Resumo Atividade InfãnciaArte e Ludicidade

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INFÂNCIA, ARTE E LUDICIDADE
Resumo: São numerosos e alarmantes os efeitos da interação com as novas tecnologias sobre o comportamento infanto-juvenil. O fato de a maioria dos indivíduos tomar contato com o mundo através das novas tecnologias determina formas de cognição diversas influenciando o modo de pensar e agir, incidindo sobre o comportamento infantil. Muitos psiquiatras e psicólogos dizem que o prejuízo causado pelos eletrônicos afeta a capacidade de escolha devido ao controle exercido pelos estímulos externos, afetando a capacidade de criar, pensar e analisar criticamente. A maioria dos estudiosos do comportamento humano critica as novas mídias qual seja ela, estando de acordo que a cultura lúdica digital potencializaria a solidão, o isolamento e a abdicação de contatos sociais reais. O contato social real são cada vez mais raro entre crianças, tendo escassas oportunidades para brincar uma com as outras. Em contrapartida, no tempo que passam na maior parte das escolas, o único momento da rotina escolar permitido à brincadeira é o recreio, como se percebe que a infância contemporânea é cada vez mais vivida indoor, tendo com alternativa brincar sozinha dentro de casa, ou na televisão e outras jogam jogos eletrônicos. Observa-se que a transmissão da cultura lúdica ocorre por meio de trocas intra e intergeracionais, tanto a invenção quanto na difusão de práticas lúdicas, tendo com que aprender e ensinar a brincar, pois é brincando que as brincadeiras são aprendidas e ensinadas. No entanto outros estudiosos têm falado benefícios e vantagens da era digital para comportamento de crianças, como o aumento das oportunidades de ampliação das funções cognitivas humanas, como memória, imaginação, percepção, raciocínio, que seriam estimuladas pelos diferentes sentidos como visão, audição e tato e sinestesia. Além disso, enfatizam que suscitaria a curiosidade e o interesse, pois graças às trocas on-line pela internet, instaurariam um tipo de socialização capaz de contra-arrestar a solidão infantil, contribuindo para construção da personalidade, o enfrentamento da timidez e a ampliação dos contatos sociais, estimulando a aprendizagem coletiva. Percebe-se então que o comportamento humano visto de muitos achados deve ser traduzido como uma advertência aos riscos gerados pela exposição às novas mídias, pois as mesmas desempenham um papel importante na subjetividade contemporânea, por conseguinte, na forma de brincar atual. Pois as crianças respondem eficazmente à solidão e ao sedentarismo infantil e de que estão em sintonia com alguns dos valores centrais da época, prejudicando a preservação da cultura lúdica tradicional. Se for importante garantir ás futuras gerações o direito de brincar, por meio do qual elas terão acesso ás formas de brincar milenarmente acumuladas, as brincadeiras fazem parte do nosso patrimônio cultural, sendo nosso dever como adultos responsáveis pelas novas gerações partilhar esse patrimônio e difundi-lo. Por isso é tão importante discutir o papel do adulto diante de crianças e da cultura lúdica na era digital, limitando o tempo de acesso aos jogos eletrônicos, ou seja, ajudar a criança a elaborar seus novos conhecimentos e experiências, oferecendo a oportunidade de interagir com outras crianças, pois é fundamental.