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Aula 7 - Procedimentos de rotina no período intra-operatório

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Prévia do material em texto

PROCEDIMENTOS DE ROTINA
NO PERÍODO INTRA-
OPERATÓRIO
Prof. Simone Souza
CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO
TRANSOPERATÓRIO
� Receber o paciente no CC, apresentar-se ao paciente, verificar 
a pulseira de identificação e o prontuário.
� Confirmar informações sobre o horário de jejum, alergias, 
doenças anteriores como condutas de segurança;doenças anteriores como condutas de segurança;
� Encaminhar o paciente à sala de operações
� Colocar o paciente na mesa cirúrgica de modo confortável e 
seguro.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO
TRANSOPERATÓRIO
� As ações assistenciais desenvolvidas nessa fase devem atender 
não só as atividades técnicas mas também as expectativas do 
paciente. 
� Toda equipe deve estar atenta no sentido de oferecer ao 
paciente apoio, atenção, respeitando sua crenças, seus valores, 
seus medos, suas necessidades, atendendo-o com segurança, 
presteza e eficácia. 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO
TRANSOPERATÓRIO
� Monitorizar o paciente e mantê-lo aquecido
� Cálculo da PAM: PAS+(PADx2)
33
� Auxiliar a equipe cirúrgica a posicionar o paciente para a 
cirurgia
POSICIONAMENTO CIRÚRGICO
� Procedimento deve ser seguro e eficiente
� Todos os membros da equipe devem estar envolvidos na 
proteção ao pacienteproteção ao paciente
� O bom posicionamento promove o bem-estar e a 
segurança do paciente.
POSICIONAMENTO CIRÚRGICO
� Exposição e ótimo acesso ao local operatório
�Manter o alinhamento corporal e as funções circulatórias 
e respiratórias
� Proporcionar acesso para a administração de soluções 
endovenosas, drogas e agentes anestésicos
� Não comprometer as estruturas vasculares e a 
integridade da pele
� Trazer o máximo de conforto ao paciente
ANATOMIA CIRÚRGICA
� As alterações anatômicas e fisiológicas envolvem:
1. Sistema músculo-esquelético
2. Sistema nervoso2. Sistema nervoso
3. Sistema cardiovascular
4. Sistema respiratório 
ANATOMIA CIRÚRGICA
� Sistema músculo-esquelético
� Deve favorecer o alinhamento fisiológico
� Evitar o estresse exagerado durante o posicionamento
Os anestésicos e 
os relaxantes 
musculares 
deprimem os 
receptores de dor 
e de pressão
Perda do tônus e 
relaxamento 
muscular
Dano articular, 
estiramento e 
esforço muscular
ANATOMIA CIRÚRGICA
� Sistema nervoso
� Depressão ocasionada pelas drogas anestésicas
� Mudanças no estado físico e ações compensatórias 
não funcionam.não funcionam.
� Os receptores de dor e pressão podem ser afetados
� Prevenir a pressão dos nervos superficiais
Pacientes de maior risco para alterações cardiovasculares 
são os cardiopatas, com hipovolemia, arteriosclerose e 
obesos.
ANATOMIA CIRÚRGICA
� Sistema cardiovascular
� É o mais afetado pela anestesia e posicionamento
Mecanismos 
compensatórios 
estão bloqueados 
devido a anestesia
Falta do controle 
auto-regulador da 
dilatação vascular e 
constricção para 
estabilizar a PA
Consequência: 
Hipotensão 
ANATOMIA CIRÚRGICA
� Sistema respiratório
� A víscera abdominal pode impedir o movimento 
diafragmático
� Cuidado: pacientes obesos e aqueles com insuficiência � Cuidado: pacientes obesos e aqueles com insuficiência 
respiratória podem ter dificuldades na respiração quando 
em decúbito dorsal (posição supina).
� Se o paciente apresentar dispinéia, de preferência, devem-
se apoiar com travesseiros durante a anestesia local, 
regional ou medular.
� Ventilação mecânica durante a anestesia geral
HISTÓRICO DE ENFERMAGEM
� Entrevista:
� Verificar peso, estatura e condições gerais
� Avaliar integridade da pele e perfusão nas � Avaliar integridade da pele e perfusão nas 
extremidades
� Registrar áreas de vermelhidão, equimoses, lesões.
� Observar limitações na mobilidade
HISTÓRICO DE ENFERMAGEM
� Identificar as situações vulneráveis:
� Procedimentos cirúrgicos longos (mais de 2h)
� Cirurgia vascular� Cirurgia vascular
� Patologias ósseas desmineralizantes (metástase e 
osteoporose)
� Local da incisão cirúrgica (pode requerer a sustentação ou 
retração excessiva)
HISTÓRICO DE ENFERMAGEM
� Pacientes vulneráveis
� Geriátricos (pele mais delgada e sistema circulatório 
com falhas)
� Pediátricos (devido ao tamanho e peso)� Pediátricos (devido ao tamanho e peso)
� Desnutridos, anêmicos, obesos, hipovolêmicos, 
paralíticos, arterioscleróticos ou diabéticos
� Com próteses
� Com edema, infecção, câncer ou condições de baixas 
reservas cardíacas ou respiratórias
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
� Risco para trauma
� Resultado esperado
O paciente não apresentará trauma devido ao � O paciente não apresentará trauma devido ao 
posicionamento cirúrgico
DECÚBITO DORSAL
•Acesso: cavidade craniana, torácica e peritoneal, as 
quatro extremidades e o períneo.
•Áreas de pressão: occiptal, escápula, sacro, cóccix e 
calcâneos.
•A posição da cabeça deve manter as vértebras cervicais, 
torácicas e lombares em uma linha reta.torácicas e lombares em uma linha reta.
•Perna imobilizada: faixa de mesa 5cm acima do joelho
TRENDELEMBURG
� Variação do decúbito dorsal
� Vantagens:
� Acelera o processo anestésico
� Melhor visualização dos órgãos pélvicos
� Melhora a circulação no córtex cerebral e glângio� Melhora a circulação no córtex cerebral e glângio
basal
� Facilita o retorno venoso e a drenagem de secreção na 
base pulmonar
� Desvantagens:
� Tempo prolongado: aumenta a pressão
� O peso das vísceras abdominais causam uma maior 
dificuldade respiratória.
TRENDELEMBURG REVERSA
� Acesso: cabeça e pescoço
� Para cirurgias de tireóide ou paratireóide o 
pescoço pode ser hiperestendido
� Desvantagem:
� Dificulta o retorno venoso� Dificulta o retorno venoso
� Pode-se então fazer uma aplicação no pré-operatório 
de bandagens/ meias compressivas -- ???
LITOTOMIA
� Variação mais extrema da dorsal
� As pernas são elevadas e abduzidas
� Acesso: região perineal
Se o paciente precisar ficar mais de 2h nesta � Se o paciente precisar ficar mais de 2h nesta 
posição, faz-se necessário o uso de meias elásticas 
e bandagens
� Desvantagens:
� Aumenta a pressão intra-abdominal contra o 
diafragma
FOWLER MODIFICADA
DECÚBITO VENTRAL
POSIÇÃO DE CANIVETE (KRASKE)
LATERAL
CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO
TRANSOPERATÓRIO
� Realizar o cateterismo vesical do paciente, quando 
necessário
� Proteger a pele do paciente durante a anti-sepsia com 
produtos químicosprodutos químicos
� Se necessário, realizar massagens ou realizar 
enfaixamento dos membros, evitando a formação de 
trombos vasculares
� Registrar todos os cuidados prestados
CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO
TRANSOPERATÓRIO
� Bisturi:
� Faz-se necessário aplicar gel condutor na placa neutra, 
para neutralizar a carga elétrica quando do contato da 
mesma com o corpo do cliente, conforme orientação do mesma com o corpo do cliente, conforme orientação do 
fabricante.
� A seguir, colocar a placa neutra sob a panturrilha ou 
outra região de grande massa muscular, evitando áreas 
que dificultem o seu contato com o corpo do cliente, 
como saliências ósseas, pele escarificada, áreas de 
grande pilosidade, pele úmida.
ADMINISTRAÇÃO DO ANESTÉSICO
� Papel da enfermeira:
�Monitorização contínua das funções cardiovasculares 
e respiratórias.
� Estar atenta ao:
� Tipo de anestesia (todos os frascos tem que estar 
etiquetados)
� Quantidade total de anestésico administrado
� Administração de drogas suplementares
� Reações adversas
MANUSEIO DO SANGUE E HEMODERIVADOS
�Opções para manter a volemia:
� Expansores sintéticos de volume (possuem propriedades 
coloidas similares a da albumina humana e expandem o 
volume do plasma)
�Ex: Hetastarch (amido etil-hidroxil) e dextran�Ex:Hetastarch (amido etil-hidroxil) e dextran
� Componentes sanguíneos
� Sangue 
� Autotransfusão
MANUSEIO DO SANGUE E HEMODERIVADOS
� Solicitação ao banco de sangue, de preferência com 
antecedência com o número de unidades desejadas
� Confirmar:
� Quantidade da unidade de sangue correspondente, com o 
número de requisiçãonúmero de requisição
� Nome e tipagem sanguínea do paciente
� Grupo sanguíneo indicado na unidade de sangue 
correspondente
� Verificar o prazo de validade
� Aquecer o sangue para evitar hipotermia (durante sua 
passagem pelo equipo de transfusão)
MANUSEIO DO SANGUE E HEMODERIVADOS
� Atentar para os sinais de reação
� Se acontecer, a enfermeira deve:
� Interromper a transfusão
� Relatar a reação ao cirurgião e ao banco de sangue� Relatar a reação ao cirurgião e ao banco de sangue
� Se necessário, retornar a porção de sangue não 
utilizada e uma amostra do sangue do paciente para o 
banco de sangue
� Enviar uma amostra de urina para exame 
laboratorial
� Registrar o incidente 
MANUSEIO DO SANGUE E HEMODERIVADOS
� Estimativa de perda sanguínea:
� Método gravimétrico de pesagem das compressas
� A leitura da escala deve ser anotada em registro � A leitura da escala deve ser anotada em registro 
próprio: 1g = 1ml de sangue perdido
� Adicionar também o sangue que foi aspirado
� Se houve irrigação, esse volume utilizado deve-se ser 
descontado 
CUIDADO E MANUSEIO DE AMOSTRAS
� É de responsabilidade da equipe de enfermagem a 
identificação, registro e todo cuidado com o material 
coletado.
� Ex: sangue, tecidos moles, osso, secreções corporais e � Ex: sangue, tecidos moles, osso, secreções corporais e 
corpos estranhos
� Cada laboratório possui um protocolo de cuidados
� O material deve ser encaminhado logo de preferência
� Para preservar a amostra: formaldeído
CONTAGEM DE COMPRESSAS, INSTRUMENTOS
CORTANTES E DEMAIS INSTRUMENTOS
� Os profissionais devem contar em conjunto, em 
voz alta e calma, enquanto a instrumentadora
manipula cada instrumento.
� A contagem não deve ser interrompida.
� Registrar tudo em relatório� Registrar tudo em relatório
� Exceção: paciente em situação de urgência ou 
emergência
� Contagem: antes de iniciar a operação e quando 
se inicia o processo de fechamento da incisão 
REFERÊNCIAS
� BRUNNER,L. SUDDART,D. Tratado de 
enfermagem médico cirúrgica. 10ª.ed.Rio de 
Janeiro: Guanabara- Koogan , 2004. 
� CARVALHO, R., Bianchi ERF. Enfermagem em � CARVALHO, R., Bianchi ERF. Enfermagem em 
Centro Cirúrgico e Recuperação. Barueri, 
SP.Manole, 2007.
� ROTHROCK, Jane C. Alexander - Cuidados de 
Enfermagem ao Paciente Cirúrgico. 
13ªedição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

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