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Oxigenação: Sistema Cardiovascular e Respiratório

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OXIGENAÇÃO
Sistema Cardiovascular e Respiratório suprem as demandas de oxigênio no organismo;
A oxigenação sanguínea ocorre por mecanismos de:
·	Ventilação: movimentos dos gases para dentro e fora dos pulmões 
·	Perfusão: fluxo sanguíneo para pulmões e tecidos 
·	Difusão: movimento de moléculas de área de > concentração para de < concentração 
·	Transporte dos gases respiratórios.
DIAFRAGMA: principal músculo da ventilação.
Funcionalidade inspiratória - sistema cardiovascular e respiratório - fluxo sanguíneo para pulmões e tecidos - velocidade de difusão e capacidade de transporte.
Hemoglobina: transportador de O2 e CO2.
Regulação da Respiração: assegura a inspiração suficiente de O2 e eliminação adequada de CO2.
Controlada por: Reguladores nervosos: controle da frequência, profundidade e ritmo respiratório. Reguladores químicos: influência das substâncias químicas, como CO2 íons de H+.
FATORES QUE AFETAM A OXIGENAÇÃO
Fisiológicos: DISTURBIOS NEUROLÓGICOS: Doenças ou condições que afetam o centro vegetativo do tronco e bulbo. 
Expl.: TCE, TRM, AVE, Estados compressivos, Morte Encefálica.
Fisiológicos: DISTURBIOS CARDIOVASCULARES: Doenças ou condições que afetam ritmo cardíaco, força de contração, fluxo sanguíneo entre compartimentos e circulação periférica. 
Expl: Distúrbios na condução de impulsos elétricos (arritmias), Débito cardíaco alterado, Função valvular comprometida, Ico, Hemorragias profusas, Anemias.
Fisiológicos: DISTURBIOS RESPIRATÓRIOS: Doenças ou situações que causem hiperventilação, hipoventilação e hipóxia.
Expl: Obstrução das vias aéreas, Diminuição do movimento da parede torácica, Estados inflamatórios ou infecciosos, Alteração da funcionalidade músculo-esquelética, Gestação.
Fisiológicos: DISTURBIOS METABÓLICOS: Doenças ou situações que causem aumento da atividade metabólica e consequente aumento da demanda de O2 
Expl: Febre, Hipertireoidismo, Diabetes, Distúrbios hidroeletrolíticos, Acidose metabólica.
De desenvolvimento: - Adulto: a exposição fatores de risco (dieta não saudável, falta de exercício, estresse, medicamentos e fumo) aumentam o risco para doenças cardíacas ou pulmonares
- Idoso: as alterações do processo de envelhecimento (diminuição capacidade de expansão plena dos pulmões) diminuição níveis de oxigenação.
Ansiedade: aumenta a atividade metabólica e a demanda de O2; aumento da inspiração de O2 e expiração de CO2
Nutrição: a obesidade causa diminui a expansibilidade pulmonar; a desnutrição leva ao desgaste do músculo respiratório e diminuição da força muscular e excursão respiratória.
Atividade física: aumenta a atividade metabólica e a demanda de O2; aumento da inspiração de O2 e expiração de CO2.
Tabagismo: associados a cardiopatias, DPOC e CA de pulmão.
Abuso de Substâncias: excesso de álcool e outras drogas que aumentam a atividade metabólica.
Ambientais: Poluição de áreas urbanas: Doenças Pulmonares, Locais de trabalho: Doenças Pulmonares.
OXIGENOTERAPIA
É a oferta de oxigênio ao cliente através da via inalatória com a finalidade de prevenir ou minimizar a hipóxia tecidual. Consiste na administração de oxigênio numa concentração de pressão superior à encontrada na atmosfera ambiente. Competência: Equipe de enfermagem.
FINALIDADES:
Corrigir e atenuar deficiências de oxigênio ou hipóxia; Reduzir o esforço ventilatório; Oferecer suporte de oxigênio em situações de distúrbios no organismo; Melhorar a demanda metabólica celular, principalmente nos casos de traumatismo maciço, queimaduras ou hipertermia, onde a demanda é elevada.
PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA
Medicamento, logo, monitorar dosagem ou concentração de O2; Oxigênio altamente combustível, provoca incêndio facilmente; Manutenção preventiva do fluxômetro.
PRECAUÇÕES DE BIOSSEGURANÇA: Usar máscara descartável e óculos pela predisposição a doenças transmissíveis do aparelho respiratório.
Métodos de Administração de 02 em VE
A) Cateter nasal: Inserção de um cateter do oxigênio no nariz até nasofaringe.
Simples e confortável, Indicado para fornecimento de baixa a média concentração de O2 (fluxo de 1 a 6 l/min).
·	Vantagens: Método econômico que utiliza dispositivos simples; Facilidade de aplicação.
·	Desvantagens: Oferece baixa taxa de fluxo de oxigênio; Caso exceda 6 a 8l/min provoca deglutição do ar, irritação e ressecamento da mucosa nasofaríngea e cefaleia; Requerem trocas frequentes – cada 24 horas ou se necessário e revezamento das narinas; Facilidade de deslocamento; Arespiração bucal diminui a fração inspirada de 02; Nem sempre é bem tolerada em função do desconforto produzido.
·	 Inserção: Explicar o procedimento e obter a autorização do paciente; Lavar as mãos e calçar luvas de procedimento; Medir o cateter da ponta do nariz até o lóbulo da orelha e marcar a medição; Introduzir gentilmente o cateter até a marca (em algumas instituições utiliza-se gaze embebida com SF 0,9% para a umidificação do cateter antes de sua introdução na narina); Fixar o cateter na narina, de forma à não tracioná-lo. 
B) Cateter nasal de alça regulável
·	Vantagens: Conforto maior que no uso do cateter nasal; Facilita a convivência, pois pode comer, falar, sem obstáculos; Facilidade de manter o paciente em qualquer posição; Fluxo de 1 a 6 l/min; Facilidade de aplicação.
·	Desvantagens: Não pode ser usada por pacientes com problemas nos condutos nasais; Concentração de O2 inspirada desconhecida, pois ocorre perda de oxigênio; De pouca aceitação por crianças pequenas.
·	Inserção: Explicar o procedimento e obter a autorização do paciente; Lavar as mãos e calçar luvas de procedimento; Introduzir gentilmente cada haste do cateter em cada narina; Ajustar as alças reguláveis, passando-as por trás da orelha.
C) Máscara de Venturi: 
·	Vantagens: método mais confiável e preciso para uma administração precisa de O2 por meios não invasivos. É o tamanho da abertura do seu adaptador (sistema de cores) que determina a porcentagem de fornecimento da concentração de oxigênio (de 24 a 50%). 
·	 Desvantagens: Terapia de curto prazo; Dificulta a comunicação e alimentação; Pode causar ansiedade pela sensação de sufocamento; Criam pressão e retém a umidade requerendo maior cuidado com a pele; A eficácia da máscara depende da forma como ela se adapta ao rosto; Necessidade de um oxímetro de pulso para maior controle da oferta de oxigênio.
·	 Inserção: Explicar o procedimento e obter a autorização do paciente; Lavar as mãos e calçar luvas de procedimento; Colocar gentilmente a máscara no rosto do paciente, de forma a cobrir o nariz e a boca; Ajustar as alças elásticas, passando-as por trás da orelha, permitindo melhor adaptação da máscara ao rosto do paciente, porém sem exercer pressão excessiva. 
D) Máscara com reservatório
·	Características: Possuem um balão reservatório de 750 ml. Este balão reservatório permite que haja utilização do oxigênio contido nele durante a inspiração. É indicada para situações de emergência e terapias de curto prazo , que requerem concentrações de oxigênio moderada ou elevada. Fluxo necessário para manter o reservatório insuflado, em geral de 6 a 15 l/min.
·	Vantagens: Fornece taxas altas de 02; Confortável.
·	Desvantagens: Interfere na comunicação e alimentação
·	 Inserção: Explicar o procedimento e obter a autorização do paciente; Lavar as mãos e calçar luvas de procedimento; Colocar gentilmente a máscara no rosto do paciente, de forma a cobrir o nariz e a boca; Ajustar as alças elásticas, passando-as por trás da orelha, permitindo melhor adaptação da máscara ao rosto do paciente, porém sem exercer pressão excessiva.
CUIDADOS GERAIS DE ENFERMAGEM
Administrar O2 sempre conectado ao redutor de pressão (manômetro) e ao fluxômetro; Atentar à rotina institucional quanto a (Presença de umidificador; Troca dos dispositivos respiratórios). Controlar rigorosamente o fluxo de O² ( L/m); Manter a máscara ou cateter nasal bem adaptado e em bom funcionamento; Avaliar frequentemente sinais e sintomas de alterações respiratórias; Proporcionar conforto ao paciente e dar apoio psicológico.Nebulização: É a administração de pequenas partículas de água em oxigênio ou ar comprimido sob a forma de aerossol, com ou sem medicação, nas vias aéreas superiores.
Finalidades: Alívio de processos inflamatórios, congestivos e obstrutivos; Umidificação das vias aéreas; Fluidificação para facilitar a remoção das secreções viscosas e densas; Administração de drogas para tratamento dos espasmos brônquicos; Administração de corticosteroides - ação antiinflamatória.
Aspiração de vias aéreas: Técnica baseada na inserção de cateter de aspiração nas vias aéreas superiores e/ou inferiores.
Finalidade: Reduzir a quantidade de secreção em vias aéreas superiores e inferiores, possibilitando a ventilação e oxigenação adequada.
Material: Sonda de aspiração, de tamanho adequado; Luva de procedimento; Luva de procedimento esterilizada ou luva cirúrgica, para aspiração traqueal; Copo com água limpa.
Técnicas: Aspiração orofaríngea, naso-faríngea e nasotraqueal e Aspiração traqueal.
Procedimento: Explicar o procedimento e obter a autorização do paciente; Elevar o decúbito do paciente (Fowler ou semi); Lavar as mãos e calçar luvas de procedimento esterilizada, máscara e óculos; Abrir o invólucro da sonda de aspiração de modo a expor apenas a extremidade de conexão. Conectar a extremidade da sonda no sistema de aspiração (portátil ou fixo); Abrir o manômetro do vácuo. Em geral , a pressão é ajustada entre 80 e 120mmHg; pressões mais altas causam traumatismo excessivo, sem melhorar a remoção das secreções); Avaliar a necessidade de utilização da cânula de Guedel; Introduzir a sonda de aspiração pela boca ou nariz até a traqueia, sem acionar o vácuo; Aplicar aspiração intermitente (desclampeando o silicone ou ocluindo a válvula da sonda de aspiração), durante 10 a 15 segundos com movimentos rotatórios; Promover a retirada da sonda; Avaliar a necessidade de repetir o procedimento de aspiração; Promover a aspiração intermitente do nariz e da cavidade oral; Avaliar a necessidade de repetir o procedimento de aspiração; Lavar a conexão do aspirador, retirando a secreção; Proteger a extremidade da conexão, deixando-a preparada para o uso. Desconectar a sonda da conexão do aspirador, desprezando-a em local adequado; Retirar as luvas, desprezando-as em local adequado e lavar as mãos; Proceder as anotações necessárias em prontuário.
IMPORTANTE: Se o cliente estiver fazendo uso de oxigenioterapia, realizar a pré- oxigenação antes de aspirar, aumentando um pouco o fluxo de oxigênio, se possível. Não esquecendo de retornar ao fluxo de oxigênio prescrito quando terminar o procedimento.
ASPIRAÇÃO TRAQUEAL: luva de procedimento esterilizada 
ASPIRAÇÃO NASOTRAQUEAL: luva de procedimento esterilizada 
ASPIRAÇÃO NASOFARÍNGEA: luva de procedimento não esterilizada 
ASPIRAÇÃO OROFARÍNGEA: luva de procedimento não estéril

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