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Introdução a Patologia

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Introdução a Patologia.
A Patologia é o estudo das doenças, ou melhor, da perda da homeostase celular-tecidual. Para entender melhor existem 4 aspectos básicos para o entendimento:
Etiologia ou Causa: É a causa da doença, ela pode ser genética ou adquirida (micro-organismos)
Patogenia: É a sequencia de eventos da resposta celular ao agente etiológico.
Alteração Morfológica: Alterações estruturais da célula que são característicos de doenças.
**Doença: É uma alteração orgânica geralmente constatada a partir de alteração na função (sintomas) de um órgão ou tecido, decorrentes de alterações bioquímicas e morfológicas causadas por alguma agressão.
Biópsia
A biópsia é um exame que realizado para fazer uma análise microscópica do tecido agredido ela pode ser:
Incisional: É retirado apenas um pedaço da lesão, quando a mesma for muito grande.
Excisional: É retirada toda a lesão ( em casos de lesões capsulares, retirada toda a cápsula), para o exame.
Adaptação Celular.
 A adaptação celular ocorre pelo aumento demanda e ao estímulo externo.
2.1.1 Hiperplasia.
 A Hiperplasia é o aumento do número de células em uma região, que vai gerar um aumento de volume. Só vai ocorrer se a população celular for capaz de sintetizar DNA e fazer divisões por mitose. Ela pode ser fisiológica ou patológica.
Fisiológica: Ela pode ser hormonal ou compensatória. Um exemplo de hormonal, é o crescimento das mamas em mulheres durante a puberdade e gravidez, onde existe a proliferação do epitélio. Já a compensatória tem como exemplo o fígado quando ele sofre uma hepatectomia, onde o fígado tem capacidade de se regenerar (não totalmente) .
Patológica: Geralmente acontece por excesso de hormônios sobre uma célula, como por exemplo a hiperplasia endometrial, que acontece após o ciclo menstrual onde os hormônios da pituitária e estrogênio fazem o aumento da proliferação, após 10 a 14 dias é para os hormônios estrógeno e progesterona estarem em equilíbrio, quando estão desregulados os hormônios continuam secretando fator de crescimento. Porém elas vão regredir após o estimulo cessar.
Mecanismo da hiperplasia: São secretados hormônios e os mesmos ao entrar em contato com a célula vão induzi-las a secretar fatores de crescimento, se as mesmas tiverem capacidade mitótica, vão se dividir e ficar no local.
2.1.2 Hipertrofia
A Hipertrofia é o aumento do volume da célula, não vai apresentar nenhuma célula nova, só vão estar maiores e não deve ser confundido com EDEMA, ocorre devido a síntese de mais componentes estruturais (vão acontecer principalmente no coração pois lá não existe regeneração. Pode ser fisiológica ou patológica.
Fisiológica: O exemplo clássico, são os músculos após exercícios com repetição e peso, que fazem aumentar o volume das células para compensar a força exercida.
Patológica: Ocorre no coração, após sobrecarga crônica causada pela hipertensão valvular e-ou- arterial defeituosa, fazendo que ocorra a maior síntese de proteínas e filamentos. Como no coração não sofre regeneração, ele pode perder aos poucos sua capacidade de bombear o sangue.
2.1.3 Atrofia
É a redução do tamanho da célula após perder substancias. Pode ser fisiológica ou patológica.
Fisiolófica: Diminuição do Sistema nervoso primitivo para se acomodar melhor dentro do feto.
Patológica: Quando ocorre uma diminuição da carga (atrofia do desuso), acontece quando um membro é engessado por muito tempo, pode causar absorção óssea, pode ser da perda da inervação (quando nervo é lesado, e chega pouco estimulo ao local), diminuição do fluxo sanguíneo (quando ocorre a redução do suprimento sanguíneo), perda da estimulação endócrina (quando ocorre a pouca, ou nenhuma, estimulação por hormônios.
2.1.4 Metaplasia
É a troca de tecido para compensar contra um agente agressor, pode ser escamosa ou mesenquimatosa.
Escamosa: Troca de tecido epitelial pseudoestradificado por tecido epitelial pavimentoso estradificado, acontece na traquéia em pessoas que fumam, proteção contra uma agressão.
Mesenquimatosa: Troca de Tecido conjuntivo para tecido cartilaginoso ou ósseo: câncer de colo de útero.
2.1.5 Displasia
É uma desorganização celular onde há alterações no tamanho, na forma, na organização e n° de mitoses aumentado.Ultrapassa o limite de adaptação ocasionando lesões que podem ser reversíveis ou irreversíveis.
2.2 Distúrbios do crescimento celular
O ser humano apresenta 3 tipos de células:
Labeis: São células do epitélio e da medula óssea, vivem em troca- regeneração e por isso estão em constante divisão celular, e vão se apresentar em fase S da divisão mitótica, que é a fase pronta para dar inicio a multiplicação. 
Estaveis: São aquelas células que só vão entrar em divisão caso sofra algum tipo de estímulo, são exemplos os fibroblastos, quando a divisão mitótica vão sempre se apresentar em G1.
Permanentes: São aquelas células que quase nunca vão se reproduzir, mas podem regenerar em alguns casos (Neuronios quando o corpo for rompido, e estiver na mesma posição tende se a regenerar), outro exemplo são as células do Musculo Estriado cardíaco, quanto a divisão vão estar sempre em G0.
2.3 Eventos moleculares no crescimento celular
Existem alguns hormônios que vão sempre atuar nas células para induzi-las a diferentes ações.
PDGF: Fator de crescimento derivado de plaquetas. Estimula o crescimento de plaquetas, macrófagos e células endoteliais (formação de trombos)
FGF: Fator de crescimento fibroblastico, estimula macrófagos, linfócitos, células endoteliais, mastócitos e fibroblastos.(Fibrose)
TNF: Fator de necrose tumoral, estimula macrófagos, linfócitos e mastócitos para limpar a área.
2.4 Sinalização.
 Essas sinalizações são hormônios que vão atuar em alguns lugares, para induzir a formação – acumulo- de substancias.
Sinalização autócrina: Essa sinalização é característica por: um macrófago ao chegar no agente agressor, libera hormônio para atrair mais macrófagos, além disso o hormônio vai potencializar a sua ação. (citocina)
Sinalização Parócrina: Nessa sinalização, por exemplo, um vaso sanguíneo é rompido, mastócitos vão liberar histamina, essa histamina vai fazer a vasoconstrição, ou seja, vai atuar em outra célula.
Sinalização Endócrina: Essa sinalização acontece com a circulação sanguínea, ou seja, uma célula libera um hormônio e o mesmo vai cair na corrente sanguínea, para atuar em outra células. Exemplo claro INSULINA.
3.0.Lesões celulares
 As lesões celulares, vão ocorrer de várias maneiras, como por stress muito intenso e de longa duração (lembrar relação do óxido nítrico e radicais livres), ela pode ter suas funções diminuídas ou levar a morte. Para isso é necessário entender como ocorre uma lesão. 
 PARA QUE OCORRA UMA LESÃO É NECESSARIO QUE OCORRA UMA INTENSIDADE, UMA DURAÇÃO, CAPAZ DE ULTRAPASSAR O LIMIAR MÍNIMO.
Basicamente, existem 2 tipos de lesões celulares:
Lesões Reversíveis e Irreversiveis (apoptose ou necrose).
3.1 Causa das lesões
As causas das lesões podem variar de uma lesão física (como trauma), a uma lesão genética, as principais são: 
Ausência de Oxigênio: É a deficiência de oxigênio (hipóxia), uma causa é a insuficiência cardiorrespiratória, onde o O2 tem dificuldade para chegar em todos os lugares do corpo, vai perder a capacidade carreadora de oxigênio (intoxicação por carbono).
Agente físico: São os traumas físicos que o corpo sofre.
Agente Químico: São substâncias químicas simples como a glicose, ou o sal em concentrações hipertônicas, assim como ácidos e outras substâncias químicas.
Agente Infeccioso: São vírus, bactérias, fungos, helmintos.
Reação Imunológica: Reações Anafiláticas a uma proteína estranha.
3.2 Mecanismos das lesões celulares.
 Como dito anteriormente a lesão vai depender da intensidade, da duração, assim pequenas bactérias ou isquemias podem lesar o tecido, a sua consequência vai depender do grau de adaptação da célula modificada, porém essa modificação vai depender da genética de cada individuo e seu poder de recuperação. Os alvos dos estímulosnocivos porém, tem locais característicos para atacar: (1) a respiração aeróbica envolvendo a fosforilação oxidativa, (2) Integridade da membrana, (3) Síntese proteica, (4) Citoesqueleto, (5) Integridade do DNA.
3.2.1 (1) Diminuição do ATP.
A diminuição do ATP, vai acontecer principalmente em lesões hipóxicas e químicas, antes é preciso entender que a produção de ATP acontece de duas maneiras (fosforilação oxidativa e via glicolítica). Uma é totalmente dependente de O2 e a outra é dependente de glicose. Assim o fígado tem uma vantagem, por fazer via glicolítica e não ser refém do oxigênio.
 
* Com a baixa produção de ATP, a Bomba de Sódio e Potássio ATPase tem sua função reduzida e com isso, acontece o acúmulo de Sódio dentro da célula e Potássio fora, esse sódio vai atrair água, e com isso causar um edema celular.
** Com o metabolismo alterado, o suprimento da célula é reduzido, como ocorre isquemia, diminui a chegada de oxigênio e ficam dependentes da glicose, essa glicose vai ser proveniente do glicogênio (é uma glicose chama anaeróbica).
*** O acumulo dessa glicose, vai levar a aumentar o nível de ácido lático, e com isso aumento do pH, com esse pH aumentado o ácido vai se condensar as proteínas e as destruir assim como o núcleo. 
**** Com a baixa síntese proteica, ocorre um dano irreversível 
3.2.2 Dano a mitocôndria.
Os danos a mitocôndria são os mais visados pelos agentes tóxicos, eles vão causar hipóxia ou anoxia, a célula é geralmente danificada pelo excesso de íons cálcio, pelo estresse oxidativo e pela degradação de fosfolipídios pela fosfolipase A2. O dano pode ser reversível em estágios iniciais.
3.2.3 Estresse oxidativo.
Vai levar a baixa produção de ATP, a baixa produção de ATP faz com que tenha menos oxído nítrico, a diminuição da biodisponibilidade de óxido nítrico faz com que exista mais radicais livres presentes, atacando a membrana da célula e fazendo que tenha mais vasodilatação.
Obs: Existem outros mecanismos como dano a membrana, defeitos de permeabilidade.
3.3 Deposição Intracelular
Existem várias manifestações metabólicas que ocorrem dentro da célula, uma delas é o depósito intracelular, que pode ser de 3 tipos: (1) De uma substancia já existente dentro da célula, (2) De um agente exógeno, (3) de um pigmento. Elas podem ser inóculas (sem causar dano), mas na maioria das vezes ela é tóxica, podem ficar localizadas no núcleo e no citoplasma.
O aumento de água dentro da célula ( bomba falhando e sódio puxando água) faz com que ocorra um Edema Intracelular, que é uma lesão reversível, pois ao diminuir a quantidade de sódio dentro da célula, ela volta ao normal.
3.3.1 Leucoedema.
É uma alteração morfológica, que acomete principalmente pessoas de pele negra, se caracteriza por uma mancha branca na mucosa jugal, pode ser o diagnóstico diferencial de leucoplasia( para se confirmar leucoedema, basta fazer o estiramento da mucosa, se sumir é leucoedema). Histológicamente se observa na cama espinhosa acioloradas com núcleo picnótico.
3.3.2 Lípideos 
Todos os tipos de lipídeos podem entrar dentro da célula, essa deposição vai ocorrer principalmente no fígado (por ser o responsável pelo metabolismo de gorduras) causando entupimento de veias, que pode causar patologias, uma delas é a esteatose.
Esteatose é o acumulo excessivo de triglicerídeos nas células parequimatosas, a sua causa pode ser por toxinas, desnutrição proteica, obesidades, diabetes melitos e anóxia. Os mecanismos que levam a essa patologia, consiste na produção de ácidos graxos que vão ser levados aos hepatócitos, os mesmos vão quebrar em triglicerídeos, só que para serem liberados precisam de apoproteinas, quando a produção de proteínas falha, ele fica retido dentro da célula.
Histologicamente, vai lembrar um anel de bacharel, núcleo na periferia.
3.3.2.1 Colesterol
*Aterosclerose: Algumas células repletas de lipídeos, vão expulsa-los de dentro da célula, esses lipídeos ao caírem na corrente sanguínea vão fazer placas de ateroma (células,hemácias, lipídeos), essa placa pode ser instável ou estável. A estável vai se acumular em um certo lugar e causar uma obturação da artéria (pode causar enfarto) e a outra vai ocorrer quando tiver rompimento de veia, na região vai ocorrer um acumulo de hemácias.
**Xantoma: É um acúmulo intracelular de colesterol nos macrófagos, característico de hiperlipidemia, é como um tumor benigno, vai representar que ocorreu um distúrbio no metabolismo de lipídeos, os macrófagos vão ser espumosos (com lipídeos dentro) e vão para o tecido conjuntivo.
*** Cisto: É uma cavidade revestida por epitélio, podendo conter cristais de colesterol em seu interior.
3.3.3 Proteínas.
 A deposição intracelular de proteínas pode ocorrer por gotículas, vacúolos ou agregados arredondados.
* Corpúsculo de Russell: É um acúmulo intracelular de proteínas que ocorre nos plasmócitos, o célula começa a produzir muitas proteínas, vai causar uma distenção do retículo endoplasmático diante da intensa produção de Imunoglobulinas, vão se apresentar histologicamente roséa (na coloração por H.E).
*Molusco contagioso: É uma doença viral (poxvírus) comum na pele, causa lesões em forma de pápula, ocorre ploriferação lobular, localizada no tecido epitelial, o lóbulo vai estar cheios de queratinócitos.
***Amiloidose (EXTRACELULAR). É uma depósito de uma substância proteinácea, depositada entre as células de diversos tecidos e órgãos, vai envolver mecanismos relacionados a síntese proteica, e as atividades macrofágicas, provável degeneração, com redução do metabolismo. O macrófago ao identificar vai tentar fazer a fagocitose, e não vai conseguir e vai morrer liberando citocina no citoplasma. O exame para diagnóstico é coloração vermelho congo e ver a disposição da proteína sérica AA.
3.4 Acúmulo de pigmentos. 
São substâncias coloridas, (algumas normais da células) que vão se acumular em determinadas circunstancias, podem ser exógeno ou endógeno.
3.4.1 Exógenas: sintetizadas fora do corpo.
-> Antracose é o pigmento mais comum, proveniente do carbono ou poeira do carvão, ao ser inalado, ele é capturado pelos macrófagos dos alvéolos e transportado através dos vasos linfáticos, vai escurer o tecido pulmonar e linfonodos envolvidos.
-> Tatuagem: É uma pigmentação da pele, onde os pigmentos são fagocitados pelos macrófagos, que vão se colorir também, e não causam reação inflamatória.
-> Tatuagem de Amalgama: Ocorre após um tratamento endodôntico com mau selamento da cavidade pulpar, a amalgama vai entrar em contato com a polpa, e pode pigmentar o vaso sanguíneo. Ficar atento pois pode ser diagnostico diferencial de carcinoma.
3.4.2 Endógena: Produzida dentro do corpo.
-> Lipofuscina: É o pigmento do desgaste ou da senescência, composta por polímeros de lipídeos e de fosfolipídeos, não é toxica para a célula, na verdade ela representa um sinal de lesão por radicais livres e peroxidação.
-> Melanina: É um pigmento marrom escuro, não derivado da hemoglobina, formado quando tirosinase catalaisa a oxidação de tirosina, protege contra raios UVA e UVB. Melanócito oral = Nevo (cuidado)
-> Mancha idiopática: Os melanócitos são responsáveis pela produção de melanina, localizam-se na camada basal e possui prolongamento, é a única célula da camada basal com citoplasma, ocorre a produção de Melanossomos, originados no complexo de golgi, contém a tirosinase.
->Efélides: São manchas causadas pelo aumento de melanócito dentro da células, vai migrar para dentro da célula para proteger o núcleo contra o sol.
-> Mácula Melanótica: É uma pigmentação plana e marrom, causada pelo aumento localizado de melanina, não depende da exposição ao sol, não é patogênica mas é bom ficar atento
-> Nevo Melanocítico: É uma má formação da pele de natureza congênita, pode surgir no epitélio ou qualquer tecido adjacente. Tem origem na crista neural.
-> Hemossiderina e Hematoma: É um pigmento derivado da hemoglobina, na cor amarelo-ouro ao marrom, granular ou cristalino, sendo a forma de armazenamentodo ferro nas células. O ferro é transportado normalmente pelas transferrinas, nas células pela apoferritina para formar as micelas. Quando ocorre um excesso local ou sistêmico de ferro, a ferritina forma grânulos de hemossiderina. Podem ser vistas nas células fagocitárias mononucleares, que vão degradar hemácias. O excesso de ferro causa acúmuo de hemossiderina causado por hemorragia, o exemplo é o hematoma. Com a lise do eritrócito fica na cor vermelho azulado.
-> Billirubina: É o pigmento da bile, onde a hemossiderina vai ser quebrada em pigmentos EME e bilirrubina, é a derivação de hemoglobina, porém sem ferro que sera reaproveitado na forma de granuloma.
-> Icterícia: Excesso de pigmento dentro de uma célula (macrófago) devido a desordem clínica.
4.0 Reações celulares às agressões letais ( Lesão irreversível)
Lesões irreversíveis vão acontecer quando a célular atravessar o limiar de não retorno, quando ela perder a homeostasia a ponto que ela não consiga ficar fisiológica de novo. Ela possui apenas dois destinos : Apoptose ou necrose.
4.1 Causa:
A causa assim como na lesão reversível serão agentes físicos, químicos e biológicos, de intensidade constante e de longa duração.
O Estimulo nocivo pode diminuir o ATP da célula a ponto dela perder toda sua capacidade, pode causar um dano a membrana, e esse dano afeta diretamente a mitocôndria e sua respiração e fazendo menos energia, pode no dano a membrana fazer a digestão enzimática dos componentes. E aumentar a quantidade de produção de cálcio (falha no PTH), aumentando seu influxo causando proteólise.
4.2 Necrose.
A necrose é uma lesão irreversível que pode ou não causar dano ao lado, as enzimas digestivas se originam dos lissosomos das próprias células e o processo de começo de digestão é chamado de autólise.
O núcleo durante o processo vai sofrendo modificações, (1- cariólise)) a cromatina da célula vai diminuir, (2-picnose) em seguida acontece a picnose (também ocorre na apoptose), encolhimento do DNA, (3) e por último a cariorréxis, fragmentação do núcleo. 
 
O padrãotecidual da necrose corresponde se a lesão é assépsia (falta de oxigênio) ou quando ela é sépsia( presença de agente).
4.2.1 Tipos de Necrose.
Necrose por coagulação: Vai manter o contorno básico da célula por alguns dias, acontece em orgãos firmes, a lesão ou aumento subsequente da acidose intracelular desnatura não somente as proteínas estruturais mas também as enzimas, bloqueando a proteólise. O Infarto é um exemplo, de como as células persistem por semanas, depois as células são removidas por fragmentação e fagocitose dos restos celulares por leucócitos, é caracteristico da morte por hipóxia, exceto cérebro. 
Necrose por Liquefação: É caracteristicas de infecção fúngica ou bacteriana focal, vão estimular o aumento de células inflamatórias. Porém no sistema nervoso, a morte por hipóxia também é por liquefação. Vai ocorrer a digestão da célula morta, no final o tecido é trocado por uma massa viscosa, se for por agente séptico vai ser amarelo (exsudato purulento), que é o processo de “digestão” dos neutrófilos. Vai acontecer em órgãos menos firmes e o tecido que vai substituir é o fibroso (exceto no encéfalo).
Necrose caseosa: Vai ser encontrada em focos de tuberculose, vai apresentar um formato de queijo branco na área, vai ter a morte e agrupamento de granulomas, vai ter aspecto de carroço.
*Calcificação distrófica: No paciente vivo, a maioria das células necróticas e de seus fragmentos, seguidas da fagocitose dos fragmentos podem atrair íons cálcio e fazer a calcificação do lugar.
4.3 Apoptose.
É a morte celular programada, que vai ser induzida por um programa intracelular ou extracelular, não vai causar dano ao redor, e depois vai induzir macrófagos a fazer sua fagocitose. A membrana plasmática vai se manter inalterada e os complexos dentro vão se modificar.
Ela pode ser feita de duas formas, da forma fisiológica como na gravidez e pós amamentação, onde células que se proliferaram para as mamas, como não serão utilizadas, expressam receptores para serem mortas.
Porém ela pode ser patológica, é o caso de parasitas intracelulares, que após utilizarem todo recurso vão induzi-las a morte.
4.3.1 Mecanismo da apoptose.
 A apoptose pode ocorrer de duas maneiras (1) fase extrínseca e (2) fase intrínseca, tendo em comum a fase final que é a fase efetora.
Via extrínseca: É iniciada por receptores na membrana da célula, derivados do fator de necrose tumoral, são conhecidos como (TNFR1) e uma proteína semelhante chamada de FAZ (CD95). Quando a Faz recebe uma reação, 3 moléculas vão se unir a ele para formar um lugar de ligação para uma proteína chamada FADD, que vai desencadear uma série de reações pré caspases até formar a caspase final (existe uma proteína chamada FLIP que inibe essa reação). A célula porém produz o (TNFR1) que é um receptor especifico, que vai atrair linfócitos para fazer a reação.
Via Intrínseca: Ela é o aumento da permeabilidade mitocondrial, para que moléculas pró apoptóticas migrem para o interstício sem fazer mal algum, essas moléculas vão estimular a produção de proteínas antiapoptóticas (Bcl-2), quando a célula perde essas proteínas, vão induzir a produção de proteínas apoptóticas, além disso a permeabilidade aumenta, fazendo com que entre proteínas capazes de ativar as caspases (citocromo e PS3). No final existe o equilíbrio de células apoptóticas e células protetoras.
A FASE EFETORA: É mediada por uma cascata de reações proteolíticas, para qual convergem vários mecanismos iniciais. As proteases que dão inicio são da família das caspases, são divididas em iniciadoras e efetoras. Após a caspagem iniciadora sofrer clivagem, ela vai dar início ao processo, fazendo com que ele faça o citoesqueleto entrar em colapso e da inicio a ativação das endonucleases a fragmentar o DNA e todo resto da célula. Tudo que existe dentro da célula vai ser fragmentado e ir para o botão citoplasmático (composto por citoplasma da célula com ligantes para macrófagos), os mesmos ao se desprender da célula vão passar a se chamar corpo apoptótico ( com ligantes para células fagocitárias)
 
5.0 Inflamação
Inflamação é uma reação complexa a vários agentes nocivos, como os microrganismos e células danificadas, geralmente necróticas, que consiste de respostas vasculares, migração e ativação de leucócitos e reações sistêmicas!!
5.1 Inflamação Aguda. 
A inflamação está ligada diretamente ao reparo, este que começa nos estágios inicial da inflamação, e só finalizado quando acaba o agente, o reparo pode ser regenerador (células nativas e mesmo tecido) ou cicatrizador (tecido fibroso). A inflamação e própria de tecido conjuntivo, pois vai precisar de vasos sanguíneos para os fenômenos vasculares. É característico por 5 sinais cardinais: Dor, rubor, calor, tumor e perda da função (reversível ou não)
5.1 Estímulos para a inflamação aguda.
Os estímulos são basicamente os mesmos da lesão:
Químicos, físicos, biológicos, reação imunológica.
5.2 Divisão 
Os sinais cardinais vão ser divididos em:
Fenômeno vascular: Calor e rubor ( vai depender da vascularização para a chegada de células de defesa.
Fenômeno exudativo: Tumor (vai acontecer extravasamento de liquido)
Mediadores químicos: Dor
Quando um microrganismo entra em contato com nosso tecido conjuntivo, a primeira coisa que o organismo faz é uma vasocontrição reflexa para tentar conter, depois os mastócitos chegam ao local e liberam histamina para que ocorra a vasodilatação, e assim a chegada de mais células. As primeiras células que vão chegar são os neutrófilos, que são células polimorfonucleares e fazem parte da primeira linha de defesa, e esse é o fenômeno vascular (vasoconstrição e vasodilatação – calor e rubor), migração de liquido e macromoléculas.
Os neutrófilos não conseguir combater tudo, além de ser uma célula que tem alto poder de destruição ao redor. Com o aumento do fluxo sanguíneo o vaso vai aumentar sua permeabilidade, é importantelembrar que as células de defesa corrente sanguínea vão ficar no centro, por estarem em menor número e as hemácias em maior, através de mediadores químicos, eles vão migrar para a periferia e com poros abertos vão passar para o conjuntivo, fechando a 2 fase, causando edema.
O combate propriamente dito, causa a dor.
5.2.1 Relacionado com Processo de defesa.
A inflamação é bom e ruim ao mesmo tempo, por isso a primeira intenção é controle. O mecanismo de defesa pode causar tanto dano quanto a lesão, por isso o controle imediato 
5.3. Reação Vascular.
Vai ocorrer migração de liquido e macromoléculas e aumento do fluxo.
5.3.1 Alteração do fluxo
É essa alteração que vai gerar o edema, pois com a liberação de histamina pelos mastócitos mais a participação do óxido nítrico, o fluxo que já estava aumentado vai ter mais facilidade pra passar (ocorre vasodilatação), com a migração de mais liquido para o interstício vai ocorrer mudança nas pressões:
 
 Fluxo Calibre aumentado = Aumento da PHc
 Pela liberação de histamina pelos mastócitos.
O oposto acontece nas vênulas onde, o aumento do liquido intersticial faz com que aumente a pressão externa do vaso e a água entre aumentando assim a sua PHi
5.3.2 Aumento da permeabilidade vascular
Após as primeiras reações, começa um aumento de substâncias que vão interferir na passagem de células e na sua função, que são quimiotaxina, interleucina e citocina.
Quimiotaxina
Vai agir longe da célula, ela que direciona cada evento, vai se ligar na parede do vaso para a atração de neutrófilos e linfócitos. Vai ser um sinal de fase aguda ou reagutização.
Citocina
Vai agir na hora para o recrutamento na hora de proteínas.
Interleucina.
 Vai causar o aumento do poro, pela vasoconstrição, além de estimular a contração endotelial e isso vai aumentar a permeabilidade capilar.
5.3.2.1 Contração Endotelial.
 Interleucina estimula a contração e quando ela ocorre, extravasa líquido e células de defesa. É a mais comum, conta com mediadores químicos (Interleucina e citocina), nas vênulas é um processo rápido e gera uma resposta imediata e transitória
5.3.2.2 Lesão direta
 Mais comum em lesões necrosantes, é uma lesão direta no vaso, é comum em vênulas, capilares e arteríolas. Após a lesão ocorre o extravasamento imediato e vai ser de longa duração. Esse extravasamento de neutrófilo vai necrosar o tecido e gerar uma resposta imediata (reparar tecido por uma lesão na hora,citocina) e sustentada (demora para regenerar tecido, longa duração.
5.3.2.3 Lesão dependente de leucócito (Quimiocina)
 Com o número menor de leucócitos, e eles no centro do vaso, a sua migração por quimiocina, vai fazer ele se aderir ao endotélio (ao tentar passar esse tecido, ele vai lesionar. Durante essa migração ele vai ser ativado, pode ocorrer em capilares pulmonares e glomerulares (tem muito capilar, além de ser mais difícil de romper. Ele vai viver 8 horas, demora 2 dias para ser recrutado e a presença da célula (neutrófilo) será de 2 dias.
5.3.2.4 Aumento da transcitose.
É a passagem de líquido e células para o interstício, quando é necessário ocorre em vesículas lissosomais a produção de lissosomos em larga escala, para fagocitar a parede, eles vão se unir, romper e depois juntar novamente.
5.3.2.5 Neoformação vascular (angiogenense)
É a nova formação de vasos, vai aumentar os receptores para os mediadores vasoativos (histamina, substância P, VEGFL) crescimento epitelial, aumento de vaso aumenta o número de perca de líquido. 
5.3.3 Definições.
Exsudato: Perda de líquido e células, forma o edema é característico de inflamação. Contém proteínas é liberado dentro do vaso sanguíneo (neutrófilos)
Transudato:1 É o aumento causado por uma inflamação, pobre em células e rico em líquido e macromoléculas.
Edema: Extravasamento do liquido para o interstício, apenas liquido.
Pus: Tem presença de neutrófilo, infecção por Streptococcus spp e Estafilococcus spp.
5.3.4 Eventos celulares.
O Sangue normal tem uma direção de fluxo, com hemácias na periferia, e o leucócito no centro, durante uma inflamação ocorre o oposto, com a migração do leucócito. Na inflamação vai ocorrer estase (diminuição do fluxo), e com isso vai ter uma saída mais efetiva e células vão para a periferia, o leucócito fica periferia por ser mais pesado, e para migrar rumo infecção.
5.4 Tipos de leucócitos.
Monócito: Célula principal de inflamação crônica
Linfócito: Pode ser NK (natural Killer),T (ou help) ou B, célula de ataque por infecção viral, sendo que o B vira Imunoglobulina
Plasmócito:É o linfócito que sai do vaso e produz Imunoglobulina( Corpusculo de Russell)
Eosinófilo polimorfonuclear: Responsavel pela hipersensibilidade.
Basófilo polimorfonuclear: Célula para combate de helmintos
Neutrófilo : célula de defesa, infecção aguda contra bactérias e fungos, esse mais especial pois vai produzir ácido araquidônico, sua presença após 48 horas em um lugar vai atrair monócito para uma limpeza mais fina.
5.5 Quimiotaxia.
É o processo de migração de células, que vão ser atraídas, por mediadores químicos, vale relembrar (quimiocina= chama de longe), citocina (chama de perto). Para que exista a migração é necessário um agente quimiotático, que é aquele que se liga ao receptor da superfície do agente causador, induzindo a mobilização do cálcio e o agrupamento de elementos no citoesqueleto
(1) Agente Exógeno (citocina): São vírus e bactérias, vão tentar penetrar no organismo e ser identificados vão começar, a produção de citocina (ativar células que vão começar a produzir quemiocina para atrair células)
Exemplo: Produto bacteriano e complexo imune.
Célula contaminada
 - Sistema complemento, forma complexo imune e chama macrofágo
 - Receptor Inespecífico (para não gerar doença autoimune)
Com a ativação do macrófago, ele vai se ligar a alguns mediadores como Il-1 (interleucina1) e TNF, para que ocorra uma alteração sistêmica, causando uma reação de fase aguda. 
*Neutrofilia: Aumento do neutrófilo para o combate
Efeito Endotelial: Vai ocorrer a adesão leucocitária no vaso (lesionando), com isso vai aumentar a síntese de PGI (prostaglandina) que vai causar dor, vai tentar aumentar atividade anti-coagulante, para passar células e vai aumentar a síntese de PDGF (fator derivado de plaquetas para coagulação)
Efeito sobre os fibroblastos: Quando ocorre uma lesão direta, aumenta a pressão do vaso, e vai ativar as fibrilas (plaquetas, formando trombos no local, é uma conteção temporária, até chegar os fibroblastos), com o tecido lesionado vai ocorrer a proliferação de fibroblastos que vão produzir colágeno para reparar, porém o microrganismo vai produzir substâncias para destruir essas células, por isso a produção de colagenase que é uma enzima que vai destruir as células mortas. A protease vai digerir proteínas, e aumentar a síntese de PGE (prostaglandina coagulante), leucócito chama célula de defesa.
(2) Agente Exógeno -> Ácido aracdônico.
Quando há algum tipo de microrganismo, as células do nosso corpo que apresentam fosfolipideos (neutrófilos) vão liberar ácido araquidônico (fosfolipase A2), esse ácido vai produzir vários outros mediadores, por exemplo, os derivados da aumentada produção de lipoxigenase, vão inibir as lipoxinas (inibem adesão de leucócito a parede do vaso, vão ser fabricadas por plaquetas e neutrofilos).
Essa lipoxigenase vai fazer com que continue ocorrendo o processo de inflamação e vai fazer com que a lipoxigenase vire prostaglandina, essa prostaglandina vai ser trocada por tramboxano (vasodilatação e agregação de plaquetas e pode virar uma prostaciclina (vasodilatação e inibir a agregação de plaquetas
(3) Agente Exógeno – Sistema complemento
É um ligante complexo que vai ligar ao agente ruim, e sinalizar o local, a liberação de C5a induz a migração de neutrófilo e células fagocitárias, mononucleares, na direção do local, onde ocorre a resposta inflamatória. O C3B liga à membrana do microrganismo e provoca umaumento da fagocitose.
5.6 Processo de Migração
A célula se liga ao endotélio, e rola até chegar em um poro permeável, e vai se deformar até passar. Sua passagem chama diapdese, já sua ida para o local de combate é a migração.
Ativação leucocitária:
 Dentro do vaso sofre modulação das moléculas de adesão.
 Degranulação e secreção de enzima lissosomal
 Metabólito de ácido araquidônico 
 Secreta citocina
 Faz fagocitose e produz citocina para chamar mais células.
5.7 Fagocitose. 
A fagocitose vai ocorrer por células polimorfonucleares, e a crônica pelos macrófagos, vai criar-se um complexo para englobar o microrganismo, quando ele entra na célula, vai se criar a vesícula com microrganismo chamado de fagossomo. O lissosomo vai liberar substancias digestiva (água oxigenada e óxido nítrico) para a dissociação. O problema é que ela começa secretar tais substâncias antes de formar o complexo com fagossomo e liberando água e outras toxinas para o espaço causando a necrose.
5.8 Processo morfológico
A lesão pode ser serosa (como em queimaduras ou herpes molusco), vai ocorrer extravasamento exagerado de fluido diluído, plasma ou células mesoteliais e bolha cutânea de uma queimadura ou infecção viral.
A lesão pode ser fibrosa (forma coágulo porque tem muitas plaquetas) é uma lesão mais grave, pois forma trombo além de aumentar a permeabilidade vascular, extravasamento de moléculas maiores como fibrinas (fibrinogênio), essas fibrinas vão ser extra vasculares, vão atacar principalmente em membranas ( Meninge, pericárdio e pleura)
A inflamação pode ulcerosa, onde a mesma perdeu epitélio protetor, para sua retirada tem que se fazer uma escavação da superfície de um órgão necrosado, fazer a esfoliação do tecido necrótico, e comum na necrose inflamatória da mucosa do baço e intestino.
Ela pode ser ainda supurativa ou purulenta, vai existir a presença de exsudato purulento, e vai causar abscessos (por bactérias piogênicas- Streptococcus e Estafilos)
6.0 Inflamação Crônica. 
É uma inflamação prolongada, tem a permanência de um agressor por muito tempo, ocorre a destruição tissular (grande destruição) o tecido vai tentar reparar. A principal célula é o macrófago e o plasmócito, ele é responsável por fazer a limpeza fina do local.
A causa continua sendo o microrganismo
Pode ser uma infecção persistente onde: 
Tem baixa toxicidade ( não perde a intensidade), a bactéria vai ficar escondida causando a hipersensibilidade tardia e possui um padrão de reação granulomatosa (ápice do dente, foco de infecção), organismo vai tentar conter ali.
A longa exposição ao agente potencialmente tóxico, não vai deixar a bactéria ser morta, e ela fica protegida (como em casos de infecção no ouvido, ela fica residente lá, e protegida, nem sempre um antibiótico vai mata-lá)
Outro exemplo são as doenças auto-imunes, onde por uma falha do sistema imunológico ele vai ficar sempre sendo atacado, sempre causando lesão, pois a reação imunológica é muito forte.
6.1 Características 
Vai ocorrer a remodelação da região, com infiltrado mononuclear (reabsorção óssea), com isso vai ocorrer uma destruição tecidual, induzida pela persistência do agente nocivo e pela célula inflamatória (neutrófilos bagunceiros), depois da limpeza vai ocorrer a tentativa de cicatrização, que nada mais é que os macrófagos tentando ativar fibroblastos para regenerar a região.
Os macrófagos vão ser recrutados para a região da infecção,e ao ser recrutado já entra em divisão, e vai se tornar uma “célula gigante” multinucleada, vai tentar eliminar o agente nocivo (ativar mediadores químicos ) e dar inicio ao processo de reparação.
Outra célula importante são os linfócitos (T,B,NK), vão liberar mediadores químicos,e emitir turn-over que é a resposta do linfócito emitindo interferon gama, atraindo macrófagos
Plasmócito vai produzir anticorpos, direcionados, para sinalizar a célula que tem que morrer, histologicamente tem um formato de roda de carroça.Mastócito continua fazendo vasodilatação. Os neutrófilos podem estar presentes, mas sempre em menor número, a não ser que haja uma reagutização da doença
Eosinófilo, faz a reação modulada, reação de hipersensibilidade, por exemplo quem tem alergia a proteína do leite, ao ter contato, mesmo que demore um certo tempo, sempre vai ter uma resposta do organismo.
Granulomas vão ter um padrão distinto, célula epitelóide (para circular) e é derivado do monócito, vão ser responsáveis pelas células gigantes, que na verdade são macrófagos que se unem ao redor de um agente agressor para tentar conter. Pode ser de 2 maneiras:
Imunogênico: Que é um agente biológico, as células nesse caso vão estar com núcleo na periferia para aumentar o espaço de fagocitose.
Corpo estranho: Um agente externo (linha de sutura), os macrófagos em volta com núcleo em uma posição pré disposta.

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