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LUANA SANTANA Antes de adaptar um processo de esterilização a sua eficácia e adequabilidade ao produto devem ser demonstrados por métodos físicos, químicos e biológicos deve ser utilizado para demonstrar a eficiência do processo. VALIDAÇÃO VALIDAÇÃO Validade do processo confirmada a intervalos de tempo regulares Metodologia de carga dos esterilizadores adequadamente validada Testar a eficácia do equipamento na instalação e após manutenção Verificar a eficácia após qualquer modificação proposta no processo de esterilização Estabelecer a eficácia como rotina diária Esterilização Monitoramento do processo Todos os itens esterilizados devem conter o nome do material, identificação do esterilizador usado, o número da carga, a data de validade da esterilização, horário da esterilização, nome do responsável pelo empacotamento. CONDUTAS DE CONTROLE DA ESTERILIZAÇÃO Devem ser registrados todos os testes realizados. A supervisão de todas as cargas por um responsável é uma prática obrigatória para que os materiais sejam liberados com maior segurança. CONDUTAS DE CONTROLE DA ESTERILIZAÇÃO Temperatura e pressão monitorizadas Controle dos instrumentos independente dos dispositivos de leitura e registo Controle e monitorização automáticos devem ser validados Falhas no ciclo e do sistema devem ser registadas pelo sistema e visualizadas pelo operador Esterilização pelo calor úmido Deve incluir a circulação de ar na câmara e manutenção de pressão positiva para prevenir a entrada de ar não-estéril. Ar admitido deve passar por filtro HEPA Teste de pirogénios deve fazer parte do processo de validação quando o processo visa a sua remoção Esterilização pelo calor seco Permitido apenas após confirmação da ausência de efeitos nocivos sobre o produto (dados experimentais). Administração da dose total em tempo pré-definido. A esterilização por UV não é normalmente aceite como método de esterilização Durante o processo de esterilização a radiação deve ser medida através de dosímetros independentes da dose aplicada, fornecendo avaliação quantitativa da dose recebida pelo produto (em número suficiente e disposição adequada) Esterilização por radiação ionizante Utilização adicional de indicadores biológicos pode constituir um controle adicional Validação deve assegurar que o efeito da variação de densidade no material a esterilizar é considerada Prevenir mistura entre material irradiado e não- irradiado (discos sensíveis à radiação) Esterilização por radiação ionizante Apenas quando nenhum outro método é possível Durante a validação deve proceder-se à demonstração de ausência de danos no produto, bem como a adequação das condições para remover gases de forma reduzir os teores de gás residual ou produtos de reacção a níveis aceitáveis definidos Contato direto entre gás e células microbianas é essencial Esterilização pelo óxido de etileno Testes de desempenho do equipamento (parâmetros apresentados durante o processo de esterilização. Recomenda-se a leitura da temperatura e pressão durante a fase de esterilização em autoclaves. Manômetros e registradores do equipamento devem ser validados periodicamente. MÉTODOS FÍSICOS Constam de tiras de papel impregnadas com tinta termocrômica que mudam de cor quando expostas à temperatura por tempo suficiente. Classificados como indicadores específicos de temperatura ou indicadores de múltiplos parâmetros do processo (tempo, temperatura e vapor), os últimos denominados de integradores. MÉTODOS QUÍMICOS Estes indicadores não devem ser utilizados como critério único de eficiência de esterilização. A sua utilização rotineira fornece leitura imediata de falhas no equipamento com relação à penetração do vapor ou concentração do óxido de etileno. MÉTODOS QUÍMICOS Existem diferentes tipos de indicadores internos. Devem ser utilizados dentro dos pacotes, em locais de difícil acesso à penetração do vapor ou dificuldade de remoção do ar em autoclaves. Os indicadores externos são fitas autoadesivas utilizadas unicamente para diferenciar os pacotes processados dos não processados. MÉTODOS QUÍMICOS Indicadores Químicos Classe 1: Tiras impregnadas com tinta termoquímica que muda de coloração quando exposto a temperatura. usados externamente em todos os pacotes evidenciam a passagem do material pelo processo Indicadores Químicos Teste de BOWIE & DICK - testa a eficácia do sistema de vácuo da autoclave pré-vácuo. Classe 2: verifica a eficiência da bomba de vácuo espera-se mudança uniforme da cor do papel, em toda sua extensão recomenda-se que seja feito no primeiro ciclo do dia ou pelo menos a cada 24 horas caso não haja homogeneidade na revelação, efetuar revisão imediata do equipamento Em pacotes preparados podem ser utilizados campos recentemente lavados e dobrados, um em cima do outro, de modo a formar uma pilha de 25- 28 cm de altura. Várias fitas com indicador químico são aderidas em papel não encerado em forma de cruz ou diagonais e o papel inserido dentro do pacote de campos, o qual deverá ser colocado no centro da câmara interna, acima do dreno, com a autoclave vazia. Indicadores Químicos Teste de BOWIE & DICK - testa a eficácia do sistema de vácuo da autoclave pré-vácuo. Classe 2: Indicadores Químicos Teste de BOWIE & DICK - testa a eficácia do sistema de vácuo da autoclave pré-vácuo. Classe 2: O ciclo recomendado é de 3,5 – 4 minutos a 134°C, podendo ser omitida a secagem. Após o processo, este papel é examinado a fim de verificar se há homogeneidade na revelação das fitas químicas. Se apresentar área não revelada indica que há formação de bolsões de ar e que o equipamento deve ser revisto. Indicadores Químicos Classe 2: Teste OK Falha no teste Indicadores Químicos Indicador de parâmetro único Classe 3: controla um único parâmetro: a temperatura pré-estabelecida utilizados no centro dos pacotes Indicador multiparamétrico Classe 4: controla a temperatura e o tempo necessários para o processo Indicadores Químicos Indicadores Químicos Integrador: controla temperatura, tempo e qualidade do vapor. Classe 5: Classe 6: Integrador mais preciso por oferecer margem de segurança maior. Reage quando 95% do ciclo é concluído. Indicadores Químicos Indicadores biológicos como método adicional para monitorização Metodologia adequada para diferenciar produtos esterilizados de produtos ainda não esterilizados Registos da esterilização disponíveis para cada ciclo de esterilização (parte da documentação de lote) VALIDAÇÃO Indicador Biológico É o único meio de assegurar que o conjunto de todas as condições de esterilização está adequada, porque os microrganismos são diretamente testados quanto ao seu crescimento ou não após a aplicação do processo. (São preparações padronizadas de microrganismos, numa concentração do inóculo em torno de 106, comprovadamente resistentes e específicos para um particular processo de esterilização para demonstrar a efetividade do processo). Indicador de 1º geração: Tiras depapel impregnadas de esporos – leitura em laboratório. Indicador de 2º geração: (Attest) incubado à 56ºC, por 48 horas. INDICADORES BIOLÓGICOS Indicador Biológico Indicador de 3º geração: DIFERENTE do 2º geração na metodologia para detectar o crescimento bacteriano. Deve ser incubado por um período de 1 a 3 horas a 56º C e em seguida ser exposto a luz ultravioleta. A ausência de fluorescência indica que as condições de esterilização foram atingidas. As etapas da realização dos testes biológicos devem seguir as orientações do fabricante. A frequência mínima indicada de uso de IB é semanal, diária para autoclaves e a cada carga para esterilização por óxido de etileno. Teste de esterilidade: são realizados diretamente no material processado com o objetivo de verificar a eficiência da esterilização INDICADORES BIOLÓGICOS Após a esterilização o indicador biológico processado será incubado juntamente com um indicador controle que não tenha sido esterilizado. Deve-se aguardar o tempo necessário para o crescimento da cepa (24 horas), mesmo assim deve-se aguardar até 7 dias (indicadores de primeira geração) de incubação para conhecer o resultado final. INDICADORES BIOLÓGICOS O material estéril deve ser estocado separadamente dos materiais não estéreis, a fim de reduzir o nível de contaminantes externos. A distância entre os pacotes deve ser aproximadamente superior a 30cm do piso e inferior a 50cm do teto. ESTOCAR em ambientes com UR (30 a 60%) e temperatura (25°C) controladas de modo a não favorecer o crescimento microbiano. CONDIÇÕES DE ESTOCAGEM O local de armazenamento não deve exceder a 75% de UR, porém a baixa umidade é também indesejável porque pode produzir danos nos tecidos por ressecamento. Prateleiras com portas mantém por mais tempo a esterilidade do artigo, mas se isto não for viável, é importante restringir o acesso e movimentação na sala de estocagem. CONDIÇÕES DE ESTOCAGEM O prazo de validade da esterilização independe do processo ao qual o artigo foi submetido. Alguns autores consideram que o prazo de validade deve ser estabelecido por cada serviço de acordo com o tipo de invólucro, condições de estocagem (prateleira aberta ou fechada, limpeza, temperatura e umidade), número e condições de manipulações dos pacotes antes do uso, uso de cobertores para poeiras e método de selagem das embalagem. PRAZO DE VALIDADE DA ESTERILIZAÇÃO Materiais contaminados devem ser transportados em veículos limpos, os quais devem sofrer desinfeção c/ álcool a 70% no final do dia. Devem ser protegidos com técnica de duplo empacotamento ou ser transportado dentro de recipientes rígidos com tampa. Os materiais esterilizados devem ser distribuídos de maneira a não contaminá-los. TRANSPORTE DE MATERIAL
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