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Problemas e dificuldades de aprendizagem - Unidade 1 a

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PROBLEMAS E DIFICULDADES DE 
APRENDIZAGEM
Professoras: Me. Nathalia Barbosa Limeira
Me. Fernanda Regina Cinque de Brito
Diretoria Operacional de Ensino Kátia Coelho 
Diretoria de Planejamento de Ensino Fabrício Lazilha
Head de Produção de Conteúdos Rodolfo Pinelli
Head de Planejamento de Ensino Camilla Cocchia
Gerência de Produção de Conteúdos Gabriel Araújo
Supervisão do Núcleo de Produção 
de Materiais Nádila de Almeida Toledo
Supervisão de Projetos Especiais Daniel F. Hey
Projeto Gráfico Thayla Guimarães 
Design Educacional Rossana Costa Giani 
Design Gráfico Isabela Mezzaroba Belido 
DIREÇÃO
Reitor Wilson de Matos Silva 
Vice-Reitor Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor de Administração Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor de EAD William Victor Kendrick de Matos Silva 
Presidente da Mantenedora Cláudio Ferdinandi
NEAD - NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
NEAD - Núcleo de Educação a Distância
Av. Guedner, 1610, Bloco 4 - Jardim Aclimação - Cep 87050-900 
Maringá - Paraná | unicesumar.edu.br | 0800 600 6360
C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ. Núcleo de Educação 
a Distância; LIMEIRA, Nathalia Barbosa; BRITO, Fernanda Regina 
Cinque de.
 
 Problemas e Dificuldades de Aprendizagem. Nathalia 
Barbosa Limeira; Fernanda Regina Cinque de Brito 
 Maringá-Pr.: UniCesumar, 2017. 
 27 p.
“Pós-graduação Universo - EaD”.
 1. Dificuldades. 2. Aprendizagem. 3. EaD. I. Título.
CDD - 22 ed. 371
CIP - NBR 12899 - AACR/2
01
02
03
sumário
PARA COMEÇAR: ALGUMAS REFLEXÕES 
NECESSÁRIAS 
MODALIDADES DE APRENDIZAGEM 
PROBLEMAS E DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM
|9
|13
|17
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
 • Refletir sobre os conceitos de aprendizagem e dificuldade de aprendizagem.
 • Diferenciar o termo dificuldade de transtorno de aprendizagem.
 • Conhecer o que são as modalidades de aprendizagem e suas implicações 
no processo de ensino aprendizagem.
PLANO DE ESTUDO
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade:
 • Para Começar: Algumas Reflexões Necessárias
 • Modalidades de Aprendizagem
 • Problemas e Dificuldades de Aprendizagem
PROBLEMAS E DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM
INTRODUÇÃO
Para tratarmos dos problemas e dificuldades de aprendizagem, torna-se essencial, 
inicialmente, definir o que seja aprendizagem. Nosso estudo está fundamentado es-
pecialmente nas análises realizadas por Alicia Fernández, psicopedagoga argentina 
que muito contribuiu para o campo da Psicopedagogia. Fernández trabalha com 
o termo “aprendizagem criativa” e “autoria de pensamento” e é sob tais perspecti-
vas que iniciamos nosso estudo, ou seja, apresentando a você, aluno, o conceito de 
aprendizagem.
Em seguida, faz-se necessário compreender as modalidades de aprendizagem, 
tendo em vista a mesma perspectiva teórica, ou seja, os estudos propostos por Alícia 
Fernández. Conhecer os modos pelos quais aprendemos ou como nossos alunos 
aprendem, permite-nos um olhar mais preciso sobre a aprendizagem, contribuindo 
assim para refazermos sempre que possível nossa prática. Afinal, se somos seres singu-
lares, o processo de ensino e aprendizagem não pode ser igual para todos. Ou pode?
Pós-Universo 7
Uma vez definido como compreendemos a aprendizagem e as modalidades de 
aprendizagem, delimitaremos os conceitos de problemas e dificuldades, associando-
-os a não aprendizagem Veremos que as dificuldades de aprendizagem diferem-se 
dos transtornos de aprendizagem. Esta questão é fundamental para que você en-
quanto profissional tenha clareza das causas que podem ocasionar as dificuldades 
de aprendizagem, se são decorrentes, por exemplo, de fatores metodológicos, ou 
então, de causas internas. Dessa forma, caro aluno (a), terá condições de desenvol-
ver estratégias apropriadas que contribuam no processo de aprendizagem do aluno.
Ao final desta etapa de estudos, você terá a possibilidade de enriquecer seus co-
nhecimentos com as sugestões de materiais. Assim, desejamos à você bons estudos 
e uma ótima leitura!
Pós-Universo 8
Pós-Universo 9
PARA COMEÇAR: 
ALGUMAS REFLEXÕES 
NECESSÁRIAS 
Quando pensamos em aprendizagem, muitos de nós poderá definir o que ela é so-
brepondo este termo ao conceito de ensino: somente existe aprendizagem quando 
existe ensino. De modo superficial, podemos sim dizer que essa afirmativa está correta. 
Mas nossa discussão pretende ser mais profunda. Se pensarmos no processo de so-
cialização do homem, ou mesmo em seu processo de humanização, veremos que 
desde o nosso nascimento a grande maioria de nossas experiências e vivências com 
e no mundo pressupõe aprendizagens. Nesse sentido, é importante considerar a im-
portância da mediação por um lado, e os pressupostos históricos e sociais por outro, 
já que somos sempre produto e produtor de nosso tempo.
A questão da aprendizagem, portanto, tem sua extensão tanto na constitui-
ção daquilo que entendemos como ser humano quanto nos processos de ensino e 
aprendizagem escolares. 
Quando nos reportamos aos ambientes escolares, veremos que a questão da 
aprendizagem tem uma relação estreita com o modo como tanto os professores 
quanto a equipe diretiva percebem e entendem a aprendizagem. De fato, aquilo 
que entendemos como aprendizagem possui um vínculo com o que entendemos 
como educação. Neste sentido, caro(a) aluno(a), é essencial que você tenha bastan-
te claro como ocorre o processo de aprendizagem, isto será possível quando você 
tiver clareza de como entendemos ou conceituamos o que seja a educação.
Essas reflexões iniciais são importantes pois a teoria que fundamenta nosso 
estudo é apenas uma dentro de um vasto campo de outras teorias. Isso permite a 
você, aluno(a), comparar suas próprias ideias, contrapô-las e quem sabe perceber 
que as teias sobre as quais tecemos nossas reflexões compõem uma pequena pos-
sibilidade dentre as tantas existentes.
Pós-Universo 10
Mas o que é Aprendizagem?
Alicia Fernández, em sua obra O saber em jogo (2001), discute este conceito apoian-
do-se nos escritos tanto de Freud quanto de Piaget. A autora utiliza as contribuições 
de Piaget no que se refere aos conceitos de assimilação e acomodação para exem-
plificar o modo como ocorre a aprendizagem. De Freud ela utiliza os conceitos de 
consciente, pré-consciente e inconsciente. Na consciência, está aquilo que se sabe; 
no pré-consciente, aquilo que está antes de saber e, neste sentido, podemos pensar 
nos conhecimentos prévios que cada um de nós possui, mas que precisam tornar-se 
conscientes para que façamos assimilações; por fim, no inconsciente, fica aquilo que 
não se sabe, mas que pode sim ser conhecido por meio dos sonhos, medos e traumas.
A autora chama atenção para o fato de que, enquanto professores, não utiliza-
mos o pré-consciente de nossos alunos como deveríamos. Trazer à tona aquilo que 
talvez nem mesmo o aluno saiba que sabe é um dos fatores que garantem uma 
aprendizagem significativa. A aprendizagem supõe neste sentido a escolha, já que 
o aprender decorre do desejo, ou seja, da escolha de aprender e também de poder 
fazer uso deste saber. Poder usar meus saberes para aprender novas coisas é ponto 
chave quando falamos em aprendizagem (FERNÁNDEZ, 2001).
Um termo importante nesta discussão sobre aprendizagem é a inteligência. Para 
Fernández, inteligência não é adaptação ao meio. Isso significa que, para aprendermos, 
precisamos de uma aprendizagem que seja criativa, que dê significado às informa-
ções passadas pelos ensinantes. Uma aprendizagem que se faça de forma passiva, 
sem questionamentos e sem autorias não é de fato aprendizagem. 
Esses termos ganham nova roupagem na teoria proposta por Fernández: quando 
um aluno é motivado pelo desejo de aprender, justamente porque o professor con-
seguiu que a informação – que para o docente é conhecimento – tenha significado 
para o aprendente, a acomodação e a aprendizagem deste conhecimento pressu-
põem que o aluno ressignifique essa informação. E esta ressignificação pode ocorrerde formas diversas, haja vista que cada ser humano possui sua singularidade, suas 
próprias vivências e experiências. E é partindo desta singularidade que o aluno cria 
seus próprios conhecimentos.
Fernández chama essa criação de autoria de pensamento: “A autoria de pensa-
mento é a condição da autonomia da pessoa e, por sua vez, a autonomia favorece a 
autoria do pensar. À medida que alguém se torna autor, poderá conseguir mínimo de 
Pós-Universo 11
autonomia” (FERNÁNDEZ, 2001, p. 91). A autoria pode ser entendida, neste sentido, 
como processo e ato de produção de sentidos, de reconhecimento de si mesmo 
como protagonista ou participante da aprendizagem, justamente porque a apren-
dizagem não é mais vista de forma passiva, mas supõe ação e criação, o que torna 
os alunos autores e não somente receptores.
A autoria de pensamento produz assim um sujeito inquieto, porque ser autor 
pressupõe processo criativo. 
Como criar na quietude, quando a atividade cerebral, o tônus muscular e a 
energia produtiva estão a milhões por segundo?
Fonte: elaborado pelas autoras.
reflita
A inquietação ocorre enquanto se aprende, enquanto se cria. Pensar, neste sentido, a 
ação do professor em sala de aula, enquanto ensina os conteúdos curriculares, deve 
pressupor uma ação que seja também inquieta, pois enquanto está se conhecen-
do, está se questionando.
A aprendizagem no ponto de vista que a apresentamos deve partir da inquieta-
ção, da atividade criativa tanto do aluno quanto do professor. Dar voz e espaço para 
que cada um de nossos alunos tenham autonomia de pensamento sugere, por um 
lado, uma nova metodologia e postura do professor: não mais a de detentor do saber, 
mas aquele que possibilita a interação e o espaço necessário para que o sujeito apren-
dente seja um aprendente não somente de conteúdos, mas aprendente e autor de 
suas próprias ações e, portanto, de sua própria vida.
Pós-Universo 12
A definição apresentada por Fonseca em seu livro Introdução às Dificuldades 
de Aprendizagem contribui para a reflexão acerca do tema aprendiza-
gem que temos discutido aqui. Para esse autor, a aprendizagem gera uma 
mudança de comportamento, ou seja, somente posso afirmar que aprendi 
algo se essa aprendizagem modificou alguma de minhas estruturas, modi-
ficando minhas ações. Por isso a ideia de que pensamento e aprendizagem 
são ações. 
Fonte: elaborado pelas autoras.
saiba mais 
Ao longo desta seção, buscou-se demonstrar como a aprendizagem liga-se aos 
termos autoria e criatividade. Porém, esta é uma das definições entre tantas outras 
existentes. Assim como é possível pensar em diversas definições para compreen-
der, por exemplo, o que é a educação, há tantas quantas para compreender o que 
é aprendizagem.
Essa definição dada por Fernández parece-me essencial à sua formação enquan-
to psicopedagogo, porque retira a ideia da aprendizagem como algo rígido e exterior 
ao sujeito que aprende. A aprendizagem aqui se liga ao próprio sujeito aprenden-
te, às suas vivências e experiências. Proporcionar autorias de pensamento, ou seja, 
proporcionar espaços para que cada um de nossos alunos sejam autores de suas 
próprias vivências, é fundamental em um mundo onde a educação busca a autono-
mia do sujeito.
Pós-Universo 13
MODALIDADES DE 
APRENDIZAGEM 
Os modos de aprendizagem são fundamentais se quisermos compreender o processo 
de ensino aprendizagem. Por que somos indivíduos únicos e singulares, aprende-
mos de forma singular. O modo como aprendo pode ser diferente do modo como 
você aprende e isso deriva das nossas experiências de aprendizagens familiares, já 
que família é o primeiro núcleo de aprendizagem. Compreender essas questões é 
de fundamental importância para que você, como futuro psicopedagogo(a), inter-
venha de modo positivo e significativo nos processos de aprendizagens.
As reflexões trazidas aqui partem das discussões realizadas por Alicia Fernández, 
no capítulo sete de seu livro O saber em Jogo. Aqui, Fernández relata a experiência 
de uma criança pequena que tenta alcançar um brinquedo, colocando uma cadeiri-
nha sobre a outra e desequilibrando-se, cai. Então ela se levanta chorando e vai até o 
adulto que a acompanha. Imaginaram a cena? Qual atitude você teria com a criança 
se fossem o adulto mencionado? Pare um pouco neste momento e realmente tente 
se colocar na situação do adulto e prever quais seriam suas reações antes de prosse-
guir com a leitura. Talvez você tenha chegado a uma das conclusões a seguir:
Resposta adulto A: - Sempre chorando... Se ficasse quieta não se machuca-
ria. Não incomode mais! Estou cansada!
Resposta adulto B: Toma a criança nos braços, a consola e a leva para ver outra 
coisa, fala sobre um objeto novo para fazê-la esquecer a frustração.
Resposta adulto C: Toma a criança nos braços, entrega-lhe o brinquedo que 
ela queria.
Resposta adulto D: Toma a criança nos braços e diz o seguinte: “Vamos ver o 
que aconteceu”? Ah! Queria pegar esse brinquedo? Que bom! Pensou que 
com duas cadeiras podia alcançar. Está certo, porque só com um uma não al-
cançaria. Vamos ver, podemos colocar duas cadeiras de novo, mas esta que é 
maior fica embaixo e esta outra em cima; eu vou segurar as duas juntas para 
que você possa subir e pegar o brinquedo. Sozinho você não pode pegar 
(FERNÁNDEZ, 2001, p. 116).
Pós-Universo 14
Embora pareça um exemplo simples, ele é causador de inúmeras reflexões sobre o 
processo de aprendizagem e como nossas relações cotidianas com a aprendizagem 
se manifestam. Não aprendemos somente em ambientes escolares e, o modo como 
nossos pais se manifestam frente a situações, como a anteriormente mencionada 
é significativa para o modo como aprenderemos a aprender e, consequentemente, 
ensinar. Para cada modalidade de aprendizagem, haverá uma modalidade de ensino. 
Mas retornemos ao exemplo. A resposta do adulto A, de acordo com Fernández 
(2001), sugere uma modalidade de aprendizagem hiperacomodação-hipoassimilação. 
Se lembramo-nos dos termos acomodação e assimilação propostos por Piaget, com-
preenderemos esse termo. Na situação mencionada, o que restou à criança? A ideia 
de que não deve inovar, buscar saídas e ou soluções para seus problemas. Fernández 
(2001) denomina a hipoassimilação como o apagamento da energia transformadora 
criativa. Com isso a criança tentará compensar essa hipoassimilação com a hipera-
comodação. Pensemos: se na situação de busca de algo, ela não foi incentivada a 
continuar, mas foi reprimida e, se este padrão se repetir diversas vezes, a aprendiza-
gem para ela se caracterizará por algo sem desejo, sem busca, sem alegria. Já que foi 
reprimida, por que inovar? Por que buscar novas soluções se isso lhe parece causar 
punição e dor?
Nesta modalidade de aprendizagem, há uma omissão do autor, na medida em 
que o aluno somente buscará repetir ou memorizar as informações e conhecimen-
tos, mas ele – o conhecimento – não passará pelo crivo de sua autoria.
Com relação à segunda resposta, a do adulto que acolhe a criança em seus braços, 
mas a distrai com outro objeto, há um aspecto particularmente interessante aqui: 
o fato de lhe ser tolhido o desejo. Se para aprendermos o desejo faz-se essencial, 
quando tolho esse desejo trazendo a atenção da criança para outro objeto é como 
se tolhêssemos seu desejo. Como aprender se não há desejo? “A criança fica prisio-
neira do tédio, como se tivesse esquecido que tem desejos de conhecer e objetos 
interessantes a conhecer, mesmo que não sejam aqueles que os outros mostram” 
(FERNÁNDEZ, 2001, p. 118).
A consequência deste tipo de aprendizagem a qual Fernández denomina hipoas-
similativa-hipoacomodativa relaciona-se com o fato de a criança poder diferenciar 
aquilo que é desejo dela do que é desejo imposto por outros. Nesse sentido, a criança 
com essa modalidade de aprendizagem pode apresentar dificuldades em distinguir 
aquilo que é desejo seu e desejo do outro, o que pode levá-laa estados depressivos 
Pós-Universo 15
e/ou de tediosos, já que não consegue promover a autoria da criação que o desejo 
fornece à aprendizagem. 
Já a resposta do adulto C, o qual depois de acolher a criança lhe entrega o objeto 
desejado, pode provocar na criança uma modalidade de aprendizagem hiperassi-
milativa-hipoacomodativa, o que implica na desconfiança de sua capacidade de 
operacionalizar o que deseja (FERNÁNDEZ, 2001, p.119). A entrega do objeto do 
desejo à criança tolhe na mesma a capacidade de autoria na resolução de seus pro-
blemas: se os pais agirem desta forma continuada vezes, sempre que a criança estiver 
frente a uma situação difícil ou ainda de desejo, ela se sentirá incapaz de lidar com 
estas situações, haja vista que alguém sempre lhe ofereceu aquilo que desejava. Não 
há necessidade de autoria nesta modalidade. Porém, esse cerceamento da autoria 
não favorece a criança e ela se ressente, ainda que inconscientemente disso. Para a 
criança, esta atitude que para os pais nada tem de maldade rechaça a possibilidade 
de ela criar estratégias de obtenção de seu objeto de desejo.
Por fim, a resposta dada pelo adulto D, que a toma em seus braços e cria com 
ela novas estratégias de ação, parece-nos a resposta mais adequada. Nesta moda-
lidade, o adulto reconhece na criança a existência de um adulto pensante que lhe 
possibilita rever suas estratégias de ação, criando, isto é, experienciando novas situa-
ções de aprendizagens. O adulto, neste caso, opera como mediador dos conflitos, 
não negando à criança a possibilidade de pensamento, entendido como ação. 
Hipoassimilação: refere-se a pobreza de contato com o objeto que redunda 
em esquemas de objeto empobrecido, déficit lúdico e criativo.
Hiperacomodação: pobreza de contato com a subjetividade, superestima-
ção da imitação, falta de iniciativa, obediência acrítica às normas, submissão. 
Hipoacomodação: pobreza de contato com objeto, dificuldade na interna-
lização de imagens, a criança sofreu a falta de estimulação ou o abandono.
Hiperassimilação: predomínio da subjetivação, desrealização do pensamen-
to, dificuldade de resignar-se. (FERNÁNDEZ, 2007, p. 84-85).
Fonte: FERNÁNDEZ, A. Idiomas do Aprendente: análise das modalidades 
ensinantes com família, escolas e meios de comunicação. Porto Alegre: 
Artmed, 2007.
quadro resumo
Pós-Universo 16
A ideia aqui foi discutir, sucintamente, como o aluno aprende, pois o modo como 
aprende reflete as vivências e a sua relação de desejo ou não com a aprendizagem. 
Para se conhecer a modalidade de aprendizagem do aluno, é necessário, portanto, 
olhá-lo em sua integralidade: o modo como se porta durante os jogos, o modo como 
vivencia as relações de aprendizagem em família e na escola, o modo como seus 
professores orientam a sua aprendizagem, entre outros aspectos, são fundamentais 
para que possamos conhecer nossos alunos/pacientes.
 
Pós-Universo 17
PROBLEMAS E 
DIFICULDADES DE 
APRENDIZAGEM
Caro aluno (a) para tratar de problemas e dificuldades de aprendizagem parece-nos 
necessário, inicialmente, afirmar que, assim como não existe uma única definição do 
que é a aprendizagem, não há também uma única definição para o que é dificulda-
de ou problema de aprendizagem. No entanto, apresentaremos, dentre uma série de 
autores e estudiosos da área, como tais termos têm sido compreendidos atualmente.
De acordo com Sisto (1998), somente a partir de 1963 é que o campo das cha-
madas dificuldades de aprendizagem delimitou-se. Nesta época, as dificuldades de 
aprendizagem eram entendidas como barreiras, neurológicas ou emocionais, que im-
pediam a aprendizagem das crianças consideradas normais. Por exemplo, em uma sala 
de aula, percebemos que a maioria dos alunos aprende de determinada maneira, mas 
há também alguns alunos os quais poderíamos rotular como mais lentos ou mais de-
satentos. Tal desatenção ou lentidão, quando interfere no processo de aprendizagem, 
pode se caracterizar como uma dificuldade de aprendizagem. As discussões atuais 
entendem que essas dificuldades podem surgir em algum momento da vida escolar 
de um indivíduo ou mesmo pode-se estender ao longo de toda a sua vida escolar.
Pós-Universo 18
De acordo com o National Joint Committee of Learning Disabilities (NJCLD-
1998 apud BERMEJO; LLERA, 1998, p. 35):
Dificuldade de Aprendizagem (DA) é um termo geral que se refere a um 
grupo heterogêneo de transtornos que se manifestam por dificuldades sig-
nificativas na aquisição e uso da escuta, fala, leitura, escrita, raciocínio ou 
habilidades matemáticas. Esses transtornos são intrínsecos ao indivíduo, su-
pondo-se devido à disfunção do sistema nervoso central, e podem ocorrer 
ao longo do ciclo vital. Podem existir, junto com as dificuldades de apren-
dizagem, problemas nas condutas de autorregulação, percepção social e 
interação social, mas não constituem, por si próprias, uma dificuldade de 
aprendizagem. Ainda que as dificuldades de aprendizagem possam ocorrer 
concomitantemente com outras condições incapacitantes (por exemplo, 
deficiência sensorial, retardamento mental, transtornos emocionais graves) 
ou com influências extrínsecas (tais como as diferenças culturais, instru-
ção inapropriada ou insuficiente), não são o resultado dessas condições ou 
influências.
Fonte: BERMEJO, V. S; LLERA, J. A. B. Dificultades de Aprendizaje. Madrid: 
Sintesis, 1998.
saiba mais 
O termo problema de aprendizagem, segundo Major (1987), tem sido mal interpretado 
devido à grande confusão que provoca. Não há um consenso no uso da terminolo-
gia entre os profissionais: educadores, psicólogos, psicopedagogos, neuropediatras 
etc. Ohlweiler (2016, p. 107) enfatiza que “Os termos utilizados, tais como ‘distúrbios’, 
‘dificuldades’, ‘problemas’, ‘discapacidades’, ‘transtornos’, são encontrados na literatura 
e, muitas vezes, são empregados de forma inadequada”. Os autores complemen-
tam que devido a esta confusão é preciso que os profissionais que atuam na área de 
aprendizagem tenham uma comunicação adequada e que exista uma terminologia 
uniforme. Para isso, caro aluno (a) é fundamental que você entenda a diferença entre 
dificuldades e transtornos de aprendizagem. Nesse sentido, utilizaremos aqui a de-
finição proposta por Ohlweiler (2016) da qual entendemos ser coerente para nossa 
discussão.
Pós-Universo 19
 “
As dificuldades de aprendizagem podem ser chamadas de percurso, cau-
sadas por problemas da escola e/ou da família, que nem sempre oferecem 
condições adequadas para o sucesso da criança. Nessa categoria, também se 
incluem as dificuldades que a criança pode apresentar em alguma matéria 
ou em algum momento da vida, além de problemas psicológicos, como 
falta de motivação e baixa autoestima. As dificuldades de aprendizagem 
também podem ser secundárias a outros quadros diagnosticáveis, tais como 
alterações das funções sensoriais, doenças crônicas [...], deficiência mental e 
doenças neurológicas [...]. Os transtornos de aprendizagem compreendem 
uma inabilidade específica, como de leitura, escrita ou matemática, em in-
divíduos que apresentam resultados significativamente abaixo do esperado 
para seu nível de desenvolvimento, escolaridade e capacidade intelectual 
(OHLWEILER; 2016, p. 107-108).
Portanto, de acordo com Rotta (2016) quando tratamos das dificuldades de apren-
dizagem estamos nos referindo à fatores relacionados com a escola (metodologia 
inadequada, espaço físico etc), com a família (hábito de leitura, estímulo pedagógico 
etc) e com a criança (problemas físicos em geral, patologias, problemas psicológicos 
etc), Já em relação ao transtorno de aprendizagem deve-se considerar os seguin-
tes fatores:
 • O grau de comprometimento deve estar substancialmente abaixo do espe-
rado para uma criança com a mesma idade, nível mental e de escolarização;
 • o transtorno deve estar presente desde os primeiros anos de escolaridade;
 • o transtorno persiste, apesardo atendimento específico adequado;
 • a avaliação cognitiva afastou deficiência mental;
 • foram afastadas causas como dificuldades de percurso e/ou secundárias;
 • existe história de antecedentes familiares com dificuldade de aprendiza-
gem (OHLWEILER; RIESGO, p. 98-99-108-109, 2016). 
Caro aluno (a) apresentamos a você a diferença entre a terminologia dificuldade 
e transtorno de aprendizagem para que o manejo com a criança seja realizado de 
forma adequada. Neste sentido, o olhar do psicopedagogo deve considerar a vivên-
cia e as experiências da criança, boas ou ruins, ocorridas em variadas situações de 
Pós-Universo 20
aprendizagem. Há que se supor também que a escola, enquanto reprodutora de uma 
metodologia inadequada frente ao avanço tecnológico, também pode ser respon-
sabilizada pelas dificuldades de aprendizagem ocasionadas nos alunos. Uma escola 
que tenha uma metodologia rígida e tradicional pode não promover a aprendiza-
gem de uma criança que tenha experiências de autoria ao longo de sua vida.
Para esclarecer o uso das terminologias, enfatizamos que em nossos estudos 
você deve entender transtornos, problemas e distúrbios como sinônimos. 
Fonte: elaborado pelas autoras.
atenção
Por isso é importante considerarmos os sujeitos envolvidos na relação de ensino e 
aprendizagem. De acordo com Bassedas et al. (1996), deve-se considerar no diag-
nóstico psicopedagógico quatro vertentes: a escola, professor, aluno e família. Cada 
uma dessas instâncias contribui na formação ou na desintegração de uma dificulda-
de de aprendizagem e, consequentemente, na formação de uma dada modalidade 
de aprendizagem.
atividades de estudo
1. Para a psicopedagoga Alicia Fernández (2001) a aprendizagem pressupõe a escolha, 
já que o aprender decorre do desejo, ou seja, da escolha de aprender e também de 
fazer uso deste saber. Nesse sentido, além do desejo de aprender, a pesquisadora 
destaca alguns aspectos fundamentais ao tratar sobre a aprendizagem, quais sejam: 
autoria de pensamento e inquietação. Sobre os três fatores destacados pela autora, 
leia as assertivas e assinale a correta.
a) O aluno que é motivado pelo desejo de aprender na medida em que o professor 
transforma a informação em conhecimento científico favorecerá uma aprendiza-
gem passiva e sem autoria.
b) O desejo de aprender somente é viável na teoria proposta por Fernández quando 
o professor utiliza-se de técnicas de ensino avançadas para despertar o interes-
se do aluno.
c) A autoria de pensamento produz um indivíduo inquieto e esta inquietação ocorre 
enquanto se aprende, enquanto se cria. Por isso, a postura do professor também 
deve ser inquieta, pois enquanto está se conhecendo, está se questionando.
d) A autoria de pensamento pode ser definida como a apropriação do objeto de co-
nhecimento a partir do que ela denominou de pensamento pré-convencional, 
momento em que o indivíduo tem o domínio do conhecimento historicamen-
te acumulado.
e) Nenhuma das assertivas acima está correta.
atividades de estudo
2. Modalidade de Aprendizagem pode ser descrita pelas relações que o sujeito esta-
belece, ao longo da vida, em diferentes situações e que contribuem para que ele 
estabeleça um modelo de aprendizagem. A família e a escola, neste sentido, são es-
senciais nessa construção. A partir do exposto, leia as afirmativas e assinale a correta.
I) A modalidade de aprendizagem que apresenta maior eficácia para o aluno é a 
hiperassimilativa-hipoacomodativa, pois a criança tem seu desejo de aprender 
despertado.
II) O adulto deve ter uma postura de mediador de conflitos, não negando a pos-
sibilidade de pensamento, entendido como ação. Nesta modalidade, o adulto 
reconhece na criança a existência de um adulto pensante que lhe possibilita rever 
suas estratégias de ação.
III) A modalidade hiperacomodativa-hipoassimilativa permite a autonomia da criança, 
uma vez que o adulto a incentiva a ser autora de pensamento e ações. Esta mo-
dalidade é positiva na medida em que oferece condições de o professor trabalhar 
com os conteúdos de forma significativa.
IV) A modalidade hipoassimilativa-hipoacomodativa dificulta a criança distinguir 
aquilo que é desejo seu e desejo do outro, o que pode leva-la a estados depres-
sivos e/ou de tédios, já que não consegue promover a autoria da criação que o 
desejo fornece à aprendizagem.
a) Estão corretas apenas I e IV.
b) Estão corretas apenas II e IV.
c) Estão corretas apenas I, II e III.
d) Estão corretas apenas II, III e IV.
e) Estão corretas I, II, III e IV.
atividades de estudo
3. Geralmente os termos dificuldades, problemas, distúrbios e transtornos são interpre-
tados erroneamente, dificultando um diagnóstico preciso. Nesse sentido, o olhar do 
psicopedagogo deve considerar uma variedade de fatores para diferenciar as dificul-
dades de aprendizagem de transtornos de aprendizagem. Sobre o uso destes dois 
termos, leia as afirmativa e assinale a correta.
a) A escola, enquanto reprodutora de uma metodologia inadequada frente ao avanço 
tecnológico, também pode ser promover nos alunos dificuldades de aprendizagem.
b) Os transtornos de aprendizagem tem base nos conflitos familiares, ocasionados 
pelas mudanças na dinâmica desta instituição nas últimas décadas. Dessa forma, 
para tratar a criança com transtorno é preciso apenas considerar as situações de 
conflitos em que a criança está inserida.
c) As dificuldades de aprendizagem geram sequelas permanentes no indivíduo, ou 
seja, uma vez que a criança é diagnosticada com uma dificuldade, apesar de fazer 
uso de medicação a dificuldade persiste ao longo de sua vida.
d) Os transtornos de aprendizagem são causados por fatores extrínsecos, sendo 
assim, no processo de diagnóstico, os resultados a partir de testes específicos nas 
áreas de escrita, matemática e leitura devem ser superiores comparado à outras 
crianças da mesma idade.
e) Nenhuma das assertivas acima está correta. 
resumo
Ao longo deste estudo foi apresentada à você algumas considerações sobre o conceito de apren-
dizagem, para isso, nos alicerçamos na proposta de Alicia Fernández que discute a ideia da autoria 
de pensar. Para complementar a compreensão sobre este assunto que por sinal é muito vasto, 
discutimos a respeito das modalidades de aprendizagem, tendo em vista os estudos da referida 
autora. Esse entendimento se faz necessário para compreender como ocorre a aprendizagem em 
cada uma das crianças e, consequentemente, qual a modalidade de aprendizagem o aluno possui.
A partir destas reflexões apresentamos a importância de distinguir dificuldades de transtornos de 
aprendizagem. O conceito de cada um é fundamental para que o diagnóstico seja correto e, por 
conseguinte, o tratamento ou manejo com a criança seja adequado e coerente, considerando a 
multiplicidade de fatores que podem estar envolvidos quando discutimos a respeito das dificul-
dades de aprendizagem.
Enquanto futuro(a) psicopedagogo(a), é importante que você desenvolva um olhar crítico e mi-
nucioso sobre essas questões. Não há uma receita-mestre a ser seguida na elaboração de um 
diagnóstico ou na constatação de uma dificuldade de aprendizagem. O que existe são caminhos, 
trilhas ou roteiros realizados por pessoas comuns, como você e eu, mas que tiveram a coragem 
de olhar para seus alunos/pacientes como sujeitos singulares, reconstituindo suas vidas e suas 
experiências, buscando nelas mesmas as respostas para os sintomas apresentados.
Não há seres iguais, embora sejamos todos humanos. Não existe uma única forma de enten-
der o que seja a aprendizagem. O caminho é amplo e cheio de possibilidades. Foram, portanto, 
fornecidas aqui algumas pistas para que você construa, ao longo desta jornada, o seu próprio ar-
cabouço a partir da história e das vivências de cada um.
material complementar
Título: Diagnóstico e tratamento dos problemas de 
aprendizagem.
Autor: Sara Paín 
Editora: Artmed
Sinopse: A psicólogae psicopedagoga clínica Sara Paín 
aborda neste livro questões essenciais à vivência do psicope-
dagogo. Como diagnosticar os problemas de aprendizagens? 
Como tratá-los? Quais os roteiros que precisamos abordar no 
processo de diagnóstico e intervenção são uns dos temas 
discutidos nesse livro.
Título: Ao mestre com carinho
Ano: 1967
Sinopse: O filme aborda a iniciativa de um engenhei-
ro desempregado que decide dar aulas em um subúrbio 
de Londres, em condições adversas. Outros professores já 
haviam passado pelo local e desistido do emprego. Mas 
Mark Thackeray (Sidney Poitier) decide tentar.
referências
BASSEDAS et al. Intervenção Educativa e Diagnóstico Psicopedagógico. Porto Alegre: Artmed, 
1996.
BERMEJO, V. S; LLERA, J. A. B. Dificultades de Aprendizaje. Madrid: Sintesis, 1998.
FERNÁNDEZ, A. O Saber em Jogo: A psicopedagogia propiciando autorias de pensamento. Porto 
Alegre: Artmed, 2001.
FERNÁNDEZ, A. Idiomas do Aprendente: análise das modalidades ensinantes com família, 
escolas e meios de comunicação. Porto Alegre: Artmed, 2007.
FONSECA, V. Introdução às dificuldades de aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 1995.
MAJOR, S. Crianças com dificuldade de aprendizado: jogos e atividades. São Paulo: Manoele, 
1987.
OHLWEILER, Lygia. Introdução aos transtornos da aprendizagem. In: ROTTA, Newra Tellechea; 
OHLWEILER, Lygia; RIESGO, Rudimar dos Santos. Transtornos da aprendizagem: abordagem 
neurobiológica e multidisciplinar. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2016.
ROTTA, Newra Tellechea. Dificuldades para aprendizagem. In: ______; OHLWEILER, Lygia; RIESGO, 
Rudimar dos Santos. Transtornos da aprendizagem: abordagem neurobiológica e multidisci-
plinar. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2016.
SISTO et al. Dificuldades de Aprendizagem no Contexto Psicopedagógico. 3. ed. Rio de 
Janeiro: Vozes, 1998, p. 99-121.
resolução de exercícios
4. c. A autoria de pensamento produz um indivíduo inquieto e esta inquietação ocorre 
enquanto se aprende, enquanto se cria. Por isso, a postura do professor também deve 
ser inquieta, pois enquanto está se conhecendo, está se questionando.
5. b. Estão corretas apenas II e IV.
6. a. A escola, enquanto reprodutora de uma metodologia inadequada frente ao avanço 
tecnológico, também pode ser promover nos alunos dificuldades de aprendizagem.

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