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Gestão de Pessoas Helio Prata de Oliveira

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	Matriz de atividade individual
	Disciplina: Gestão de Pessoas
	Módulo: 1
	Aluno: Helio Prata de Oliveira
	Turma: Gestão de Pessoas
	1 INTRODUÇÃO
	 
Considerando o atual ambiente de mudanças constantes e imprevisíveis, a individualidade e complexidade da pessoa humana, repleta de anseios e necessidades que compõe as organizações, é crucial para a sobrevivência das mesmas, indivíduos capazes de conduzir a todos, rumo a visão institucional. Este é o líder.
O líder deve possui habilidade inatas e também adquiridas, que o torna capaz de assumir papéis como inovador, negociador, produtor, diretor, coordenador, monitor, facilitador e mentor (Ferreira, 2017).
Existem vários estudos sobre perfis de liderança. Estes estudos viabilizam a análise da relação destes líderes com seus subordinados.
Começaremos este artigo, compartilhando conhecimento a respeito das principais características de determinados perfis de liderança, e qual a forma de liderar, continuaremos nossa análise descrevendo quais os benefícios e prejuízos que cada perfil abordado poderá trazer para a organização, ou seja, suas vantagens e desvantagens, e terminaremos abordando quais destes perfis são os mais comumente encontrados em nossas organizações.
	2 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS PERFIS DE LIDERANÇA
	
2.1 Perfil Centralizador
No perfil centralizador, o líder toma as decisões sozinho, definindo responsabilidades e mantendo rígido controle sobre todos os processos, ou seja, fixam as diretrizes, sem qualquer participação do grupo. Se caracteriza ainda por ser dominador e “pessoal” nos elogios e nas críticas aos membros da equipe.
É um estilo muito pertinente para ser utilizado em momentos de urgência, e principalmente, quando a equipe não possui maturidade profissional suficiente para caminhar sozinha.
2.2 Perfil Coercitivo
O perfil coercitivo é caracterizado pelo uso da cultura do medo para fazer com que as pessoas entreguem resultado, são vigilantes e duros em criticar, possuem habilidade para tratar com colaboradores problemáticos.
2.2 Perfil Treinador
Desenvolve bem as pessoas, investe tempo e esforços na compreensão dos pontos fortes e fracos de cada membro de sua equipe. O objetivo é trabalhar com eles para que o desenvolvimento pessoal gere bons resultados. 
2.3 Perfil Modelador
Perfil caracterizado pelas instruções detalhadas e a alta exigência. Acredita ter sempre o melhor caminho para a realização do trabalho.
2.4 Perfil Liberal ou Laissez-Faire
O líder delega poderes para um ou mais membros da equipe e fica a disposição para o que for necessário. O nível de maturidade e conhecimento das tarefas pelos profissionais da equipe, nesse caso, precisa ser bem alto para que possam desenvolver um bom trabalho. Este tipo de liderança pode funcionar bem quando os seguidores são pessoas instruídas e maduras.
Nenhum perfil é único em um líder, na verdade, uma liderança efetiva é um conjunto de perfis combinados de acordo com a exigência da situação.
Segundo Ferreira (2017), como opostos de uma reta, associavam-se líderes focados em tarefas com o exercício de um estilo mais autocrático, enquanto do outro lado estariam os líderes participativos, com mais ênfase nas ferramentas de relacionamento (motivação, reconhecimento, consenso, entre outros). Mas ambos os estilos não são opostos de uma reta e sim eixos de um sistema!! Portanto, eles se combinam entre si e não são excludentes, ou seja, ora o líder pode ser mais assertivo, ora mais incentivador, ora adota ambos os comportamentos, e assim por diante.
3 VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS PERFIS DE LIDERANÇA
Os perfis de liderança apresentados anteriormente demonstram vantagens que cooperam fortemente com o alcance da visão institucional e cumprimento de sua missão, como as desvantagens, que levam a organização ao sentido oposto. A palavra-chave para o sucesso da liderança é equilíbrio.
O perfil centralizador, como dito anteriormente, possui grande habilidade para lidar com situações emergenciais, mas possui fraquezas que resultam em desestímulo na equipe sempre que houver falta de delegação de atividades. O grupo submetido a este tipo de liderança apresenta maior volume de trabalho com evidentes sinais de tensão, frustração, agressividade, e propensão a geração de conflitos.
O perfil coercitivo por sua vez, traz grandes resultados nas organizações que atua, mas é muito voltado a dar feedbacks negativos. Os colaboradores liderados por este estilo, estão sempre tensos e estressados, pois sabem que além de não ter apoio de seu líder, que ao mínimo erro, serão chamados atenção ou sofrerão algum tipo de retaliação e, nos casos mais extremos, terão seus salários descontados também. Isso cria um clima péssimo no ambiente de trabalho, estimula a desmotivação e também a perda de talentos, uma vez que ninguém deseja trabalhar neste sistema. 
Continuando nossa análise a respeito do assunto abordado, o perfil treinador possui grande capacidade em identificar pontos fortes e fracos de cada membro da equipe, no entanto, acredita que tudo se resolva em uma sala de treinamento, e as vezes, é preciso olhar nos olhos em um diálogo verdadeiro e definitivo. O perfil treinador não é um estilo de liderança de curto prazo, mas o resultado no ambiente é imediato, ele tem por hábito melhorar o clima da equipe pois promove o diálogo e não se preocupa apena com o aspecto profissional. Ele sabe que um liderado motivado, mesmo que indiretamente, responde com bons resultados profissionais. 
O líder modelador acelera a formação de pessoas e eleva o nível de qualidade dos produtos, mas tende a fazer clones dele mesmo, por achar que está no centro da excelência. O resultado do modelo é um sufocamento da criatividade da equipe, que se sente sempre desvalorizada. A medida que você se considera uma grande referência, você começa a ignorar a contribuição de terceiros.
O estilo de liderança Laissez-Faire possui grande eficácia nos momentos em que é necessário avaliar o resultado de um processo de capacitação dos subordinados, para contribuir com o desenvolvimento da confiança dos subordinados, para avaliar a maturidade e a relação interpessoal dos mesmos principalmente em situações de conflito. Por outro lado, uma das desvantagens trazidas por este estilo, é a falta de confiança da equipe em seu líder. O grupo agindo livremente, aprende a não esperar nada dele.
Estendendo-se um pouco mais no assunto, o site jmcoaching (2017) diz que, este não é um etilo de liderança aconselhado. A figura do líder é importante para a organização do trabalho, para o respeito e para que exista uma voz determinante na hora de resolver conflitos e determinar funções.
4 ESTILOS DE LIDERANÇA MAIS FREQUENTES NO AMBIENTE ORGANIZACIONAL
Um estudo realizado por 10 anos e com mais de 30 mil opiniões pela consultoria QuotaMais (http://www.quotamais.com.br/), mapeou 8 estilos de liderança mais comuns no Brasil e quais deles tem sido mais adotados por gestores de empresas que atuam no país.
De acordo com a pesquisa, o estilo que mais cresceu foi o visionário, onde 53% dos líderes foram avaliados por seus subordinados com o perfil de liderança visionário. O líder visionário é aquele que cria projetos em longo prazo construtivos e atraentes para a organização, para ele, o futuro é que dá sentido à ação do presente. Liderança capaz de reconhecer talentos com facilidade. Entretanto outros estilos também são muito comuns nas organizações são eles: coercitivo, democrático, autoritário, marcador de ritmo, paternal, treinador, centralizador, liberal e inspirador.
	5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
	
Atestamos aqui, a importância da classificação e estudo dos perfis de liderança como facilitação no desenvolvimento de novos e antigos líderes. Conhecer e adaptar as características de cada perfil, valorizando as vantagens, suprimindo ou elinando as desvantagens, pode ser uma grande ferramenta para levar as pessoas que compõe a organização,que é um organismo vivo, rumo a sua visão institucional e cumprimento de sua missão.
 
	6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
	
ANDRETTI – VICENTE – LÍDER TREINADOR. BLOG. http://vicenteandretti.blogspot.com.br/2010/09/lider-treinador.html. Acesso em: 24 jan. 2018
CONHEÇA OS 10 PERFIS DE LIDERANÇA MAIS COMUNS. ADMINISTRADORES.COM.BR. Disponível em: http://www.administradores.com.br/noticias/carreira/conheca-os-10-perfis-de-lideranca-mais-comuns/36401/. Acesso em: 22 jan. 2018.
ESTILOS DE LIDERANÇA AUTOCRÁTICA. ADMINISTRADORES.COM.BR. Disponível em: http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/estilos-de-lideranca-autocratica-democratica-e-liberal/52800/. Acesso em: 22 jan. 2018.
Ferreira, Vitor Cláudio Paradela. et al. Gestão de Pessoas na Sociedade do Conhecimento. 2 ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2017.
MARQUES – JOSÉ ROBERTO – LIDERANÇA COERCITIVA O QUE É E COMO FUNCIONA?. LINKEDIN. https://pt.linkedin.com/pulse/lideran%C3%A7a-coercitiva-o-que-%C3%A9-e-como-funciona-jos%C3%A9-roberto-marques. Acesso em: 24 jan. 2018
MELO – LUÍSA – OS ESTILOS DE LIDERANÇA MAIS E MENOS ADOTADOS NO BRASIL. EXAME. https://exame.abril.com.br/negocios/os-estilos-de-lideranca-mais-e-menos-adotados-no-brasil/. Acesso em: 25 jan. 2018
OS PRÓS E CONTRAS DOS 6 ESTILOS DE LIDERANÇA. HAYGROUP.COM. Disponível em: http://www.haygroup.com/br/press/details.aspx?id=37556. Acesso em: 23 jan. 2018.
OS BENEFÍCIOS E MALEFÍCIOS DA LIDERANÇA LIBERAL OU LAISSEZ-FAIRE. JRMCOACHING.COM.BR. Disponível em: http://www.jrmcoaching.com.br/blog/os-beneficios-e-maleficios-da-lideranca-liberal-ou-laissez-faire/. Acesso em: 23 jan. 2018.
TRÊS ESTILOS DE LIDERANÇA E OS IMPACTOS JUNTO AOS COLABORADORES. SEBRAE. Disponível emhttp://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/tres-estilos-de-lideranca-e-os-impactos-junto-aos-colaboradores,1cdea5d3902e2410VgnVCM100000b272010aRCRD. Acesso em: 24 jan. 2018.
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