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3.FORMA FARMACÊUTICA LÍQUIDA SUSPENSÃO

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FARMACOTÉCNICA AVANÇADA
SEMESTRE 2018.02
MKT-MDL-02
Versão 00
2018.02
FARMACOTÉCNICA AVANÇADA
SEMESTRE 2018.02
Prof. Francisco Fortes Botelho
FARMACÊUTICO INDUSTRIAL
Especialista em Pesquisa e Desenvolvimento de Novos Medicamentos
Especialista MBA em Engenharia de Produção
MKT-MDL-02
Versão 00
2018.02
DURANTE NOSSAS AULAS
MKT-MDL-02
Versão 00
PLANO DE ENSINO:
Conteúdo programático
MKT-MDL-02
Versão 00
▪ Introdução à Farmacotécnica Avançada
▪ Formas Farmacêuticas Líquidas
▪ Sistemas Dispersos - Suspensão
▪ Sistemas Dispersos - Emulsão + EHL
▪ Sistemas Dispersos - Géis
▪ Sistemas Dispersos - Aerossóis
▪ Formas Farmacêuticas Semi-Sólidas
▪ Sistemas Transdérmicos de Liberação de Fármacos
▪ Formas Farmacêuticas - Estéreis
▪ Formas Farmacêuticas Sólidas 
▪ Diluição Geométrica
▪ Manipulação de Fitoterápicos
▪ Formas Farmacêuticas Contemporâneas
Aulas Anteriores:
MKT-MDL-02
Versão 00
A COMPLEXIDADE FARMACOTÉCNICA: 
ESTÉREIS E NÃO ESTÉREIS 
É REORGANIZADA E SUBDIVIDIDA EM: 
SOLUÇÕES/SUSPENSÕES E EMULSÕES.
MKT-MDL-02
Versão 00
DURANTE O PREPARO DE FORMAS 
FARMACÊUTICAS LÍQUIDAS CONSIDERAR:
▪ A SOLUBILIDADE DOS SOLUTOS;
▪ O SOLVENTE EMPREGADO;
▪ A ESTABILIDADE;
▪ COMPATIBILIDADES DOS INGREDIENTES.
Aulas Anteriores:
Sistemas Dispersos - Suspensão
MKT-MDL-02
Versão 00
São preparações líquidas obtidas pela 
dispersão de uma substância sólida 
insolúvel (mas finamente dividida) em um 
veículo. 
FASE DISPERSA (interna) 
FASE DISPERGENTE (externa). 
Sistemas Dispersos - Suspensão
MKT-MDL-02
Versão 00
As suspensões podem ser aplicadas por: 
VIA ORAL, TÓPICA e ENTERAL.
Sobre o tamanho da partícula, as vias 
oral e tópicas podem fazer uso de 
partículas maiores quando comparadas 
com as vias oftálmicas e a injetável (IM), 
ambas com partículas menores que 
100nm. 
Sistemas Dispersos - Suspensão
MKT-MDL-02
Versão 00
Classificação das dispersões conforme o 
tamanho da partícula:
TAMANHO TIPO DE DISPERSSÃO EXEMPLOS
10 a 50um GROSSEIRA SUSPENSÃO E 
EMULSÕES
0,5 a 10um FINA SUSPENSÃO FINA
1nm a 0,5um COLOIDAL MAGMA, GEL, 
MICROEMULSÃO
Menor que 1nm MOLECULAR SOLUÇÃO
Sistemas Dispersos - Suspensão
MKT-MDL-02
Versão 00
Dependendo da Farmacópéia, as suspensões líquidas recebem 
diferentes denominações, incluindo:
• MISTURA: soluções ou suspensões para uso oral sem agentes 
de dispersão (leite de magnésio)
• SUSPENSÃO: dispersão de partículas sólidas insolúveis, 
finamente divididas em meio líquido (orais, oftálmicas, 
injetáveis IM)
• LOÇÕES: suspensões ou emulsões para uso externo, 
geralmente contendo antissépticos, adstringentes, 
antiparasitários (gel de calamina, loção de benzoato de 
benzila).
Sistemas Dispersos - Suspensão
MKT-MDL-02
Versão 00
• GÉIS: suspensão em meio aquoso onde as partículas da fase 
dispersa têm dimensão próximas às dos colóides (0,1 a 5 um)
• MAGMAS: semelhantes aos géis, com partículas maiores e 
menor estabilidade física.
• EMULSÕES: orais, tópicas, microemulsão (uso injetável). 
Sistemas Dispersos - Suspensão
MKT-MDL-02
Versão 00
Ao analisarmos a relação FASE DISPERSA/FASE 
DISPERSANTE, temos:
• Suspensão “Tradicional”: SÓLIDO/LÍQUIDO
• NÉVOA: LÍQUIDO/GASOSO
• FUMOS: SÓLIDO/GASOSO
• ESPUMAS: GASOSO/LÍQUIDO
• EMULSÃO: LÍQUIDO/LÍQUIDO
• PÓS: SÓLIDO/SÓLIDO
• INCLUSÕES: LÍQUIDO/SÓLIDO
• PEDRA-POMES: GASOSO/SÓLIDO
Sistemas Dispersos - Suspensão
MKT-MDL-02
Versão 00
As principais razões para se optar por 
suspensões são: aumento ou controle da 
biodisponibilidade e possibilidade de 
correção ou atenuação de sabor 
desagradável.
Preferência por forma líquida: 
(deglutição ou flexibilidade de dose).
Sistemas Dispersos - Suspensão
MKT-MDL-02
Versão 00
Vantagens:
• Aumento da estabilidade química em solução;
• A possibilidade de administrar fármacos insolúveis 
na forma líquida (pediatria/geriatria);
• Maior facilidade de correção de sabor 
desagradável de certos fármacos
• Retarda o tempo de absorção de fármacos por via 
injetável.
Sistemas Dispersos - Suspensão
MKT-MDL-02
Versão 00
Desvantagens:
• Baixa estabilidade física;
• Menor uniformidade;
• Menor velocidade de absorção. 
Suspensão Ideal
MKT-MDL-02
Versão 00
Além das estabilidades química, física e 
microbiológica, as características 
desejadas para suspensão em geral, são:
• Sedimentação lenta;
• Fácil redispersão;
• Fluidez adequada.
Suspensão Ideal
MKT-MDL-02
Versão 00
Obs.: Quanto menor o tamanho da 
partícula mais absorvível ela será. 
Entretanto, produtos de uso oftálmico ou 
tópico devem utilizar partículas 
micronizadas para evitar irritação.
Aspectos Teóricos envolvidos na 
estabilidade das dispersões
MKT-MDL-02
Versão 00
Os fatores que afetam a estabilidade das 
dispersões farmacêuticas (suspensão e 
emulsão) referem-se às características da 
FASE DISPERSA, da FASE DISPERGENTE e dos 
ADJUVANTES utilizados, podendo envolver 
aspectos físicos ou físico-químicos.
Aspectos Teóricos envolvidos na 
estabilidade das dispersões
MKT-MDL-02
Versão 00
Aspectos Físicos:
a)Tamanho da Partícula;
b)Consistência do veículo:
Aspectos Teóricos envolvidos na 
estabilidade das dispersões
MKT-MDL-02
Versão 00
Aspectos Físicos:
a)Tamanho da Partícula: O tamanho da partícula
(fase dispersa) afeta diretamente a
estabilidade de uma suspensão.
LEI DE STOKES
MKT-MDL-02
Versão 00
MKT-MDL-02
Versão 00
Portanto, a equação permite concluir 
que as dispersões grosseiras e as finas 
apresentam maior tendência a 
sedimentação que as suspensões 
coloidais.
Verdade ???????
LEI DE STOKES
Aspectos Teóricos envolvidos na 
estabilidade das dispersões
MKT-MDL-02
Versão 00
b) Consistência do veículo: Os aspectos 
reológicos da fase dispergente são igualmente 
críticos na velocidade de separação de fases de 
uma suspensão ou emulsão.
Segundo STOKES, o aumento da viscosidade 
pode reduzir a velocidade de sedimentação 
(Este é um dos recursos mais empregados 
para estabilizar uma suspensão).
Aspectos Teóricos envolvidos na 
estabilidade das dispersões
MKT-MDL-02
Versão 00
Todavia, existem limitações quanto ao impacto
sobre a redispersabilidade e o tempo de
escoamento:
• aumento da dificuldade no escoamento
(envase) e administração (oral ou IM);
• inviabilidade de passagem através das
agulhas (injetáveis IM);
• dificuldade de espalhabilidade (tópico)
Aspectos Teóricos envolvidos na 
estabilidade das dispersões
MKT-MDL-02
Versão 00
Aspectos Físico-Químicos:
a)Densidade da fase dispersa;
b)Tensão Interfacial entre fase interna e externa;
c)Molhabilidade das partículas suspensas;
d)Crescimento de cristais;
e)Cargas superficiais e redispersabilidade.
Densidade da fase dispersa
MKT-MDL-02
Versão 00
No que diz respeito à densidade da fase interna, as 
suspensões ( > densidade que os veículos) tendem a 
sedimentação, enquanto as emulsões ( < densidade 
que os veículos) tendem à flutuação.
Segundo STOLKES, quanto maior a 
diferença entre a densidade da partícula 
dispersa e o veículo dispergente: 
maior será a velocidade de sedimentação. 
Tensão Interfacial entre fase 
interna e externa
MKT-MDL-02
Versão 00
No que diz respeito à baixa afinidade entre 
FASE DISPERSA (interna) e FASE 
DISPERSANTE (externa) em suspensões e 
emulsões a TENSÃO SUPERFICIAL é um dos 
aspectos mais críticos.
Tensão Interfacial entre fase 
interna e externa
MKT-MDL-02
Versão 00
A tensão será mais critica quanto maior for a área de contato entreas 
fases interna e externa. (Energia Livre de Gibs)
✓ A redução do tamanho da partícula reduz a velocidade de
sedimentação, porém a subdivisão das partículas aumenta a área
superficial de contato.
✓ O aumento da área de contato aumenta a energia do sistema (que
deveria ser zero) e o resultado é uma maior instabilidade do sistema
disperso.
✓ Esta instabilidade manifesta-se pela REAGREGAÇÃO DAS PARTÍCULAS,
que culmina novamente, no aumento da velocidade de
sedimentação.
✓ Uma maneira de reduzir o tamanho da partícula sem aumentar a
energia dos sistema e causar instabilidade, é reduzir a tensão
superficial adicionando TENSOATIVOS.
Molhabilidade das partículas 
suspensas
MKT-MDL-02
Versão 00
Em sistemas dispersos, em que as fases 
dispersa e dispergente tem afinidade muito 
baixa, ou mesmo repulsão, a molhabilidade
da partícula será baixa (pode ocorrer 
adsorção de gases e resultar em flutuação).
A adsorção (agregação de moléculas ao 
sólido) do gás ao sólido disperso pode 
resultar em repulsão do disperso em relação 
ao dispergente e resultar na flutuação. 
Crescimento de cristais
MKT-MDL-02
Versão 00
O tamanho de partícula pode aumentar 
quando a atividade termodinâmica na fase 
sólida é menor que na fase líquida.
Essa ocorrência pode ser devida:
• Variação de T°C (armazenamento);
• Polimorfismo do sólido em suspensão;
• Diferentes tamanhos de cristais;
• Presença de material cristalino ou amorfo 
além do fármaco.
Cargas superficiais e 
redispersabilidade
MKT-MDL-02
Versão 00
As partículas dispersas (fase interna) tendem a 
sedimentar com ação da gravidade, processo que 
pode ocorrer de forma isolada ou aglomerada.
• Sedimentação aglomerada leva a formação de 
sedimento floculado, facilmente dispersível.
• Sedimentação isolada leva a formação de 
sedimento compacto (pesados).
Cargas superficiais e 
redispersabilidade
MKT-MDL-02
Versão 00
Para evitar a sedimentação isolada devemos 
equilibrar as forças atrativas (Van de Was) e as 
forças repulsivas (eletrostática) atuantes 
sobre as partículas.
Para evitar a sedimentação devemos 
atuar sobre as forças repulsivas (responsáveis pela 
formação do potencial ZETA que pode ser medido 
em “célula eletrostática”. 
Cargas superficiais e 
redispersabilidade
MKT-MDL-02
Versão 00
Quanto maior o potencial ZETA, 
maior a repulsão entre as 
partículas e maior tendência a formar 
sedimento compacto (CAKE). 
Podemos reduzir o potencial ZETA adicionando 
íons de cargas opostas até equilíbrio ou 
a adição de polímeros hidrofílicos para formar 
camada protetora sobre as partículas.
Formulação de Suspensões
MKT-MDL-02
Versão 00
Submeter o fármaco (insolúvel ou pouco solúvel) 
aos processo de redução de partículas (moagem ou 
micronização) e em seguida, incorporar ao veículo;
Componentes usuais:
1. FÁRMACO (em pequenas partículas);
2. AGENTES MOLHANTES (tensoativos não-iônicos : Tweens® e Spans®, moléculas 
hidrofílicas: CMC, Glicerina);
3. AGENTES SUSPENSORES: ALGINATOS, GEATINAS, CARBOPOL®);
4. AGENTES FLOCULANTES: fosfato monopotássico, bentonita);
5. EDULCORANTES;
6. FLAVORIZANTES;
7. ANTIOXIDANTES;
8. CONSERVANTES.
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