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RESUMO RODRIGO ITB

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RESUMO RODRIGO ITB
O índice tornozelo-braquial é um exame complementar não invasivo auxiliar no diagnóstico da doença arterial obstrutiva periférica (DAOP) dos membros inferiores
A doença vascular periférica é um sinal de depósitos de gordura e/ou cálcio que se acumulam nas paredes das artérias (aterosclerose). Os fatores de risco incluem envelhecimento, diabetes e tabagismo.
Os sintomas podem incluir dor na perna, especialmente ao caminhar.
Este índice é calculado pela razão da pressão sistólica da artéria braquial direita ou esquerda (o maior valor) com a pressão sistólica das artérias maleolares tibial anterior ou tibial posterior (o maior valor). Possui algumas vantagens como: baixo custo, realizável por médicos não especialistas treinados adequadamente, necessita somente de um esfigmomanômetro e sonar Doppler ou estetoscópio.
Além de sua utilidade na avaliação da DAOP, também serve como indicador de doença aterosclerótica em outros territórios e como marcador prognóstico para eventos cardiovasculares.
 Vários estudos já demonstraram que pacientes com índice tornozelo-braquial <0.9 possuem mortalidade 3-6 vezes maior em 5 anos comparados com controles.
Fatores que influenciam o ITB
            A diferença entre as pressões arteriais sistólica e diastólica aumenta conforme se desloca distalmente ( elevação da PAS e redução da PAD). Como consequência deste fenômeno físico, indivíduos de estatura elevada tendem a apresentar ITB’s maiores que indívíduos mais baixos. Uma vez que se trata de uma razão, fatores que afetam a hemodinâmica geral não costumam alterar o ITB, tais como a hemodiálise e a frequência cardíaca.
            Pacientes portadores de diabetes ou insuficiência renal crônica apresentam grande prevalência de calcificação na camada média das artérias da perna o que eleva falsamente o ITB. Neste caso, o índice deve ser calculado pela artéria do hálux, a qual costuma ser preservada do cálcio.
           
 O ITB na prática clínica
Este índice é calculado bilateralmente através da seguinte razão:
 ITB Direito : Maior PAS do tornozelo direito
            __________________________________
 Maior PAS braquial
 
ITB Esquerdo : Maior PAS do tornozelo esquerdo
________________________________________
 Maior PAS braquial
Como interpretar?
≥0,9 – normal
0,71 a 0,9 – alteração discreta
0,41-0,7 – alteração moderada
≤0,4 – alteração importante
≥1,4 – sugere calcificação de Mockenberg
Entretanto um ITB <0,9 não deve ser tratado como uma variável única para o diagnóstico da DAOP. Para o julgamento do valor deste índice deve ser levada em consideração a probabilidade pre-teste da presença da doença na qual são incluídos os dados clínicos do paciente. 
Desta forma, este valor (<0,9) se comparado ao padrão-ouro (angiografia) possui sensibilidade de 75% e especificidade de 90%.
Protocolo de medição do ITB
O paciente deve permanecer em repouso por 5 a 10 minutos em decúbito dorsal horizontal.
Não deve ter fumado por pelo menos 2 horas antes.
O manguito do esfigmomanômetro deve ter largura de pelo menos 40% da circunferência do membro.
Deve-se proceder a aferição da PAS nas duas artérias braquiais normalmente.
O manguito deve ser colocado na perna com sua borda distal 2 cm acima do maléolo medial.
Deve ser aferida a PAS nas artérias pediosa (no dorso do pé) e tibial posterior (posterior ao maléolo medial)
O método de aferição do fluxo (sonar Doppler, estetoscópio ou esfigmomanômetro eletrônico) deve ser o mesmo para os quatro membros.

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