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TEORIAS DO CURRICULO FACULDADE INTEGRADA DO BRASIL – FAIBRA Curso: Licenciatura Plena em Pedagogia Professora Esp. Natália Santos Luz Parambú- CE, Março de 2013. OBJETIVOS • Objetivo geral - Conscientizar o futuro educador da importância de se compreender a questão do currículo, buscando desenvolver um olhar crítico a esse respeito, visando à sua correta utilização na prática educativa. • Objetivos específicos - Apresentar as teorias do currículo; - Compreender a importância do currículo para a educação; - Refletir sobre cada um dos modelos de currículo. • Essa disciplina visa oferecer: - Uma visão ampla de currículo - A sua história e evolução - Diferentes modelos de currículo. Origem do termo currículo David Hamilton (1989) Subdivisões no interior das escolas Coerência estrutural (disciplina) e sequência interna (ordem) que deveria conter qualquer curso ou estudos. Facilitar a aprendizagem Ensino mais eficiente Origem do termo currículo • Esse princípio foi redimensionado no século XX quando se generalizou o termo na educação acoplado a noções de controle, padronização, eficiência e administração educacional e social. O que entender por currículo ?? Origem do termo currículo • Responde às perguntas: O que ensinar? Como e por quê? Falar em currículo pressupõe pensar a educação tendo em vista a questão dos conteúdos. • Currículo diz respeito às decisões educativas para a escola, acha-se mediado por problemas institucionais, por conseguinte, reflete sempre as circunstâncias históricas e a problemas escolares. José Contreras (1989) O currículo diz respeito ao conjunto das decisões educativas para a escola. Origem do termo currículo • O currículo é uma parte importante da organização escolar e faz parte do projeto-político-pedagógico de cada escola. Por isso ele deve ser pensado e refletido pelos sujeitos em interação “que têm um mesmo objetivo e a opção por um referencial teórico que o sustente” (VEIGA, 2002, p.7). Teorias sobre currículo ou análise para compreensão e mudança • 1920(EUA) - Qual conhecimento deve ser ensinado? O que os alunos devem saber? Qual conhecimento ou saber é considerado importante ou válido para merecer ser considerado parte do currículo? • Respondidas a estas perguntas compreendemos que o currículo está diretamente relacionado a nós mesmos, a como nos desenvolvemos e ao que nos tornamos. Teorias sobre currículo ou análise para compreensão e mudança • Levando em consideração o exposto, percebemos o currículo como uma parte importante, integrante do dia-a-dia da escola que exercerá influência direta nos sujeitos que fazem parte do processo escolar e da sociedade em geral, determinando a visão de mundo não só dessa sociedade, mas também de nossas atitudes e decisões neste meio. Teorias sobre currículo • Teorias tradicionais = neutras, científicas e objetivas. • Teorias críticas e pós-críticas = relações de poder e demonstra a preocupação com as conexões entre saber, identidade e poder. Teoria Tradicional • Proporcionar uma educação geral e acadêmica à população. • O currículo era uma questão de organização e ocorria de forma mecânica e burocrática. A tarefa dos especialistas em currículo consistia em fazer um levantamento das habilidades, em desenvolver currículos que permitissem que essas habilidades fossem desenvolvidas e, finalmente, em planejar e elaborar instrumentos de medição para dizer com precisão se elas foram aprendidas. Estas ideias influenciaram muito a educação nos EUA até os anos de 1980 e em muitos países, inclusive no Brasil. Bobbit Teorias Críticas • 1960 (movimentos sociais e culturais) – surgiram questionamentos sobre o pensamento e a estrutura educacional tradicionais- especificamente sobre curriculo. • Compreender com base em uma análise marxista o que o currículo faz. • Teorias críticas: eram semelhantes em pensamento, mas apresentavam suas individualidades. • Althusser, filósofo francês, em uma breve referência à educação em seus estudos: Sustentou que a escola é uma forma utilizada pelo capitalismo para manter sua ideologia, pois atinge toda a população por um período prolongado de tempo. • Pelo currículo a ideologia dominante transmite seus princípios, por meio das disciplinas e conteúdos que reproduzem seus interesses, e fazem com que crianças de famílias menos favorecidas saiam da escola antes de chegarem a aprender as habilidades próprias das classes dominantes. Teorias Críticas Teorias Críticas • Escola reprodutora de um sistema dominante (Bowles e Gintis ) - As escolas dirigidas aos trabalhadores subordinados tendem a privilegiar relações sociais nas quais, ao praticar papéis subordinados, os estudantes aprendem a subordinação. - Em contraste, as escolas dirigidas aos trabalhadores dos escalões superiores da escala ocupacional tendem a favorecer relações sociais nas quais os estudantes têm a oportunidade de praticar atitudes de comando e autonomia. (SILVA, 2003, p. 33). Teorias Críticas • É possível perceber a prática mencionada por Silva (2003) no processo escolar atual fazendo relação, principalmente, entre as escolas particulares e as públicas. • Ex: inclusão de outras disciplinas no curriculo escolar de escolas particulares. Teorias Críticas • Para Apple a seleção que constitui o currículo é o resultado de um processo que reflete os interesses particulares das classes e dos grupos dominantes. • A escola, além de transmitir conhecimento, deve ser também, produtora de conhecimento. • Apple faz uma intensa crítica à função da escola como simples transmissora de conhecimentos determinados por interesses dominantes principalmente valores capitalistas, e questiona o papel do professor nesse processo. Teorias Críticas • Henry Giroux: é através de um processo pedagógico que permita às pessoas se tornarem conscientes do papel de controle e poder exercido pelas instituições e pelas estruturas sociais que elas podem se tornar emancipadas ou libertadas de seu poder e controle. • Os professores possuem responsabilidade no sentido de serem pessoas atuantes neste processo, permitindo e instigando o aluno a participar e questionar, bem como propondo questões para que reflitam. Os estudantes devem ter seu espaço para serem ouvidos e suas ideias serem consideradas. Teorias Críticas • Silva (2003) compara a teoria de Giroux ao que diz Gadotti (1989) quando se refere à pedagogia do colonizador contra uma pedagogia do conflito, destacando o papel fundamental do professor na busca pela formação da consciência de seus alunos para não apenas receberem informações, mas refletirem sobre elas, questioná-las e, se necessário, se posicionarem contra. Teorias Críticas • Outros pensadores: Freire; Basil Berstein • Teorias Críticas da Educação • Disponível em: http://www.youtube.com/watch? v=68Vls43nltc Teorias pós-críticas • Currículo Multiculturalista = nenhuma cultura pode ser julgada superior a outra. • Multiculturalismo = contra o currículo universitário tradicional (cultura branca, masculina e européia e heterossexual). Teorias pós-críticas • Perspectivas : - Liberal ou humanista: tolerância, respeito e convivência harmoniosa entre as culturas. - Crítica: cultura dominante faria papel de permitir que outras culturas tivessem seu espaço. Teorias pós-críticas • As questões de gênero são uma das questões muito presentes nas terias pós-criticas. • O acesso a educação era desigual para homens e mulheres e dentro do currículo havia distinções de disciplinasmasculinas e femininas. • Assim certas carreiras eram exclusivamente masculinas sem que as mulheres tivessem oportunidade. Teorias pós-críticas • A intenção era que os currículos percebessem as experiências, os interesses, os pensamentos e os conhecimentos femininos dando-lhes igual importância. • As questões raciais e étnicas também começaram a fazer parte das teorias pós-críticas do currículo, tendo sido percebida a problemática da identidade étnica e racial. É essencial, por meio do currículo, desconstruir o texto racial, questionar por que e como valores de certos grupos étnicos e raciais foram desconsiderados ou menosprezados no desenvolvimento cultural e histórico da humanidade e, pela organização do currículo, proporcionar os mesmos significados e valores a todos os grupos, sem supervalorização de um ou de outro. Tendências curriculares no Brasil • Início do sec XX – reformas do ensino. • Participantes do movimento renovador da educação - Escola Nova -, como Anísio Teixeira, Mario Casasanta, Fernando de Azevedo, Carneiro Leão, entre outros. • Na década de 1950, o Instituto Nacional de estudos e Pesquisas – Inep - publicou o primeiro livro brasileiro sobre currículo, intitulado ‘Introdução ao estudo da Escola Primaria”. Tendências curriculares no Brasil • Na década de 1960- introdução das disciplinas , currículos e programas nos cursos de Pedagogia, após a Reforma Universitária (Lei 5.540/1968). • Já nos anos 80 – pensamento crítico sobre o currículo de natureza sociológica. • Atualmente, são múltiplas as abordagens teóricas vigentes no campo do currículo no Brasil, entre eles podemos citar: o enfoque neomarxista, a abordagem processual ou prática, e a corrente pós-moderna. A perspectiva Teórico-Prática do Currículo • Tal abordagem busca explicar a relação do currículo com o exterior e do currículo como regulador do interior das instituições escolares. • Goodson (1997) propõe uma história social do currículo que leve em consideração o papel histórico dos grupos sociais na definição conflitual acerca das disciplinas e programas de ensino, desmistificando a ideia de um currículo neutro a-temporal e a-histórico. Como o currículo se realiza de fato ?? A perspectiva Teórico-Prática do Currículo • A dimensão prática significa buscar a aproximação do que realmente ocorre nas salas de aula. Além dessa concepção ampla, a teoria processual do currículo oferece indicações valiosas para o professor compreender os problemas curriculares. • O currículo deixa de ser um instrumento do trabalho docente. Algo que o professor percebe como sendo inerente e fundamental em seu trabalho, algo sobre o qual ele intervém, modela, aperfeiçoa e transforma. A apresentação formal do currículo • Os objetivos educacionais; • Os conteúdos a serem ensinados; • A metodologia ; • A avaliação. • No Brasil as propostas mesmo fundamentando-se em perspectivas críticas, mantiveram alguns desses elementos atribuindo-lhes novas dimensões e significados. A apresentação formal do currículo • Destacam-se, especialmente: - A apresentação dos fundamentos teóricos, - Os critérios de seleção dos conteúdos e a concepção de ensino que norteia cada um deles. • Na mesma direção, são apresentados: - Os objetivos educacionais a serem alcançados, - Orientações didáticas, incluindo a avaliação e, - Uma ampla bibliografia. As Políticas do Governo Federal para o Currículo no Brasil • Uma característica marcante da política curricular no Brasil : A centralização do currículo nas mãos do poder público. • Estados legislaram sobre o programa de ensino primário e secundário durante todo sec. XIX e parte do sec. XX. • Divisor de águas = A reforma do ensino de 1º e 2º graus ocorrida em 1971 - Lei 5.692/71. As Políticas do Governo Federal para o Currículo no Brasil • Lei 4.024/81, contemplou a questão curricular superficialmente admitindo experiências pedagógicas, e no ensino secundário, a variedade de currículos de acordo com as matérias optativas escolhidas pelo estabelecimento de ensino. As Políticas do Governo Federal para o Currículo no Brasil • Nova estrutura educacional = finalidades da educação nacional concernentes ao regime político vigente • O paradigma curricular técnico, adotado na época, compreendeu uma complexa articulação que envolve quatro aspectos: - A determinação dos conteúdos realçando as diferenças, semelhanças e identidades que havia entre o núcleo comum e a parte diversificada; As Políticas do Governo Federal para o Currículo no Brasil - O currículo pleno com as noções de atividade, áreas de estudo e disciplina; - Em relação ao currículo pleno, o desenvolvimento das ideias de relacionamento, ordenação, sequência e a função de cada uma delas para a construção de um currículo orgânico e flexível; - A delimitação da amplitude da educação geral e formação especial, em torno das quais se desenvolvia toda a nova escolarização. As Políticas do Governo Federal para o Currículo no Brasil • Outras categorias curriculares como educação geral e formação especial designavam com precisão as finalidades atribuídas ao ensino de 1º e 2º graus. • A educação geral destinava-se a transmitir uma base comum de conhecimentos indispensáveis a todos, tendo em vista a continuidade dos estudos; a parte especial tinha como objetivo a sondagem de aptidões e a indicação para o trabalho no 1º grau, e a habilitação profissional no 2º grau. As Políticas do Governo Federal para o Currículo no Brasil • Em relação aos conteúdos, optou-se pela classificação tríplice das matérias em: - Comunicação e Expressão, - Estudos Sociais e Conteúdos - Ciências Particulares • A arte - Artes plásticas - Desenho - Teatro, entre outras As Políticas do Governo Federal para o Currículo no Brasil • Da mesma forma, programas de saúde substituem a visão higienista predominante, pela compreensão mais abrangente de saúde e prevenção. • Assim foram definidos os objetivos das matérias. • Em Comunicação e Expressão: o cultivo de linguagens que ensejem ao aluno o contato coerente com os seus semelhantes e a manifestação harmônica de sua personalidade dos aspectos físico, psíquico e emocional, ressaltando-se a Língua Portuguesa como expressão da cultura brasileira. As Políticas do Governo Federal para o Currículo no Brasil • Nos Estudos Sociais, o ajustamento crescente do educando ao meio cada vez mais amplo e complexo, em que deve apenas viver como conviver, dando-se ênfase ao conhecimento do Brasil na perspectiva atual do seu desenvolvimento. • Nas Ciências, o desenvolvimento do pensamento lógico e a vivência do método científico e de suas aplicações. A organização curricular definida pela Reforma de 1971 vogou por quase três décadas até ser revogada pela nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação : - LDB (Lei 9.394/96), em 1976. Apesar da vigência da lei, varias reestruturações curriculares ocorreram na década de 1980, implementadas pela ação dos governos estaduais e de alguns municípios. A Organização do Trabalho na Escola • A escola é vista como uma construção coletiva permanente. • Para ser uma organização eficaz no cumprimento de propósitos estabelecidos, a escola deve pautar-se pela autonomia, pelo trabalho coletivo e pela construção do projeto pedagógico. A Organização por Ciclos • A proposta adota a organização do currículo por ciclos, áreas de conhecimento e temas transversais, a justificativa para a fixação dos ciclos baseia-se em argumentos de naturezapedagógica. A Organização por Ciclos As Áreas de Conhecimento • A concepção de área evidencia a natureza dos conteúdos tratados, definido claramente o corpo de conhecimentos e o objetivo de aprendizagem. • Neste sentido, os parâmetros optaram por considerar a fundamentação das opções teóricas e metodológicas de cada área possibilitando ao professor refletir sobre cada conteúdo. Temas Transversais • Os objetivos a serem alcançados no ensino das áreas e temas transversais foram definidos em função das capacidades que devem ser desenvolvidas pelos alunos ao longo da escolaridade. • Os objetivos se definem em termos de capacidades de ordem cognitiva, afetiva, de relação interpessoal e inserção social, ética e estética, tendo em vista uma formação ampla. Classificação dos Conteúdos • De forma semelhante é indicada no Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil, os conteúdos são abordados nos PCNs em três grandes categorias: formação pessoal e social, conhecimento de mundo e natureza e sociedade. • Os conteúdos conceituais referem-se à construção ativa das capacidades intelectuais para operar com símbolos, ideias, imagens e representações que permitem organizar a realidade. Classificação dos Conteúdos • Veja alguns exemplos: 1- Em Ciências Naturais: identificar e compreender as relações entre o solo e os seres vivos nos fenômenos de escoamento da água, erosão e fertilidade do solo no ambiente urbano e rural 2- Em Língua Portuguesa: conhecer e respeitar as diferentes variedades linguísticas do português falado. 3- Em História: identificar os diferentes tipos de organizações urbanas. Destacando suas funções e origem. Classificação dos Conteúdos • Os Conteúdos e procedimentos: expressam um saber fazer, que envolve tomada de decisões e realização de uma série de ações, de forma ordenada e não-aleatória, para atingir uma meta. Veja alguns exemplos: • 1. Em Ciências Naturais: organizar e registrar as informações por intermédio de desenhos, quadros, esquemas, gráficos, listas, textos e maquetes, de acordo com as exigências do assunto em estudo, sob orientação do professor. Classificação dos Conteúdos • Conteúdos atitudinais: referem-se aos valores, às normas e atitudes. A aprendizagem desses aspectos permeia todo o conhecimento escolar. Alguns exemplos a seguir: • 1. Em Ciências Naturais: valorizar a vida em sua diversidade e a preservação dos ambientes. • 2. Em Língua Portuguesa: valorizar a leitura como fonte de informação. Currículo e Fracasso Escolar • Na história da educação brasileira, a avaliação tem sido sistematicamente utilizada com a função de classificar, selecionar, disciplinar e punir os alunos. Analisar a relação entre currículo e a produção do fracasso escolar. Currículo e Fracasso Escolar Aplicação das provas Verificar aprendizado Os resultados expressam o currículo realizado A avaliação produz o fracasso escolar Currículo e Fracasso Escolar • Ainda de acordo com Gimeno (1998, p. 312), [...] os alunos e o próprio professor não distinguem procedimentos de avaliação realizados com propósitos de diagnostico de outros com função sancionador de níveis de aprendizagem com vistas à promoção do aluno pelo currículo regulado dentro da regularidade. • Embora a educação obrigatória não seja seletiva, a avaliação realizada dentro dela gradua os alunos, hierarquiza-os, porque assim ordena sua progressão. O Currículo como Formação • Em primeiro lugar, trata-se de o professor assumir o currículo como a matéria-prima do seu trabalho e de assumir a responsabilidade em colocá-lo em ação, mantendo o compromisso com a qualidade do ensino. • No dia a dia de seu trabalho, o professor se defronta com certas questões como, por exemplo: - Que conteúdos selecionar, de tal forma que sejam significativos para os alunos e que tenham valor para eles fora da escola? O Currículo como Formação - Que atividades podem garantir o interesse dos alunos? - Que metodologia adotar? - Como lidar com a disciplina e a avaliação de forma menos arbitrária? - Como partir dos conhecimentos prévios dos alunos? - Como atuar de forma a facilitar a construção do conhecimento pelos alunos? - Como tornar o ensino e a aprendizagem eficaz com vistas a promover o sucesso do aluno e não o fracasso escolar? O Currículo como Formação • O desenvolvimento do currículo faz parte das competências profissionais do docente, essa competência exercida de forma individual ou coletiva resulta em processos de profissionalização distintos Currículo como uma ferramenta de trabalho operacional e conceitual. O Currículo como Formação • De fato, como ressalta Gimeno (1998), o “saber fazer” docente é construído na prática com os alunos e na troca de experiências com os colegas, mediante “dicas”, afirmações, modelos de atividades e provas, empréstimos de livros e outros materiais, relatos de experiências bem ou mal sucedidas, entre outros. • A atuação individualizada tem predominado no exercício do trabalho de professor. No entanto, práticas de exercícios profissionais de forma coletiva tendem a proporcionar melhores resultados. O Currículo como Formação • Essa posição é defendida por Gimeno que apresenta para tal defesa, três tipos de justificativas: - Boa parte dos objetivos educacionais são abordados por todos os professores; a organização do currículo em ciclos; a ordenação dos conteúdos em temas, a adoção do método de projetos. Entre outras propostas, são inovações que exigem o trabalho coletivo dos professores. O Currículo como Formação - A tomada de decisões coletivas e compartilhada favorece a resolução de problemas profissionais. A relação escola-comunidade requer projetos educativos elaborados de forma coletiva, proporcionando a participação democrática e o envolvimento da comunidade escolar. O Currículo como Formação - Professores que já tiveram a oportunidade de vivenciarem experiências de trabalho em instituições educacionais pautadas pelas relações democráticas de poder e no incentivo à participação, cooperação e trabalho integrado desenvolvem competências profissionais enriquecedoras e diferenciadas daqueles que não tiveram a mesma oportunidade. O professor se profissionalizará no desenvolvimento de um currículo e nas condições em que o realiza. Nesse processo, o professor domina mais conteúdos com os quais trabalha, adquire mais versatilidade no uso de determinadas metodologias, de recursos didáticos e instrumento de avaliação. A experiência docente é, portanto, resultado do desenvolvimento do currículo. O currículo como campo de experimentação. • Essa ideia é desenvolvida por Contreras (1991), que ressalta a importância dos professores assumirem um currículo não como uma solução estabelecida, mas sim, como espaço no qual se pode buscar e experimentar soluções. • Pg 31 Atividade 01 SEMINÁRIO • 4 Grupos; • 30 minutos para cada grupo • Nota individual GRUPOS • Grupo 01: Como se constitui um currículo escolar ? (Pg 33-35) • Grupo 02: O currículo na educação infantil. (Pg. 38-39 e texto complementar) • Grupo 03: Como alguns educadores veem o currículo na educação Infantil ?(Pg. 40-42 e texto complementar) • Grupo 04 : Qual o seu modelo curricular ? (Pg 44-46) Atividades • 1. Em grupo discuta os principais pontos sobre as Tendências curriculares no Brasil. • 2. Elabore um texto de no mínimo 20 linhas e no Maximo 30 linhas, contendo os principais pontos sobre as Tendências curriculares no Brasil, discutidos com os seus colegas.
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