Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Oxigenoterapia Introdução Gás medicinal que deve ser prescrito por um médico Sua utilização deve ser monitorizada Avaliação deve ser realizada por análise gasométrica arterial ou registros da saturação periférica de O2, com o auxílio da oximetria de pulso Administração de oxigênio numa concentração superior à encontrada na atmosfera (meio ambiente) para corrigir e/ou atenuar uma deficiência de oxigênio (hipoxemia). Conceito Incolor Insípido Inodoro Transparente Características Ar Ambiente 21% DE OXIGÊNIO 78% NITROGÊNIO 0,05% DIÓXIDO DE CARBÔNICO 0,95% ARGÔNIO E OUTROS GASES Hipoventilação Comprometimento da difusão Desequilíbrio V/Q Shunt Causas da Hipoxemia Deficiência de concentração de O2 no sangue arterial. Apresenta PO2 < 60mmHg ou saturação <90% Hipoxemia Dispneia ou taquidispnéia Batimento de asa de nariz Cianose de extremidades Taquicardia Inquietação / agitação Confusão mental Convulsão Palidez cutânea Baqueteamento digital (quando hipoxemia crônica) Sinais clínicos da hipoxemia Indicações Hipoxemia comprovada PaO2 < 60 mmHg em repouso e/ou SaO2 < 90 % Situações agudas em que há suspeita de hipoxemia Traumatismo grave Infarto agudo do miocárdio Recuperação pós-anestésica Intoxicação por CO Envenenamento por cianeto. Não existe contra-indicação específica quando houver indicação Objetivos da Oxigenoterapia Corrigir e reduzir sintomas relacionados a hipoxemia Melhorar a difusão de O2 Melhorar a oxigenação tissular Facilitar a absorção de ar nas cavidades orgânicas Minimizar trabalho cardiopulmonar Manter a PaO2 entre 80-100mmHg e satO2 de 90 a 100% Corrigir/atenuar os sintomas de hipoxemia aguda ou crônica. PaO2 < 60 mmHg em repouso e/ou SaO2 < 90 % Métodos de mensuração/ Diagnóstico Gasometria Arterial Oxímetro de Pulso SpO2 menor que 90 % Avaliação das condições clínicas do paciente Régua de Gases Medicinais Sistema de Liberação de Oxigênio • Classificam-se em dois modelos básicos: Sistemas de baixo fluxo Sistemas de alto fluxo FiO2 = 21 + (4 x O2 ofertado). Sistema de baixo fluxo O fluxo de O2 é menor que a demanda do paciente. Fornece FiO2 baixa e variável dependo do volume corrente. Catéter nasal Vantagens: Conforto e comodidade. Permite a fala, deglutição e não provoca claustrofobia. Facilidade de manter em posição Desvantagens: Escape de ar pela boca, pode provocar lesões no septo nasal. Não pode ser utilizada em Pacientes com problemas em VAS Catéter nasal Empregado quando paciente requer uma concentração baixa de O2. É relativamente simples e permite que o paciente converse e se alimente, sem nenhuma interrupção do O2. Fluxo de 1 a 5 L/min FiO2 de 0.24 a 0.33 Cânula Nasofaríngea Inserção de uma sonda conectada á uma fonte de O2, através das fossas nasais até a nasofaringe. Cânula Nasofaríngea Vantagens Redução da perda de O2 Desvantagens Pouco utilizado devido ao grande desconforto Induz ao reflexo de vômito e deglutição de gás Narinas devem ser alternadas de 8/8 hs. Máscara facial simples Serve como veículo para administração de medicações inaláveis e umidificar as vias aéreas. Fluxo de 5 a 12 L/min FiO2 de até 60% Máscara facial simples (nebulização) Vantagens: Respiração nasal e oral Desvantagens : Dificulta comunicação oral, dificuldade para beber e comer Fatores que afetam a FiO2 nos sistemas de baixo fluxo Fluxo de O2 Respiração com a boca fechada Frequência respiratória Tempo inspiratório Sistema De Alto Fluxo Sistemas de alto fluxo atendem a demanda ventilatória do paciente. Máscaras: Com reservatório Reinalação parcial Não reinalação Mascara de Venturi Sistema Com Reservatório Máscara Simples O corpo da máscara coleta e armazena O2 entre as inspirações do paciente Variação do fluxo de 05 a 12 l/min Fornece FiO2 variáveis Sistema Com Reservatório Máscara de Reinalação Parcial: Sem válvula anti-retorno FiO2 de 60 – 80% Reinalação parcial do CO2 expirado no reservatório. Máscara não reinalante: Com Válvula anti-retorno FiO2 de até 90% Não há reinalação do CO2 expirado. Reinalação parcial Não-reinalante Máscara de Venturi Constitui o método mais seguro e exato para liberar a concentração necessária de O2. Mascara de Venturi Vantagens: Precisão na concentração de O2 Não resseca mucosas FiO2 pode ser alterada a qualquer momento Desvantagens: Deve ser removida para alimentação Alguns pacientes sentem-se sufocados devido a pressão facial Medidas adjuntas ao tratamento Desobstrução das VA Posicionamento do paciente Suporte nutricional Otimização do débito cardíaco Manutenção dos níveis de Hb Desmame da Oxigenoterapia A retirada da oxigenoterapia deve ser feita de maneira gradativa, quando a causa da hipoxemia for revertida e o paciente apresentar melhora do quadro clínico. DPOC e oxigenioterapia Verificar presença de hipoxemia aguda. DPOC geralmente apresentam PaO2 reduzida (< 60mmHg) em condições normais Complicações Toxicidade do oxigênio Lesão do endotélio capilar Desidratação das mucosas Tosse seca e irritativa Diminuição da atividade ciliar. Complicações Depressão da ventilação Ocorre em pacientes com DPOC e hipercapnia crônica Ofertar oxigênio suprime o estímulo hipóxico Atelectasia de absorção FiO2 acima de 50% aumenta o risco de atelectasia Considerações finais Reconhecer a oxigenioterapia Reconhecer os possíveis riscos Reconhecer e saber manusear os sistemas de oferta de O2 Gerenciar os gastos com O2 Saber o momento certo de utilizar e suspender (Adequada avaliação clínica)
Compartilhar