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fisiot_neonatal_mod04.pdf Curso de Fisioterapia Neonatal MÓDULO IV Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este Programa de Educação Continuada, é proibida qualquer forma de comercialização do mesmo. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores descritos na Bibliografia Consultada. 81 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores ASSISTÊNCIA VENTILATÓRIA O índice de insuficiência respiratória (IR) é grande na população neonatal. A criança é particularmente suscetível a enfrentar situações de insuficiência respiratória, pois, existem diversas peculiaridades que contribuem para isso: calibre de vias aéreas e superfície alveolar diminuídos, caixa torácica muito complacente, massa muscular (principalmente diafragmática) pouco desenvolvida, imaturidade pulmonar, malformações congênitas e imaturidade do sistema imunológico. É necessária uma avaliação da oxigenação destes pacientes, através de monitorização não-invasiva (oximetria de pulso, coloração da pele e mucosas) e exames laboratoriais (gasometria arterial). O diagnóstico de IR exige medidas terapêuticas imediatas a fim de restaurar a ventilação e a oxigenação teciduais, assim como tratar a sua possível causa básica. A desobstrução da via aérea, muitas vezes, significa a resolução da urgência; outros procedimentos, como toracocentese, fisioterapia e farmacoterapia (beta-adrenérgicos, aminofilina, antibióticos, etc), também têm o objetivo de normalizar as trocas gasosas. Simultaneamente, a administração de oxigênio umidificado e aquecido (e o próprio uso da ventilação mecânica nos casos mais graves) é a principal medida a ser instituída. OXIGENIOTERAPIA A oferta de oxigênio deve ser realizada da forma mais confortável possível ao paciente, podendo-se usar cateteres sub-nasais, máscaras faciais com e sem reservatório, caixa de Hood, campânulas ou CPAP nasal. Deve ser iniciada prontamente em todo paciente grave. Esta medida simples pode evitar a deteriorização clínica e a parada cardiorrespiratória em um grande número de bebês. O atraso no início do uso da oxigenoterapia pode determinar seqüelas importantes e até a morte devido ao fato da hipoxemia grave levar a lesões teciduais. A oxigenoterapia visa manter uma PaO2 acima de 60mmHg ou uma saturação próxima de 90-95%. Todavia, em algumas situações especiais (cardiopatias cianóticas, SARA em 82 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores ventilação mecânica, etc.), pode-se tolerar níveis de oxigenação arterial menores. Deve- se avaliar a possibilidade de cardiopatias canal-dependentes, pois o oxigênio auxilia no fechamento do canal arterial podendo levar a deteriorização do quadro cardíaco e respiratórios destes bebês. Formas de administração: cateter sub-nasal ou bigodinho (fluxo de até 3 l/min, FiO2= 0,25 a 0,30), caixa de Hood (FiO2 de até 0,9, o fluxo varia conforme o tamanho da caixa), na incubadora (Fluxo de 3 a 5 l/min, FiO2= 0,4 a 0,6), ambu com reservatório (fluxo de 5 l/min, FiO2= 1). Calculo da FiO2 = [(litros de O2) + (litros de ar comprimido x 0,21)] Total de litros de Ar e O2 Complicações da oxigenioterapia: retinopatia da prematuridade (em RNPT abaixo de 36 semanas de IG), displasia broncopulmonar (relacionada a FiO2 acima de 0,6). SatO2 ideal em RNPT: 85 a 92% SatO2 ideal em RN de termo e pós termo: 88 a 95% GASOMETRIA ARTERIAL Principal fonte de referência para diagnóstico e acompanhamento evolutivo da IR. Parâmetros de gasometria a serem seguidos durante a oxigenioterapia < 28 s. IG 28-40 s. IG RNT e HPPN DBP PaO2 45-65 50-70- 80-120 60-80 PaCO2 40-50 40-60 20-40 45-70 pH ≥ 7,25 ≥ 7,25 7,50-7,60 7,35-7,45 Ig-idade gestacional; s-semanas; RNT-recém-nascido a termo; HPPN-hipertensão pulmonar persistente neonatal; DPB-displasia broncopulmonar Fonte: Goldsmith & Karotkin (1996). 83 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores CPAP A pressão positiva contínua nas vias aéreas (Continue Positive Airway Pressure - CPAP) tem sido amplamente utilizada nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI), principalmente com o intuito de evitar a intubação endotraqueal nos quadros de insuficiência respiratória e como auxílio no processo de desmame da ventilação mecânica. O CPAP nasal constitui uma opção viável de suporte ventilatório em recém- nascidos pré-termo (RNPT). Trata-se de uma terapêutica segura com complicações geralmente tópicas, não impede que o paciente se alimente durante o seu uso e foi um método de assistência ventilatória efetivo em 59% dos pacientes pré-termos estudados por Rego e Martinez (2000). Quando utilizado no cuidado neonatal, melhora o prognóstico respiratório à medida que diminui o tempo de intubação traqueal e a agressão broncopulmonar. Deve-se lembrar da necessidade da monitorização constante e rigorosa destes pacientes, não só na detecção precoce de complicações tópicas e barotrauma, mas também para quando necessário, indicar a ventilação mecânica invasiva. Segundo Weis (1996), define-se CPAP, como pressão positiva contínua de distensão nas vias aéreas durante todo ciclo respiratório. A pressão positiva gerada é maior que a pressão atmosférica. A utilização do CPAP como recurso terapêutico na insuficiência respiratória vem do final da década de 1930, através da aplicação de máscaras faciais para tratamento de adultos com edema pulmonar, pneumonias e patologias respiratórias obstrutivas. Após um breve período de desuso, devido às suas complicações hemodinâmicas associadas, seu uso foi reiniciado em 1967, onde a pressão positiva contínua, ligada à ventilação mecânica, mostrava-se como uma modalidade bastante efetiva no tratamento da hipoxemia da síndrome do desconforto respiratório do adulto. Harrison, Heese & Klein (1968), descreveram a gemência no final da expiração em RN’s com insuficiência respiratória e associaram com a necessidade de produzir uma pressão positiva ao final da expiração. George et al. (1971), em trabalho publicado no New Journal of Medicine introduziu o CPAP na prática clínica como grande marco na assistência respiratória em neonatologia, considerando como uma opção intermediária entre a oxigenação e a 84 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores ventilação mecânica no suporte ventilatório do RNPT, no tratamento da DPMH, observando que a manutenção de uma mistura de oxigênio administrada continuadamente sob pressão (através de prongas nasais ou tubo traqueal) promove benefícios nas diversas patologias respiratórias. Antes do desenvolvimento do CPAP, a ventilação na maioria dos recém-nascidos era feita através de uma fase inspiratória com pressão positiva e uma fase expiratória com pressão zero, não permitindo que alvéolos instáveis se expandissem. Logo, o uso do CPAP permite a estabilização pulmonar (WEIS, 1996). O CPAP foi utilizado inicialmente, através de câmaras cefálicas ou tubo endotraqueal, mas, como as complicações eram um pouco freqüentes, outras técnicas foram desenvolvidas. Atualmente, a pressão positiva contínua de distensão nas vias aéreas tem feito parte da rotina na assistência respiratória neonatal, principalmente em recém nascidos de muito baixo peso (RNMBP). Como método mais simples e com menor risco, o CPAP nasal teve seu uso ampliado, sendo utilizado precocemente em recém- nascidos pré-termo, mostrando, em estudos randomizados, uma redução da FiO2, na necessidade de ventilação mecânica e, conseqüentemente, diminuição da mortalidade perinatal, sendo hoje a forma mais aceita como ideal. A manutenção da pressão positiva contínua nas vias aéreas só é possível porque o recém-nascido é um respirador nasal obrigatório. A aplicação do CPAP é bem aceita em virtude de seus numerosos efeitos benéficos, dos quais inclui-se o aumento da CRF, aumento da complacência pulmonar e redução do shunt intrapulmonar, facilitados pelo desenvolvimento de dispositivos de baixo custo e perfeita adaptabilidade a este vulnerável grupo de recém-nascidos, além de estabilizar a parede torácica e aumentar a pressão transpulmonar resultando em melhora da oxigenação e ventilação por meio de pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP), a qual, através da manutenção dos alvéolos abertos durante todo o ciclo respiratório, permite melhores trocas gasosas. Os níveis de CPAP quando muito baixos ou elevados podem afetar significativamente a resistência vascular pulmonar (RVP) e a relação ventilação/perfusão (V/Q). Todo paciente em uso de CPAP deve ser mantido normovolêmico. A hipovolemia predispõe o RN a uma depressão circulatória acentuada na vigência de CPAP excessivo, 85 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores podendo este ser verificado na presença de acidose metabólica, na ausência de hipoxemia e/ou na hiperdistensão alveolar (pode causar uma pressão direta nas arteríolas ou capilares pulmonares, aumenta a RVP e a pressão na artéria pulmonar) com retenção de CO2. Por outro lado, quando em baixos níveis de CPAP, a atelectasia não se resolve. Disto resulta um shunt de sangue para fora dos alvéolos colapsados e aumento regional da RVP. No sistema cardiovascular, o CPAP pode dificultar o retorno venoso, diminuindo o débito cardíaco. As manifestações clínicas dessa diminuição do débito cardíaco incluem: acidose metabólica, taquicardia e hipotensão. O efeito na função renal parece estar diretamente relacionado com o débito cardíaco. O uso do CPAP adequadamente com melhora da oxigenação e sem comprometer o débito cardíaco leva a uma melhora da função renal. O CPAP aumenta a pressão intracraniana, que varia diretamente com a quantidade de pressão aplicada. CPAP NASAL O serviço de referência mundial para CPAP nasal é a UTI neonatal da Universidade de Columbia em Nova York tendo como responsável pela assistência ventilatória o Dr. Jen-Tien Wung. Ele começou a fazer uso de CPAP nasal em 1973 com prongas nasais de sua própria fabricação. Só a partir de 1984 passou-se a utilizar prongas produzidas industrialmente. Wung utilizava o CPAP em todos os recém-nascidos que necessitavam assistência respiratória e também no período de desmame do respirador. Com estes procedimentos, otimizava o cuidado respiratório, minimizando a exposição dos recém-nascidos à ventilação mecânica, com conseqüente diminuição da incidência de displasia broncopulmonar (DBP). Ultimamente é o dispositivo mais utilizado no nosso meio para aplicação do CPAP. Apresenta como vantagens ser leve e não invasivo e como desvantagens ser facilmente deslocável, exige estabilização da cabeça, com o uso prolongado pode lesar o septo nasal e aumentar a resistência das vias aéreas. A efetividade do CPAP somente é atingida por completo quando sua indicação for precoce no decorrer de uma insuficiência respiratória. Após a instalação de extensas áreas de atelectasia, acompanhadas de acidose respiratória e hipoxemia importantes, o 86 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores uso da pressão positiva apenas acelerará a falência respiratória. De um modo geral, usa- se o CPAP o mais precocemente possível ou sempre que o RN necessitar de FiO2 igual ou maior que 0,3 para manter a PaO2 acima de 50mmHg. Estudos vêm demonstrando que o uso precoce do CPAP nasal pode reduzir a necessidade de intubação, facilitar a extubação reduzir a incidência de DBP. Com base nos efeitos descritos, o CPAP pode ser indicado nas seguintes situações: insuficiência respiratória precoce no recém-nascido de muito baixo peso, DPMH, apnéias, PCA, desmame ventilatório e pós-extubação, broncomalácias, pós- operatório de toracotomias e cirurgias abdominais e hérnia diafragmática, e ainda, pneumonia neonatal, TTRN e SAM. O uso do CPAP fora do período neonatal tem como indicações edema pulmonar, pneumonias intersticiais, SARA (em fase de desmame do respirador) e desmame da ventilação mecânica em pacientes com grave comprometimento do SNC. O CPAP deve ser usado com cautela em condições nas quais se associa a hipertensão pulmonar. Os efeitos da pressão positiva sobre a circulação pulmonar podem agravar a hipoxemia acentuando o shunt D-E e, especialmente na presença de baixo débito cardíaco. O uso de CPAP nasal após uma breve intubação precedente para reposição de surfactante exógeno mostrou um aumento da efetividade. Os estudos descritivos sugerem que o risco de DBP seria menor, em conseqüência da menor necessidade de ventilação mecânica. Na maioria das afecções pulmonares neonatais, atelectasia com volume pulmonar baixo é um problema importante freqüentemente como resultado da deficiência de surfactantes. A percentagem de crianças com hiperemia nasal, sangramento nasal, que apresentaram distensão abdominal e crianças alimentadas é maior quanto mais longo o tempo de aplicação do CPAP nasal. O RN em CPAP deve ser mantido em jejum, com sonda orogástrica aberta, especialmente nos casos de CPAP nasal, pelo risco de distensão abdominal, vômitos e aspiração. Havendo qualquer episódio de agitação, a técnica torna-se contra indicada, pois poderá provocar hipertensão pulmonar. 87 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores VENTILAÇÃO MECÂNICA INVASIVA A introdução da ventilação mecânica nas unidades de terapia intensiva neonatal aumentou a sobrevida dos recém-nascidos, em particular daqueles com insuficiência respiratória. Apesar disso, a insuficiência respiratória ainda representa uma das principais causas de morbidade e mortalidade neonatal. De maneira geral, os principais objetivos da ventilação mecânica no período neonatal são: Reduzir as alterações da relação ventilação/perfusão, mantendo a PaO2 normal, sem que se desenvolva a Doença Pulmonar Crônica e Retinopatia da Prematuridade; Melhorar a ventilação alveolar, mantendo a PaCO2 normal, sem que ocorra superdistensão alveolar, hiperventilação, diminuição da perfusão tecidual ou barotrauma; Diminuir o trabalho respiratório, evitando a fadiga muscular, sem aumento da resistência das vias aéreas ou supressão da respiração espontânea; Reexpandir as áreas atelectásicas, evitando a superdistensão alveolar e a redução da perfusão pulmonar, do retorno venoso e do débito cardíaco. Indicações de Ventilação Pulmonar Mecânica As indicações de ventilação pulmonar mecânica em Neonatologia e Pediatria não se resumem as doenças primárias do pulmão. Freqüentemente é utilizada em outras situações, como na parada cardiorrespiratória com apnéia devido à alteração metabólica, arritmias, infecções, hipotermia e herniação cerebral. A necessidade de suporte ventilatório irá depender do balanço entre as exigências e as capacidades respiratórias do paciente. Este conceito é válido não somente para indicar a ventilação pulmonar mecânica, mas também para sua retirada . A ventilação mecânica está indicada nas seguintes situações clínicas: Acidose respiratória com pH < 7,25; Hipoxemia com PO2 < 50 a 60mmHg, apesar da FiO2 elevada (>0,50); PCO2 > 50mmHg nas primeiras 72 horas de vida; Piora gasométrica e/ou clínica, apesar da utilização da CPAP; Apnéias recorrentes ou risco de fadiga muscular respiratória. 88 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores Tipos de Ventiladores Pelo custo e facilidade de manipulação, recomenda-se o uso de ventiladores ciclados a tempo, limitados a pressão e de fluxo contínuo para a ventilação mecânica convencional no período neonatal . Os ventiladores comumente utilizados em Neonatologia são: Drager Baby log 8000 infant ventilator; Infrasonics infant star neonatal ventilator; Seachrst IV-100B infant ventilator; Vip Bird infant-pediatric ventilator; Newport Model E200 wave infant; Servo Siemens 900C ventilator; Siemens 300; Newport Breeze; Inter Neo;Inter III e Inter III Plus; Inter V; Bear Club Model BP 2001. Modos de Ventilação Pulmonar Mecânica - Ventilação Mecânica Controlada: Na ventilação controlada, o aparelho de ventilação pulmonar mecânica fornece um número pré-determinado de ciclos ventilatórios por minuto onde um sistema de ciclagem automático ativa o aparelho com determinada freqüência, independente de qualquer esforço inspiratório do paciente, não permitindo que ele desencadeie respirações adicionais. A ventilação-minuto do paciente é realizada unicamente pelo aparelho . Como não permite respirações espontâneas, seu uso está cada vez mais restrito. Está indicado em apnéias, sedação ou analgesia, lesão do Sistema Nervoso Central, paralisia muscular ou hiperventilação terapêutica. Uma limitação é a necessidade de manter o paciente curarizado ou sedado. - Ventilação Mecânica Assitida-Controlada: Na modalidade assitida-controlada, o aparelho de ventilação pulmonar mecânica fornece um ciclo ventilatório quando é detectado um esforço inspiratório do paciente ou quando este esforço inspiratório não ocorre em um determinado período pré-estabelecido. Com isso, o número de respirações por minuto liberada pelo aparelho depende do esforço inspiratório do paciente e do ajuste da sensibilidade do disparo. Quando há falha do paciente em deflagar a respiração dentro de um certo intervalo 89 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores de tempo, o aparelho libera a ventilação automaticamente. - Ventilação Mandatória Intermitente A ventilação mandatória intermitente é um modo de ventilação em que o aparelho libera a respiração em uma determinada freqüência e volume ou pressão. É um suporte ventilatório no qual o paciente pode respirar espontaneamente, e ainda receber um número de respirações mecânicas com um volume corrente e freqüências respiratórias determinadas. Esta modalidade pode ser realizada com aparelhos de fluxo contínuo, que são mais utilizados em Pediatria, ou com aparelhos de fluxo de demanda. No fluxo contínuo há o fornecimento interrupto de um fluxo e o paciente não necessita iniciar a respiração para ter o fluxo de gás disponível. No fluxo de demanda, o sistema é freqüentemente incorporado aos aparelhos de ventilação pulmonar mecânica, necessitando que o paciente inicie a respiração para que haja o gatilho para a abertura de um sistema de válvula, sendo então liberado o fluxo de gás. As principais vantagens desta modalidade ventilatória são: previne a respiração assíncrona, permitindo pouca sedação e não-curarização; previne alcalose respiratória; diminui o nível de pressão intratorácica; melhora a distribuição da ventilação durante as respirações espontâneas; e favorece a retirada da ventilação mecânica. Neste tipo de ventilação, pode ocorrer o fenômeno de “empilhamento” (respirações que ocorrem quando o ciclo mecânico incide durante ou no final da inspiração). O “empilhamento” pode, teoricamente, provocar uma distensão pulmonar, levando a barotrauma e comprometimento cardiovascular. Entretanto, isto é infreqüente, uma vez que o volume pulmonar produzido pelo “empilhamento” é menor do que aquele produzido por um suspiro . - Ventilação Mandatória Intermitente Sincronizada É uma modificação da ventilação mandatória intermitente que sincroniza a ventilação com pressão positiva para ser liberada após um esforço inspiratório do paciente, que é detectado como uma pequena flutuação de pressão negativa dentro do circuito do aparelho de ventilação pulmonar mecânica. Se o esforço respiratório não for 90 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores detectado dentro de um certo tempo determinado, a respiração mandatória é liberada. - Ventilação com Suporte de Pressão O método de ventilação é introduzido com o objetivo de diminuir o trabalho respiratório, incluindo o imposto pelo circuito, pelas cânulas e válvulas de demanda. O esforço inspiratório é assistido pelo ventilador em um nível pré-estabelecido de pressão inspiratória. A inspiração é iniciada pelo esforço do paciente e termina quando o fluxo inspiratório cai até um nível específico. O paciente determina a freqüência respiratória, o tempo inspiratório e o volume corrente. Parâmetros Ventilatórios A escolha dos parâmetros iniciais ira depender das características da mecânica pulmonar do paciente. Para recém-nascidos portadores de doenças pulmonares que cursam com processos atelectáticos difusos e apresentam complacência pulmonar muito baixa, resistência de vias aéreas aumentada pela presença de cânula traqueal e constante de tempo reduzida, os parâmetros ventilatórios iniciais mais recomendados são: - Pressão Inspiratória A pressão inspiratória deve ser o suficiente para manter uma expansibilidade do tórax de 0,5 a 1,0 cm. Geralmente, de 20-30cmH2O. Nos aparelhos mais comumente utilizados em Neonatologia aconselha-se limitar a pressão inspiratória para evitar a hiperdistensão, que pode resultar em barotrauma e/ou volutrauma e Displasia Broncopulmonar. - PEEP A PEEP é necessário para a promoção de um recrutamento alveolar mais homogêneo, evitando o aparecimento de áreas atelectásicas e está diretamente relacionado à correção de hipoxemia . PEEP “ótima” é aquela que permite um suporte de oxigenação com níveis não tóxicos de oxigênio inspirado sem induzir depressão cardiocirculatória refratária. Na 91 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores prática, utiliza-se valores próximos do fisiológico, entre 4-6cmH2O. - Tempo Inspiratório e Expiratório Nas patologias restritivas, como a Doença das Membranas Hialinas e Displasia Broncopulmonar, aconselha-se o uso de tempos inspiratórios menores, em torno de 0,3- 0,5 segundos para evitar o barotrauma ou volutrauma. O uso de tempo inspiratório longo, em geral, acima de 1,0 segundo pode corrigir situações de hipoxemia refratária, porém, está associado à Síndrome de Escape de Ar e ao aparecimento de Doença Pulmonar Crônica. O tempo expiratório deve ser em torno de 0,3 segundos pois um tempo inferior a este valor pode ser insuficiente para o esvaziamento pulmonar adequado ao final de cada expiração. Este fenômeno, denominado auto-peep, leva ao aumento indesejado da capacidade residual funcional e do trabalho respiratório, ao comprometimento da função dos músculos respiratórios, a elevação da pressão alveolar média e alterações hemodinâmicas. - Freqüência Respiratória A freqüência respiratória do ventilador deve ficar próxima do fisiológico, em torno de 30-60 ciclos por minuto. De forma geral, as mudanças da freqüência respiratória são freqüentes e necessárias, baseadas na observação do trabalho respiratório e conforto do paciente, bem como na gasometria (PCO2 e pH), sendo que, no início da ventilação pulmonar mecânica os valores são próximos do fisiológico e com a evolução da doença, são alterados. - Fluxo O ajuste do fluxo de gás determina a forma da onda de pressão a que o paciente estará submetido durante a ventilação mecânica. Há quatro categorias de onda de fluxo: quadrada, sinusoidal, acelerante e desacelerante . O fluxo mínimo para o funcionamento do respirador é cerca de 4l/minuto. Fluxos de 4 a 6 l/minuto determinam ondas sinusoidais, que implicam em elevação gradual das pressões em nível alveolar. É mais fisiológica e menos lesiva aos pulmões. Fluxos 92 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores superiores a 6l/minuto provocam o aparecimento de ondas quadradas, nas quais o alvéolo é submetido ao pico de pressão por um período de tempo prolongado. Esse tipo de ventilação é eficaz na correção de hipoxemia, porém, está associada a uma incidência maior de lesões pulmonares. - FiO2 A FiO2 interfere na oxigenação alveolar e arterial, corrigindo a hipoxemia e, eventualmente, a acidose metabólica. Durante o manejo do ventilador, deve-se utilizar a FiO2 necessária para manter a PO2 do paciente entre 50 e 70mmHg e saturação de oxigênio, mensurada pelo oxímetro de pulso, entre 90 e 94%. Uma PO2 > ou igual a 60mmHg com uma FiO2 < ou igual a 0,5 minimiza o risco de toxicidade pelo oxigênio. Complicações da Ventilação Mecânica A ventilação mecânica está associada a vários tipos de complicações que podem agravar a doença do paciente, prolongar o tempo de permanência no respirador ou causar seqüelas permanentes. O uso de pressão positiva intratorácica pode prejudicar a ventilação alveolar e a perfusão arterial pulmonar. No recém-nascido pré-termo, devido à imaturidade do sistema respiratório os efeitos indesejáveis são mais freqüentes e de maior gravidade. Quando os picos de pressão e/ou a pressão média nas vias aéreas são muito elevados, ocorrerá hiperinsuflação alveolar, aumento do espaço-morto, diminuição da complacência pulmonar, acúmulo de líquidos no pulmão e diminuição do fluxo arterial pulmonar nos capilares dos alvéolos hiperdistendidos. Essas alterações resultam no aparecimento de "shunt" intrapulmonar. As complicações podem ser de vários tipos: barotrauma, volutrauma, comprometimento da função de outros órgãos e sistemas, problemas relacionados a intubação traqueal e infecção. 93 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores DESMAME DA VENTILAÇÃO MECÂNICA E EXTUBAÇÃO Deve-se iniciar a retirada da assistência ventilatória quando o paciente se manter estável, pelo menos, de 12 a 24 horas. O procedimento de desmame ventilatório deverá ocorrer o mais breve possível e a extubação tão logo o recém-nascido mantenha trocas gasosas estáveis e freqüência respiratória baixa no ventilador. No paciente cronicamente ventilado, não deve-se seguir parâmetros gasométricos semelhantes àqueles com patologias agudas. Dessa forma, uma PO2 igual ou maior que 55mmHg e uma PCO2 de até 55mmHg podem ser toleradas desde que o pH sangüíneo esteja acima de 7,25. Assim que as condições clínicas permitirem (radiografia, hemograma, boa atividade, terapêutica pra evitar laringite pós intubação, estimulantes do SNC apara evitar apnéias, parâmetros ventilatórios baixos), proceder extubação. Realizar fisioterapia respiratória e aspiração de vias aéreas previamente, preparar CPAP nasal ou caixa de Hood, abrir sonda orogátrica. Após aspiração realizar a retirada da cânula traqueal. Realizar inalações conforme prescrição médica. Instalar modo de oxigenioterapia escolhido e posicionar adequadamente, preferencialmente em decúbito ventral para melhorar a mecânica respiratória. Monitorizar o período pós-extubação: presença de cianose, apnéias, desconforto respiratório importante, estridor laríngeo. Manter protocolo de fisioterapia respiratória, dando ênfase nos lobos médio e superior direito, que são os mais susceptíveis a atelectasias pós-extubação. Progredir desmame da oxigenioterapia assim que as condições clínicas permitirem. TERAPIA DE REPOSIÇÃO SO SURFACTANTE PULMONAR O Surfactante Pulmonar (SP) é um complexo lipoprotéico que age diminuindo a Tensão Superficial (TS) ao nível da interface ar-líquido dos alvéolos e tem a função de estabilizar os alvéolos, impedindo o seu colabamento ao final da expiração e reduzindo o trabalho respiratório com aumento da complacência pulmonar. 94 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores A insuficiência respiratória secundária à deficiência de surfactante constitui uma importante causa de morbidade e mortalidade em recém-nascidos (RN) de muito baixo peso. A terapêutica com surfactante na doença das membranas hialinas (DMH) tem mostrado reduzir substancialmente a mortalidade neonatal nesta população. O surfactante exógeno na DMH tem sido utilizado com duas finalidades principais: profilático e no tratamento da doença estabelecida. Na forma profilática ou preventiva tem sido indicado mais frequentemente em RNPT de muito baixo peso (menor que 32 semanas de idade gestacional) imediatamente e até 10 a 20 minutos após o nascimento, para evitar que o RN desenvolva a DMH. O uso do surfactante profilático tem a vantagem teórica de repor o "pool" do surfactante endógeno na grande maioria dos RN prematuros, antes da instalação da DMH, podendo diminuir o uso de ventilação mecânica prolongada e barotrauma secundário. O surfactante também se distribui de forma mais uniforme quando administrado imediatamente ao nascimento, ainda com os pulmões cheios de líquidos. Por outro lado, a utilização do surfactante exógeno na terapêutica da doença estabelecida tem a vantagem de eliminar o risco potencial de tratar os RN que não têm deficiência de surfactante e, neste caso, não teria benefício com o tratamento. A eficácia da reposição com surfactante exógeno no tratamento da DMH tem sido verificada em vários estudos clínicos controlados. O uso de surfactante exógeno tem cada vez mais adquirido interesse não somente como terapêutica de reposição em RNPT com DMH, mas também em outras formas de doença pulmonar, nas quais o surfactante endógeno pode estar diminuído ou inativado. A maioria dos surfactantes usados na prática clínica é de origem animal modificado ou produzido artificialmente. O mais impressionante efeito de uso do surfactante no RN com DMH necessitando de ventilação mecânica é a significativa e imediata melhora da troca gasosa associada com uma rápida redução das necessidades de oxigênio. A administração muito precoce (antes de 3 horas de vida, preferencialmente antes da primeira respiração) resulta numa distribuição mais homogênea do surfactante nos espaços aéreos que estão livres de inibidores protéicos do surfactante, os quais se acumulam nos primeiros dias de vida. Vários estudos randomizados evidenciaram que a 95 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores administração precoce (antes de 2 a 4 hs ou ao nascimento) melhora a sobrevivência neonatal com diminuição da doença pulmonar crônica. O ideal é que use a primeira dose com menos de 3 horas de vida, no entanto, se necessário, pode ser usado com 72 horas de vida. Todo RN com peso ao nascer abaixo de 1000 g intubado, com sinais radiológicos de DMH deve receber surfactante, independente dos parâmetros do ventilador. Todos os surfactantes são administrados via endotraqueal em um ou mais frações. Setenta a 95% do surfactante natural administrado como bolus alcança as vias aéreas distais e alvéolos. ------ FIM MÓDULO IV ------ 96 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores BIBLIOGRAFIA CONSULTADA BEASLEY, J.M.; JONES, S.E. Continuous Positive Airway Pressure in Bronchiolitis. Br Med J, 283, 1981.1506-1507. DAVIS, P.G.; HENDERSON-SMART, D.J. Prophylactic Post-Extubation Nasal CPAP in Preterm Infants. In: SINCLAIR, J.C.; Eds. Módulo Neonatal do Banco de Dados de Revisões Sistemáticas de Biblioteca Cochrane (Atualização em 02 de Junho de 1997). Disponível em: <http://www.bireme.br/cochrane/>.Acesso 16 de maio de 2002. DINIZ, E.M.A.; LEFORT, S.; VAZ, F.A.C. Terapêutica com Surfactante. Pediatria Moderna, s/e, s/l, n. 6, v. 36, jun.(Ed. Especial) 2000. DIMITRIOU, G.; GREENOUGH, A.; KAVVADIA, V.; LAUBSCHER, B.; ALEXIOU, C.; PAVLOU, V.;MANTAGOS, S. Elective Use of Nasal Continuous Positive Airway Pressure Following Extubation of Preterm Infants. Eur J Pediatr, n.159, p. 434-439. 2000. FALCÃO, M.C. Uso da Pressão Positiva Contínua das Vias Aéreas (CPAP) no Período Neonatal. 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