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Resumo: Aprendizagem e Constituição do Sujeito Texto: O estilo de aprendizagem e a queixa escolar: entre o saber e o conhecer.

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COMPENSAÇÃO DE AUSÊNCIA
CURSO: PSICOLOGIA TURMA: 2/B
DISCIPLINA: TEORIAS DA APRENDIZAGEM
Professora: Maria de Lurdes
Aluna: Luciana Rosa de Oliveira RGM: 19452217
Resumo: Aprendizagem e Constituição do Sujeito
Texto: O estilo de aprendizagem e a queixa escolar: entre o saber e o conhecer. 
 Neste capítulo a reflexão é sobre a relação aprendizagem e constituição do sujeito sobe a luz da psicanálise. O sujeito da aprendizagem é capaz de construir sua maneira de aprender. Devemos entender como se constitui um sujeito. Todo esse conhecimento é importante para compreender os problemas de aprendizagem e a queixa escolar. 
 A partir de sua experiência na clínica com casos de problemas de aprendizagem, a autora incluiu na sua escuta além de todo seu conhecimento, alguns conceitos da psicanálise para fazer uma leitura de todo o processo de aprendizagem.
 O sujeito da aprendizagem vai além do modo como ele aprende ou não aprender, mas também devemos levar em consideração as experiências das crianças com os adultos significativos, ou seja, o nosso olhar deve ser amplo e devemos levar em consideração a história de vida com as pessoas em que a criança convive.
 Quando algumas pessoas estão com dificuldades escolares, geralmente procuram uma clínica psicopedagógica, achando que uma intervenção mais próxima vai resolver o problema. A escola ocupa um lugar de destaque na sociedade, onde a socialização acontece e marca determinando quase o destino do sujeito. 
 A aprendizagem escolar decorre de uma aprendizagem inicialmente no campo familiar. Freud é uma referencia ao falar que as pessoas que estão mais próximas nos primeiros anos de vida de um bebê tem o papel fundamental para a formação psíquica. As primeiras relações entre crianças e adultos nem sempre são tranquilas, também podem gerar conflitos, com isso influenciam no desenvolvimento e explicam as diferenças entre as pessoas.
 O bebê vê através do olhar da mãe àquilo que a mãe vê e sente em relação a ele. Tem pais que terá dificuldade de olhar para o seu bebê com amor, isso pode acontecer devido algumas expectativas não foram superadas. As relações que estabelece desde o nascimento é fundamental para a sobrevivência física e emocional do bebê. Na família desde os primeiros anos de vida, acontece a educação informal. É na família onde educamos as crianças, ensinamos a comer, se vestir, e se relacionar educadamente com outras pessoas. Boas maneiras adquiridos no âmbito familiar contribuirão e influenciarão no aprendizado escolar.
 Atualmente professores se queixam que as crianças chegam à escola com ausência de educação básicos que os pais deveriam transmitir e acabam delegando essa educação para escola e aos professores. A autora entende que a queixa é o resultado de possível desinteresse das crianças pelos adultos significativos. Aprendizagem, educação e processo civilizatório estão interligados. Nascemos com condições desde que estimulados de aprender para sobreviver tanto no individual quanto no grupal.
 As dificuldades de aprendizagens podem ter relação mesmo antes do nascimento do bebê, pode ser uma manifestação de possível sofrimento da criança. Muitos pais acreditam que as experiências traumáticas do passado podem reaparecer como sintomas na vida dos filhos.
 A aprendizagem é algo próprio do ser humano e cada um aprende no seu ritmo. O aprender inicia-se nas aprendizagens informais. No âmbito escolar os adultos que convivem com as crianças seguem modelos padrões dando menos chance de autoria, então é o aprender informal onde há mais acolhimento mais possibilidades de autoria em relação à criança.
 A criança ao chegar à escola, ela deve mostrar condições que pode tolerar o esforço, superar o desconforto, ser autônomo, conviver com seus companheiros, ter criatividade para construir e criar.
 Na escola muitas vezes as crianças não sabem o que quer, sempre tem um adulto por trás que queira por ela, causando dificuldades na criança em assumir o conhecimento e o saber. A criança para aprender deve demonstrar desejo em saber, sem desejo é difícil ter o domínio e apropriação dos conteúdos.
 Algumas habilidades dependem de automatismo e memorização, é o caso do inicio da construção das letras. Existe um transtorno na automatização, porém esse transtorno não tem uma explicação orgânica. Algumas crianças agravam o quadro quando a mesma é comparada aos seus pares em termos e ritmos e desempenho, nessa questão o que está sendo considerado não é o desenvolvimento individual, mas a expectativa dela em relação ao grupo. Fazer comparações é algo espontâneo, mas sempre desconsidera o sujeito. Comparando podemos identificar uma dificuldade, mas onde fica a singularidade do sujeito?
 Existe uma preocupação por parte dos educadores referente a autonomia, interesse, capacidade de reconstruir o conhecimento, ter criatividade e necessidade de cada sujeito. Todos esses itens de preocupação por parte dos educadores estão na subjetividade, isto é, o desejo deveria está presente. Cada sujeito deve apropriar se da aprendizagem. Ao analisar um sujeito com dificuldades de aprendizagem, devemos levar também em consideração o lado emocional. Diante a aprendizagem, o lado psicológico ou até mesmo falhas orgânicas são obstáculos para que o sujeito aprenda, porém nada impede que a criança se adapte. 
 Não podemos deixar de citar a linguagem, ela faz parte da constituição do sujeito. Saber e conhecer estão relacionados com a capacidade de dar significado ou sentidos a algo.
 O sujeito da aprendizagem também pode se se manifesta com o corpo. É através do corpo que se demonstra sua relação com o desejo de aprender. Devemos levar em consideração as singularidades do sujeito e sua história para que depois possamos verificar suas inquietações referentes às dificuldades. 
 Na aprendizagem o vinculo com os adultos significativos faz com que o sujeito ultrapasse o conhecimento. A criança irá se reconhecendo pelo olhar desses adultos significativos.
 Vemos que a autoridade dos pais quase não tem vez. Na escola fica visível essa falta de autoridade. Os alunos não respeitam a autoridade do professor e isso é o reflexo da educação que vem de casa. A família tem se modificado com o tempo, se mostrando indefinida levando as crianças buscarem exemplos externos. Essa indefinição dificulta o processo de construção da autonomia do sujeito.
 Para a psicanálise a constituição do ego e do superego resulta as primeiras identificações do individuo. O superego corresponde à consciência já o ego caracteriza a personalidade de cada um. Os conflitos entre o ego e o superego refletem no que é ideal e no que é encontrado, entre o que se é e o que deveria ser. 
 São pela autoridade dos adultos significativos que as crianças irão introjetar valores que contribuem na construção dos ideais, na identidade e capacidade de fazer escolhas. Há uma falta de dialogo entre os adultos significativos dificultando assim a convivência entre os modelos. A ausência de autoridade influencia em vários campos da vida e o excesso de autoridade pode ser interpretado como repressão. Essas são importantes questões para a constituição do sujeito em relação a aprendizagem. Porém a autor mostra outra questão importante que é a capacidade de dominar os impulsos. Em um exemplo de um caso clinico, a paciente possuía todas as habilidades necessárias para ler e escrever convencionalmente, porém seu pai ao comparar sua filha com ele que foi diagnosticado como disléxico fez com a filha não controlava seus impulsos e levava a menina a agir igual seu pai dizia como ele era. A jovem demonstrou através da linguagem que existe algo em seu inconsciente.
 Para finalizar esse capítulo entendemos que no processo educacional cada criança se relaciona com o conhecimento de um modo muito particular.Existem questões presentes no seu inconsciente que pode ou não contribuir na vida escolar. Atitudes de apatia, desinteresse ou falta de atenção pode está relacionados a representações psíquicas. Entendemos então que para pensar na aprendizagem devemos considerar a cognição e o desejo, a subjetividade de cada sujeito a partir da estrutura psíquica, do inconsciente e da inteligência. O sujeito da aprendizagem deve ser colocado sempre em primeiro lugar.

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