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UNIDADE 18 - ESTRUTURAS (4 de 4)

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UN 4 - ESTRUTURAS 
Aula 18 
Aula 19 
Profª Msc. Luciana 
Faganello 
 Formas de pilares: seqüência de 
procedimentos: 
 
 
1) Transferência dos eixos do piso anterior: 
 
 
 De forma a garantir a geometria da obra (prumos e 
níveis) exatamente como está prevista no projeto. 
 
 
Montagem das formas e armaduras 
2) Posicionamento do gastalhos de pé de pilar 
(colarinho): 
 
 Execução no dia seguinte à concretagem; 
 Apicoar o concreto na base interna do gastalho a 
fim de remover a nata de cimento; 
 Proibição do acesso de outras pessoas ou envio 
de materiais ao pavimento em serviço; 
 Verificação e liberação. 
Montagem das formas e armaduras 
Montagem das formas e armaduras 
Gastalhos de pé de pilar 
(colarinho) 
Montagem das formas e armaduras 
3) Posicionamento das formas: 
 
 Aprumamento e fixação; 
 Montagem dos moldes de 3 faces; 
 Passar desmoldante nas faces internas das formas; 
 Colocação da armadura e espaçadores; 
 Fechamento do molde com 4ª face; 
 Complemento da estruturação e enrijecimento da forma. 
(barrotes, tensores, travamentos, etc) 
Montagem das formas e armaduras 
Montagem das formas e armaduras 
 Liberação para o 
fechamento dos painéis dos 
pilares: 
 
 Verificação da armadura; 
 
 Colocação dos espaçadores; 
 
 
 
Montagem das formas e armaduras 
 Itens de verificação final: 
 
 Prumo e nível 
 
 Verificação da firmeza: 
 Gastalhos ou gravatas 
 Tensores 
 Aprumadores 
Montagem das formas e armaduras 
 QUANDO CONCRETAR OS PILARES? 
 
 
ANTES OU DEPOIS DA MONTAGEM DAS 
FORMAS DAS VIGAS E LAJE? 
Montagem das formas e armaduras 
 Concretagem antes da execução das demais formas 
(PILAR SOLTEIRO) 
 VANTAGENS 
 
Limpeza da laje inferior Facilidade de circulação 
 
Possibilita maior rigidez à Maior segurança 
estrutura 
 
Aumento do período de Redução da deformação 
cura antes da desforma 
Montagem das formas e armaduras 
 Concretagem antes da execução das demais formas 
(PILAR SOLTEIRO) 
 DESVANTAGENS 
 
 Necessidade de montagem de andaimes; 
 
 Cuidados específicos com a geometria e posicionamento do 
pilar (maior precisão); 
 
 Ciclo de produção normalmente mais longo. 
Montagem das formas e armaduras 
PILAR SOLTEIRO 
 Formas das Vigas 
 
 
 Condição para início do serviço: 
 
 
 
 Formas dos pilares MONTADAS E TRAVADAS. 
 
Montagem das formas e armaduras 
Montagem das formas e armaduras 
 Execução: 
 
 Montagem dos fundos de viga; 
 Apoio sobre os pontaletes, cavaletes ou garfos; 
 Posicionamento das laterais das vigas; 
 Passar desmoldante (pode ser aplicado antes); 
 Conferir e liberar para colocação e montagem da armadura; 
 Depois de colocada a armadura e todos os embutidos 
posicionar os espaçadores a fim de garantir as dimensões 
internas e o recobrimento da armadura. 
Montagem das formas e armaduras 
Montagem dos fundos de viga 
Montagem das formas e armaduras 
 Liberação para a 
concretagem das vigas: 
 
Verificar: 
 
 alinhamento lateral, 
 prumo, 
 nível, 
 imobilidade, 
 estanqueidade, 
 armaduras, 
 espaçadores, 
 limpeza do fundo. 
 Procedimento recomendado (Lajes): 
 
 Execução: 
 
 Posicionamento dos travessões; 
 Distribuição dos painéis da laje; 
 Fixação dos painéis de laje; 
 Colocação das escoras das faixas de laje; 
 Alinhamento das escoras de vigas e lajes; 
 Nivelamento das vigas e lajes. 
Montagem das formas e armaduras 
Montagem das formas e armaduras 
Posicionamento dos 
travessões 
Montagem das formas e armaduras 
Distribuição dos painéis da laje 
Montagem das formas e armaduras 
Fixação dos painéis da laje 
Montagem das formas e armaduras 
Colocação das escoras Nivelamento das vigas e lajes 
Montagem da armação das lajes 
Montagem das formas e armaduras 
 Posicionar e fixar elementos auxiliares, caixinhas, etc. (instalações elétricas e 
hidráulicas); 
 
 Montar as armaduras: positivas e negativas; 
 
 Colocar espaçadores (5 un/m2) e 
“caranguejos”; 
 
 Verificar cobrimentos; 
 
 Amarração com arame recozido. 
Controle de Recebimento da Forma de Vigas e Lajes 
 Encontro viga/pilar (verificar possíveis frestas); 
 posicionamento das escoras das vigas; 
 posicionamento das laterais das vigas; 
 distribuição de travessões e longarinas de apoio da laje; 
 posicionamento das escoras de lajes; 
 distribuição de painéis - verificar se há sobreposição ou frestas; 
 alinhamento e prumo das escoras; 
 nivelamento das vigas e lajes; 
 limpeza geral da forma; 
 aplicação de desmoldante quando for utilizado. 
 
Liberadas as formas, pode-se efetuar a concretagem dos pilares. 
Procedimentos para a Concretagem dos Pilares 
 Fazer a liberação do concreto. 
 O concreto deverá ser transportado para o pavimento em 
que está ocorrendo a concretagem, o que poderá ser 
realizado por elevadores de obra e jericas, gruas com 
caçambas, ou bombeamento. 
Transporte 
por 
bombeamento 
Transporte por 
grua com 
caçamba 
Procedimentos para a Concretagem dos Pilares 
 O lançamento do concreto no pilar deve ser feito por 
camadas não superiores a 50cm, devendo-se vibrar cada 
camada expulsando os vazios. 
 O adensamento é realizado com vibrador. 
 
 
 
 
 
 Finalizada a concretagem dos pilares tem início a colocação 
das armaduras nas formas de vigas e lajes. 
Verificações para liberação da Armadura de Vigas e Lajes 
 Após executado o serviço e antes da concretagem 
propriamente dita, o engenheiro responsável pela 
execução da estrutura deverá conferi-la, verificando 
se está em conformidade com o projeto. Esta 
conferência não deve ser feita por amostragem e 
sim peça a peça, com os seguintes itens básicos de 
verificação: 
 
Verificações para liberação da Armadura de Vigas e Lajes 
 
 posicionamento, diâmetro e quantidade de barras; 
 espaçamento da armadura de laje, espaçamento dos 
estribos de vigas; 
 colocação da armadura especificada no encontro viga-pilar; 
 colocação dos caranguejos; 
 colocação de pastilhas de cobrimento; 
 posicionamento das mestras; 
 limpeza geral das formas. 
Procedimentos para a Concretagem das Vigas e Lajes 
 lançar o concreto diretamente sobre a laje; 
 espalhar o concreto com auxílio de enxadas; 
 lançar o concreto na viga com auxílio de enxadas; 
 adensamento com vibrador; 
Procedimentos para a Concretagem das Vigas e Lajes 
 sarrafear o concreto; 
 retirada das mestras; 
Procedimentos para a Concretagem das Vigas e Lajes 
 acabamento com desempenadeira; 
 início da cura da laje (molhagem). 
Nivelamento e acabamento da superfície do concreto 
CURA 
 O concreto fresco exposto ao sol e ao vento perde a água 
da mistura (concreto) por evaporação, antes que tenha 
endurecido. 
 Como essa água é indispensável, resultará em um concreto 
fraco. 
 Se o concreto não for curado, ficará sujeito à fissuras em 
sua superfície. 
 Um concreto não curado, ou mal curado, pode ter 
resistência até 30% mais baixa, além de ser muito 
vulnerável aos agentes agressivos, devido a grande 
quantidade de fissuras que se formam, às vezes 
imperceptíveis a olho nu. 
 
CURA 
 Mínimo 3 dias, ideal 7 dias (NBR) 
 
 Técnicas: 
 Aspersão contínua de água 
 Lâmina d’água estática -“piscina” 
 Sacos de aniagem, feltros e areia saturados 
 Cura química (com película de cura) 
CURACom aspersão d’água 
CURA 
Com feltros saturados 
CURA 
Com cura química (película de cura) 
DESFORMA 
 Respeitar o tempo de cura para início da 
desforma, que segundo a norma de execução 
de estruturas de concreto armado‚ dado por: 
 
1 – faces laterais (3 dias) 
2 - retirada de algumas escoras (7 dias) 
3 - faces inferiores, deixando-se algumas escoras 
(14 dias) 
4 - desforma total, exceto item 5 (21 dias) 
5 – vigas e arcos com vão maior do que 10 m (28 
dias) 
 
 
DESFORMA 
 retirada dos painéis com cuidado para não haver queda e 
danificá-los; 
 fazer a limpeza dos painéis; 
 
DESFORMA 
 efetuar os reparos (manutenção) necessários; 
 transportar os painéis para o local de montagem; 
 verificar o concreto das peças desformadas. 
 
 
 
REINÍCIO DAS 
OPERAÇÕES NO 
PAVIMENTO SEGUINTE

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