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Relatório dos Resultados das Práticas I,II,III,IV

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Relatório Final da Disciplina de Fisiologia Vegetal 
 
Prof. Dr. Marcelo Rodrigues 
 
 
Fisiologia Vegetal 
 
 
 
 
 
Agronomia- 4° Período 
 
Discentes: 
Amanda Severino Soares 2016.1046.9 
Mariel Gomes Silva Soares 2016.1001.2 
Pedro Valverde Queiroz 2016.1046.7 
 
 
 
 
 
 
 
Iturama - MG 
2017 
Amanda Severino Soares, Mariel Gomes Silva Soares, 
Pedro Henrique Valverde Queiroz 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório Final da Disciplina de Fisiologia Vegetal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Iturama 
2017 
Documento apresentado à 
Universidade Federal do Triângulo Mineiro 
(UFTM), Campus Universitário de Iturama, 
MG, Curso Bacharel em Agronomia, como 
parte das exigências avaliativas da disciplina 
de Fisiologia Vegetal, orientados pelo Prof. 
Dr. Marcelo Rodrigues. 
 
Sumário 
1. Resultados da 1a Aula Prática: Germinação de sementes e atividade do fitocromo..........4 
Introdução................................................................................................................................4 
Resultados e Discussão............................................................................................................4 
Conclusão.................................................................................................................................9 
Resolução do questionário referente à Prática I........................................................................9 
2. Resultados da 2a Aula Prática: Nutrição e assimilação de minerais..................................10 
Introdução................................................................................................................................10 
Resultados e Discussão............................................................................................................10 
Conclusão.................................................................................................................................15 
Resolução do questionário referente à Prática II.....................................................................15 
3. Resultados da 3a Aula Prática: Fotossíntese: Alocação de carbono e pigmentos 
cloroplastídicos.......................................................................................................................17 
Introdução................................................................................................................................17 
Resultados e Discussão............................................................................................................17 
Conclusão.................................................................................................... ..............................20 
Resolução do questionário referente à Prática III.....................................................................21 
4. Resultados da 4a Aula Prática: Hormônios e amadurecimento de frutos.........................24 
Introdução.................................................................................................................................24 
Resultados e Discussão.............................................................................................................24 
Conclusão..................................................................................................................................27 
Resolução do questionário referente à Prática IV....................................................................27 
5. Referências Bibliográficas....................................................................................................28 
 
4 
 
 
1. Resultados da 1a Aula Prática: Germinação de sementes e atividade do fitocromo 
 
Introdução 
Germinação compreende uma sequência ordenada de eventos metabólicos que resulta 
no reinicio do desenvolvimento do embrião, originando uma plântula. (Marcos-Filho, 1986) 
Para dar-se início, esses processos metabólicos que ocorrerão na semente necessitam ser 
ativados, essa ativação é também denominada quebra da dormência. Podem ser ativados por 
inúmeros fatores, físicos ou químicos como, por exemplo: água, pH, luz, temperatura, etc. 
A luz ou radiação é um dos principais fatores que influenciam a germinação de 
algumas sementes, devido ao fato de ser uma onda eletromagnética, determinada 
comprimentos dessa onda podem influenciar de modo diferente a germinação das sementes. 
As faixas de comprimento de onda entre 400 e 780 nm se mostram mais eficientes na ativação 
do fitocromo da semente. Fitocromo é uma cromoproteína localizada no eixo embrionário, 
esta apresenta duas formas distintas, sendo elas: inativo que absorve radiações na faixa do 
vermelho (tornando-se ativa) e ativa que absorve na faixa do vermelho distante (escuro) e 
assim volta a ser inativa. Com isso compreendemos que a ativação do fitocromo necessita de 
quantidades baixas de energia. Podemos considerar então radiações promotoras da 
germinação entre 660 à 780 nm e radiações inibidoras de germinação >700nm; <441nm . 
A luz promove inúmeras ações na semente, como controle respiratório, ativação de 
enzimas, síntese de hormônios, metabolismo de lipídios, permeabilidade de membrana, entre 
outros. Vê-se então a importância desse fator para a germinação. 
Resultados e Discussão 
Como já esperado, cada tratamento demonstrou um resultado diferente em relação a 
porcentagem de germinação das sementes. Como demonstra o gráfico abaixo: 
5 
 
 
Gráfico 1: Porcentagem de germinação por tratamento. 
 
As diferentes porcentagens de germinação devem-se aos diferentes comprimentos de 
onda que penetravam em cada tratamento devido as diferentes colorações que envolveram os 
tratamentos, cada um com sua respectiva cor (figura 1). 
Figura 1: Diferentes tipos de tratamentos para filtrar ou inibir a chegada de diferentes comprimentos de onda nas 
sementes 
 
Fonte: Mariel Gomes (Não publicada) 
 
O tratamento que foi embrulhado com papel celofane azul intenso absorve as 
radiações na faixa do azul (400 nm – 450 nm), esses comprimentos de onda inibem a 
germinação, evitando que essa radiação alcance as sementes, temos, portanto, maior 
porcentagem de germinações. 
O tratamento com celofane verde intenso impediu que os comprimentos de onda de 
470nm – 520nm atingissem as sementes, essa faixa de comprimento que assim como a 
anterior inibe a germinação sendo assim, explica o fato de termos, também, maior 
porcentagem de germinação em relação as demais placas. 
0% 
10% 
20% 
30% 
40% 
50% 
60% 
70% 
Controle Azul intenso Verde intenso Vermelho 
intenso 
Azul intenso + 
vermelho 
intenso 
Alumínio 
6 
 
Já o tratamento embrulhado com celofane vermelho intenso impediu que os 
comprimentos de onda dessa cor (680 nm- 730 nm) chegassem até as sementes. Essa faixa de 
radiação é uma das principais promotoras da germinação, uma vez que inibidas resultou em 
uma baixa taxa de germinação, apenas 20%. 
Outro tratamento, contendo duas camadas de celofane sendo elas: azul intenso e 
vermelho intenso apresentou a menor taxa de germinação, 15%. Isso ocorre pois dois 
comprimentos de onda importantes para promover a germinação foram inibidos, são eles 680 
nm - 730nm (vermelho intenso) e 460nm – 520nm (verde intenso). 
O tratamento controle o qual não foi submetido a nenhum tipo de interferência 
luminosa apresentou a maior porcentagem de germinação,isso se dá devido ao fato de incidir 
um maior intervalo de comprimentos de onda os quais serão absorvidos pela semente. 
Outro tratamento que apresentou elevada taxa de germinação foi envolvido por papel 
alumínio, ou seja, sem nenhuma incidência de raios luminosos. 
Outro fator relevante observado no trabalho foi que ao desembrulhar e abrir as placas 
de petri, em todos os diferentes tipos de tratamentos apresentaram ataques de fungos (figura 
2), o que pode ter causado variações indesejadas no experimento alterando assim os 
resultados. Esses fungos se manifestaram devido a erros cometidos durante realização da 
metodologia da prática. A utilização de grãos de feijão para fins alimentícios ao invés de 
sementes selecionadas para plantio ocasiona em menor qualidade e, portanto menor tolerância 
a ataques de microrganismos, assim gerando fungo nos tratamentos (Figura 3). Uma 
quantidade maior que a necessária de água destilada nos tratamentos também pode ser um 
fator que auxiliou a propagação destes fungos (figura 4). Mas o principal erro que deu origem 
a tais resultados, foram falhas nos procedimentos de assepsia, o que ocasionou a presença de 
esporos de fungo nas superfícies da semente, o que juntamente com a água em excesso e a má 
qualidade das sementes ocasionaram então, na infecção do material e comprometimento dos 
resultados obtidos pelo experimento (Figura 5). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
Figura 2: Placas após processo germinativo com a presença de diferentes 
 tipos de ataques de fungos 
 
Fonte: Amanda Soares (Não publicada) 
 
 
Figura 3: Feijões separados para iniciar a prática, porém as sementes escolhidas eram 
destinadas a alimentação 
 
Fonte: Amanda Soares (Não Publicada) 
 
 
 
 
8 
 
Figura 4: Excesso de água nos tratamentos antes do embrulhamento com os diferentes tipos de papel celofane 
contribuíram para a proliferação de microrganismos 
 
Fonte: Mariel Gomes (não publicada) 
 
Figura 5: Falhas nos processos de assepsia das sementes 
podem ter deixado esporos de diferentes tipos de fungos 
nas sementes antes de irem para a câmara de germinação 
 
Fonte: Pedro Valverde (Não Publicada) 
 
 
9 
 
Conclusão 
Para que não ocorram problemas como esses, é necessário que sempre seja utilizado 
material de qualidade e selecionados para tal finalidade, no caso seria utilização de melhores 
sementes indicadas para semeadura e não alimentação. Utilizar quantidade de água que não 
irá prejudicar o andamento do experimento, jamais deixar excessos, é também um passo 
muito importante para o bom andamento do mesmo. E por fim, devem-se seguir 
rigorosamente as etapas de esterilização dos materiais, de forma que não restem vestígios de 
microrganismos os quais ocasionarão em uma infestação do material durante o andamento da 
prática. Esses procedimentos realizados de forma correta evitam que os resultados da pratica 
sejam comprometidos. 
Deve-se se ater ao tipo de comportamento da semente, pois as maiorias das sementes 
diferem entre si quanto à resposta em presença ou ausência de faixas de luz, logo antes de se 
recomendar tipos distintos de manejo, faz-se necessário uma revisão bibliográfica acerca da 
cultura a ser cultivada. 
1.2 Resoluções do questionário referente à Prática I 
1.2.1 Qual o efeito da luz branca na germinação das sementes estudadas? 
A luz branca, por ter a característica de possuir uma infinidade de cores atua com 
eficiência na germinação de sementes e na ativação do fitocromo pelas respostas aos 
diferentes fenômenos de luminosidade, no entanto as sementes utilizadas no estudo são 
fotoblásticas neutras, esta característica indefere de estimulo luminoso no claro ou escuro para 
germinar ocasionando a taxa de germinação em igual proporção. 
1.2.2 No escuro, como você procederia para obter a germinação das Sementes? 
Devido ao fato de as sementes de feijão apresentar o aspecto de ser fotoblástica neutra, 
a semeadura pode ser feita do mesmo modo que em ambientes com presença de luz, pois este 
fator não apresenta diferenças significativas no processo germinativo. 
1.2.3 Com base nos resultados obtidos, como você explicaria o fato de que quando se prepara o solo 
para cultivo, aumenta o número de plantas daninhas? 
Ao realizar o preparo do solo para o cultivo vai propiciar condições favoráveis à 
semeadura, à emergência uniforme das plântulas e ao desenvolvimento radicular e da parte 
aérea de todas as espécies inclusive de plantas daninhas, além disso, as máquinas e todos 
implementos que vão ser utilizados para esse preparo devem ser verificada a limpeza rigorosa 
para não ocasionar a contaminação. 
 
 
10 
 
2. Resultados da 2a Aula Prática: Nutrição e assimilação de minerais 
Introdução 
As plantas caracterizam se por serem organismos autotróficos, capazes de produzir seu 
próprio alimento, a partir de H2O, O2, CO2, (compostos orgânicos). Estão no começo da 
cadeia alimentar utilizando desses compostos e servindo de material alimentar para os demais 
seres vivos. Sua assimilação de nutrientes se dá por meio da água, substancia nutritiva e 
nutrientes do solo. (KERBAUY,2014). 
Os elementos que a planta absorve são divididos de acordo com o critério de 
essencialidade: direto em que o elemento participa de alguma reação no qual a planta não vive 
e o indireto que na ausência do elemento a planta não completa o seu ciclo de produção 
(vegetativo até reprodutivo) e não pode ser substituído por nenhum outro nutriente. Contudo 
as plantas não absorvem apenas elementos benéficos, podendo absorver também elementos 
tóxicos prejudiciais ao seu desenvolvimento (PRADO, 2013). 
A teoria do mínimo também está relacionada com os nutrientes, essa teoria diz 
respeito a limitação da produção na ausência de pelo menos um dos elementos necessários 
para o crescimento e desenvolvimento da planta (KERBAUY,2014). 
Nutrientes podem ser classificados de acordo com a quantidade necessária de 
absorção: macronutrientes, essenciais em maior quantidade para as plantas e estão presentes 
nos compostos orgânicos, formação de células e participam ativamente de todas as atividades 
metabólicas (C, H, O, N, P, K, S, Ca e Mg) e micronutrientes são requeridos pelas plantas em 
menor quantidade, são sinérgicos e potencializadores, e ativador enzimático (Fe, Mn, B, Cu, 
Zn, Mo, e Cl) (PRADO,2013). 
Resultados e Discussão 
 Aos dias 25 de Setembro de 2017 foram feitas as primeiras avaliações, esta primeira 
avaliação teve por finalidade observar como as plantas de feijão que foram germinadas em 
substrato composto por areia e água respondiam a aclimatação no tratamento controle, cuja 
solução que fora fornecida para as mesmas é composta apenas por H2O e no tratamento 
composto por uma solução de KNO3. 
As plantas que foram submetidas à solução de KNO3 apresentaram sintomas de 
toxidez (Figura 1) enquanto as plantas que estavam no tratamento controle apresentaram 
resultados satisfatórios a adaptação as novas condições (Figura 1). 
 
 
 
11 
 
Figura 1: As plantas submetidas à solução de KNO3 apresentam problemas 
de aclimatação, porém as plantas em solução de H2O responderam positivamente 
 
Fonte Pedro Valverde (Não Publicada) 
 Na 2° avaliação, que se sucedeu no dia 27 de Setembro de 2017 averigou-se que as 
plantas em solução KNO3 estavam murchas e com encarquilhamento foliar, no entanto as 
plantas colocadas na solução controle (H2O) estavam com vigor excelente para a fase 
fenológica observada (Figura 2). 
Figura 2: Plantas colocadas em solução de KNO3 apresentando injúrias e plantas em solução controle 
Apresentando excelente aparência 
 
Fonte:Pedro Valverde (Não Publicada) 
 
12 
 
A 3º avaliação, feita no dia 29 de setembro, as plantas colocadas na solução de KNO3 
estavam mortas (Figura 3), porém as plantas do controle continuavam se desenvolvendo, com 
média de 2 folhas completamente expandidas (Figura 3). 
Figura 3: Plantas do tratamento mortas e plantas na solução controle com 
vigor excelente para o estádio fenológico observado 
 
Fonte: Pedro Valverde (Não Publicada) 
 
No dia 1 de Outubro de 2017 fez-se a 4º avaliação, onde as plantas colocadas no 
tratamento solução já estavam impossibilitadas de serem avaliadas. Fez-se a avaliação das 
plantas na solução de H2O, que apresentavam os cotilédones quase exauridos de endosperma 
(figura 4), e o sistema radicular bastante desenvolvido (figura 5), provavelmente os indivíduos 
observados apresentaram esta característica devido ao fato da necessidade de encontrar 
nutrientes para completar seu ciclo vegetativo. 
Figura 4: Cotilédones das plantas em solução de H2O apresentando sintomas 
 de redução de tamanho, primeiras folhas completamente expandidas 
 
Fonte: Amanda Soares (Não Publicada) 
13 
 
Figura 5: Sistema radicular bastante desenvolvido nas plantas em solução controle 
 
Fonte: Pedro Valverde (Não Publicada) 
 Na avaliação do dia 3 de Outubro de 2017 constatou-se aumento da média de folhas 
maduras nas plantas, entretanto começou a ser percebido uma certa perca de vigor, devido ao 
tom de verde das folhas começar a ficar mais claro em comparação as aferências anteriores 
(Figura 6). 
Figura 6: Plantas com aumento de quantidade de folhas maduras, 
porém começando a sentir a falta de nutrientes da solução controle 
 
Fonte: Amanda Soares (Não Publicada) 
14 
 
 Após os términos das avaliações dos experimentos, fora feito análise estatística dos 
dados e elaborado dois gráficos, com o intuito de observar matematicamente as médias de 
desenvolvimento das partes aéreas e radiculares das plantas do tratamento controle (Gráfico 
1). Também foi feito um gráfico indicando a média de folhas observadas nas plantas da 
solução de H2O com o passar dos dias (Gráfico 2). 
Gráfico 1 
 
Fonte: Dados das avaliações feitas pelo grupo 
 
Gráfico 2 
 
Fonte: Dados das avaliações feitas pelo grupo 
 
 Em relação ao gráfico um, pode-se interpretar a parte aérea cresceu exponencialmente 
nos primeiros dias, e depois notou-se uma tendência a estabilização, isso se dá devido ao fato 
de a planta estar sendo influenciada pelo seu fototropismo positivo, a estabilização da parte 
aérea se dá quando taxa de absorbância de luminosidade adequada, isto pode ser observado 
por volta da 3
a 
avaliação. Já o comprimento da porção radicular se comportou de forma 
0 
2 
4 
6 
8 
10 
12 
14 
16 
18 
27-set 28-set 29-set 30-set 1-out 2-out 3-out 
comprimentos médios da parte aérea e radicular 
(cm) em função do tempo (dias) 
Altura aérea Altura da raiz 
0 
0,5 
1 
1,5 
2 
2,5 
3 
3,5 
2 7 - S E T 2 8 - S E T 2 9 - S E T 3 0 - S E T 1 - O U T 2 - O U T 3 - O U T 
NÚMERO MÉDIO DE FOLHAS 
EM FUNÇÃO DO TEMPO (DIAS) 
15 
 
contraria a parte aérea, pois observou-se uma maior taxa de crescimento a partir da 3
a
 
avaliação, isso se deu ao fato de que nos primeiros dias os cotilédones eram a única fonte de 
nutrientes da planta, com o passar dos dias e a ausência destes na solução controle, o sistema 
radicular procurou saídas para sanar esse déficit nutricional, respondendo com o aumento da 
zona radicular. 
 Já em relação ao segundo gráfico percebeu-se que o aumento médio do número de 
folhas corresponde com o esperado para as fases fenológicas da cultura estudada, logo 
compreendeu-se que nos estádios iniciais de desenvolvimento, em ambientes com ausência de 
macro e micro nutrientes o desenvolvimento inicial é padrão, e independe deste fator. 
Conclusão 
Para confecção de solução nutritiva, deve-se ater as concentrações desta, pois quando 
em níveis elevados os nutrientes desempenham papel contrário do almejado nas necessidades 
do vegetal, outro fator que é importante observar é a validade e qualidade dos sais utilizados 
para confecção da solução, uma vez que por se tratarem de substâncias químicas com o tempo 
podem perder suas propriedades. 
As plantas da família Fabaceae possuem em seus cotilédones substâncias suficientes 
para ser hidrolizadas e proporcionar o desenvolvimento dos órgãos fotossintéticos e de 
absorção de nutrientes, dependendo apenas deles nos primeiros dias após a germinação. 
Altos índices de N podem causar injúrias em plantas, na maioria das vezes estas são 
respostas do organismo para tentar superar esta condição indesejável. 
Resolução do questionário referente à Prática II 
2.1.1 Qual a importância da manutenção do pH e volume inicial em todas as soluções 
tratamentos? 
A manutenção do pH é de extrema importância para propiciar um ambiente ideal, 
maximizar metabolismo, crescimento e desenvolvimento das plantas assim como a absorção 
de nutrientes e minimizar as perdas, porque o ph interfere na oxigenação de raízes que 
prejudica a absorção e disponibilidade dos nutrientes, desidratação das plantas. Saber o 
volume inicial também é essencial, pois informa quantidade de planta em determinada área na 
substância nutritiva, porque se uma planta morrer as demais vão assimilar mais nutrientes que 
as vezes pode ser tóxico a elas. 
2.1.2 Qual o volume de uma solução Ca(NO3)2 4H2O (1M) necessário para se obter 
10 litros com uma solução com 160 ppm de Ca: quantos PPM, de N tem nessa solução? 
40 ml desta solução são necessárias para obter 10 litros com 160 ppm de Ca. 
Tem 112 ppm de N nesta solução. 
16 
 
 
 
2.1.3 Construa um gráfico de crescimento vegetal (%) em função da concentração de 
nutrientes no tecido, e explique as zonas de deficiência, transição adequada e de toxidez. 
Gráfico 1: Crescimento vegetativo em função da 
concentração de nutrientes no tecido 
 
Fonte: Mariel Gomes (Não publicado) 
 
A zona A é dada como zona de deficiência onde a concentração de nutrientes não é 
suficiente para suprir as necessidades da planta; 
A zona B é de transição entre a zona de deficiência e a zona de concentração adequada 
de nutrientes; 
A zona C é de concentração adequada de nutrientes que a planta necessita para seu 
máximo crescimento vegetativo e manutenção de suas atividades reprodutivas. 
Zona D concentração de nutrientes passa a demanda que a planta precisa, e passa a ser 
tóxico ocasionando a morte da planta. 
2.1.4 Explique as principais relações do metabolismo do N e C na planta durante o 
crescimento vegetativo e reprodutivo, 
A Relação Carbono e Nitrogênio na fase de crescimento vegetativo predomina alta 
concentração de carbono para armazenamento de energia nos vegetais e baixas concentrações 
de nitrogênio para manutenção de folhas e raízes e evitar estiolamento do caule. Já no 
crescimento reprodutivo predomina uma alta concentração de nitrogênio que mantém 
crescimento foliar, florescimento e frutificação além de aumentar a produtividade e qualidade 
e rendimento dos frutos e baixa concentração de carbono para interconversão de amido em 
sacarose. 
 
 
17 
 
 
3. Resultados da 3a Aula Prática: Fotossíntese: Alocação de carbono e pigmentos 
cloroplastídicos 
Introdução 
Os pigmentos fotossintetizantes estão presentes em todos os cloroplastos de seres 
autotróficos, eles exercem a função de absorver luz e desencadear todas as reações da fase 
clara da fotossíntese, processo esse que é indispensável para a manutenção da vida no plante. 
A radiação solar possui aspecto ondulatório, e esta dispersão em diferentescomprimentos de 
onda produzem um espectro. É chamada de luz essa porção de espectro visível pelo olho 
humano, intervalo este entre a faixa de aproximadamente 390 nm e 740 nm, quando esta luz 
entra em contato com a matéria pode ser absorvida ou refletida. 
As folhas das plantas possuem distintos pigmentos fotossinteticamente ativos, dentre 
eles pode-se relatar as clorofilas carotenos e xantofilas, estes absorvem diferentes 
comprimentos de luz solar, potencializando assim toda a maquinaria fotossintética, porém 
estes não atuam separadamente, todos se inter-relacionam e podem sobrepor suas faixas de 
absorção. Diante disto existem técnicas simples e eficazes para conseguir observar a presença 
de diferentes tipos de pigmentos em folhas maduras de vegetais. 
Uma das formas de se observar os pigmentos presentes em folhas é utilizando a 
cromatografia de papel, a migração diferencial é o fundamento da cromatografia, esta pode 
ser explicada como uma técnica físico-química de separação de misturas, baseada no 
diferencial de migração de substâncias sobre uma fase fixa, que pode ser nomeada de fase 
estacionária. 
 Para o sucesso deste método é necessário à presença de uma substância capaz de fixar 
em sua superfície o material que será separado, e um solvente fluído que vai exercer o papel 
de mobilizar as substâncias a serem separadas, esta técnica é bastante utilizada para separar os 
diferentes tipos de pigmentos, uma vez que todos eles interagem com a celulose de forma 
satisfatória, e em virtude de suas diferentes constituições uns migram com maior e outros com 
menor velocidade. 
Resultados e Discussão 
Após a realização da metodologia descrita no caderno de práticas, foi possível a 
observação de 4 tipos de pigmentos fotossintéticos, sendo eles as xantofilas, carotenos e 
clorofilas a e b (figura 1). 
 
 
18 
 
 
Figura 1- Folha de papel filtro com os 
pigmentos fotossintéticos diferenciados 
 
Fonte: Pedro Valverde (não publicado) 
 
Fez-se necessário uma pesquisa bibliográfica para elucidar os aspectos ligados à 
caracterização de cada tipo de pigmento, encontrou-se um material bem didático que 
demonstra a cor de cada pigmento de forma bem explicita (figura 2) e após isso com a 
utilização da fórmula matemática: 
 
 
 
 
Foi possível calcular o fator de retenção de cada tipo de moléculas, fator este 
demonstrado na questão proposta 3.1.3 A partir destes conceitos possibilitou-se a 
identificação dos pigmentos no material de estudo (figura 3). 
Figura 2: Imagem ilustrativa da caracterização das cores de cada pigmento. 
 
Fonte: SlideShare, (2016) 
 
 
19 
 
 
Figura 3: caracterização dos pigmentos separados por cromatografia 
. 
Fonte: Mariel Gomes, (Não Publicada). 
 
Os pigmentos absorvem a luz em comprimentos de onda diferentes (figura 4).A 
clorofila a e b, são pigmentos primários, logo possuem uma absorbância maior do que os 
demais pigmentos, apresentando uma absorbância entre 400 e 450 nm e outra entre 630 e 700 
nm. Os carotenoides (carotenos e xantofilas), por serem pigmentos acessórios, apresentam 
menor absorbância, esses pigmentos acessórios não têm uma participação muito importante 
no processo de fotossíntese, mas são vitais na proteção das clorofilas porque têm maior 
resistência a foto oxidação. As clorofilas e os carotenoides têm uma baixa absorção entre 500 
e 600 nm, onde a cor verde do espectro de luz visível aparece principalmente. Essa energia 
não é absorvida, e é por isso que a maioria das plantas é verde. Quando as clorofilas se 
decompõem, os carotenoides de amarelo a laranja começam a aparecer. 
Figura 4: gráfico demonstrando a quantidade de luz absorvida por cada pigmento 
em função do comprimento de ondas de luz 
 
Fonte: (SlideShare, 2016) 
20 
 
 Também avaliou-se a quantidade de matéria seca na parte aérea das zonas radiculares 
e aéreas das plantas submetidas ao tratamento controle (H2O), e da solução de KNO3, com o 
objetivo de comparar a quantidade de Carbono alocada nos órgãos das plantas nas fases 
iniciais de desenvolvimento vegetativo (Tabela 1), Não foi possível aferir os valores de massa 
seca de cada indivíduo do tratamento KNO3 devido ao fato de terem morridos dias antes desta 
prática, porém avaliou-se o peso total da parte aérea e é possível estabelecer uma relação da 
concentração de C na parte aérea com a quantidade presente na zona radicular. 
Tabela 1 
 Massa Seca (gramas) 
Controle Aérea Raiz 
 0,09094 0,05441 
Tratamento Aérea Raiz 
T1 0,1009 0,0546 
T2 0,0657 0,0499 
T3 0,1433 0,1190 
T4 0,1116 0,0602 
T5 0,0862 0,0570 
T6 0,1902 0,0609 
T7 0,1370 0,1080 
T8 0,0745 0,0526 
T9 0,1093 0,0422 
T10 0,0547 0,0297 
Fonte: dados observados pelo grupo 
Analisando os dados desta tabela podemos notar uma relação de aproximadamente 2/1 
da quantidade de Carbono alocada na parte aérea se comparada com a porção radicular, o que 
é de se esperar, pois nas fases iniciais de crescimento a planta precisa crescer verticalmente 
para formar órgãos fotossinteticamente ativos, e apenas na fase reprodutiva esse balanço pode 
se alterar. 
 
Conclusão 
Os pigmentos primários têm o maior índice fotossintético na planta de jabuticaba, porém 
os pigmentos acessórios mantêm e estabilizam os pigmentos primários. A variação no 
intervalo de absorção é o que permite que a fotossíntese seja bem feita nas plantas, pois 
permite absorver maior quantidade de fótons por vez. 
 
 
 
 
21 
 
3.1 Resolução do questionário referente à Prática III 
3.1.1 Desenhe e explique a diferença estrutural entre a clorofila a e b. 
 
Conforme pode ser observado na imagem acima as clorofilas são moléculas formadas por 
complexos derivados da porfirina, tendo como átomo central o Mg Esse composto é uma 
estrutura macrocíclica assimétrica totalmente insaturada constituída por quatro anéis de pirrol, 
esses anéis numeram-se de 1 a 4 de acordo com o sistema de numeração de Fisher 
(SCHOEFS, 2002). As duas moléculas de clorofilas podem ser observadas na natureza numa 
proporção de 3 moléculas de clorofila a pra uma de clorofila b, e diferem nos radicais ligados 
ao carbono C-3. Na clorofila a, o anel de porfirina contém um grupo metil (-CH3) no C-3 e a 
clorofila b, que é considerada um pigmento acessório, contém um grupo aldeído (-CHO), que 
substitui o grupo metil-CH3 A estabilidade da clorofila b deve-se ao efeito atrativo de elétrons 
de seu grupo aldeído no C-3 (VON ELBE, 2000). A clorofila b é sintetizada através da 
oxidação do grupo metil da clorofila a para um grupo aldeído. A clorofila b é convertida em 
clorofila a através de uma enzima chamada clorofila a oxigenase, que catalisa a conversão do 
grupo metil ao grupo aldeído (XU et al., 2001). 
 
 
 
 
 
 
22 
 
3.1.2 Qual a diferença na composição química molecular entre carotenos e xantofilas? 
 
 
A principal diferença observada entre os carotenos e a xantofila é a presença de O, do 
radical hidroxila em suas estruturas moleculares, conforme pode ser observado na figura 
acima. 
3.1.3 O que é Rf? Calcule o Rf dos pigmentos separados. 
O Rf ou fator de retenção é o fator encontrado através da técnica de cromatografia em 
papel, e nada mais é que a relação entre a distância percorrida pela substância e aquela 
percorrida pelo eluente (solvente). Nesta técnica uma amostra líquida flui por uma tira de 
papel adsorvente vertical, onde os componentes depositam-se em locais específicos, o 
solvente percorre uma distância maior devido ao fato de possuir um menor peso molecular, 
logo seu transporte através dasmoléculas de celulose é mais fácil. Este fator pode ser 
expresso pela seguinte fórmula matemática: 
 
 
 
 
Rf carotenos = 0,67; 
Rf clorofila b = 0.76; 
Rf clorofila a = 0,82; 
Rf xantofilas = 0,88. 
3.1.4 Que relação existe entre os sintomas de deficiência de nitrogênio e magnésio com 
conteúdo de clorofila? 
Sabe-se que o Magnésio e o Nitrogênio estão nos cloroplastos como constituintes da 
clorofila, onde cada átomo de Magnésio está ligado a quatro átomos de nitrogênio, e o 
23 
 
magnésio corresponde a 2,7 % do peso molecular da molécula de clorofila, ou seja estes 
elementos são indispensáveis para síntese de clorofilas. 
 Os principais sintomas de deficiência de nitrogênio são clorose foliar, amarelecimento 
e queda das folhas, e o sintoma de carência de magnésio é o surgimento de clorose entre 
as nervuras, espalhando-se das margens para o centro das folhas. Ou seja, como as 
clorofilas absorvem a luz na faixa do azul, por volta dos 400 nm e a na faixa do vermelho 
ao vermelho extremo, de 700 a 720 nm, e reflete a cor verde, devido a isso a coloração das 
folhas tem tons esverdeados, logo a deficiência destes nutrientes causará menor condição 
de síntese destes pigmentos, menor concentração de clorofilas nas folhas levando ao 
amarelecimento destes órgãos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
4. Resultados da 4a Aula Prática: Hormônios e amadurecimento de frutos 
Introdução 
Hormônios Vegetais são substâncias orgânicas endógenas de ocorrência natural, 
sintetizado em uma parte da planta e translocada para outra parte, onde, em concentrações 
muito baixas provocam uma resposta fisiologia (SALAMONI, 2008). 
O principal hormônio envolvido no amadurecimento de frutos, senescência de flores e 
folhas e determinação do sexo de flores de algumas espécies de plantas é o Etileno, um gás de 
fórmula C2H4 sintetizado a partir da metionina (precursor), que é um aminoácido. Produzido 
em diversas tecidos vegetais e sintetizado a partir de algum fator estressante. O seu 
fitohormônio (substância sintética que produz efeito semelhante ao produzido pelos 
hormônios) de maior importância comercial é o Ethrel 2-cloroetilfosfônico (SANTOS, 2012). 
A sua principal função na agricultura está relacionado amadurecimento de frutos, conjunto 
complexo de alterações de diversas rotas metabólicas após o fruto atingir a sua 
maturidade fisiológica assim como alterações na qualidade do fruto, aroma, cor, textura 
(PURGATTO, 2012). 
Resultados e Discussão 
 Após o período estipulado para que os tratamentos fizessem os devidos efeitos 
desejados avaliaram-se novamente os estádios de maturação dos frutos. E devido a 
metodologia ser seguida a risca alcançou-se os resultados esperados. 
 O tratamento controle em temperatura ambiente apresentou melhores resultados no 
amadurecimento (figura 1), do que o tratamento controle em ambiente resfriado, além de 
notar-se o escurecimento da casca da banana no tratamento guardado na geladeira, esse 
fenômeno é conhecido como injúria pelo frio, que provoca um conjunto de reações 
bioquímicas que mudam a coloração da casca, o amadurecimento das laranjas não diferiu 
visualmente, devido ao fato de ser um fruto pouco influenciado pela temperatura do ambiente 
em seu processo de maturação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
Figura 1: Resultados dos tratamentos controle nos dois tipos de 
ambientes observados 
 
Fonte: Mariel Gomes (Não publicado) 
 
Em Todos os tratamentos colocados na geladeira as bananas apresentaram um atraso 
no processo de amadurecimento quando comparados as que estavam em temperatura 
ambiente (Figura 2). 
Figura 2: tratamentos colocados em ambiente resfriado e os deixados em temperatura ambiente 
 
Fonte: Mariel Gomes (Não publicada) 
 
Quanto comparados os tratamentos colocados em sacos plásticos com os colocados em 
sacos de papel em ambas as condições de temperatura as bananas nos sacos plásticos 
apresentaram visualmente melhor amadurecimento na presença da maçã (Figura 3). 
26 
 
Figura 3: bananas colocadas em sacos plásticos apresentaram melhor resposta à presença 
da maçã e amadureceram mais que os frutos colocados em embalagens de papel 
 
Fonte: Mariel Gomes (Não Publicada) 
 
 Quando levamos em consideração as laranjas, todas apresentaram resultados 
semelhantes de amadurecimento em todas as condições submetidas (figura 4). 
Figura 4: Laranjas apresentando as mesmas respostas de maturação independentemente 
dos fatores tipo de embalagem e temperatura 
 
Fonte: Mariel Gomes (Não Publicada) 
 
 
 
 
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Conclusão 
 As bananas por serem frutos climatéricos sofrem influência do gás etileno liberado 
pela maçã, já as laranjas seguem seu processo de amadurecimento sem interferência deste 
fenômeno, uma vez que são frutos não crimatéricos. 
 Frutos climatéricos sofrem influência de temperatura em seu processo de 
amadurecimento. 
 Caso seja necessária a criação de ambientes controlados para amadurecimento de 
frutos climatéricos deve-se optar por embalagens, ou ambientes revestidos por materiais 
plásticos, uma vez que o papel possibilita a dispersão de gases, prejudicando assim a 
concentração de etileno no local. 
 Guardar bananas em ambiente resfriado prejudica o aspecto visual das mesmas, devido 
a injúria causada pelo frio, causando escurecimento da casca. 
4.1 Resolução do questionário referente à Prática IV 
4.1.1 Em que ambiente as bananas amadureceram mais rápido? 
As bananas apresentaram um amadurecimento mais rápido em temperatura ambiente, 
visto que temperaturas mais baixas influenciam negativamente na maturação de frutos 
crimatéricos. 
4.1.2 Porque a maçã madura favorece o amadurecimento da banana? 
Porque a maçã libera grandes quantidades do fitormônio etileno, e este influencia bastante no 
amadurecimento da banana, que é um fruto crimatérico. 
4.1.3 O que dizer sobre as diferentes embalagens no processo de maturação dos frutos? 
O fitormônio Etileno é um gás, nos tratamentos com embalagem de papel ele é disperso 
com facilidade para a atmosfera, logo a concentração dele será menor e o fruto demorará mais 
para maturar, no entanto esse evento não pode ser observado em embalagens plásticas bem 
vedadas, logo as bananas neste ambiente amadurecem mais rápido. 
4.1.4 Qual o comportamento das laranjas na presença da maçã? 
 Devido ao fato de a laranja não ser considerada um fruto crimatérico o 
amadurecimento delas não apresentou grandes variações, portanto não sofreu efeito do etileno 
liberado pela maçã. 
4.1.5 Qual o mecanismo de funcionamento do Ethrel? 
Ethrel é regulador de crescimento do grupo etileno e tem como objetivo induzir o 
florescimento uniforme e antecipado em algumas culturas e também é responsável por 
acelerar a maturação, devido ao fato deste hormônio causar um aumento irreversível na 
atividade respiratória do fruto acelerando assim seu amadurecimento. 
28 
 
4.1.6 Como o vinagre e carbureto agem na aceleração da maturação de frutos 
climatéricos? 
O vinagre contém ácido acético, que absorvido pelo fruto, poderá ser transformado em 
etanol, que é um composto que serve para destanizar o fruto, ou seja, retirar o tanino que é um 
fenol presente em todos os frutos verdes e serve para dar proteção ao fruto neste estágio, 
concomitantemente acelera sua maturação. Já com a queima do Carbureto de cálcio (CaC2) é 
gerado o acetileno, que é um análogo do etileno. Expondo os frutos verdes crimatéricos em 
câmaras, ou ambientes restritivos com baixa aeração, que possibilitema interação do 
acetileno com os frutos acelera-se o processo de maturação. 
5. Referências Bibliográficas 
SCHOEFS B. Chlorophyll and carotenoid analysis in food products. Properties of the 
pigments and methods of analysis. Trends in Food Science & Technology, v.l3, p.361-371, 
2002. 
VON ELBE J.H. Colorantes. In: FENNEMA, O.W. Química de los alimentos. 2.ed. 
Zaragoza : Wisconsin - Madison, 2000. Cap.10, p.782-799. 
XU, H. et al. Chlorophyll b can serve as the major pigment in functional photosystem 
II complexos of cyanobacteria. Proceedings of the National Academy of Sciences, v.98, n.24, 
november, 2001. 
STREIT, Nivia Maria et al . As clorofilas. Cienc. Rural, Santa Maria , v. 35, n. 3, p. 
748-755, June 2005 . Available from 
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010384782005000300043&lng=en
&nrm=iso>. access on 09 Dec. 2017. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-
84782005000300043.

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