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Drenos: Tipos e Objetivos

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JULIANE CAROLINE PEREIRA LESMO SILVA
PROFESSOR (A): JOCIMERE
CLÍNICA CIRÚRGICA
CAMPO GRANDE/MS
2018
O que são drenos?
São usados em diversos contextos para possibilitar o “escapamento” de líquido de uma cavidade corporal específica.
É definido como um material colocado no interior de uma ferida ou cavidade, visando permitir a saída de fluídos ou ar que estão ou podem estar ali presentes, o dreno é um tubo cirúrgico, é utilizado para remover o pus, sangue e outros fluidos são inseridos após a cirurgia: ele não resulta em uma mais rápida cicatrização da ferida ou impedir a infecção, mas às vezes é necessário para drenar o líquido do corpo, que pode acumular-se em si próprio e se tornar um foco de infecção.
Objetivo dos drenos
Permite a saída de ar e secreções (sangue, soro, linfa, fluido intestinais), ele também evita infecções profundas nas incisões, são introduzidos quando existe ou se espera coleção anormal de secreção.
Efeito do acúmulo do líquido
Ser um meio de cultura, aumentar a pressão local, interferir no fluxo local, comprimir áreas adjacentes e causar irritação e necrose tecidual (bile, pus, suco pancreático e urina).
Como é feita a escolha dos drenos?
A sua escolha é feita de acordo com os procedimentos médicos realizados no paciente, onde o mesmo verá qual o tipo de líquido a ser drenado, pois a diversas áreas do corpo e a consistência do líquido pode mudar.
Também é avaliada a cavidade em que o líquido será colocado, para saber o comprimento e a espessura do dreno, pois mesmo o próprio corpo humano fazendo um acúmulo de granulação que fixa ainda mais o dreno, ainda é preciso saber a medida correta para cada local.
A ultima observação a ser avaliada é o tempo de duração do dreno, normalmente cada um fica de 7 á 10 dias, mas há também aqueles que possuem uma resistência maior, nesse caso tudo é avaliado.
Quais os tipos de dreno?
Quanto à estrutura: 
-Laminares – em forma de duas lâminas finas e flexíveis unidas entre si, tipo dedo de luva, ex.: Penrose. 
-Tubular – tubo, com comprimento e diâmetro variável, amplamente utilizado, exemplo: dreno de tórax, tubo de Malecot.
Cateter Levin – material PVC, geralmente utilizado para descompressão gástrica e lavagem, em cirurgias abdominais.
Cateter Foley (sonda) - material é borracha siliconizada ou silicone, geralmente utilizado para cirurgias urológicas, cateterismo vesical de demora, como dreno tubular ou para gastrostomia e jejunostomia para drenagem ou alimentação.
Cateter nelaton (borracha vermelha) – macio e flexível e fácil manuseio durante cirurgia, porém induz a intensa reação tecidual. Geralmente utilizado para aspiração traqueal, como tubo retal no caso de diarreia e gastrostomia cirúrgica, sofrem degradação com suco gástrico.
Dreno de Kehr – também conhecido como tubo em T, devido ao seu formato, onde a travessão permanece no ducto biliar comum, geralmente é utilizado no transplante de fígado e cirurgias de vesícula, podem ser de plástico ou de borracha, inseridos nas vias biliares para drenagem ou descompressão.
Cateter/ sonda de Malecot – o material poderá ser borracha ou silicone, apresenta um bulbo em sua extremidade a ser colocada internamente a cavidade a ser drenada, que impede a migração do tubo para o meio externo.
Cateter/ sonda Pezzer ou cateter cogumelo– instalado através de cirurgia ou percutâneo, geralmente de látex, utilizado em nefrostomias, cistostomias e gastrostomias (menos comum), sua extremidade interna possui um dispositivo em forma de cogumelo.
Dreno tubular para aspiração continua (sump tube) - tipo de dreno tubular específico para drenagem de ferida cirúrgica, presença de 3 sistemas: drenagem contínua, irrigação e aspiração.
Quanto ao material: 
Borracha – são macios e maleáveis, porem é mais propenso à colonização bacteriana.
-Cloreto de polivinil (PVC): Rígido, tende a endurecer com o tempo de uso, pode ocasionar traumas mecânicos, irritação e necrose, seu uso como cateter venoso não está indicado, devido risco de trombose e flebite; para drenagem gástrica, descompressão, lavagem deverá ser usado por curto período de tempo. Ex.; sonda Levin.
-Polietileno: Material plástico (polímero) pouco irritante, extremidade multi-fenestrados, geralmente radiopacos. Ex.: pericardiocentese (“pig tail”) e Malecot. 
-Politetrafluoretileno (teflon): Utilizado em alguns tipos de cateter venoso, superfície lisa e hidrofóbica, baixa adesão e é resistente a enzimas, porem não indicado para uso prolongado, pois sua rigidez pode levar a lesão da íntima e formação de trombose.
-Poliuretano e silicone: Flexíveis, biocompatíveis, radiopacos, menos rígidos do que o polietileno e menos relacionado à contaminação bacteriana em relação ao látex, muito utilizado em cateter venoso de longa permanência (silicone e poliuretano-Vialon), cateter enteral e de gastrostomia (ambos) foley e malecot (silicone).
Quais as localizações de inserção do dreno?
Podem ser localizados no interior das feridas operatórias; interior de deiscência operatória; interior de feridas infectadas; interior de abscessos e interior de órgãos ocos.
Como são as fixações?
Linhas de sutura, grampos de fixação e alfinete de fixação.
Drenos atuam como corpo estranho, eles formam um tecido de granulação a sua volta, que auxilia na diminuição do risco de saída precoce do dreno, devendo permanecer entre 7 a 10 dias, a saída precoce poderá causar extravasamento de secreção caustica nos tecidos internos e externos.
Processos da drenagem e seus cuidados
Nos cuidados deve-se observar e realizar algumas ações específicas para impedir a entrada de ar no sistema, pois causa atelectasia e compressão pulmonar, provocando dispneia e desconforto respiratório.
Manter o frasco coletor abaixo do nível da incisão, o dreno deve ser mantido mergulhado em solução estéril, contida no frasco coletor, no qual deve ser colocada uma fita adesiva em seu exterior, para marcar o volume drenado (coloração, viscosidade e o aspecto).
O processo se da de três formas, a natural, a gravitacional e a succional.
Natural: É realizado através do dreno e sua exteriorização com o meio externo.
Gravitacional: É realizado através de coletores com sistema fechado que devem ser disponibilizados sempre em altura inferior ao da inserção do dreno.
Succional: É realizado através de coletores com sistema fechado com capacidade de sucção que deve permanecer na altura da lesão.
Quais os sistemas de drenagem? Explique:
Há no mercado três tipos de sistema: Aberto ou simples, fechado e de sucção.
Na drenagem simples/aberta, o dreno é de o tipo laminar penrose e pode ficar sob curativo oclusivo. É colocado um grampo ou alfinete para evitar a movimentação ou tração do dreno.
Já o sistema fechado deve estar permeável para avaliar a drenagem pela sonda e ao redor dela.
Por ultimo o sistema de sucção, que exerce uma quantidade baixa de pressão constante, o aparelho deve estar totalmente comprimido para realizar a sucção.
	
Tipos de drenagem
Secreção sanguinolenta ou de sangue: Quando uma ferida é recente, é provável que haja secreção de sangue vermelho vivo, o que indica lesão ativa. O corpo faz o sangue circular para a área lesionada, iniciando o processo de cicatrização imediatamente após a lesão a ou incisão. Depois, pode ocorrer nesta área pequenas quantidades de secreção com sangue. Em alguns casos, como em uma cirurgia, é esperado um volume maior de secreção contendo sangue, e ela é contida através de um sistema de drenagem de feridas montado na área cirúrgica.
Secreção serosa ou clara: Uma secreção aquosa transparente, ou a presença de líquido na ferida ou drenando do local da ferida/incisão. Este é um dos processos normais de cicatrização precoce, mas deve diminuir depois de o processo estar adequadamente em andamento, o que irá depender do tipo e gravidade do ferimento ou incisão.
Secreção sero-sanguinolenta, secreção rosa ou branca com manchas ou jatos de sangue: Este tipo de secreção não é incomumno começo do processo de cicatrização. A quantidade desta secreção pode indicar para os profissionais da saúde que ainda existe sangramento ativo na ferida ou sob o local da incisão.
Secreção purulenta ou de pus: Ela pode ser de cor amarela, verde ou marrom claro com um cheiro característico de pus. Este não é um tipo normal de secreção, e provavelmente virá acompanhado de aumento da vermelhidão, calor e um pouco de inchaço na área da ferida ou da incisão, podendo causar febre no paciente. A secreção purulenta deve ser informada o mais rápido possível para o profissional de saúde.
Fecalóide: semelhante á fezes, ou apenas com aspecto ou cheiro.
O deve conter uma evolução de enfermagem?
-Data e hora do procedimento,
-Tipo de dreno utilizado,
-Aspecto do local da inserção,
-Volume e aspecto da secreção drenada,
-Material utilizado para fazer curativo,
-Troca de bolsa coletora (Se houver necessidade/qual o motivo)
-Intercorrência e providências adoradas
Quais os possíveis diagnósticos (NANDA)?
O diagnóstico do sistema NANDA é utilizado, mostra que o mesmo representa uma forma de raciocínio lógico que possibilita a inter-relação de causas e efeitos das alterações apresentadas pelo paciente. Facilitando, assim, o estabelecimento de metas, a adoção de condutas de enfermagem e a realização da avaliação da assistência prestada.
 O rótulo confere um nome ao diagnóstico, a definição oferece uma descrição clara e precisa do diagnóstico, delineia seu significado e o distingue de outros diagnósticos. As características definidoras constituem critérios clínicos que se agrupam como manifestações do diagnóstico que são os comportamentos críticos ou sintomas/sinais principais que representam um rótulo de diagnósticos. Os fatores relacionados são as condições ou circunstâncias que podem causar ou contribuir para o desenvolvimento do diagnóstico.
Para realizar o diagnóstico de enfermagem, inicialmente procede-se a coleta de dados, através da anamnese, exame físico e exames complementares. A seguir esses dados são analisados e agrupados em categorias que se relacionam entre si e sendo denominadas conforme a classificação proposta.
Quais os cuidados e prescrições de enfermagem?
A prescrição de enfermagem é uma das atribuições privativas do enfermeiro e esta faz parte do Processo de Enfermagem, colocado em prática através da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE). 
Pôde-se perceber que a Sistematização da Assistência de Enfermagem está baseada em métodos científicos e busca, através do Processo de Enfermagem, identificar as necessidades de cada paciente para subsidiar a prescrição das ações de enfermagem, com enfoque na promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde do indivíduo, família e comunidade. A prescrição de enfermagem é composta por um conjunto de medidas que visa um cuidado holístico e individualizado para cada paciente, integrando a equipe de enfermagem e o enfermeiro, direcionando à assistência humanizada. Contudo, ainda existem algumas lacunas na execução deste processo, principalmente quando relacionado à prescrição de cuidados, uma vez que, na prática, não vem sendo cumprido de forma efetiva. A prescrição de cuidados deve ser realizada de forma holística e individualizado frente às necessidades de cada paciente. Entretanto, sabe-se, que a não execução deste importante componente para a assistência integral do cuidado, além de ser de certa forma prejudicial ao paciente, também acaba fragmentando e dissolvendo todo o processo de assistência. Assim é extremamente relevante que ainda na academia os futuros enfermeiros coloquem em prática suas ações embasadas na SAE e nas etapas do Processo de Enfermagem, principalmente no que tange à elaboração da prescrição de cuidados.
Referências
Shirley Barbosa, Maria. Diagnósticos e intervenções de enfermagem aos pacientes em terapia anticoagulante. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/reben/v57n5/a17v57n5.pdf>. Acesso em: 19 de nov.2018;
Definições e classificações 2018-2020 11ª edição. Diagnóstico da enfermagem-NANDA. Disponível em: <http://nascecme.com.br/2014/wp-content/uploads/2018/08/NANDA-I-2018_2020.pdf>. Acesso em: 19 de nov.2018;
Profa. Dra. Juliana Nery de Souza Talarico. Drenos. Disponível em: <https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4420716/mod_resource/content/1/aula-drenos-2018%20%281%29.pdf>. Acesso em: 19 de nov.2018;
Constantino de Almeida, Raquel, et al. Intervenção de enfermagem: cuidados com dreno torácico em adultos no pós-operatório. Disponível em: <http://periodicos.ufc.br/rene/article/viewFile/33381/pdf_1>. Acesso em: 19 de nov.2018;
Semiologia e Semiotécnica II. Sondas, cateteres e drenos. Disponível em: <http://www.unisalesiano.edu.br/salaEstudo/materiais/p1430d10878/material8.pdf>. Acesso em: 19 de nov.2018;
Vital Lúcio, Vinícios. Serra de Araújos, Ana Paula. Assistência de Enfermagem na Drenagem Torácica: Revisão de Literatura. Disponível em: <https://www.unicesumar.edu.br/epcc2009/wp.../77/.../talita_priscila_scomparin.pdf>. Acesso em: 19 de nov.2018;
Scomparin, Talita Priscila, et al. DRENAGEM TORÁCICA: INTERVENÇÕES DA EQUIPE DE ENFERMAGEM. Disponível em: <https://www.unicesumar.edu.br/epcc-2009/wp-content/uploads/sites/77/2016/07/talita_priscila_scomparin.pdf>. Acesso em: 19 de nov.2018.

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