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AULA ORTESE E PROTESE

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Órtese & Prótese
Profº Osni Stein Jr.
FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ DE VITÓRIA
Avaliação do Amputado
FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ DE VITÓRIA
CURSO DE FISIOTERAPIA
ANAMNESE DE UM AMPUTADO
Imprescindível entender a relação do paciente com a amputação, sua
causa, seus antecedentes mórbidos, seu estado ambulatorial pré-
cirurgia, a condição funcional dos membros e sintomas apresentados
antes da cirurgia – Isso fala muito do prognóstico e das expectativas
do paciente. Compreender as ansiedades do paciente, como ele
enxerga o futuro, como planeja suas relações sociais, como está sua
satisfação com a sua imagem corporal;
H.D.A.
1. Qual a ocupação do paciente?
2. Qual a condição de saúde atual do paciente?
3. Há quanto tempo a amputação foi realizada?
4. Quando a amputação ocorreu o paciente apresentou alguma complicação?
5. O que ele pensa sobre a qualidade e o ajustamento da sua prótese/órtese. Quanto 
tempo a usa? Quantas horas por dia? Todos os dias? É adequada para as demandas? 
Apresenta alguma escoriação cutânea?
6. Como o paciente cuida do coto e do seu dispositivo?
7. Apresenta alguma dor ou sensação anormal? Localização. Características da dor.
Questionário de Avaliação de Prótese
QUESTIONÁRIO AO FINAL
Sensação Fantasma
É uma sensação anormal que o paciente refere sentir no membro amputado!
Tipos de estímulos que o paciente pode experimentar:
 Sensação de toque;
 Pressão;
 Frio;
 Umidade;
 Prurido;
 Fadiga;
 DOR;
Sensação Fantasma
Dor Fantasma
“...é descrita como uma sensação dolorosa sentida na parte 
ausente do corpo no caso de uma amputação, na parte paralisada 
no caso de uma lesão medular ou após a avulsão de uma raiz 
nervosa no caso de uma lesão neurológica.”
Sensação Fantasma
Dor Fantasma
 80% dos paciente amputados experimentam essa sensação;
 Mais comum nos primeiros seis meses após a amputação (está 
ocorrendo a cicatrização);
 Mais comum em amputação de MMSS (PQ????);
 De prognóstico imprevisível; 
Sensação Fantasma
Qualidade da Dor 
Fantasma
 Facada;
 Queimação;
 Pontada;
 Picada;
 Latejante;
 Câimbra;
 Compressão;
 “Como se alguém tivesse tentando arrancar a minha perna”;
 Fenômenos elétricos;
Sensação Fantasma
Curso da Dor 
Fantasma
 Surge geralmente na primeira semana após a amputação;
 Geralmente estabiliza até seis meses (frequência, duração e 
intensidade);
 Processos álgicos superiores a 6 meses são de pior controle e 
de difícil resolução;
 Cicatrização prolongada e reagudizações do processo 
inflamatório do coto perpetuam a dor fantasma
Dor do Coto
Ao contrário da dor fantasma essa dor surge no membro residual e se 
caracteriza em dor do tipo aguda, em pontada ou pressão, 
normalmente localizada na extremidade do coto;
Definição
Dor do Coto
Etiologia
 Originária da Prótese;
 Neurogênica;
 Artrogênica;
 Simpatogênica;
 Referida;
 Tecidos anormais do coto
Dor do Coto
Originária da Prótese
 É a mais comum de todas as causa;
 Surge devido ao mal ajustamento da prótese;
 Pode causar feridas na cútis;
 O paciente com esse tipo de lesão fica impedido por um tempo de usar a
prótese, até que cicatrize o tecido;
 Alguns pacientes podem se rejeitar a usar aquela prótese que o feriu, sendo
necessário uma nova confecção;
Dor do Coto
Dor Neurogênica
 É a segunda mais comum de todas as causas de dor;
 Comumente vinda da formação de um neuroma formado do nervo que foi
seccionado durante o procedimento cirúrgico;
 Pode acarretar déficits sensitivos no coto, que podem ser permanentes ou
temporários;
 Geralmente é uma dor aguda, penetrante e pode surgir devido a uma leve
percussão no local (SINAL DE TINEL);
Dor do Coto
Dor Neurogênica
Dor do Coto
 Pode ser da articulação direta do coto, de articulações adjacentes ou de tecidos
circundantes;
 Geralmente ela surge devido ao tempo insuficiente de cicatrização ou de
estresses repetidos sobre a região;
 Exemplo: é comum encontrarmos lombalgia em pacientes que tiveram
amputação acima do joelho (PQ???);
Artrogênica
Dor do Coto
 Denominada também como causalgia, distrofia simpática reflexa ou dor
simpaticamente mantida;
 Esse tipo de dor surge após um trauma. Fraturas também podem ocasioná-las;
 Dor de origem neuropática;
 Geralmente desproporcional ao tamanho da lesão;
 A dor caracteriza-se como queimação, disestesia, parestesia, alodínia e
hiperalgesia ao frio;
 Sinais clínicos autonômicos: cianose, edema, frio, alterações vasomotoras,
sudomotoras e tróficas;
Simpatogênica
Dor do Coto
 Não radiculares: podem ser advindas de disfunções articulares, musculares e
fasciais;
 Existem um mapeamento de dor referida de trigger points;
 Demonstra a necessidade de avaliar TODAS as articulações e tecidos adjacentes;
Dor Referida
Dor do Coto
Dor Referida
Dor do Coto
Tecidos Anormais
Exemplos de anormalidade de tecidos:
Exostoses Ósseas
Ossificação Heterotópica Aderências Cicatriciais
Inspeção do Amputado
Assim como em qualquer avaliação fisioterapêutica, a observância é parte
constituinte e fundamental desta classe de pacientes. A observação nos apresenta
evidências essenciais para um correto diagnóstico funcional, prognóstico e
tomada de decisão clínica quanto aos procedimentos terapêuticos que serão
utilizados.
Inspeção do Amputado
Consideração sobre a inspeção do amputado
 Observar a condição da pele e contraturas musculares, principalmente se a
amputação foi próxima a região articular;
 O paciente deve ser observado com e sem a prótese;
 Avalia-se em três posições quando com a prótese: em pé, sentado e
deambulando;
 Em caso de prótese de MMII, associar a avaliação da marcha;
 Observar úlceras e se há ferida aberta;
 Verificar o volume;
Inspeção do Amputado
Após uma acurada observação...
 Verificar a sensibilidade;
 Verificar o pulso (varia de acordo com cada região. VER SISTEMA
CIRCULATÓRIO);
 Temperatura;
 Observar se o enfaixamento foi realizado corretamente, evitando grandes
diferenças de pressão;
 Formato do coto: cilíndrico, cônico, ósseo, bulboso ou edematoso;
Inspeção do Amputado
Tipos de Cicatriz
 Não sensível;
 Sensível;
 Invaginada;
 Bem cicatrizada;
 Aberta;
 Aderente;
Inspeção do Amputado
Causas de Edema do Membro Residual
Enfaixamento Mal Feito
Inspeção do Amputado
Inspeção do Amputado
DEFINIÇÃO DE AMPUTAÇÃO
DEFINIÇÃO DE AMPUTAÇÃO
DEFINIÇÃO DE AMPUTAÇÃO
DEFINIÇÃO DE AMPUTAÇÃO
DEFINIÇÃO DE AMPUTAÇÃO
DEFINIÇÃO DE AMPUTAÇÃO
DEFINIÇÃO DE AMPUTAÇÃO
DEFINIÇÃO DE AMPUTAÇÃO

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