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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE – UFAC
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS – CCET
LICENCIATURA EM MATEMÁTICA – 6P
LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS
DOCENTE: KARLENE FERREIRA
SÍNTESE CRÍTICA DOS FILMES RECOMENDADOS EM AULA
DISCENTE: MATHEUS SOUZA DOS SANTOS
MATRÍCULA: 20160040010
RIO BRANCO, ACRE
2018
ANÁLISE CRÍTICA – ‘E SEU NOME É JONAS’
O filme “E seu nome é Jonas” expressa a história de um menino que nasceu com deficiência auditiva, o que lhe impedia de desenvolver a habilidade da fala. Ainda mais novo, foi submetido a exames médicos que constataram que a criança sofria com sérios problemas mentais, o que levou seus pais a internarem-no em um hospital psiquiátrico. O filme se inicia com os pais do garoto reconhecendo sua surdez e que haviam cometido um erro ao inseri-lo naquele local, sem nenhum apoio familiar. Nota-se uma grande dificuldade em estabelecer uma comunicação entre pais e filho. A inserção da criança não foi nada fácil, devido à falta de entendimento dos pais em relação à mente de Jonas, pois não compreendiam a concepção de mundo que ele havia criado. 
O filme mostra, mesmo que de forma dramática e dolorosa, questões de uma realidade que estamos enfrentamos até hoje e que já foi pior. Muitas famílias levam muito tempo até descobrir que seus filhos são portadores de deficiência auditiva, pois a criança não expressa qualquer reação em relação a isso, pois essa é a ideia de mundo que ela tem: apenas imagens e vibrações. Os pais às vezes se consideram desonrados, principalmente quando são de famílias mais humildes e desprovidas financeiramente. 
Quando a incapacidade de audição é notada, grande parte da família se encarrega de desviar este parente de desafios e tarefas diárias, por ser o “coitado” da casa, como se ele fosse incapaz de estabelecer vínculo com o mundo ao redor e crescer intelectualmente como uma pessoa comum. Quando o indivíduo percebe que ele é “especial” dentro de casa e é impedido de fazer coisas que vê a todos fazerem, ele pode despertar um sentimento de solidão e desprezo e sentir que dependerá sempre de seus responsáveis para tomar todas as atitudes por ele no dia a dia. 
As famílias das pessoas portadoras de surdez devem compreender que as barreiras diárias enfrentadas ao estabelecer comunicação entre surdo e ouvinte, não significa que a vida está mostrando até onde ele pode ir, mas é o estímulo que o levará descobrir o mundo. 
Na cena que retrata o abandono da família pelo pai de Jonas, é possível ver com clareza o peso que as pessoas colocam sobre si de que a surdez é um problema que tem a capacidade de quebrar rotinas e relações afetivas. Situações assim fazem os deficientes auditivos se fecharem por completo e os fazem se sentir culpados por “tal infortúnio”.
ANÁLISE CRÍTICA – ‘HELEN KELLEN E O MILAGRE DE ANNE SULLIVAN’
O filme ‘Helen Kellen e o Milagre de Anne Sullivan’ é um filme baseado em fatos reais que conta a história de uma garotinha chamada Helen Kellen. Ela era cega e surda, o que a impedia de desenvolver a fala, por não haver estímulo por parte de sua família. Logo no início do filme, Helen aparece no jardim de sua casa procurando coisas para tocar e conhecer. Ela toca no rosto de garoto e põe a mão nos lábios dele, pois ela percebe que ele se comunica movimentando esta parte do corpo. Então ela toca seus próprios lábios com os dedos, e o garoto logo se incomoda e percebe que ela está tentando falar algo.
Pode-se perceber que a família Kellen enfrenta muitos problemas de relacionamento, principalmente quando se discute o destino de Helen, pois as esperanças pareciam estar se esgotando. A família já a tratava como um animal feroz, a qual estava sempre irritada por tudo e só era acalmada com um doce. 
Anne Sullivan era uma aluna de uma escola renomada que se encarregava de cuidar de crianças especiais, pois a mesma também era cega e, quando mais nova, passou por cerca de 8 cirurgias nos olhos para recuperar a visão. Ela andava sempre de óculos escuros, para evitar que a luz solar a incomodasse. Quando foi solicitada sua presença na casa dos Kellen, Anne logo é questionada se a garotinha teria capacidade de aprender, mas ela logo responde que se os olhos e os ouvidos não reconhecem respectivamente a luz e o som que vem do mundo ao redor, ainda sim o cérebro continua funcionando, o que lhe dá a possibilidade de aprender alguma outra forma de compreender o mundo e desenvolver uma linguagem.
Os primeiros dias na casa de Helen não foram nada fáceis, pois a garotinha era mimada pelos pais, como se fosse uma coitada que deveria receber toda oportunidade de fazer o que bem quisesse, devido à sua deficiência. Mas para Anne Sullivan, ela deveria ser tratada como qualquer membro da família, como uma pessoa que pudesse enxergar as coisas. Portanto, ela não deveria se alimentar como um animal, muito menos ter seus erros perdoados, como se ela não pudesse aprender lições de educação. Os desafios foram postos à vista, principalmente quando a srtª. Sullivan tentava educar a criança como ser humano e os pais a impediam por achar que ela estava passando dos limites e sendo muito dura com a criança. Anne Sullivan, solicita que os pais a deixem passar duas semanas com Helen em uma casa nos fundos do jardim, para que ela a ensine bons modos e algumas palavras utilizando a Língua de Sinais Americana (LSA). Ao final do período, Anne desenvolve um amor de mãe pela menina, o que emociona até mesmo os telespectadores, pois envolve uma trama que prende a atenção de quem assiste. Tudo o que a cuidadora queria era que Helen utilizasse as palavras não somente para nomear objetos, mas juntar as palavras e expressar o que se passa em sua mente. 
Ao final do filme, a criança, que antes agia como um animal selvagem, começa a soletrar palavras para sua família, tentando expressar toda gratidão a todos à sua volta. Em um desses gestos, a menina soletra “professora” para a sua mãe, o que nos faz perceber que a criança estava ligada emocionalmente à sua lecionadora. Quando, Anne Sullivan se senta próximo à bomba d’água, a garotinha a procura e começa a tocar seu rosto, estabelecendo uma relação de afeto e em seguida lhe dá um beijo no rosto, pois agora ela entende o que é criar vínculos e expressar suas emoções. 
Segundo a história de Helen Keller e Anne Sullivan, as duas passaram o resto de suas vidas ligadas uma à outra. Anne educou a menina todos os dias e nunca saiu de perto, dando a oportunidade da menina ser a primeira pessoa cega e surda a conquistar um bacharelado, sendo este filosofia. Ela iniciou sua carreira na área de jornalismo e literatura, publicando um livro de autobiografia chamado “A história da minha vida”. Emoção, superação, lutas e nova chance são palavras que resumem toda a história retratada no filme ‘Helen Keller e o milagre de Anne Sullivan’.