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AP ANHAD Ã O ME TOD OL OG IA D E A RTE E MOV IME N TO: C O RP ORE ID AD e AL TERNA T IVA S MA RC AD AS E M VERME LHO: NA PROVA D IZIA QUE ES TA VA GA BA RITA DA 1-O Imp ressio nismo foi um movime nto artístico q ue ma is revo lu c iono u o mund o das artes. As músicas foram ilustra tivas , com a mesc la de vár ios instrumentos, e sono ramente d ava ide ia de pa isag em. Os p intores ten ta vam faz er su as o bras dife re ncian do -as da s fo tografia s, em traços manch ados sem a preocu pação d e faz e r as forma s n ítid as. P or o utro la do, os fo tóg rafos, em seu ap ogeu , tamb ém pa ssaram a ut iliz ar as tin tas pa ra colorir s eus tra balho s. A mo da era fotog rafar e assi m ambas as a rtes teciam u m d iálogo . Os pin tores reinven taram suas telas e co res e os fo tó grafo s c olo riam sua s fotos. P or c onta d a n ovidade da fotog raf ia, on de os pintores, R eno ir, Monet e o utro s fo ra m p in tar e qual a fo rma que enc ontraram p ara reinv entar a s mais div ersidades de co res em su as pinturas . D) Fo ram pintar n as ruas e faz iam o mesmo cenário em vários horários do d ia. 2- O movimento Pop Art su rgiu em 1956, na Inglaterra . U nind o os pó s - gu erra às conc epçõe s d o po der e da Gue rra Fria , o recorte e a colagem eram técnicas fáce is; assim, qu alq uer u m po dia ser art is ta. Os artis tas d o Po p Art cr it icav am o modo de v ida do s a me rican os, uti liz an do his tó rias em q uad rinho s, propag and as e ob jetos produ z idos em massa. E sse estilo con trib uiu co m o mun do da arte de for ma qu e: C) Tran sfo rmou o movimento acele rado da s fabric as e carros em prod ução em série . 3- A Ar te B arroca p ro mov e u m mun do de sig n if icado s s obre a natu re z a do ho mem e su a cu ltura . Os detalh es con stroem u m painel de varied ade de fo rmas, co m uma me scla d e sombras, luz e s e cores co mpo ndo u ma exu berância. É a expressã o a rtís tica mais s inestésica, co mo fala Percival Tirape lli (1993, p.40), o ma ior esp ecial ista e m B arroco n o B rasil: “Só entend emos o Ba rroc o q uan do o v emos frente a frente !”. V er ific amos qu e o Barroco , além de ina ugurar u m est ilo estético, també m tem uma funç ão po lítica. F oi a maior manifes taçã o da Ig reja em termos de p ropag a n da, ou seja, tev e um p apel importante na C ontrarreforma, se ndo util iz ad o c omo modo d e d ivu lga r o catol icismo e c hamar os fié is d e vo l ta à Ig re ja após os movimentos ocorrid os na Idad e Média, conforme já estud amos. O B arroco foi, po rtanto: C) A ma ior mani festaçã o d a Igre ja u t il iz ad a co mo propag anda divulga ndo o catolicis mo . 4- O termo fauvismo der iva de fauv es, q ue signif ica bestas selvage ns. Trata-se de um termo pejo ra tivo da do a u m g rup o de art ista q ue em 1 905, qu ando h ouve a p rimeira exibição p úbl ica de uma o bra fau vis ta. Res salta - se que ess e foi um movimento artís tico d e cu r ta duração , entre 1 898 e 1908 , mas cap az d e revo lu cio nar o co nceito d e co r n a a rte mo derna. C omo artista fa uvista, cita mo s And ré Derain , Maur ice d e Vlam inch, R aou l D ufy e Alber t Ma rqu et, en tre ou tros . Uma das caracte rís tica s predo minantes do fauvismo foi o uso de co re s fo rtes, p rima ria s, da ndo ênfase expressiva às pinturas. N ota -se, nesse movi mento, uma energia po ética aplicad a p elo s ar tis tas , p or meio d e linhas vigorosa s, com a simplific ação dramát ica d as for mas. Escolh a a alte rn at iv a q ue in dic a as principais ca ra cte r ís ticas e stéticas des se mov imento: C) C ores primarias, linha s vigorosa s, for mas simp les e cores 5- O R enas cimento fo i um movi mento d e reno vação cu ltural e art íst ica qu e marcou a trans ição da Idad e Média p ara a Ida de Mod erna. A resp eito des se mov imento, assin ale a al terna tiva correta : A) Os art istas estuda m o corpo humano , procuran do a p erfeiçã o e a harmonia d as formas, bu scan do ins piraçã o n os povo s g reco - romanos e na valoriz açã o do h omem. 6- N o Referencial Cu rricu lar N acional p ara a E duc ação Infantil - R CN E I (198 8), a prese nça d o mov imento nessa mod al id ade é p re missa bá sica para um de senvo lvimen to integ ra l e saud ável. Assim, deve -se pa rt ir da exp eriên cia de movimen to em t rês c ampo s d e a ção: a ex periên cia corpo ral, a experiên cia mater ial e a interação social . A resp ei to d isso , ve ja as a firma tiv as a segu ir: I – H á u m esforço da cr iança em co lo car o seu próprio co rpo em movimento II – A crian ça e xplora seu mov imento pe rc eben do o meio em qu e s e enc ontra III – A cr iança bus ca e nten der e compara su a aç ão a fim de saber relac io nar-se com os o utro s em s ituaç ão de movi mento IV – A cr ia nça precis a d e ajuda pa ra e xplorar o mov imento e enten de su a ação V – A c rian ça n ão precis a d e aju da, e la ex plo ra o espaç o e nã o precisa d o ou tro para e nten der se seu s mov imentos estão de aco rdo p ara se rela cio nar co m e le. As sin ale a alternat iva corre ta, segu ndo B aecke r (2001): C) E stã o c orretas a pena s as afir mativ as I, I I e II I 7- L eia os temas do pens amen to d e L araia (20 01, p , 41) Co nforme seu entend imento da rela ção entre o h omem e a cu ltura em qu e e le e stá inse rido : I- O ho mem é o resu ltado do meio cu l tu ral e m q ue se fo i soc ializ ad o II- O ho mem é he rd eiros de u m long o p roc esso acumulativo III - O ho mem refle te o c onh ecimen to e a experiên cia adq uir ido s pelas nu merosa s g eraçõ es qu e o an teced eram IV - O ho mem manipu la adeq uada e criat ivamente se us ma teria is d o patrimônio cu ltural, o q ue p erm ite as ino vaçõe s e as inv ençõ es Sã o corretas: As al terna tivas I, II, II I e IV 9- A a rte está em n osso mun do desd e se mpre e ocup a u m esp aço importante na so cied ade. S e prestarmos ate nção, verif ico u -se que ela se aprese nta impercep tivel men te em n ossa v ida, sen do in dis pens ável aos no ssos dias e a o mun do. Pe nsan do n essa afirmaçã o, pod emos co nceitu ar ar te co mo: A) As várias fo rmas de se ap re sentar po r meio d os son s, ges to s e plásticas 10- Os PC N – P arâmetros C urricu lares Naciona is lan çam prop ostas de atividade s n as q uais as cr iança s es tarão ap tas a re al iz ar mov imentos e, po r meio d eles , também p ossa m de senvo lver o reco nhe cimento corporal, exec utan do -o s d e mod o qu e fiq uem sen síve is e reco nheç am o próprio corpo e/ou partes e va lo r iz em. E ssa po derá ser uma das metod olog ias mais ef icaz e s e viá veis pa ra q ue elas se ap ro priem do co rpo . As sin ale a alterna t iva que nã o a presenta at ividade s q ue po derão prop orcio nar o cu ltivo d e b ons hábitos e a v alo r iz aç ão do si. D) D esen volver jog os co m o objetivo de trabalh ar a co mpe tição 11- A E duc ação Física n a E duc açã o Infantil tem um pa pel funda mental nes sa faixa etár ia e prop ic ia a s cr ianç as a s ma is div ersas exp eriên cias . D e a cordo com o p ensamento de Freire (2005) , os do centes de veriam s e preoc upar co m tais experiên cias , p esqu isan do os processo s d e des envo lvimento e a relação en t re eles (des envo lvimento e ativ idad es motoras). Alé m d iss o, d evem p rinc ipa lmente ve r ific ar s e o s mov imentos estão de aco rdo co m a fa ixa etár ia. As sim, o s d ocen tes n ão po dem: D) E nten der e estendera fu nção de seu s mov imentos, p ro pon do -os às crian ças 12- U til iz amos a arte p ara nos expressa r e c ria rmos, de forma s imb ólica , as coisas qu e n os ro deiam. A ve rd ade é q ue a obra ar tís t ica exp ress a n ão o que de fato exis te (emb ora se ja c oncreta) , e s im o que rep re senta p ara o artista, o qu e n em sempre é o qu e o po vo vê. Co mo exemplo, pod emos pen sar n uma tela em branc o. Qu ando u m p intor ut il iz a esse espaço crian do uma imagem , a tela de ix a d e se r tela e se t ran sfo rma na imag em qu e ele p ro duz iu. D ian te de ssa afirmação, pense co mo uma o bra d e a r te é cons tru ída e esco lh a a altern at iva qu e mos tra de forma mais co mpleta o que está represen tad o nu ma obra de arte: A) É criad a a part ir da s tintas B) É cria da a part ir d os sons C) É cria da a part ir d as formas D) É cria da a part ir d e u m co nceito E) É criad a a part ir de imaginação , história , co res, fo rmas , so ns e ges to s 13- N a h istória da human ida de, o homem s emp re cr iou sua arte, ainda presen te , em vár ios lo cais do B rasil e d o mun do. E ssa arte re t ra ta exp ressõ es do h omem de sde 4 mil a .C . Pesq uisad or es dedicam p arte de seu s es tu dos para en ten der c omo e ra ess a arte , qu ais recurso s materia is o homem u ti liz ava e como ele o vestia e se enfei tava . As sin ale a alternat iva que re flete essa teo ria: D) A arte rup estre era uma ling uag em rude do h omem da quela ép oca 14- E m re lação ao sistema de ava liação da d iscip l in a d e E duc ação Física, os PC N su gerem ao p ro fission al que ele d eve trabalhar es sas informações, q ue são fornecidas a parti r d os alu nos e d a cultu ra co rpo ral , sem ab ando nar as d imensõ es reflexivas e crí ticas da realid ade, co mo os: E) Método s d e organ iz aç ão esc ola r, e mos trand o os l imi tes e as compe tê ncias corporais e valo r iz and o as diferen ças de cada aluno . 15- “N unc a se falo u tanto e m c orpo como ne ste tempo que tanto o profana. N as fáb ricas , o co rp o do o perário a treia -se a o ri tmo d a máq uin a, como Ch aplin crit ica em seu filme “Tempos Moderno s”. P or q ue os agricu ltores, q ue faz em tantos tra balho s físico s, n ão po ssuem co rpo s atlético s? Seu s co rpo s, em g eral, são duros, ríg ido s, co ntraído s, po rqu e usa dos apen as como ferramentas e n ão co mo expressão d o ser qu e somos n essa ind iv isível u nid ade corpo -esp irito” . Frei B etto. J ornal do B rasil, 14 jun .20 01. O cu lto ao corpo é u ma exp ress ão qu e d eno ta alg o aco mpanh ando o ho mem n a s ua traje tória h istórica . E ntre ou t ros e spaço s d e a ula , o ambien te da s ac ademia s d e g in ast ic a es tá entre aq ueles em qu e e ste fen ômeno se manifes ta com mais intens ida de. N ele, o p ro fesso r de Ed ucaç ão Físic a d eve inc entivar o t reinamento físico e os cu ida dos estéticos. Nã o p ode , en tretanto, d esprez ar p ossíveis exa geros inco mpatíveis com o b em-estar f ísico e emoc iona l de seu s a lun os. C om bas e n o texto, po de -se af irmar qu e, para cu mp r ir se u p apel na soc ied ade, o profissiona l de E du cação Físic a d eve: A) Orien ta r o alun o q uan to as inter -re laçõ es do s p rob lemas sociais com a pratica de exe rc ícios fís ico s, pois , ne ste cas o, o co rpo d eixa de ser co mpreen dido co mo mús culos , os sos e ó rg ãos. 16- O en unciado do l ivro -tex to (p .11 ) c omenta q ue “ao ut il iz armos a ling uage m da arte para nos express ar, cr iarmo s de forma s imbó lica as coisas que nos rod eia m. A verdade é q ue a obra a rt ística expressa n ão o qu e d e fato existe (embo ra se ja c oncreta), e s im o qu e rep re senta p ara o artista, q ue nem sempre é o qu e o p ovo vê. C omo exe mp lo , pode se pen sar n uma tela em branc o. Qu ando u m p intor ut il iz a esse espaço crian do uma imagem , a tela de ixa de ser tela e se t ransforma na imag em qu e ele p ro duz iu”. C omo vimo s, ut iliz amos a a rte e e la tem diversas funçõ es. Esc olh a a alterna tiva q ue não apresen ta uma fun ção de arte: C) A arte é u t il iz ad a p ara re presentar as tradiçõ es, le is e cul tura d e u m po vo 17- Ao refle tirmos so bre as ter ras d a Meso potâmia , pode re mos en tão pen sar n a co nstruç ão de sse cen ário, no temp o e no s d esafio s que esses ho men s en fren taram. Os p ovos su mério s, as sír ios e b abilôn ico s, n o aug e de seu desen volvimento estético , de ixaram reg istros d essa ép oca. As sin ale a alternat iva que se refere aos temas e loc ais de suas compo siçõe s: C) E ntalhes e p inturas co m temas re ligiosos e de gu erra t rabalhad os no s u te nsílios do mésticos 18-Ana Ma e B arbos a (20 03 p .18), d iscu te q ue: “A ar te n a ed ucaç ão como exp ressã o p esso al e co mo cultu ra é impo rtante instrumen to p ara a iden tificaç ão cul tural e o de senvo lvimen to ind ividua l. P or me io da arte é po ssív el desen volver a p ercep ção e a i maginaçã o, apreend er a rea lida d e do meio ambie nte , de senvo lver a capac ida de crí tica, p erm itin do ao ind ivíduo an alisar a real id ade pe rceb id a, e desen volver a cria tividade de maneira a mud ar a re al ida de qu e foi an alisada”. D) C ultura é a e xpressão de u m pov o in depe nden te mente da classe soc ial 19- Movimento artis tico qu e ut iliz a a n aturez a para a criação d e o bras de arte, estand o di retamen te re lacio nad a às preo cupaç ões ecologicas , visan do desa rtic ula r a a rte como um ob jeto comerc ial . Ap rimorou o o lhar aos mon umentos cons truidos em esp aços pub licos. R essalta -se q ue a den omin ação dess e movimen to é de orige m inglesa, e signi fica, bas icamen te , arte da paisage m. Esse movimento ar tist ico é chamado d e: B) La nd Art 20- Mich el i (199 1, p41) exp lica: Co m o Dad aismo, uma nova realid ade to ma po sse de seu s d irei tos . A v ida pa rece uma s imu ltanea confusã o d e barulhos , de co res e d e r it mo s es piri tua is que são imediata men te retratado s n a arte da daísta p elo s g r itos e pelas febres sen sacion ais d a sua au daz p siq ue quo tidia na e em toda a su a b rutal real idade . E is a enc ruz ilha da be m defin id a q ue dis tingu e o D adaismo d e to das as ou tras ten denc ias da arte [ ...]. A impren sa tip ograf ica teve grande impo rtancia para o a rtis ta d adá; combina -se o produ to indu stria liz ad o c om o artesan al. T odo o objeto con sist ia e m integ rar os ob je to s d o mu ndo das maquinas e d a indu stria ao mun do d a arte . As colag ens t ipo graficas , ou montagen s, preten dia m real iz ar isso i mpo ndo , so bre u ma co isa que só po dia ser fei ta a mão, a ap aren c ia de algo que havia s ido to ta lmen te feito a maqu in a. Nu ma co mpo siç ão i magintiv a, eles reu niam e lementos retirados do s l iv ro s, jornais, cartaz es ou folhe to s n um ar ranjo que ate então n enhu ma maqu in a p odia c ompor. Es colha , d entre todas as al terna tivas a s e guir, aquela q ue não correspo nde ao D adaísmo: D) Integrav a-s e as p inturas classicas com motivos ramantic os 21- Freitas (2 001) en ten de que há um pa rado xo na ling uag em co rpo ral e qu e q uand o se pen sa e m corpo vê -se um fenômeno e specifico e ind epen dente. E mbo ra esse prob lema ain da nã o tenh a s ido reso lv ido, os teó rico s p ensam nu ma cons truçã o c ultural e his tóric a, bu scan do o con ceito d e u m co rp o integrad o, b iop síquico e sociocultu ra l. C)An tropo log ia