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História da Pedagogia roma e grecia

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Séc XVIII e XIX
Constituição da História da Pedagogia 
Pesquisa de profissionais da escola que se empenhavam em institucionalizar a educação e a instrução conforme os modelos da sociedade moderna, que pedia a formação de técnicos e cidadãos. 
Essa constituição foi ideologicamente orientada por pressupostos teórico-filosóficos que convergiam para a contemporaneidade e compunham o passado de forma orgânica e linear. 
Esse período foi marcado pelas correntes de pensamento positivista e espiritualista — quase sempre distantes dos processos educativos próprios de sociedades diversas, diferenciadas pela classe social, pelo gênero e pela idade — e por instituições cujas práticas educacionais se apoiavam na psicologia e na sociologia
Revolução: Tempo, Documentos....
Após a Segunda Guerra Mundial, surgem outras orientações historiográficas que instauram no campo pedagógico uma “crise” nos pressupostos tradicionais de se fazer a história da pedagogia como um longo processo para se chegar à história da educação. Nesse período, a pesquisa em educação e pedagogia se guiou por diversas ciências que sintetizavam um saber interdisciplinar no qual diversas histórias se entrelaçavam com outros saberes e com as ciências humanas. A partir daí, a pedagogia se presta cada vez mais à vida social — formar indivíduos socializados para as vias institucionais com múltiplas técnicas denominadas por Cambi (1999) de corpo social1 — e a história se orienta por uma construção da totalidade, pois a história das teorias, das instituições, da didática, da infância, das mulheres e do imaginário vem ultrapassar a história das idéias. 
Nas décadas de 1950 e 1970, esse modo fechado de fazer história rompe com o modelo ideológico, teórico, unitário e continuísta para estabelecer um modelo aberto e vivo de pesquisa articulada. Surgem, então, a história da educação, assim como surge a pedagogia no Brasil. Instituída aqui em 1939, esta viria a ter influências dessa fase de transição entre história da pedagogia e história da educação. Esse novo modelo chega à metade dos anos de 1970 como uma revolução historiográfica, uma nova imagem do fazer histórico. 
Percurso histórico: fatos e marcos significativos
PAIDEIA
Platão considera Homero "O Educador de toda a Hélade”
Ilíada - Odisséia (Modelo de Educação da Grécia Antiga).
Não há registros de que Homero tenha realmente existido. 
Educação - Paideia
Estabilidade
Ensinamento 
Valores Humanos sólidos e imutáveis – atemporais;
Mutáveis não há ter como educação verdadeira.
Modificação das bases sólidas impossibilita a educação, sem isso poderia não haver civilização.
ORIGEM DE VÁRIOS ELEMENTOS DO MUNDO OCIDENTAL.
SOCIEDADE
Aquiles (Embate entre Paris e Aquiles)
Aquiles – Rei Tessália 
Instruído
Argumentava
Expunha ideias
Guerreiro
PAIDEIA – (não traduz) 
Civilização, cultura, tradição, literatura e educação, compreendidos como a mesma coisa 
Formação de Guerreiros instruídos 
Mens sana in corpore sano
Ilíada – contexto da guerra de Troia (que dura mais de 10 anos entre gregos e troianos)
Formação Integral do Ser Humano
Capacidade de sair de seus fundamentos biológicos até alcançar todas as suas esferas espirituais.
Plutarco – Educação não equivale ao ato de encher uma jarra, mas sim ao de acender uma chama”
Etimologia: Educo, educis, educere: Conduzir para fora
Fazer sair
Eductionis: ação de fazer sair, saída.
Vocação (trazer em si direcionamento de alma)
DEMOCRACIA
DEMO – Povo - KRATÓS – Poder
Contestação da sua realidade busca reformar a cidade onde vive.
CIVILIZAÇÃO GREGA
Matemática;
Astronomia;
Escolas Filosóficas;
Construção Civil
Muito rápida (formação da sociedade)
Poucos séculos saíram da coleta e caça.
CULTURA
Ser humano é parte da natureza; (Egípcios, indianos..) – macróbios (imenso organismo cósmico). 
Tudo o que existe forma parte (Todo orgânico)
Cumpre com um propósito
Relação de interdependência entre a parte e o todo.
Exigências – para sermos boas células.
Cultura – conhecer o nosso papel no universo, aprender a como cumprir.
Qual é o nosso papel? (Escolas filosóficas)
FILOSOFIA
Racionalidade Humana;
Interpretação por meio do pensamento;
Questionar a racionalidade.
Sócrates – “Só sei que nada sei”
Ironia e Maiêutica - constituíam, por excelência, as principais formas de atuação do método dialético de Sócrates, desfazendo equívocos e deslindando nuances que permitiam a introspecção e a reflexão interna, proporcionando a criação de juízos cada vez mais fundamentados no lógos ou razão. Buscar ideias novas.
Curiosidades
Biblioteca em Rodes (Lista de livros gravadas em Pedra);
Perderam-se várias obras filosóficas.
(filosófos pré-socráticos séc XVIII antes de Cristo) – Fragmentos de Pré-Socráticos
Tales de Mileto (c. 624-574 a.C): (Doxografia)
1- Tales afirmava que a terra flutua sobre a água. Mover-se-ia como um navio; e quando se diz que ela treme, em verdade flutuaria em conseqüência do movi­mento da água. (Sêneca. Nat. Quaest. 111,4)
2- Outros julgavam que a terra repousa sobre a água. Esta é a mais antiga doutrina por nós conhecida e teria sido defendida por Tales de Mileto. (Aristóteles. De Coelo. 813, 294a 28)
3- A maior parte dos filósofos antigos concebia somente princípios materiais como origem de todas as coisas ( ... ) Tales, o criador de semelhante filosofia, diz que a água é o princípio de todas as coisas. (Aristóteles. Metafísica. 1,3).
 Demonstração de que os ângulos da base de dois triângulos isósceles são iguais. 
A demonstração do seguinte teorema: se dois triângulos têm dois ângulos e um lado respectivamente iguais, então são iguais. A
 demonstração de que todo diâmetro divide um círculo em duas partes iguais. 
A demonstração de que ao unir-se qualquer ponto de uma circunferência aos extremos de um diâmetro AB obtém-se um triângulo retângulo em C., entre outros.
Tales de Mileto
Cultura
Lei que rege o funcionamento do organismo.
LEI tudo o que o todo é, e o homem tem a função de compreender como esse todo se rege. Não compreendendo = falha.
Dharma = indianos
Arquétipo Humano remete as obras de Homero.
Condição heroica;
O grande motor impulsionador da civilização grega, foi a ideia arquetípica de um elevado tipo de Homem, inspirado na percepção das leis gerais que determinam a essência humana.
Sábio é aquele que sabe da sua posição dentro do macrocosmo;
Age, fala, pensa, toma decisões de maneira mais justa e correta;
Apenas esse homem compreende a lei geral e ai interpreta para aqueles que não são capazes de compreender.
Passar a imagem desse arquétipo.
Cada um seria sábio à sua medida.
Aceitação das ideias desses homens. 
Nobreza
Era denotada pela alma (caráter, não de riqueza);
O tema essencial da história da formação grega é, antes de tudo, o conceito de areté
300 homens gregos que derrotaram mais de 20 mil soldados.
Impediram a invasão da Grécia
Paideia 
= 
Areté
Para ambas as coisas: proferir palavras e realizar ações
(Fênix, educador de Aquiles)
Domínio da palavra - PODER
ARISTOCRACIA
Palavra nascida da junção de aristos (o melhor ou o mais virtuoso) e cracia (governo). Representa o governo daqueles que tem por meta a mais elevada moralidade e os mais elevados princípios do espirito humano.
Platão.
Arquétipos
Ideais da Aristocracia é o ideal do herói.
Quem está impregnado de autoestima deseja antes viver um breve período no mais alto gozo e passar uma longa existência em indolente repouso; prefere viver só um ano por um fim nobre, a uma vasta vida por nada; escolhe antes executar uma única ação grande e magnifica, a fazer uma série de pequenas insignificâncias.
(Aristóteles)
Ética e Estética
Alma bela que se espelha no corpo
Corpo são, mente sã.
Da Grécia para Roma
Transferência de todo o saber adquirido
Humanitas = Paideia
Romanos não são construtores, aproveitaram a herança e patrimônio cultural dos gregos e de outras culturas.
ROMA dominou a Grécia.
Anibal Ponce – Educação e Luta de Classe.Educação Romana
A Educação na Roma Antiga progrediu de um sistema de educação informal e familiar, no início da república, para um sistema baseado em aulas pagas durante o dominato e o império. O sistema de ensino era baseado no sistema grego - e muitos dos professores particulares no sistema romano eram escravos ou libertos gregos.
Não existia democratização;
A educação dava ênfase à formação moral e física (formação do guerreiro);
O ideal de Direitos e Deveres, Doze tábuas.
A mulher em Roma era valorizada como mater famílias, portanto reconhecida como sujeito educativo, que controlava a educação dos filhos, confiando-os a pedagogos e mestres. Diferente, entretanto, é o papel do pai, cuja auctoritas, destinada a formar o futuro cidadão, é colocada no centro da vida familiar e por ele exercida com dureza, abarcando cada aspecto da vida do filho (desde a moral até os estudos, as letras, a vida social). Para as mulheres, porém, a educação era voltada a preparar seu papel de esposas e mães, mesmo se depois, gradativamente, a mulher tenha conquistado maior autonomia na sociedade romana. O ideal romano da mulher, fiel e operosa, atribui a ela, porém, um papel familiar e educativo.
A criança recebe a sua primeira educação na família com a mãe, isto é, dos 0 aos 6 anos, e por sua vez, após completar os seus 07 anos, o pai dá sequência treinando-o especialmente nos exercícios físico-militares.
A educação tinha três finalidades: a atividade militar, a jurisprudência, e a eloquência. Ao longo da educação da criança e, de acordo a inclinação que cada um apresentava ou manifestava, eram encaminhadas para então serem educadas de acordo a esta característica.
O estado romano havia confiado a educação infantil aos pais, onde desde o aleitamento até aos 6 anos, a criança recebia educação da mãe e, a posterior a responsabilidade do pai, onde aprendia o saber e as tradições familiares e da pátria, e especialmente treinadas nos exercícios físico-militares.
As crianças
“Marginais, pelo contrário, são as crianças, totalmente fechadas no âmbito familiar, sujeitas a doenças e à morte precoce, às vezes mimadas e cuidadas, em geral, porém, brutalizadas e violentadas, submetidas ao duplo regime do “medo do pai” e da orientação ética da mãe, além da vigilância dos pedagogos e do autoritarismo dos mestres. Pajeadas por amas, amedrontadas pelas bruxas (as Lâmias). [...] as crianças romanas, através de sua educação familiar, entram em contato com os valores e princípios da vida civil, incorporando-os como valores comuns e modelos de comportamento”. (CAMBI, p. 107)
Tábuas I e II – Organização e procedimento judicial;
Tábua III – Normas contra os inadimplentes;
Tábua IV – Pátrio Poder;
Tábua V – Sucessões e tutela;
Tábua VI – Propriedade;
Tábua VII – Servidões;
Tábua VIII – Dos delitos;
Tábua IX – Direitos Públicos;
Tábua X – Direito Sagrado;
Tábuas XI e XII: Complementares
Escolas Romanas
  Foi a partir do século II a. C. que em Roma também se foram organizando escolas segundo o modelo grego, destinadas a dar uma formação gramatical e retórica, ligada à língua grega. Só no século I a. C. é que foi fundada uma escola de retórica latina, que reconhecia total dignidade à literatura e à língua dos romanos. Pouco tempo depois, o espírito prático, próprio da cultura romana, levou a uma sistemática organização das escolas, divididas por graus e providas de instrumentos didáticos específicos (manuais). Quanto aos graus, as escolas eram divididas em: 1. elementares (ou do litterator ou ludus, dirigidas pelo ludi magister e destinadas a dar a alfabetização primária: ler, escrever e, frequentemente, também calcular; tal escola funcionava em locais alugados ou na casa dos ricos; as crianças dirigiam-se para lá acompanhadas do paedagogus (escravos), escreviam com o estilete sobre tabuletas de cera, aprendiam as letras do alfabeto e sua combinação, calculavam usando os dedos ou pedrinhas – calculi - , passavam boa parte do dia na escola e eram submetidas à rígida disciplina do magister, que não excluía as punições físicas); 
2. secundárias ou de gramática (nas quais se aprendia a cultura nas suas diversas formas: desde a música até a geometria, a astronomia, a literatura e a oratória; embora predominasse depois o ensino literário na sua forma gramatical e filosófica, exercido sobre textos gregos e latinos, através da lectio, da enarratio, da emendatio e do judicium); 3. escolas de retórica – política, forense, filosófica etc. – e elaboravam –se as suasoriae ou discursos sobre exemplos morais e as controversiae ou debates sobre problemas reais ou fictícios). Embora mais limitada em comparação à educação grega (eram escassas a gramática, a música, e também a ciência e a filosofia), mais utilitária, a formação escolar romana mantém bem no centro este princípio retórico e a tradição das artes liberais, resumidas no valor atribuído à palavra. 
Existiam também, escolas para os grupos inferiores e subalternos, embora menos organizadas e institucionalizadas. Eram escolas técnicas e profissionalizantes, ligadas a os ofícios e às práticas de aprendizado das diversas artes. As técnicas eram ligadas num primeiro momento, ao exército e à agricultura, depois ao artesanato, e por fim ao artesanato de luxo.
Inicio do Ensino Dual 
Paedagogium - alfabetização: servos, artesãos, libertos;
Collegia.
Casta Sacerdotal – prepara para o papel de mediador social do sagrado, treinando-o para a leitura dos sinais dos deuses.
Exército.
Religião Romana
Cultura
Origem Grega
Língua Latim - Originou português, francês, espanhol, italiano;
A mitologia romana explicava questões da realidade que os romanos não conseguiam explicar cientificamente – Ex Deus Baco (Dionísio) Deus do Vinho.
Principais teóricos de Roma
Marco Fabio Quintiliano: nascido em Calahorra (Espanha), mas logo dirigiu-se para Roma;
Foi professor de retórica em Roma, fundou uma escola que posteriormente tornou-se pública e foi o primeiro docente pago pelo estado.
Propôs programas e métodos que foram em grande parte adotados nas escolas do Império.
Marco Tulio Cícero: nasceu em Arpino, estudou em Atenas e Rodes e teve uma brilhante carreira política além de sua suprema importância como escritor.
Nascimento de uma pedagogia no sentido próprio, como saber refletido sobre a educação, desvinculado do mos/éthos (moral/ética).
“ Também sob o Império, uma constante atenção será dedicada aos problemas escolares pelos vários imperadores. Júlio César deu a cidadania romana aos mestres residentes em Roma; Augusto concedeu bolsas de estudo; Vespasiano estatizou algumas escolas e isentou alguns mestres do pagamento de impostos [...] aquele interesse pelas escolas que durou até que o próprio Império caísse na mais selvagem desordem” (BOYD apud CAMBI, p. 115)
A figura do mestre era vista com desprezo, sendo mesmo considerada como a mais miserável profissão que existia na altura. Vimos por exemplo Floro no II d. C., vive tais situações, quando num dos seus passeios, encontra-se com um dos seus admiradores, que lhe pergunta, de que vivia, tendo ele respondido que, vivia ensinando as letras do alfabeto. O interlocutor exclama: Ho coisa indigna! E com que ânimo consegues suportar sentar na escola e ensinar as crianças? Mas também é importante realçar que estes mesmos mestres com a profissão mísera, eram os mesmos que também tinham a condição de rei.
Cristianismo
Depreciação da retórica 
Novo tipo de homem: igualitário, solidário, caracterizado pela virtude da humildade, do amor universal, da dedicação pessoal, como ainda pela castidade e pela pobreza;
Família baseada no amor, não apenas e sobretudo na autoridade e domínio;
Mundo do trabalho (o qual elimina o desprezo aos trabalhos “baixos”, manuais;
Colaboração recíproca entre patrões e escravos, serviçais, empregadores e os dependentes.
Política – inspirada nos valores éticos-sociais de igualdade e solidariedade (devendo ver o soberano como um pai e um guia do povo)
A Igreja Cristã afirma-se comoa representante da religião do Império e coloca-se em posição – inclusive política – de nítido privilégio;
Igreja é o instrumento de atuação;
A sociedade é religiosamente orientada, e, por isso, educa.
Paideia Christiana – centrada na figura de Jesus Cristo.
Processos de teorização que se desvincula da imagem do homem, para a um principio religioso e teológico.
Novo Testamento, Cristianismo Primitivo e Educação.
Magistério de Cristo: Evangelhos, Epístolas (São Paulo), Apocalipse (São João)e Atos dos Apóstolos;
Evangelhos: Mestre-profeta; Sermão da Montanha – regeneração interior. Mensagem simples que inquieta e desafia a tradição e a indiferença subjetiva;
Aspecto de Comunidade;
Amor como chave-mestra para toda a educação;
Epístolas: Dualismo alma/corpo.
Pedagogia da repressão dos instintos;
Modelo de homem: Cristo – espiritual, sofredor
Em luta pela justiça.
Apocalipse
Educação para o preparo da alma;
Fim – do – mundo
Ato dos apóstolos: ágape (que em grego sig-
nifica amor, caridade, 
Nascimento da Igreja e a Organização Educativa
Cultura Helenística influencia.
Já no tempo dos apóstolos encontramos uma primeira fase de helenismo cristão no uso da língua grega que observamos nos escritos do Novo Testamento, ele se desenvolve depois “na época dos chamados Padres”, quando “com a língua grega todo um mundo de conceitos, categorias de pensamento cristão”.
Ritos da oração em comum, da reconvocação da paixão de Cristo, ultima Ceia, culto aos mortos etc;
Já com Clemente e a sua Epístola aos coríntios a retomada do cristianismo em termos helenístico-romanos é bem definida: a comunidade cristã deve tornar-se Estado organizado, Roma deve ser a sede de autoridade religiosa, a ordem civil é fator-chave da ética cristã;
Desenvolvia ações pedagógicas no campo religioso e no campo civil; tornando-se herdeira em particular da cultura de governo que tinha sido própria de Roma;
Paideia Cristã
Reinterpreta em sentido cristão a Bíblia e relê a filosofia grega à luz de Platão, unindo filosofia e interpretação;
Imitação da figura de Cristo;
Os padres capadócios – Basílio de Cesarea, Gregorio de Nazianzo e Gregório Nissa delinearam o curriculum da nova Paideia cristã, dando vida a uma verdadeira e própria literatura cristã, que fixa os textos clássicos necessários para a educação da juventude e valorização da forma literária, artística e filosófica dos gregos também como modelo de formação do cristão.
O papel do educador, na Paideia cristã também muda: ele se torna o guia espiritual e oferece os instrumentos para chegar à “sapiência” e a um crescimento espiritual interior.
Há o ensino de filosofia e ciências enkyklia gramata, para se chegar a um saber religioso
Na frente latina foi São Jerônimo quem delineou o novo modelo de cultura. Ele fez um trabalho de tradução da Bíblia. Além de apresentar dois modelos educativos: o ascético, articulado em torno do “temor a Deus” e que conjuga educação intelectual e formação moral, e o clássico, ligado à Paidéia, mas do qual Jerônimo é um defensor parcial e fraco, diretamente dos Padres orientais.
Monasticismo e “uma escola a serviço do senhor”
Monastério de El Parral, Segovia
Mosteiros – orientava a vida espiritual no sentido religioso e submetia o processo formativo ao principio da ascese (renúncia e mortificação)
O movimento teve inicio já no tempo de Cristo;
No Egito, na Síria, na Palestina, difundiu-se com algumas figuras: Paulo de Tebe e Santo Antônio;
No Egito com Pancômio, com uma estrutura conventual;
No ocidente com São Basílio, São Jeronimo e Santo Agostinho e com a criação de Vivarium
Mosteiro de Vivarium – onde se desenvolvia um “trabalho erudito” de conservação do passado e se favorecia uma vida espiritual culta e disciplinada.
Entrou em decadência após a morte de Cassiodoro por motivos políticos
A experiência monástica mais incisiva, porém, foi realizada por Bento de Núrsia, o qual fundou um mosteiro em Monte Cassino. Cada mosteiro devia ser auto-suficiente e cada monge era submetido a uma vida intensa de ascese ao princípio do “oro et labora”, que atribuía ao trabalho manual um papel crucial (7 horas por dia) na formação individual e na vida da comunidade.
Nos mosteiros temos o primeiro modelo de escola cristã, baseado na enkyklios paideia (retórica e sabedoria), e caracterizada pela centralidade na autoridade do magister, pelo estudo da Bíblia,.
A Família e a Educação Cristã: A Infância e as Mulheres
Relações internas definidas em torno do Amor;
Muda-se a relação com pai – “misericordioso”
Mãe papel mais central e mais afetivo, heroico.
Família Cristã tende a representar-se como centro de vida espiritual, como núcleo afetivo inspirado numa intensa vida moral, modelada sobre a ideia da Sagrada Família.
Renuncia aos prazeres da carne, sendo o casamento uma troca de devoção pelos filhos.
Mulher = Eva (pecadora) = Maria (Virgem)
Mesmo sendo proibida a via do sacerdócio, a mulher é colocada em pé de igualdade com os homens (pelo menos perante Deus);
Papel de Educadora e Mãe;
Grupos (viúvas, anciãs, diaconisas) recebem a reflexão dos Padres
A cultura cristã atribui um papel exemplar à infância, sublinhando sua ingenuidade e inocência. 
“Sinite parvulos venire ad me”
Santo Agostinho – Mestre da Pedagogia Cristã
Santo Agostinho (354-430)
“Não se aprende pelas palavras que percutem exteriormente, mas pela verdade que ensina”
Reativa no cristianismo os princípios da filosofia platônica (o inatismo da verdade; o dualismo alma/corpo; a ascese ética e mística típica sobretudo do neoplatonismo)
A verdade ilumina a consciência e se manifesta nela
Processo de formação cristã Confissões;
De Magistro – tema educar-instruir;
Expõe um programa a de cultura e de instrução De doctrina christiana; 
Fixa um itinerário educativo para a humanidade A cidade de Deus;
Fixa os graus de formação espiritual do cristão: ler, meditar, orar contemplar – De catechizandis

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