devem ser atacadas quando a parte interpuser 
recurso da decisão final (sentença). 
Contra decisão interlocutória proferida em audiência, a parte prejudicada deve 
requerer o registro da palavra “protesto” em ata de audiência, sob pena de 
preclusão. (logica) 
 
OBS.: Verificar súmula nº 414 do TST, OJ nº 92 da SBDI-1 do TST 
 
e) Princípio da simplicidade (exemplos arts. 774, 825, 841, 845 e 899 da CLT) 
 
O processo do trabalho privilegia a oralidade e a simplicidade dos atos 
processuais, de forma a ser mais célere. 
Exemplos: 
Citação automática 
Produção de provas orais independentemente de requerimento prévio 
Recursos interpostos por simples petição. 
 
4- Eficácia das normas processuais do trabalho: (art. 912 da CLT, art. 14 do 
CPC e art. 1º da IN nº 41/2018 do TST) 
Em regra, a nova norma de direito processual do trabalho, aplica-se aos 
processos em curso, a parti da sua vigência, respeitados os atos 
processuais praticados e as situações jurídicas consolidadas sob pena de 
vigência da norma revogada. 
Contudo, na IN nº 41 de 2018 do TST, estabeleceu-se a aplicação da lei 
da reforma trabalhista apenas para os processos iniciados a partir de 
11/11/2018. 
II- ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO 
I. Órgãos da justiça do trabalho: (Art.111 da CF) 
 Superior Tribunal Federal (STF) 
 
 Instancia extraordinárias 
 Tribunal Superior do Trabalho 
(STJ) 
Superior Tribunal de Justiça (STJ) 
 Instancias ordinárias 
Tribunal Regionais do 
Trabalho 
Tribunais de Justiça 
Estaduais 
Tribunais Regionais 
Federais (TRF) 
 Juízes do trabalho 
(varas do trabalho) 
Juízes de Direito Juízes Federais 
 
1.1. Tribunal Superior do Trabalho: (art. 111-A, CF) 
 
1.2. Tribunais Regionais do Trabalho: (art.115 da CF) 
 
Para ser desembargador do trabalho tem que ser maior de 30 anos de 
idade e menor de 65 anos de idade. Não precisa ter aprovação do Senado 
Federal, somente indicação do Pre, idente da República. 
Art. 115 §1º- Justiça itinerante: “ levar a vara até a pessoa” 
Art. 115, § 2°- funcionar o 2º grau descentralizado, estabelecendo uma turma 
descentralizada. 
 
1.3. Juízes do Trabalho: (art. 111, III, 112,113 da CF) 
Estão nas “ VARAS DO TRABALHO” 
 
II. Órgãos auxiliares da justiça do trabalho: 
2.1. Das secretarias das varas ou das turmas: (art.710 a 712 e 718 a 720 da 
CLT) 
Os chefes da turma são chamados de secretários da turma, em regra. 
 
2.2. Dos distribuidores: (art. 713 a 715 da CLT) 
2.3. Oficiais de Justiça Avaliadores (art. 721 e 888, “caput” da CLT) 
2.4. Setor de cálculos: serve para liquidar as sentenças ou acordoes, atualizar 
dividas. 
III. Competência na Justiça do Trabalho 
1. Competência material da justiça do trabalho (art. 114 da CF): 
Competência para processar e julgar competência absoluta. O juiz de 
oficio poderá remeter um processo para outro tribunal, se este não for de sua 
competência. 
 
COMPETÊNCIA 
 Material 
 Absoluta: cognoscível de oficio e pode ser alegada a qualquer tempo e grau de 
jurisdição 
 Pode ser alegada pelo réu como preliminar em contestação. (Art. 337, II, CPC) 
 Improrrogável 
 
 FUNCIONAL 
 Absoluta 
 
 NORMATIVA 
 Absoluta 
 
 EM RAZÃO DO LUGAR OU TERRITORIAL 
 Relativa 
 Deve ser seguida pelo réu, no prazo de até 5 dias após receber a citação por meio 
de exceção de incompetência. 
 Prorrogável 
 Em regra, do lugar ou territorial. 
(Art. 651, “Caput”, CLT): regra geral: no local da proteção dos serviços. 
 
EXCEÇÃO 
 
§1º: Agente ou viajante comercial. 
 Vara da agência ou filial da empregadora o que está subordinada 
 Na falta do domicilio do empregado. 
 
§2º: Dissídio advindo do estrangeiro. 
§3º: Empregados com atividades itinerantes com locais aleatórios de 
prestação de serviço. Exemplo; circo, banda musical, empresa de rodeio. 
 
CONFLITOS DE COMPETÊNCIA 
 Envolvendo Tribunal Superior: (art.102, I, “A”, CF) (STF) 
 Entre quaisquer tribunais que sejam apenas tribunais do trabalho: (art. 105, I, “D”, da 
CF) (STJ) 
 Entre juízes vinculados a tribunais diversos que não sejam apenas juízes do trabalho: 
(art. 105, I, “D”, da CF) (STJ) 
 Entre órgãos com jurisdição trabalhista: (art. 114, V da CF) 
IV. Tipos de Procedimento no Processo do Trabalho 
1. Procedimento comum sumário 
Causas trabalhista com até dois salários mínimos praticamente não cabe 
recurso da sentença, exceto quando violar a CF Instância única. 
Não tem transcrição na ata de audiência o juiz faz uma síntese 
 
2. Procedimento sumaríssimo: 
 Valor da causa superior a dois salários até 40 salários mínimos 
 É mais rápido em relação ao procedimento ordinário 
 Não possui instancia única, podendo chegar até o TRT 
 
3. Procedimento ordinário: 
 Causas com valores superiores a 40 salários mínimos 
 Tem citação por edital 
 
4. Procedimento especiais 
 3 ações de procedimento especiais 
a) Inquérito judicial para apuração de falta grave 
b) Dissidio coletivo 
c) Ação de cumprimento 
 
 Ritos especiais que estão fora da CLT: mandado de segurança, ação 
rescisória, ação de consignação e pagamento, ação possessória, ação civil 
pública. 
 
V. Atos, termos, prazos processuais e processo informatizado. 
1. Atos processuais (art. 170 da CLT) 
São atos que compõem o curso do processo 
Os atos processuais são públicos serão publicadas das 06 horas ás 20 horas.VI. Atos Processuais: são os atos que ocorrem dentro do processo 
 
1. Forma de comunicação na justiça do trabalho 
 
a) Denominação utilizada " NOTIFICAÇÃO " (tanto para as citações como para 
intimações) 
 
b) Forma utilizada para as notificações citatórias: por correio, prioritariamente, 
sendo desnecessário o recebimento pessoal, basta o endereçamento correto só 
haverá citação por mandado, quando não houver possibilidade de citação por 
correio. 
Obs.: A citação por edital e admitida no processo do trabalho exceto em 
se tratando de rito sumaríssimo no qual a citação editalicia é vedada (art. 852 - B 
11 e parágrafo único CLT) 
 
 
VII. Atos, termos e prazos: 
 
1.2. Da citação “ automática “ no processo do trabalho: § único do art. 744 a 
CLT; caput do art. 841 da CLT e SÚMULA n° 16 do TST - A citação não 
depende de ato do juiz e é “presumida”. 
 
 
Protocolo eletrônico da petição inicial 
⬇ 
Distribuição AUTOMÁTICA onde se define rito e vara e em muitos casos já se 
define data horário e natureza da audiência. 
⬇ 
Aportando a petição inicial na vara, o servidor. 
Irá postar a notificação citatória em até 48 horas. Uma vez postada notificação 
citatória presume-se recebida 48 horas após a postagem cabendo ao 
destinatário o ônus comprovar que não a receber. 
⬇ 
Interstício entre o recebimento da notificação citatória a data da audiência 5 dias 
(interpretação do “caput” do art. 841 da CLT) 
⬇ 
Audiência designada qual o réu apresenta a contestação 
 
 
 
2. Termos processuais: 
 
3. Prazos processuais: reduzindo o termo 
3.1. Formas de contagem no processo do trabalho. 
3.1.1. Esclarecimento sobre a configuração do " dia “ do início ou dia do começo. 
 
 Dia do início ou dia do começo 
 Notificação por correio: dia em que e recebida a notificação (art. 774, caput CLT) 
 
 Citação ou intimação por mandado: Dia em que o oficial de justiça cita ou intima 
a parte (art. 774, caput, CLT) 
 
 Citação ou intimação ocorrida nas hipóteses do § 1º do art. 224 do CPC, 
inclusive ocorridas aos sábados: Protrairá o dia de começo para o 1º dia útil 
subsequente (§1º do art. 224 do CPC e súmula nº 262, I, do TST) 
 
 Intimação por diário de justiça eletrônico (DJE): Dia do começo (considerado 
por lei com "dia da publicação “) será o 1° dia útil após a disponibilização da 
informação no DJE (§3° art. 224 do CPC). 
 
 
Dia de sábado ou dia em que o expediente forense 
for encerrado ou iniciado após o horário normal.  
Dia de início  próximo dia útil 
 
 
DJE LEI N° 11419/ 06 
 
DATA DE DISPONIBILIZAÇÃO 
 ⬇ 1º dia útil subsequente 
Dia da publicação ou dia do início ou dia do começo 
 
3.1.2. Contagem dos prazos: Art. 775 da CLT e § 3° do art. 224 do CPC (art. 216 
do CPC) 
 Os prazos estabelecidos neste Título serão contados em dias úteis, com 
exclusão do dia do começo e inclusão do dia do vencimento. (Redação dada 
pela Lei nº 13.467, de 2017) 
 
 224 CPC. § 3º A contagem do prazo terá início no primeiro dia útil que seguir ao 
da publicação. 
 
 Art. 216. Além dos declarados em lei, são feriados, para efeito forense, os 
sábados, os domingos e os dias em que não haja expediente forense. 
 
 
Dia do início contagem a partir contando se 
ou dia do começo → do 1° dia útil subsequente → apenas os 
ou dia da publicação dias ÚTEIS 
exclusão

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