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CENTRO PAULA SOUZA ETEC PROFESSOR JOSÉ SANT’ANA DE CASTRO Curso Técnico em Edificações Allison Silva Pereira Santos Eduardo dos Santos Calefe Igor Yan Ribeiro Marcelino João Pedro de Almeida Ferreira Medina Ramos Matheus Federissis Marques Rafael Guimarães Mattos Renan Vidal Rodrigues PROJETO DE UMA HABITAÇÃO UNIFAMILIAR COM MAIOR EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Cruzeiro 2018 CENTRO PAULA SOUZA ETEC PROFESSOR JOSÉ SANT’ANA DE CASTRO Curso Técnico em Edificações Allison Silva Pereira Santos Eduardo Calefe Igor Yan Ribeiro Marcelino João Pedro de Almeida Ferreira Medina Ramos Matheus Federissis Marques Rafael Guimarães Mattos Renan Vidal Rodrigues PROJETO DE UMA HABITAÇÃO UNIFAMILIAR COM MAIOR EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso Técnico em Edificações da Etec Professor José Sant’Ana de Castro, orientado pelo Prof. Felipe Ribeiro, como requisito parcial para obtenção do título de técnico em Edificações. Cruzeiro 2018 1 Adicione títulos (Formatar > Estilos de parágrafo) e eles serão exibidos no seu sumário. 2 Dedicamos este trabalho ao nossos familiares, amigos, professores e aqueles que contribuíram e acreditaram que seríamos capazes de alcançar os nossos objetivos. 3 AGRADECIMENTOS Agradecemos a Deus, por ter nos ajudado a cada tomada de decisão, nos protegendo e iluminando a cada passo. À Etec. Professor José Sant’Ana de Castro, à Direção e à Coordenação, pelo excelente serviço educacional a nós oferecido, pelo apoio, ajuda e oportunidades concedidas. A nosso orientador Professor Felipe Ribeiro dos Santos, pela atenção, dedicação, paciência e carinho com que nos acompanhou e ajudou para que pudéssemos superar os obstáculos do trabalho de conclusão. Ao demais professores que compõem o corpo docente do Curso de Edificações, por terem sido exemplos de moral, por terem buscado cada vez mais ajudar em nossa formação intelectual e contribuírem para nossa preparação para vida e as realidades do mercado de trabalho. Aos nossos familiares e amigos por nos terem dado o apoio para indispensavel, para realização deste trabalho de conclusão. 4 “A base de toda a sustentabilidade é o desenvolvimento humano que deve contemplar um melhor relacionamento do homem com os semelhante a natureza” NAGIB ANDERÁOS NETO 5 RESUMO Neste trabalho apresentamos um projeto de uma Habitação Unifamiliar Com Maior Eficiência Energética, abordando a metodologia adequada para seu processo construtivo, materiais e técnicas envolvidas para alcançar um maior coeficiente de economia energética. Neste projeto impregnamos a implantação de soluções que buscam a sustentabilidade e autossuficiência e também o conforto e bem estar. Tratamos também dos valores dos materiais e de seus custos de implantação, sobre o reaproveitamento da água da chuva, sobre sistema de captação fotovoltaica, implantação adequada do “telhado verde” e o tratamento de resíduos. Realizamos a comparação do mesmo com uma unidade unifamiliar convencional para a constatação da eficiência energética, para embasar e justificar a economia e autossuficiência da mesma. Palavras-chaves: Economia energética. Auto suficiência. Sustentabilidade. 6 ABSTRACT In this work we present a project of a Single Family Housing with Energetic Efficiency, addressing the appropriate methodology for its construction process, materials and techniques involved to reach a higher coefficient of energy savings. In this project we impregnate the implementation of solutions that seek sustainability and self-sufficiency as well as comfort and well-being. We also deal with the values of the materials and their implementation costs, about the reuse of rainwater, about the photovoltaic collection system, the proper implementation of the "green roof" and the treatment of waste. We compare the same with a single family unit conventional to verify energy efficiency, to support and justify the economy and self-sufficiency of it. Keywords: Energy economy. Self-sufficiency. Sustainability. 7 1 INTRODUÇÃO O presente trabalho visa elucidar a viabilidade e a sustentabilidade gerada por uma casa energeticamente eficiente, comparada ao consumo energético de uma residência padrão. Para isso iremos apresentar os materiais, técnicas e métodos construtivos para que isso se torne possível. Neste projeto foi pensado sua rentabilidade a longo prazo, nele foi projetado o uso de telhado verde, sistema de captação de água da chuva, utilização de energia fotovoltaica, também foi projetado para o melhor aproveitamento da luz natural, a mesma utiliza se também da energia solar para o aquecimento da água da residência. Tudo isso para alcançar os resultados esperados. 8 2 EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE EDIFICAÇÕES Edificações energeticamente eficientes são uma resposta direta da busca por economia de energia e sustentabilidade, são edificações modernas que além de garantir uma maior economia energética, buscam garantir conforto aquele que a iram habitar. Segundo LAMBERTS ET AL. (1997 apud LIRA, 2017) “A eficiência energética pode ser entendida como a obtenção de um serviço com baixo dispêndio de energia. Portanto, um edifício é mais eficiente energeticamente que outro quando proporciona as mesmas condições ambientais com menor consumo de energia.” Para isso é pensado desde o posicionamento da edificação no terreno para garantir uma boa incidência de luz natural durante todo o dia, mas sem causar desconfortos aos residentes, utilização de vegetação para sombreamento, busca de técnicas para garantir conforto térmico, utilização da energia fotovoltaica, utilização de aquecedores solares, cores claras e entre outras técnicas. Um dos grandes problemas quando se pensa em uma edificação deste gênero é o controle da incidência de luz natural, pois a mesma em excesso dependendo do ambiente pode gerar desconforto. Para evitar este tipo de situação são recomendados a utilização de brises e ou vegetação para sombreamento. Outro ponto importante é a escolha dos materiais que serão empregados para construção da edificação, por exemplo os vidros que compõem boa parte da mesma devem ser escolhidos pensando em sua maior eficiência, dependerá de fatores como a incidência de luz natural e desempenho térmico do sistema de abertura escolhido, evitando se a utilização dos vidros do tipo “fumê”. Já na questão das cores, a cores claras garantem melhor conforto térmico e visual, mas também podem ser ultilizada cores escuras nas superfíciesexternas para garantir maior ganho em acúmulo de energia térmica proveniente da luz solar sendo útil para locais para que necessitam de aquecimento. Hoje visto os altos preços agregados a energia é indispensável não se pensar em um melhor desempenho energético para as futuras edificações do país, sendo que a várias técnicas e materiais que garantem um bom desempenho energético 9 algumas com custos mais elevados e outras nem tanto, as medidas que adotaremos para utilizarmos em nosso projeto, serão propostas no decorrer deste trabalho. 10 3 A EDIFICAÇÃO Para este projeto pensamos em uma edificação de 68,84m², será de um pavimento sendo, dois quartos banheiro, lavabo sala/copa, uma área para um pequeno escritório e lavanderia. O terreno para a mesma fica localizado na cidade de Cruzeiro-SP, na Avenida Reinaldo Elisei s/n, este terreno foi escolhido devida a sua topografia plana, a grande incidência da luz solar sobre o mesmo durante todo o dia e por seu tamanho . A casa contará com um sistema de captação de energia solar, sistema de aquecimento solar e um sistema de captação e aproveitamento da água da chuva. Já na questão de materiais utilizaremos vidro, bloco de concreto e armações em metal e madeira. O bloco de concreto foi escolhido pelo fato de render mais, sua instalação ser mais rápida ser mais resistente e gastar menos argamassa no assentamento e no reboco. Já para esquadrias optamos por trabalhar com portas de madeira somente nos acessos aos cômodos internos e para as demais utilizaremos o vidro temperado. Utilizaremos também janelas de vidro sem ou com pouca estrutura metalizada. 11 4 SISTEMA DE CAPTAÇÃO DE ENERGIA FOTOVOLTAICA A Energia solar vem se popularizando cada vez mais por não ser nociva ao meio ambiente e pelos investimentos governamentais para viabilização da mesma. A energia fotovoltaica é obtida através da captação/transformação da energia luminosa e térmica proveniente do sol em energia elétrica. O efeito fotovoltaico é o resultado da diferença potência resultante deste processo, onde a célula fotovoltaica é essencial para todo o processo. O sistema de captação de energia fotovoltaica que utilizaremos será o On-Grid, com um módulo de 6 placas de 260 watts cada ocupando uma área de 12,65m² do telhado, onde este sistema foi dimensionado para atender uma família de até três pessoas, visando pouca ou nenhuma participação da energia da rede pública, o excedente de energia gerada será lançado na rede pública via um relógio de energia bidirecional, gerando créditos para abatimento de maneira que sua conta seja zerada . Figura 1: Fonte www.solarbrasil.com.br/blog-da-energia-solar/77-energia-solar-fotovoltaica-conceitos Essa escolha se deu devido ao quesito de sustentabilidade e também as vantagens atreladas a energia solar como energia limpa, facilidade de instalação, 12 fonte inesgotável, baixa manutenção e por ser modular podendo ser aplicado conforme a necessidade. O sistema será composto pelos painéis fotovoltaicos, inversor de corrente corrente contínua (CC) para corrente alternada (CA) e um medidor de energia bidirecional. Figura 2: Fonte: www.solarbrasil.com.br/produtos/57-sistema-conectado-a-rede Com a regulamentação da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL 482/687 ficou possível a energia gerada não utilizada seja lançada na rede de distribuição pública e conte como créditos de energia para a serem abatidos em eventuais necessidades, estes créditos têm validade de 06 meses a partir de quando foram gerados. 13 5 SISTEMA DE AQUECIMENTO SOLAR Dentro da realidade em que nos encontramos o sistema de aquecimento solar vem se tornando uma das opções mais viáveis. Visto que os altos preços da energia elétrica e também os alto preço do GLP que tem sua alta variação definida pela flutuação do dólar. Com variações de preço de hum mil à três mil reais para aquisição e instalação do equipamento de aquecimento de água via luz solar, se torna um investimento muito plausível, pois o chuveiro elétrico compõem maior participação no consumo energético de uma edificação, outro ponto relevante é o custo atrelado ao seu uso diferentemente dos demais não a um custo atrelado ao seu consumo, já no sistema de aquecimento a gás tem os valores dos botijões e o elétrico de o do consumo de energia. Para o nosso projeto estamos considerando uma família compostas por três pessoas, com um consumo máximo diário de 400 litros de água aquecida. O Sistema será composto por um boiler (reservatório térmico de água quente), coletor solar e sistema auxiliar elétrico este último esperamos nunca ser ativado. Conforme os exemplos abaixo: Figura 3: 14 Figura 4: Fonte: http://www.solarnatal.com.br/linha_residencial.html 15 6 SISTEMA DE CAPTAÇÃO E APROVEITAMENTO DA ÁGUA DA CHUVA Pensando em sustentabilidade utilizaremos também o sistema de captação e aproveitamento da água da chuva, utilizaremos esta água para os sanitários e torneiras externas destinadas limpeza do quintal e lavagem de roupas, outro ponto que influenciou nessa escolha foi a média anual de pluviosidade de Cruzeiro ser de aproximadamente 1500 mm.Com isso esta medida se torna completamente viável visto a realidade do cenário atual, como apontado pelo site ecocasa.com.br: Durante os anos temos acompanhado o constante aumento populacional dos grandes centros urbanos, mas na direção contrária ainda a falta de investimentos em infraestrutura para água, no que tange ao abastecimento e coleta de esgoto. A consequência disso tem sido dois extremos: Enchentes cada vez mais constantes e crises hídricas causadas pelo alto consumo e baixa disponibilidade do recurso. Por isso, a água é um tema que deve ser amplamente discutido, aliado aos problemas de controle e gestão das inundações, é o uso da água tratada, que, em alguns casos, pode ser substituída por fontes alternativas. Nesses dois casos, o aproveitamento de águas pluviais se mostra como uma solução inovadora, tanto do ponto de vista técnico quanto econômico. Para o nosso projeto, trabalharemos com um reservatório 2.500 litros de água. O sistema será composto por filtro para remoção dos detritos este com conceito de automanutenção, por freio d'água para evitar turbilhões dentro do reservatório, bomba d'água e sifão ladrão para eliminar o excesso da água. O sistema alimentará uma caixa d’água exclusiva para alimentar o sanitário e as torneiras externas, esta caixa d’água contará com um sensor para ativar e desativar a bomba d’água e dentro do reservatório haverá outro para evitar que a mesma seja ativada com o tanque vazio. A ideia do projeto pode ser ilustrada pela figura abaixo:16 Figura 5: Fonte:http://zeeurides.blogspot.com/2012/12/sistemas-de-captacao-e-armazenamento-de.htm l 17 7 CASA POPULAR X CASA ENERGETICAMENTE EFICIENTE Para podermos estimular a eficiência de nosso projeto vamos comparar seu consumo com uma casa de mesma metragem, com o mesmo com a mesma quantidade de residentes. Visto que hoje não podemos prever com precisão o valor de nossas contas de energia elétrica, pois as taxas, tarifas e impostos, variam constantemente pois estão atrelados desde condições meteorológicas até intenções políticas, a única coisa que conseguimos ter certeza de verdade é que os valores dessas contas não tendem a baixar. 2017 foi o ano onde se teve mais acionamentos das usinas termelétricas para compensar a geração de energia, as usinas mais caras ficaram acionadas desde o começo do outono do mesmo ano. Com isso aumentando ainda mais o valor das faturas devido aos altos preços que variam de R$ 493,24 à R$ 702,50 por MWh segundo a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), valores que são repassados aos consumidores. Além do custo elevado na produção de energia os demais sistemas convencionais agridem a natureza de forma direta ou de forma indireta. Diante de todo este cenário o benefício que uma casa energeticamente eficiente pode gerar vai muito além do financeiro, visto que uma vez que a energia gerada e utilizada nesta edificação é 100% limpa. Mas para podermos exemplificar trabalharemos com um dos pontos mais simples de quantificação o consumo energético de uma casa convencional com a energia produzida em nosso projeto. A edificação que usamos para comparação possui 70m², com 3 residentes na mesma, com os mais diversos tipos de eletrônicos seu consumo médio de energia é de 200 KW no mês, mais os impostos e taxas sua fatura tem o preço médio de 127,50 reais. Já o sistema que utilizaremos em nosso projeto tem a capacidade mínima de produção de energia de 260 Watts por placa fotovoltaica, como nosso sistema terá 6 18 placas, nossa produção de energia será de 1560 Watts por hora, 12,48 KW no dia e 374,40 KW no mês. Com isso a produção mensal será em média 174 KW no mês maior do que da residência que comparamos. O ponto alto disso é que toda energia extra é enviada para rede pública e volta como créditos de energia para poderem ser usados em até 6 meses após sua produção, o que nos garante um bom respiro para os meses em que a produção de energia não atingir o esperado. Um ponto a se observar é que também utilizaremos aquecedor solar para o chuveiro assim aumentando ainda mais a economia da casa. Isso por si só já mostra a superioridade de nosso projeto frente a uma residência convencional, levando em consideração os valores atuais da energia elétrica este investimento seria recuperado em 7 anos. Outro ponto é a grande incidência de luz na residência como isso teremos menos uso de luz artificial dentro da residência. Devido ao seu pé direito mais alto que o padrão também conseguiremos maior conforto térmico. Com isso podemos concluir que apesar do alto investimento inicial nosso projeto é completamente viável uma vez que paramos para olhar o cenário atual e pesamos os benefícios tanto financeiro, quanto para o meio ambiente. 19 8 ANEXO A : MEMORIAL DESCRITIVO l.0 - SERVIÇOS PRELIMINARES E GERAIS 1.1 - Descrição da casa Planta de projeto arquitetônico prevendo: Sala de estar, cozinha, lavabo, banheiro e dois quartos 1.2 - Quadro de áreas 1.2.1 - ÁREA DO LOTE: 375,00m², sendo 15,00m de frente e 25,00m de fundos 1.2.2 - ÁREAS DA CASA: Área construída = 68,84 m² 1.3 - Locação A locação da casa será feita obedecendo-se às medidas do projeto de arquitetura. O posicionamento na lateral de entrada da casa afastado de 4,00 metros da divisa lateral do terreno e com recuo frontal de 7,00 metros 2.0 - INFRAESTRUTURA 2.1 - Fundações Será executada fundação radier de 15 cm, e broca manual 20 3.0 - PAREDES 3.1 - Alvenaria As paredes externas e internas serão executadas em alvenaria de tijolos de solo cimento de dois furos de 6,5x12,5x25 e resistência média de 60 kg/cm², assentados rigorosamente de acordo com os projetos fornecidos. Nas portas e janelas, serão executadas vergas de concreto de 0,10m x 0,10m com 02 (dois) ferros corridos de 4.2mm, conforme dimensões em projeto estrutural 3.2 - Revestimentos Os revestimentos das paredes serão em chapisco comum em areia e cimento no traço 1:4 em todas as superfícies, tanto interna como externa. Em seguida as paredes serão revestidas com reboco paulista no traço 1:6, com massa de cimento e areia com espessuras de l,5cm na parte interna e externa das paredes. As paredes do banheiro serão revestidas até a altura de 1,80m em azulejos cerâmicos na cor branca, sobre argamassa. Sobre a pia da cozinha, será revestido uma faixa de barra lisa na parte superior em toda a extensão das bancadas com altura de 0,30m. 3. 3 - Esquadrias As esquadrias serão do tipo blindex, vidro temperado. As portas internas serão de madeira e as externas de vidro. 21 3.4 - Ferragens 3.4.1 - Dobradiças Serão fornecidas pelo fabricante junto ao conjunto de portas/esquadrias. 3.4.2 - Fechaduras Todas as portas de madeira terão uma fechadura de marca definida, testada e garantida pelo fabricante. - Portas externas e dos quartos: fechadura de cilindro, com maçaneta comum. - Porta do banheiro: fechadura para banheiro com maçaneta comum. 3.5 - Vidros Nas janelas e portas externas será instalado o vidro temperado, incolor, nas medidas definidas em projeto de arquitetura. 22 4.0 - COBERTURA 4.1- Madeiramento A estrutura de madeira constituirá de peças de madeira de lei, utilizando vigotas, conforme projeto de arquitetura. 4.2 - Telhado A cobertura será executada com telhas tipo francesa em toda a área da cobertura. 5.0 - PINTURAS 5.1- Paredes Após secagem completa das paredes internas e externas, serão elas limpas e pintadas com tinta PVA látex, em duas demãos aplicadas diretamente sobre as mesmas em cada unidade habitacional. 5.2 - Esquadrias As esquadrias serão pintadas com tinta esmalte sintéticas em duas demãos sobre a pintura de fundo existente. 23 6.0 - PAVIMENTAÇÕES 6.1 - Contrapisos Efetuados conforme a infra-estrutura. 6.2 - Rodapés, soleiras e peitoris Deverão ser executados pelo proprietário. 6.3 - Calçadas de proteção externa As calçadas de proteção externas das paredes, terão largura de 0,50m em toda a extensão das paredes externas da casa, construídas conforme a infra-estrutura.7.0 - INSTALAÇÕES E APARELHOS 7.1 - Instalações hidro-sanitárias 7.1.1 - Os tubos e conexões para água fria e esgoto, serão em PVC soldável, aprovados pelo responsável técnico e fiscalização da Caixa Econômica Federal, nas dimensões especificadas no projeto hidro-sanitário. 7.1.2 - As caixas sifonadas e tampas dos banheiros e área de serviço serão em PVC, conforme especificações em projeto. 7.1.3 - Os acessórios de ligação, sifão, válvulas para lavatório, engates e rabichos para tanque serão também em PVC de primeira qualidade, nas boas marcas do mercado. 7.1.4 - No banheiro serão instalados uma saboneteira, uma papeleira e uma cadeira em plástico. 24 7.1.5 - A caixa de gordura será em PVC, com capacidade para 12 litros. 7.1.6 - A torneira bóia da caixa d’água será de plástico, marca Esteves, Rio, Astra ou Akros. 7.1.8 – Os dois reservatórios de água potável serão em PVC com capacidade para 1000 litros. 7.2 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 7.2.1 – Alimentação A alimentação de energia elétrica será aérea desde o padrão de medição até a casa, fixadas na empena da fachada através de blaquete parafusado e chumbado, continuando aérea na estrutura de madeira da cobertura da casa fixadas em roldanas plásticas pregadas na madeira até a prumada do quadro de distribuição, sendo embutidas somente nas descidas das paredes em mangueira de polietileno de meia polegada. O padrão terá uma altura mínima de 5,0m de altura. 7.2.2 - Materiais 7.2.2.1 - O quadro de distribuição será em caixa metálica pintadas, com tampa, com circuitos definidos conforme projeto. 7.2.2.2 - As mangueiras para tubulações embutidas serão de polietileno com espessura de 2,0mm e bitolas indicadas no projeto elétrico. 7.2.2.3 - As caixas para tomadas e interruptores serão em PVC de 4”x2”. 7.2.2 4 - Os disjuntores, com capacidades indicadas no projeto elétrico. 7.2.2.5 - Todos os fios e cabos serão tipo pirastic 750V 7.2.2.6 - As tomadas e interruptores serão de embutir, com espelho da marca. 7.2.2.7 - Internamente serão instalados soquetes em baquelite com prolongamento em fios de 30 cm de comprimento de 2 x 1,5mm em todos os pontos de luz constantes do projeto elétrico. 25 7.2.2.8 - Nos banheiros serão feitas instalações necessárias para ligação do chuveiro com uma tomada tripolar, de acordo com o projeto elétrico, sendo que os aparelhos e as instalações dos mesmos serão de responsabilidade dos proprietários. 7.3 - APARELHOS 7.3.1 - Louças As louças serão de cor branca, sendo instaladas nos banheiros apenas o vaso sanitário com caixa de descarga externa em PVC fixada na parede e um lavatório. 7.3.2 - Bancada da pia e do tanque A bancada da pia será de resina ou mármore sintético, nas dimensões de 1.00m x 0,60m, apoiada sobre parede de alvenaria de tijolos cerâmicos furados de meia vez com lastro de concreto de 5,00 cm sobre o piso, com acabamento em reboco paulista. O tanque será também em resina ou mármore sintético das mesmas marcas da pia, com uma bacia e um batedor, apoiada sobre parede de alvenaria de tijolos cerâmicos furados, com lastro de concreto de 5,00cm sobre o piso, com acabamento em reboco paulista. Serão feitas barras lisas sobre a pia de cozinha de 1,00m x 0,30m e 0,80m x 0,30m sobre o tanque. 7.4 - Torneiras e registros As torneiras e registros serão de PVC, nas especificações do projeto hidro-sanitário 26 8.0 – DIVERSOS 8.1 - Placa de identificação Será em chapa galvanizada, com fundo e letras pintados em tinta esmalte e fixada no poste de energia. 8.2 - Kit cavalete O kit cavalete será instalado com a caixa metálica, assentada em mureta de alvenaria, no padrão. 9.0 - LIMPEZA FINAL DA OBRA E REMOÇÃO DE ENTULHOS Após o término da obra, será feita uma limpeza geral da unidade, tanto interna quanto externamente. 10.0 - INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS Caberá ao IDC Instituto de Defesa do Consumidor e do Contribuinte, o pagamento de todas as taxas decorrentes para obtenção das ligações provisórias de água, energia e despesas de consumo durante todo o período de execução da obra, e ainda o desligamento dessas mesmas instalações, tão logo as instalações definitivas entrarem em funcionamento. 11.0 - TAXAS E LICENÇAS O IDC Instituto de Defesa do Consumidor e do Contribuinte se encarregará de obter junto a todos os órgãos como CREA, INSS, Prefeitura Municipal, Cartório de 27 Registros ou outro órgão qualquer, todas as licenças e providências que se fizerem necessárias para o início e andamento dos serviços. 28 9 ANEXO B: ORÇAMENTO 29 10 ANEXO C: CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO 30 11 ANEXO D: PROJETO DE ARQUITETURA 31 12 REFERÊNCIAS: LIRA, Elton . Guia completo para Eficiência Energética nos projetos arquitetônicos [Internet]. São Paulo: Arquiteto Sustentável, [2017]. Disponivel em: <http://arquitetosustentavel.com.br/blog/projetos-arquitetonicos-com-eficiencia-energ etica/> . Acesso em 19 Fev. 2018. MOURA ALVES, André Felipe et al. Diretrizes de Projeto a partir do método prescritivo do RTQ-R. In: - ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 14., 2012. Eficiência Energética De Edificações Na Zona Bioclimática 08 [Internet]. Juiz de Fora: InfoHab, [2012]. Disponivel em: <http://www.infohab.org.br/entac2014/2012/docs/1403.pdf>. Acesso em 05 Mar. 2018. MARIN, Patrícia; AMORIM, Cláudia Naves David. Uma Análise Baseada No RTQ-R. In: ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 14., 2012. Estratégias Para A Eficiência Energética De Residências Unifamiliares Na Serra Gaúcha [Internet]. Juiz de Fora: InfoHab, [2012]. Disponivel em: <http://www.infohab.org.br/entac2014/2012/docs/1403.pdf>. 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Disponivel em: <http://www.solarnatal.com.br/linha_residencial.html>. Acesso em 2 Jun. 2018. http://www.solarnatal.com.br/linha_residencial.html https://www.youtube.com/watch?v=yhVn5xezMLg 33
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