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25/10/2018 1 Cabo Frio, 2018 UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA – UVA DEPARTAMENTO D ENGENHARIA CIVIL CONTEÚDOS ABORDADOS 1 Estado duplo e triplo de tensões; tensões em plano qualquer; tensões principais; cisalhamento puro 2 Análise de deformações; lei de Hooke; deformações num plano qualquer; deformações principais 3 Círculo de Mohr M e c â n ic a d o s S ó lid o s I I - P ro fe s s o r T ú lio C e z a r 2 25/10/2018 2 OBJETIVOS • Compreender o comportamento de sólidos sob estados axiais, biaxiais e triaxiais de tensões; • Determinar as tensões principais atuantes num corpo; • Construir Círculo de Mohr de tensões; • Compreender o comportamento de corpos sob comportamento plano de deformação; • Determinar o as tensões atuantes num sólido mediante as relações da Lei de Hooke Generalizada. M e c â n ic a d o s S ó lid o s I I - P ro fe s s o r T ú lio C e z a r 3 APLICAÇÕES M e c â n ic a d o s S ó lid o s I I - P ro fe s s o r T ú lio C e z a r 4 25/10/2018 3 ESTADO DE TENSÃO ESTADO PLANO DE TENSÕES (EPT) • Tensão normal (𝜎𝑒 ) “e” é o eixo de direção de aplicação da tensão normal • Tensão de cisalhamento (𝜏𝑖𝑗 ) Sendo: i= denota a face de aplicação da tensão j=indica a direção da tensão na face ex.: 𝜏𝑥𝑦 a tensão atua na face x e na direção de y. M e c â n ic a d o s S ó lid o s I I - P ro fe s s o r T ú lio C e z a r 5 ESTADO DE TENSÃO Convenção de sinais Assumirá o valor positivo conforme a direção positiva de cada eixo (fig. A) Considerando as relações de equilíbrio, tem-se que: M e c â n ic a d o s S ó lid o s I I - P ro fe s s o r T ú lio C e z a r 6 A tensão de cisalhamento será positiva quando as direções associadas à tensão forem “++ ou –” e NEGATIVAS quando as direções forem “mais menos ou menos mais” 25/10/2018 4 ESTADO DE TENSÃO Tensões em seções inclinadas Considere todo o estado tensional da seção inclinada ( figura c ) apresentada a seguir: A relação pode ser reescrita como: M e c â n ic a d o s S ó lid o s I I - P ro fe s s o r T ú lio C e z a r 7 ESTADO DE TENSÃO Tensões em seções inclinadas Montando o diagrama de corpo livre de uma das faces dos sólido anteriores montando a relação entre as tensões em função do ângulo, tem-se que: M e c â n ic a d o s S ó lid o s I I - P ro fe s s o r T ú lio C e z a r 8 25/10/2018 5 ESTADO DE TENSÃO M e c â n ic a d o s S ó lid o s I I - P ro fe s s o r T ú lio C e z a r 9 EQUAÇÕES DE TRANSFORMAÇÃO As equações anteriormente apresentadas podem ser reescritas considerando as seguintes identidades trigonométricas: Substituindo na equação anterior, tem-se que: ESTADO DE TENSÃO Equações de transformação A tensão 𝜎𝑦1 pode ser obtida substituindo 𝜃 + 90° na equação: Assim, a relação anterior pode ser reescrita como: Estando o corpo em EPT a relação entre tensões fica: M e c â n ic a d o s S ó lid o s I I - P ro fe s s o r T ú lio C e z a r 10 25/10/2018 6 ESTADO DE TENSÃO Casos especiais Aplicando o processo de transformação para uma situação de tensão unixial, tem-se que: Considerando uma situação de cisalhamento puro: M e c â n ic a d o s S ó lid o s I I - P ro fe s s o r T ú lio C e z a r 12 ESTADO DE TENSÃO Estado duplo de tensões • Comuns em muitas estruturas reais ( dutos, tubos de parede fina,etc) M e c â n ic a d o s S ó lid o s I I - P ro fe s s o r T ú lio C e z a r 13 25/10/2018 7 TENSÕES PRINCIPAIS As máximas e mínimas tensões são denominadas de tensões principais; • São importantes para a definição dos projetos dos elementos estruturais Seja a equação de tensões a seguir: Derivando a equação de tensões em função de 𝜃, tem-se que: 𝜃𝑝 = 𝑅𝑒𝑝𝑟𝑒𝑠𝑒𝑛𝑡𝑎 𝑎 𝑜𝑟𝑖𝑒𝑛𝑡𝑎çã𝑜 𝑑𝑜 𝑝𝑙𝑎𝑛𝑜 𝑝𝑟𝑖𝑛𝑐𝑖𝑝𝑎𝑙 M e c â n ic a d o s S ó lid o s I I - P ro fe s s o r T ú lio C e z a r 14 TENSÕES PRINCIPAIS Usando da representação gráfica e de manipulações matemáticas encontra-se as seguintes relações: A relação entre as tensões maiores e menores 𝜎1𝑒𝜎2, respectivamente são: No plano principal, a tensão de cisalhamento será zero! M e c â n ic a d o s S ó lid o s I I - P ro fe s s o r T ú lio C e z a r 15 25/10/2018 8 ÂNGULOS PRINCIPAIS Os planos em que estas tensões principais ocorre podem ser obtidas segundo: M e c â n ic a d o s S ó lid o s I I - P ro fe s s o r T ú lio C e z a r 16 ESTADO TRIPLO DE TENSÃO PRINCIPAL • Situação mais completa de estado tensional • Também conhecida como tensão hidrostática M e c â n ic a d o s S ó lid o s I I - P ro fe s s o r T ú lio C e z a r 17 25/10/2018 9 CÍRCULO DE MOHR Tensões no plano • Representação gráfica do estado tensional; M e c â n ic a d o s S ó lid o s I I - P ro fe s s o r T ú lio C e z a r 18 CÍRCULO DE MOHR Construindo um círculo de Mohr: 1) Desenhe as coordenadas com 𝜎𝑥1 nas abcissas e 𝜏𝑥1𝑦1 nas ordenadas; 2) Loque o centro C do círculo com o ponto 𝜎𝑥1 = 𝜎𝑚𝑒𝑑 e 𝜏𝑥1𝑦1 = 0; 3) Represente o ponto A como a condição de tensão na Face x, plotando as coordenadas da seguinte maneira: 𝜎𝑥1 = 𝜎𝑥 e 𝜏𝑥1𝑦1 = 𝜏𝑥𝑦 Atentar que no ponto A, 𝜃 = 0 4) Locar o ponto B representando a tensão na face y do elemento plotando 𝜎𝑥1 = 𝜎𝑦 𝜏𝑥1𝑦1 = −𝜏𝑥𝑦 5) Desenhar a linha entre os pontos A e B. A linha deverá passar pelo centro C, representando o estado de tensão no plano 90° M e c â n ic a d o s S ó lid o s I I - P ro fe s s o r T ú lio C e z a r 19 25/10/2018 10 CÍRCULO DE MOHR EXEMPLO: o PONTO DE de uma superfície pressurizada de um cilindro sujeito a um estado biaxial de tensões de valores: 𝜎𝑥 = 90𝑀𝑃𝑎 e 𝜎𝑦 = 20𝑀𝑃𝑎 . Use o círculo de Mohr para determinar as tensões agindo num ele,mento inclinado em 30° M e c â n ic a d o s S ó lid o s I I - P ro fe s s o r T ú lio C e z a r 20 CÍRCULO DE MOHR Resolução O ponto A representa as tensões em X na face em que 𝜃 = 0 No ponto B M e c â n ic a d o s S ó lid o s I I - P ro fe s s o r T ú lio C e z a r 21 25/10/2018 11 CÍRCULO DE MOHR Exemplo: Calculando o Raio pela formulação apresentada: M e c â n ic a d o s S ó lid o s I I - P ro fe s s o r T ú lio C e z a r 22 CÍRCULO DE MOHR Exemplo: Considerando 𝜃 = 30°, 2𝜃 = 60° A coordenada no ponto D será: No ponto D´: M e c â n ic a do s S ó lid o s I I - P ro fe s s o r T ú lio C e z a r 23 25/10/2018 12 CÍRCULO DE MOHR EXEMPLO A representação ficaria da seguinte maneira: M e c â n ic a d o s S ó lid o s I I - P ro fe s s o r T ú lio C e z a r 24 LEITURA RECOMENDADA • HIBBELER, Russell C. Resistência dos materiais. 7ª edição. São Paulo: Prentice-Hall, 2006. Capítulo 9 – Transformação de tensão Capítulo 10 – Transformação de deformação (exceto Teoria das falhas). M e c â n ic a d o s S ó lid o s I I - P ro fe s s o r T ú lio C e z a r 25 25/10/2018 13 DÚVIDAS? M e c â n ic a d o s S ó lid o s I I - P ro fe s s o r T ú lio C e z a r 26