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Sistema de Ensino A DISTÂNCIA
PedagOgia
PROJETO DE ENSINO
EM PedagOgia
Cidade
2020
Cidade
Cidade
PROJETO DE ENSINO
EM PedagOgia
NOVO GAMA
2021
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
1	TEMA	5
2	JUSTIFICATIVA	6
3	PARTICIPANTES	7
4	OBJETIVOS	8
5	PROBLEMATIZAÇÃO	8
6	REFERENCIAL TEÓRICO	9
7	METODOLOGIA	13
8	CRONOGRAMA	14
9	RECURSOS	14
10	AVALIAÇÃO	15
CONSIDERAÇÕES FINAIS	16
REFERÊNCIAS	17
INTRODUÇÃO
O brincar na educação infantil é uma importante forma de comunicação, é por meio deste ato que a criança pode reproduzir o seu cotidiano, num mundo de fantasia e imaginação. O ato de brincar possibilita o processo de aprendizagem da criança, pois facilita a construção da reflexão, da autonomia e da criatividade, estabelecendo, desta forma, uma relação estreita entre jogo e aprendizagem. Para definir a brincadeira infantil, ressaltamos a importância do brincar para o desenvolvimento integral do ser humano nos aspectos físico, social, cultural, afetivo, emocional e cognitivo.
Por tanto, se faz necessário conscientizar os pais, educadores e sociedade em geral sobre a ludicidade que deve estar sendo vivenciada na infância, ou seja, de que o brincar faz parte de uma aprendizagem prazerosa não sendo somente lazer, mas sim, um ato de aprendizagem, e ainda a importância desta ludicidade nas intervenções e prevenções de problemas de aprendizagem na visão da psicopedagogia. Neste contexto, o brincar na educação infantil proporciona a criança estabelecer regras constituídas por si e em grupo, contribuindo na integração do indivíduo na sociedade. Deste modo, à criança estará resolvendo conflitos e hipóteses de conhecimento e, ao mesmo tempo, desenvolvendo a capacidade de compreender pontos de vista diferentes, de fazer-se entender e de demonstrar sua opinião em relação aos outros, e ainda e nesse ato que podemos diagnosticar e prevenir futuros problemas de aprendizagem infantil. É importante perceber e incentivar a capacidade criadora das crianças, pois esta se constitui numa das formas de relacionamento e recriação do mundo, na perspectiva da lógica infantil.
Neste sentido, o objetivo central deste estudo é analisar a importância do brincar na Educação Infantil. Pois segundo os autores pesquisados, este é um período fundamental para a criança no que diz respeito ao seu desenvolvimento e aprendizagem de forma significativa.
A avaliação deste projeto será através da observação e registro sobre do educador sobre os processos de aprendizagem e desenvolvimento das ações desenvolvidas com as crianças, bem como da qualidade das interações estabelecidas entre criança e criança e criança e adulto.
Vygotsky, ao empregar o termo “brinquedo”, num sentido amplo, refere principalmente á atividade ao ato de brincar. O brincar intensifica a percepção infantil que por sua vez direciona seu pensar de maneira cada vez mais equilibrada, favorecendo aprendizagem ao longo do seu crescimento.
Neste projeto de ensino o brincar proporciona a troca de pontos de vista diferentes, ajuda a perceber como os outros o veem, auxilia a criança de interesses comuns, uma razão para que se possa interagir com o outro. Essa criança tem, em cada momento da vida criança, uma função, um significado diferente e especial para quem dela participa.
4
TEMA 
O brincar faz parte do cotidiano infantil, as crianças aprimoram sua imaginação, como, ao brincar de boneca, a menina passa a exerce o papel de mãe. As atividades lúdicas como jogos e brincadeiras favorecem a interação, contribuindo para o desenvolvimento social.
A fantasia infantil pode desenvolver pelo manuseio ativo e curioso do material que a criança tem oportunidade de vivenciar no mundo, as formas e a qualidade de tudo que existe.
Vygotsky (1991) nos evidencia as características infantis, ao apontar a importância da linguagem e da percepção que envolve sentido e significado o mundo, vestem pelas crianças.
A mágica o sonho e a fantasia englobam no imaginário infantil e são traduzidos pelos movimentos pelo gesto espontâneo revelado por ações ingênuas ou até involuntárias. 
As brincadeiras contribuem para construção e ampliação de conhecimentos: utiliza-se da imitação, experiências do cotidiano, relatos de adultos ou amigos, fatos extraído de livros entre outros. E importante que a professora ofereça opções de escolha e liberdade para criarem suas próprias brincadeiras. As experiências em relação o brincar, de acordo com RCNI, podem ser agrupadas em modalidades básicas: o brincar de faz de conta ou de assumir papéis, o brincar o brincar com materiais e o brincar com regras (Brasil, 1998ª). 
O brincar favorece o relacionamento social e é favorece por ele, isto é, ao contrário do que se pode supor, o brincar da criança não determinado por uma criação sua isolada. A criança brinca com o que dispõe na sua cultura, no meio social em que vive tanto no que diz respeito aos materiais disponíveis como aos temas das brincadeiras, que são extraídos de suas experiências cotidianas. A criança brinca daquilo que vive; extrai sua imaginação lúdica do seu dia a dia (Zanluchi, 2005, p. 91). 
À medida que o brinquedo se desenvolve, observamos um movimento em direção à realização consciente de seu propósito. É necessário conceber o brinquedo como atividade, com propósitos que direciona as ações da criança. Às vezes, no brinquedo, a criança é livre para determinar suas próprias ações, em outra é uma liberdade ilusória, pois suas ações são de fato subordinadas aos significados dos objetivos e age de acordo com a ação intencional do educador deverá estar voltada para os objetivos pedagógicos do brincar, uma vez que o ponto de vista do desenvolvimento da criança. Através das brincadeiras as crianças usa uma situação imaginaria que poderá ser considerada como um meio para desenvolver o pensamento abstrato. O brincar é uma atividade que auxilia na formação, socialização, desenvolvendo habilidades psicomotoras, sociais, físicas, afetivas, cognitivas e emocionais. Ao brincar as crianças expõem seus sentimentos, aprendem, constroem, exploram, pensam, sentem, reinventam e se movimentam.
 Segundo Kishimoto (1993, p. 45):
 
Brincar é uma atividade fundamental para o desenvolvimento da identidade e da autonomia. Desde muito cedo as crianças se comunicam por gestos, sons e mais tarde a imaginação. Podemos dizer que brincar é uma atividade natural, espontânea e necessária para sua formação.
Brincando de faz de conta, as crianças buscam imitar, imaginar, representar de uma forma específica que uma coisa pode ser outra, que um personagem pode ser um objeto. Ao brincar as crianças estão construindo a sua personalidade, pois é por meio das brincadeiras que a criança percebe e interage com o mundo que a cerca. Para brincar é só deixar a imaginação fluir. É se expressando de modo natural que a criança constrói sua personalidade e seu aprendizado.
2 JUSTIFICATIVA
Esse projeto de ensino tem como eixo principal a linha da educação infantil, e qual a importância do brincar, principalmente para crianças que estão inseridas nas escolas de três á quatro anos de idade que é a linha de pesquisa. Essa criança se constitui em um processo de socialização, sendo o adulto o seu parceiro privilegiado. Além disso, estabelece vínculos com seus pares, sendo capaz de internalizar significados socialmente partilhados.
A relação adulta-criança defendida no contexto infantil baseia na de horizontalidade e respeito ás diferenças, sendo necessário o exercício de se considerar o ponto de vista do outro.
Em consonância com os critérios para um atendimento em creches que respeite os direitos fundamentais das crianças, proposto pelo MEC (1995) considera-se direitos fundamentais de todas as crianças:
· O direito á brincadeira
· Atenção individual
· A um ambiente aconchegante
· Seguro e estimulante
· Ao contato com a natureza
· A higiene e a saúde
· A desenvolver sua curiosidade· Imaginação e capacidade de expressão,
· Ao movimento em espaços amplos,
· A alimentação,
· A proteção, ao afeto e a amizade,
· A expressar seus sentimentos.
O objetivo desse projeto e de levar as crianças pequenas a brincar com brinquedos, brincadeiras livres, dirigidas, jogos com orientação e auxilio das educadoras. Crianças com três anos de idade devem ser capaz de explorar o ambiente, relacionar com outras pessoas, manifestar curiosidade e interesse.
PARTICIPANTES
O publico desse projeto e as crianças da educação infantil com a participação de professores. 
OBJETIVOS
Proporcionar situações onde a criança possa explorar e observar o ambiente que esta ao seu com muita curiosidade, percebendo-se como integrante ao mesmo tempo dependente de seus pares e agentes de transformação do seu meio.
PROBLEMATIZAÇÃO
	
Antigamente tínhamos a rua, os irmãos mais velhos, os primos, os tios, os avós que nos ensinavam as brincadeiras do seu tempo de criança. Hoje, na correria do cotidiano, quem para e brinca com as crianças? Isso não é nostalgia de um tempo feliz que vivi, mas constatação que faço na convivência com crianças e educadores.
E hoje nos esquecemos do que fomos e a cada dia o que vemos e as nossas crianças se envolvendo, apenas com TV, celular e vídeo game e acabam esquecendo-se do principal que e aproveitar o tempo de criança de não se preocupar com nada, a não ser brincar. 
Por isso os educadores que atuam com crianças das creches e pré- escola tem que ser um profissional com uma formação especifica na área um pedagogo ou um professor compromissado, pesquisador e reflexivo para que ele possa criar uma dinâmica de planejamento para que suas aulas sejam prazerosas, que essas crianças aprendam socialização e interagem umas com as outras. O professor deverá abrir a sala de aula, para as brincadeiras do folclore rico que temos em cada uma das diferentes regiões de nosso país, 
REFERENCIAL TEÓRICO
O reconhecimento da Educação Infantil como uma etapa essencial para a construção da identidade e da subjetividade da criança na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um salto histórico. O documento, que está em fase de execução, garante, dentre diversos pontos, seis direitos de aprendizagem: conviver, brincar, participar, explorar, expressar e conhecer-se, que, juntos, asseguram as condições para que as crianças aprendam em situações nas quais possam desempenhar um papel ativo. Para colocar a criança no centro do processo, conhecendo suas maneiras de ser e estar no mundo, é preciso planejar o dia a dia na Educação Infantil tendo em mente os direitos de aprendizagem.
A criança é um ser em desenvolvimento em todos os seus aspectos: físicos, emocionais, cognitivos, entre outros. Ela sempre estará em busca do desconhecido, descobrindo e aprendendo coisas novas, por causa do contato com o meio em que vive, obtendo também o domínio sobre o mundo com o passar dos anos. Todo indivíduo tem a capacidade para aprender novos conhecimentos, através da interação na sociedade como um ser crítico, com sua identidade, com os aspectos que são desenvolvidos durante o processo de desenvolvimento. A criança era tida como selvagem que precisava corrigir seus vícios, considerado um ser imperfeito e inacabado era tido como um animal. Os castigos e torturas com crianças eram tidos como modo de aprendizagem. Assim, as crianças não eram consideradas indivíduos, mas sim propriedades dos pais, nos quais os mesmos deveriam formá-las “pessoas de bem”. A criança era vista como um adulto em miniatura nos séculos XIV, XV e XVI, e os adultos a tratavam como réplicas dos adultos. O foco era que as crianças desenvolvessem logo para ser capaz de atuar junto ao trabalho e atividades dos adultos. A criança aprendia ao observar os adultos nas tarefas comuns. Assim entre os séculos XVI e XVII tem-se um novo olhar para as crianças.
E foi no século XVIII que o desenvolvimento social e econômico demandou que a criança precisava ser escolarizada, não mais apenas pelos pais, mas por professores. Com o passar dos séculos, houve uma troca de perspectiva em relação ao olhar da infância, de pensar na criança como seres selvagens, para seres únicos e indivisíveis. No século XX, emerge um olhar focando a criança como indivíduo em desenvolvimento sendo que a mesma precisaria de cuidados para desenvolver suas especificidades infantis. Assim passou-se a considerar a infância como um tempo consagrado a instrução para a vida adulta.
Hoje isso mudou. A criança é tida como um ser que interage, e detém seu espaço na sociedade, não mais como outrora. Podemos nos remeter ao referencial curricular nacional para a educação infantil que apresenta:
A criança é um ser social que nasce com capacidades afetivas, emocionais e cognitivas. Tem desejo de estar próxima às pessoas e é capaz de interagir e aprender com elas de forma que possa compreender e influenciar seu ambiente. Ampliando suas relações sociais, interações e formas de comunicação, as crianças sentem-se cada vez mais seguras para se expressar refere. Referencial curricular nacional para a educação infantil / Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. — Brasília: MEC/ SEF, 1998.
A educação infantil é o espaço privilegiado do brincar. E nesse espaço que serão preparados objetos, brinquedos para que possam interagir com outras crianças e principalmente que possam aprender, pois o brincar é uma importante forma de comunicação e aprendizagem educar junto ao brincar estabelece experiências de desenvolvimento à aspectos relevantes na formação do indivíduo. O lúdico auxilia na aprendizagem, pois ajuda na construção da reflexão, autonomia e da criatividade. Conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais, as práticas pedagógicas têm como eixos norteadores as interações e brincadeiras. Existem situações e brincadeiras que estimulam cada fase do desenvolvimento infantil. Desenvolver os aspectos motores sensoriais, percepção visuais, imitação, internalizar regras sociais. Brincando a criança aprende a conhecer, a fazer a conviver a ser criando um amplo repertorio na linguagem autoconfiança e desenvolvendo curiosidade. O fato de a criança ter acesso aos brinquedos possibilita tomar a decisão do que fazer, podendo comunicar-se por meio de gestos, sons e mais tarde representar determinado papel na brincadeira, fazendo com que ela desenvolva sua imaginação. Não há necessidade apenas de brinquedos elaborados apresentados às crianças para elas tomarem como instrumentos auxiliares para sua atuação no mundo que a cerca. Objetos diversos como pente, cadeira e diversos no qual ela detém o poder sobre os mesmos, serão parte de seu mundo de fantasia e imaginação. Elas desenvolverão um mundo de imaginação, memoria, atenção e criação. Através do brincar ela desenvolve o pensar, as ideias, as posturas em relação o objeto refletindo a cultura em que ela está inserida. É através das brincadeiras que a criança cria seu mundo e o transforma e se apropria dele.
Nesse contexto o ambiente em que a criança pode aprender a construir, explorar, sentir, inventar e movimentar, ela estará vivenciando e desenvolvendo seus aspectos emocionais, intelectuais e reproduzindo- se como ser cultural que se insere e se molda dentro em um contexto dinâmico. As crianças podem de forma peculiar enfrentar e ser sucedidas com as dificuldades psicológicas do brincar. Elas estarão diante do medo, da perda e da dor, se posicionam nos conceitos de bem e mal. O jogo, o lúdico e o brinquedo na educação infantil são tão importantes como dormir, comer e dos seus cuidados de higiene. É através desses instrumentos que o indivíduo desenvolverá sua personalidade e demostrará suas habilidades. Os ambientes de bonecas e brinquedos para as crianças não são meros decorativos; é fundamental para as crianças criar seu mundo e sua forma de interagir com ele. Ampliando a forma de ver o mundo e humanizar o indivíduo através do brincar; que iremos transferir os conteúdos, as habilidades conhecendo-se a si mesmo. O ato de brincar trará ao indivíduo basespara que o indivíduo alcance maturação intelectuais para aprendizagem de qualquer ensino sistemático posterior na vida acadêmica. Ela usará todas as suas competências e habilidades nos conceitos construídos ao longo do ato de brincar.
Muitos questionam sobre o brincar livre e o dirigido. Ambos têm seus papéis no processo de desenvolvimento e aprendizagem. O brincar em que o adulto possa dirigir as crianças terá certo conhecimento adquirido, sendo totalmente diferentes, os conhecimentos adquiridos no brincar livre no qual os conhecimentos de tomada de decisão e diversos aspectos serão ativados para a solução de problemas de forma ativa. Devemos levar em consideração também os aspectos relevantes do brincar em grupo e individualmente. O brincar em grupo gera aspectos emocionais, desenvolve a autoestima a liderança, raciocínio e postura diante de adversidade. O brincar individualmente, sozinho, irá proporcionar a fantasia a partir de suas concepções desenvolvendo o imaginário e a concentração, etc. O brincar deve ser incentivado por professores e pais, pois a criança que não brinca, não desenvolve aspectos globais em todos os seus aspectos, sendo assim terá dificuldade em adquirir diversas habilidades necessárias para o indivíduo em sociedade. O brincar prepara a criança para a vida e suas experiências o levaram a ser um indivíduo que obtenha sucesso em suas atividades. Fica evidente que o brincar para a criança serve para a diversão, mas sem deixar de educar, construir, socializar e desenvolver as suas potencialidades.
A importância dos jogos na Educação Infantil
O ensino do jogo deve favorecer uma participação ativa da criança no crescimento e no processo educativo e estar relacionado ao aprendizado fundamental, ou seja, o conhecimento do mundo através de suas próprias emoções. Por meio de jogos, cada criança cria uma série de indagações a respeito da vida. As mesmas que mais tarde, já adulta, voltará a descobrir e ordenar, fazendo uso do raciocínio. Por isso, o lúdico não só merece como deve ser ensinado e proporcionado em todas as fases de desenvolvimento da criança, pois é uma das mais importantes atividades da infância e é um excelente meio para o desenvolvimento das capacidades do ser humano, tais como: saúde física, força, coordenação, ritmo, resistência, atenção e memória, raciocínio, tranquilidade e principalmente, a questão moral, que envolve o ensinamento do saber ganhar e saber perder, tudo isso intimamente ligado à realidade, honestidade, respeito, e colaboração.
 
 Segundo Negrine (1994, p. 41) podemos destacar que:
· As atividades lúdicas possibilitam a “resiliência”, pois permitem a formação do autoconceito positivo.
· As atividades lúdicas possibilitam o desenvolvimento, integral da criança, já que através destas atividades a criança se desenvolve afetivamente convive socialmente e opera mentalmente.
· O brinquedo e o jogo são produtos de cultura e seus usos permitem a inserção da criança na sociedade.
· Brincar é uma necessidade básica assim como é a nutrição, a saúde, a habilitação e a educação.
· Brincar ajuda a criança no seu desenvolvimento físico, afetivo, intelectual e social, pois, através das atividades lúdicas, a criança forma conceitos, relaciona ideias estabelece relações lógicas, desenvolve a expressão oral e corporal, reforça habilidades sociais, reduz a agressividade, integra-se na sociedade e constrói seu próprio conhecimento.
Os jogos e as brincadeiras ajudam as crianças a vivenciarem regras preestabelecidas. Elas aprendem a esperar a sua vez e também a ganhar e perder. E com isso, incentivam a auto avaliação da criança, que poderá constatar por si mesma os avanços que são capazes de realizar, fortalecendo assim sua autoestima.
De acordo com Santos (2012, p.55)
O jogo por si só não carrega em si um poder que conduz o aluno à aprendizagem e à apropriação de conteúdos curriculares das diferentes áreas de conhecimento. Não é “mágica”, mas sim, estudo e planejamento que garantem ao professor realizar as intervenções pedagógicas de uma forma adequada, no qual seu intuito seja o de proporcionar a compreensão dos conteúdos e o estabelecimento de relações, por parte dos alunos, destes conteúdos com a realidade que nos cerca.
Muitas vezes tem crianças com algum tipo de dificuldade, que através de uma brincadeira ela consegue entender o que e ensinado. E isso ocorre por uma simples brincadeira ou até mesmo um conto o aluno começa a interagir com outras crianças, melhorando assim o seu aprendizado. 
Conforme Santos (2012), é importante estabelecer a relação entre o que se quer ensinar com o jogo ou brincadeira aplicada, usando o objetivo que se deseja alcançar como base para a escolha da atividade. Cada jogo ou brincadeira deve ser vinculado a situações didáticas específicas, podendo o jogo ser um meio para um fim, mas podendo ser, também, o próprio fim, em que o conhecimento a ser alcançado refere-se ao próprio jogo. Portanto, os Jogos e Brincadeiras são fundamentais à saúde física e intelectual e sua prática traz benefícios para o desenvolvimento da coordenação motora, da atenção e da concentração e, consequentemente, com sua implantação na vida dos alunos, é possível alcançar melhorias no processo de aprendizagem.
6 METODOLOGIA
A primeira etapa desse projeto irá Alencar as atividades, brincadeiras livres e dirigidas serão realizadas no pátio interno e externo da escola. 
A professora levará brinquedos diversos para as crianças brincarem no pátio da escola como bonecas, carrinhos, bolas, sempre com observação das educadoras. Brincadeiras livres levam a criança usar a imaginação, o fazem de contas, sociabilidade, e interação entre elas. Essas brincadeiras deverão ser organizadas pelas educadoras da sala, com crianças de três e quatro anos. O planejamento das brincadeiras livres será organizado de acordo com o cronograma de atividades da instituição. 
Na segunda etapa deste projeto de ensino as atividades deverão Ser organizadas dentro do espaço da sala de aula. Com a contação de histórias, o educador deverá criar cantinhos para que as crianças brinquem, por exemplo, cantinho da beleza, cantinho das fantasias e cantinho dos livros.
As brincadeiras livres e dirigidas e leva a criança desenvolver varias habilidades como:
· Estimula o equilíbrio
· Agilidade
· Socialização
· Lateralidade
· Ritmo
· Criatividade
· Atenção
· Concentração
· Coordenação motora
· Organização
7 CRONOGRAMA
O tempo para todas as atividades e de10 á 20 de acordo com a instituição.
8 RECURSOS 
· Brinquedos
· Recursos humanos
· Livros de histórias
· Cordas
· Cadeiras
· CDS
· Bolas
· Bambolê
· Saco
9 AVALIAÇÃO
Este projeto de ensino a principal característica da avaliação, se dá mediante a observação e o registro do educador sobre os processos de aprendizagem e desenvolvimento das ações desenvolvidas com as crianças, bem como da qualidade das interações estabelecidas entre criança. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O brincar desde o nosso nascimento já faz parte do nosso cotidiano, e na educação não pode ser diferente. As crianças que estão inseridas no espaço educativo através das brincadeiras livres ou dirigidas, nos jogos que elas se interagem e são parceiros ativos. Fica marcado nesta análise o caráter pessoal do espaço construindo, bem como a autonomia da criança dentro dele, que precisa ser constantemente reafirmado, já que não é definitiva.
À medida que a criança cresce, as brincadeiras vão tomando uma dimensão mais socializadora, em que os participantes se encontram, tem uma atividade comum e aprende a coexistência com tudo que lhes possibilita aprender, como o lidar com o respeito mútuo, partilhar brinquedos, dividir tarefas e tudo aquilo que implica uma vida coletiva.
Nesse projeto de ensino o brincar proporciona a troca de pontos de vista diferentes, ajuda a perceber como os outros o veem, auxilia a criança de interesses comuns, uma razão para que se possa interagir com o outro. Essa criança tem, em cada momento da vida criança, uma função, um significado diferente e especialpara quem dela participa, ela passa conhecer um mundo novo cheio de desafios onde ela aprende a se desenvolver melhor.
Aos poucos, os jogos e brincadeiras vão possibilitando ás crianças a experiência de buscar coerência e lógica nas suas ações governando a si e ao outro. Portanto, por meio dos estudos realizados e principalmente por meio das intervenções, conclui-se que o brincar desenvolve na criança a capacidade de criar um mundo imaginário, criando, recriando e inventando. Para que isso aconteça, é necessário que o professor reconheça o seu papel ativo e mediador durante as brincadeiras, possibilitando assim, situações que envolvam aprendizagens significativas, pois nesse período, o brincar é considerado a principal atividade para a aquisição de conhecimentos, visando assim à aprendizagem e o desenvolvimento da criança.
reFERÊNCIAS
NEGRINE, Airton. Aprendizagem e desenvolvimento infantil 1. Simbolismo e Jogo. Porto Alegre: Prodil, 1994. Disponível em: https://www.efdeportes.com/efd182/os-jogos-recursos-na-pratica-educacional.htm. Acesso em: 05/10/2021.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogos Infantis: O jogo, a Criança e a Educação. Rio de Janeiro: Vozes, 1993. Disponível em: https://www.efdeportes.com/efd182/os-jogos-recursos-na-pratica-educacional.htm. Acesso em: 05/10/2021.
SANTOS, G. F. de L. Jogos Tradicionais e a Educação Física. Londrina: EDUEL, 2012. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2016/2016_artigo_edfis_uepg_dagmaraparecidatoaldofeliciano.pdf. Acesso em: 05/10/2021 
BNCC na prática: como garantir o direito de brincar na Educação Infantil. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/18076/bncc-na-pratica-como-garantir-o-direito-de-brincar-na-educacao-infantil. Acesso em: 01/102021.
O BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL: ASPECTOS RELEVANTES. Disponível em: https://FCE.EDU. br/blog/o-brincar-na-educacao-infantil-aspectos-relevantes/. Acesso em: 01/10/2021.
A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL: A EXPERIÊNCIA DO PIBID - PEDAGOGIA/UEL NA BRINQUEDOTECA. Disponível em: https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2017/23967_12541.pdf. Acesso em: 21/10/2021.

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