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UNIVERSIDADE SANTO AMARO CURSO DE GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA EM CIÊNCIAS CONTABÉIS PROJETO INTEGRADOR MÓDULO I – ESTUDOS ECONÔMICO DE EMPRESAS FLÁVIA ROSÂNGELA DO CARMO MENDES COSTA VITOR ELIAS TEOTONIO LÃO ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE GRUPO DA CARIDADE SÃO PAULO 2018 2 FLÁVIA ROSÂNGELA DO CARMO MENDES COSTA VITOR ELIAS TEOTONIO LÃO ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE GRUPO DA CARIDADE Trabalho de projeto Integrador do curso de graduação em Ciências Contábeis. Área de concentração: Contabilidade. Sobre a orientação da professora Marcileide Muniz Cavalcante. São Paulo 2018 SUMÁRIO 1.Introdução................................................................................................................05 2. História da Empresa...............................................................................................06 3. Característica da Empresa.....................................................................................07 3.1. Da Denominação.................................................................................................08 3.2. Do Patrimônio......................................................................................................09 4. Organograma Geral da Organização.....................................................................10 4.1.Descrição do Orgonograma.................................................................................11 5. Análise da Organização: Missão, Visão, Valores e estratégias.............................14 6. Políticas da Empresa..............................................................................................15 7. Influências Internas e Análise SWOT.....................................................................16 8. Recursos Humanos X Contabilidade......................................................................17 9. Balanço Patrimonial................................................................................................19 10. Demonstração do Resultado do Exercício (DRE)................................................20 11. Demonstração Segregada....................................................................................21 12.Parceiros Técnicos e Financeiros.........................................................................22 13. Desenvolvimento 1- Ambiente e Sustentabilidade..................................................................................23 2- Evolução da Contabilidade.....................................................................................26 3- Direito Empresarial.................................................................................................28 4- Responsabilidade Social e Empresarial.................................................................29 5- Ética, Diversidade e Direitos Humanos..................................................................30 6- Ciências Econômicas.............................................................................................32 7- Contabilidade Empresarial.....................................................................................33 14- Cronograma.........................................................................................................37 15- Conclusão............................................................................................................38 16- Referências Biográficas.......................................................................................39 Resumo Este Projeto Integrador I, tem como finalidade mostrar o nosso desenvolvimento fazendo uma relação entre a Empresa escolhida ao plano de aulas aplicado sob a matéria ministrada pela professora Marcileide Muniz Cavalcante, onde a empresa escolhida neste projeto denomina- se ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE GRUPO DA CARIDADE, onde será correlacionada com nossa matéria dada em aula. Analisando mediante ao contexto podemos verificar que alguns tópicos também são aplicadas na empresa citada. Palavras chave: Projeto; empresa; pesquisa. 5 INTRODUÇÃO Com intuito de analisar a situação contábil e empresarial da empresa ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE GRUPO DA CARIDADE, dentro da área social foi realizado uma pesquisa de campo a fim de obter um conhecimento na área contábil. Quando falamos da área contábil numa empresa é de devida importância, pois através dela a empresa sabe o valor de seus ativos, passivos, receitas, custos e despesas, a rentabilidade e lucratividade do negócio para tomada de decisões. A Associação é uma organização privada sem fins lucrativos, de pequeno porte conveniada com a Prefeitura de São Paulo e a Secretaria da Assistência Social de São Paulo. Onde sua finalidade é promover a cultura da Qualidade Total, Responsabilidade Social, Qualidade Educacional. 6 2- História da Empresa A empresa surgiu em Maio de 1956, com uma perca muito grande de uma jovem chamada Aglaezinha, que aos seus 20 anos de idade veio a falecer, filha de Arthur Reis e Alzira Reis, mediante essa perca seus pais se sensibilizaram a essa situação, plantaram uma sementinha na sociedade, algo que visava alterar o destino de centenas de menores carentes acolhendo meninas órfãs. No quarto ano de existência, a Associação contou com uma doação de um terreno com mais de 10 mil M² por seu merecimento de acolher crianças e pela transparência de seus objetivos. Com passar dos anos houve um crescimento expressivo de mães neste bairro com dificuldade de administrar o tempo entre os filhos e o trabalho, então a diretoria da Associação Beneficente Grupo da Caridade sabendo do sofrimento destas mães fundou a creche Comunidade Infantil Aglaezinha, que inicialmente cuidava de 35 crianças. Em 2008 a creche subdividiu-se em quatro unidades Aglaezinha I, II, III, IV. Atualmente atendem 432 Crianças de 1 a 4 anos e 11 meses, e surgiu também à área Assistencial que se denomina CCA- (Centro para Crianças e Adolescentes) – que dá assistência a crianças e adolescentes de 7 anos a 14 anos e 11 meses, onde atendem 180 crianças e Adolescentes e também atendem o NCI (Núcleo de Convivência para o Idoso), atendendo 100 idosos a partir de 60 anos. Assim vem criando vinculo na sociedade há 62 anos, cuidando e formando cidadãos e pessoas de responsabilidades. 7 3- Caracterização da Empresa Identificações da Empresa: Razão Social: Associação Beneficente Grupo da Caridade Endereço: Rua Aglaê Reis, 337. Cidade: São Paulo U.F.: SP CEP: 05870-010 Fone: 5832-7005 Fax: Site: www.grupodacaridade.org Facebook:https//:grupodacaridade.com.br Ramo de atividade: Educação Infantil, Assistencial para crianças adolescentes e Idosos. Porte da empresa: De acordo com o Estatuto da Associação Beneficente Grupo da Caridade, trata-se de uma empresa de pequeno porte. Objetivo empresarial: A Associação tem por objetivo: Promover a educação aos jovens e crianças e socializando- os com os idosos, assegurando o desenvolvimento e aprendizagem integral, visando à melhoria da qualidade de vida e a formação da cidadania. O centro da Educação Infantil em seus objetivos e modos de trabalhar busca conhecer as crianças, adolescentes e idosos em seu contexto familiar, seus pais, seus anseios, saberes e necessidades, para aconstrução de um trabalho de troca e ajuda mútua para atendê-la da melhor forma possível. 8 3.1- DA DENOMINAÇÃO, SEDE E FINS. Artigo 1.º - A ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE GRUPO DA CARIDADE, fundada em 13 de maio de 1956, é uma associação civil, de caráter filantrópico e assistencial, sem fins econômicos, sem cunho político ou partidário, com duração por tempo indeterminado, com sede e foro no Município de São Paulo, Estado de São Paulo, na Rua Aglaê Reis, n.º 337, Capão Redondo, CEP 05870- 010, cujas atividades reger-se-ão pelo presente estatuto e pela legislação em vigor. Artigo 2.º - A associação tem por finalidade: I. Promoção da Assistência Social, através de proteção à família, à infância e à adolescência; II. Propiciar o desenvolvimento psicopedagógico das crianças e adolescentes através de atividades nas áreas de: cultura, lazer, recreação, esporte, meio ambiente, cidadania, saúde, alimentação e direitos humanos, preparando-as física, mental e moralmente para a vida; III. Realizar parcerias com entidades afins; IV. Prestar assistência e serviço a todo segmento da comunidade, visando à melhoria da qualidade de vida das pessoas; V. Promoção do voluntariado. Parágrafo único – Para tanto a associação poderá organizar bazares, promover festividades, receber doações de pessoa física e jurídica, firmar convênios e parcerias, tudo com expressa obediência à legislação pertinente, objetivando aumentar a receita, a qual será, única e exclusivamente, direcionada para as finalidades sociais às quais a associação se destina. Artigo 3.º - No desenvolvimento de suas atividades, a associação não fará qualquer distinção de raça, cor, sexo, condição social, credo político ou religioso. Parágrafo 1.º – A associação presta serviços permanentes e gratuitos, sem discriminação de clientela, de acordo com o plano de trabalho aprovado pelo Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) e em consonância com a Lei 8.069/90 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Parágrafo 2.º - A associação desenvolve ações em consonância com a Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) e com as proposições do Plano de Assistência Social da Cidade de São Paulo (PLASsp). 9 Artigo 4.º - A associação poderá adotar regimento interno que, se aprovado pela Assembleia Geral, disciplinará seu funcionamento.Ô Artigo 5.º - A fim de cumprir suas finalidades, a associação poderá se organizar em tantas unidades quantas forem necessárias, a critério da Assembleia Geral. 3.2- DO PATRIMÔNIO Artigo 33 – O patrimônio da associação será composto pelos bens móveis e imóveis a ela pertencentes, ou que vierem a ser adquiridos por compra, doação ou legado, contribuições, donativos, auxílios oficiais ou subvenções de qualquer tipo ou natureza. Parágrafo 1.º - A associação não distribui resultados, dividendos, bonificações, participações ou parcela do seu patrimônio a dirigentes, mantenedores ou associados, sob nenhuma forma ou pretexto. Parágrafo 2.º - Todos os bens, rendas, recursos e eventual resultado operacional serão aplicados integralmente no território nacional e na manutenção e no desenvolvimento de seus objetivos institucionais. Parágrafo 3.º - As subvenções e doações recebidas serão integralmente aplicadas nas finalidades a que estejam vinculadas. Parágrafo 4.º - Os recursos advindos dos poderes públicos deverão ser aplicados no município em que a associação tem sua sede, ou, no caso de haver unidades prestadoras de serviços a ela vinculadas, no âmbito do estado concessor. Parágrafo 5.º - A associação não constitui patrimônio exclusivo de um grupo determinado de indivíduos, famílias, associação de classe ou de sociedade sem caráter beneficente de assistência social. Parágrafo 6.º - A associação mantém a escrituração de suas receitas e despesas, em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatidão. 10 4- Organograma Geral da Organização Dados da própria autoria Diretora/ Coordenadora CEI I Diretora/ Coordenadora CEI II Diretora/ Coordenadora CEI III PRESIDENTE VICE- PRESIDENTE 1º E 2º TESOUREIRO CONSELHO FISCAL 1º E 2º SECRETÁRIO Diretora/ Coordenadora CEI IV Diretora CCA Diretora NCI 11 4.1- Descrição do Organograma Segundo o Estatuto da Associação compete ao Presidente: I- Zelar com dedicação pelo bom andamento, ordem e prosperidade da Associação; II- Representar a Associação ativa e passivamente, judicialmente e extrajudicialmente; III- Construir procuradores, aprovados pela diretoria; IV- Cumprir e fazer cumprir o Estatuto e o Regimento interno; V- Superintender todo o movimento da Associação, coordenando o trabalho dos demais diretores; VI- Admitir e demitir os empregados e prestadores de serviços da Associação, quando for necessário, observando o disposto no inciso VII do artigo 20 supra; VII- Presidir as Assembleias Gerais e as reuniões da diretoria e do Conselho Fiscal, subscrevendo com o secretario as respectivas atas. Compete ao Vice- Presidente: I- Auxiliar o Presidente e substitui-lo em seus impedimentos, ou por delegação de poderes. Compete ao 1º Secretário: I- Superintender, organizar r dirigir os serviços da secretaria; II- Ter sob sua guarda livros e arquivos relacionados às suas atribuições; III- Secretariar as sessões das Assembleias Gerais e das reuniões da Diretoria, redigir e subscrever as respectivas atas; IV- Responsabilizar-se pelos serviços de divulgação dos trabalhos sociais, esclarecimentos relações públicas, mantendo contato e intercambio com órgãos de imprensa e comunicação. 12 Compete ao 2º Secretário: I- Auxiliar o Primeiro-Secretario e substui-lo em seus impedimentos ou por delegação de poderes. Compete ao Primeiro Tesoureiro: I- Superintender, organizar e dirigir os serviços de Tesouraria, zelando pelo equilíbrio, correção e propriedade orçamentaria da Associação; II- Arrecadar a receita e efetuar o pagamento das despesas; III- Dirigir e fiscalizar a contabilidade, zelando para que seja feita a forma legal e dentro dos princípios da administração da Associação, e ter sob guarda os livros e documentos necessários para esses fins; IV- Apresentar, mensalmente, à diretoria o balanço do movimento da receita e despesa do mês anterior; V- Guardar sob sua responsabilidade, todos os valores em moeda ou títulos pertencentes à Associação; VI- Juntamente com o presidente: a) Autorizar a movimentação de fundos da Associação, abrir e encerrar contas bancaria movimentá-las e assinar cheques; b) Contrair empréstimos; c) Celebrar contratos de interesses da Associação. Compete ao Conselho Fiscal: I- Examinar os livros contábeis e demais documentos relativos à escrituração; II- Verificar o estado do caixa e os valores em deposito; III- Examinar o relatório da Diretoria e o balanço anual, emitindo parecer para aprovação da Assembleia Geral; 13 IV- Expor à Assembleia Geral as irregularidades ou erros porventura encontrados, sugerindo as medidas necessárias ao seu saneamento. Compete a Diretoras: I- Levantamento da manutenção do prédio; II - Fazer um cronograma de ações junto ao prestador para conserto de equipamentos e reparos na estrutura física do prédio;III - Cotação e compra dos materiais necessários para o início do ano; IV - Acompanhar o trabalho de todas as equipes; V - Planejar e executar juntamente com o coordenador pedagógico da formação em serviço da equipe de apoio; VI - Preparar a prestação de conta da utilização do dinheiro público. Compete a Coordenadoras pedagógicas: I - Inventário dos brinquedos e do acervo de livros infantis; II - Ler todos os documentos pertinentes à formação dos professores; III - Fazer um levantamento de todas as avaliações realizadas no ano anterior para pensar sobre as ações a serem desenvolvidas durante o ano letivo; IV - Planejar a Jornada Pedagógica; V - Acompanhar de perto as ações dos demais setores, pois isto influencia diretamente no encaminhamento do fazer pedagógico; VI - Verificar toda a documentação referente ao PEA do ano anterior para replanejar as ações para o ano vigente; VII - Verificar os livros de Reunião de Pais e Mestres. Dados retirados do Estatuto da Organização 14 5- Análise da Organização A missão é uma declaração clara, sintética e de fácil compreensão, que identifica as características únicas e o propósito da organização. Sob a denominação “Associação Beneficente Grupo da Caridade” está constituída a sociedade civil de caráter assistencial, fundada em 13 de Maio de 1956, com finalidade de pratica assistência social, notadamente à Infância e a Adolescência. A Associação é uma entidade sem fins lucrativos, que tem como missão assistir a criança e adolescentes sem distinção de nacionalidade, cor, raça, etc. Prepará-la fisicamente, mentalmente e moralmente para a vida além de prestar assistência aos necessitados em geral, segundo são desenvolvidas atividades esportivas, recreativas voltadas para a formação da criança em um cidadão consciente de seus diretos e deveres perante a sociedade. 5.1- Missão, Visão, Valores e Estratégias da Empresa Missão: Disseminar conhecimentos através da educação, contribuir para o desenvolvimento político, social e espiritual; e a formação integral do ser humano viabilizando o fortalecimento dos vínculos familiares e sociais. Visão: Ser no âmbito nacional e internacional pela qualidade dos serviços prestados em Educação Infantil e Assistência Social, aprendizagem e desenvolvimento. Valores: Ética, dignidade e respeito à liberdade. Estratégias: Estímulo e pressão para a implementação de ações públicas. Fortalecimento de organizações não-governamentais e governamentais para prestação de serviços ou defesa de direitos. Estímulo à responsabilidade social diante dos direitos da criança e do adolescente. Articulação política e social na construção e defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes. Conhecimento da realidade brasileira quanto aos direitos da criança e do adolescente. 15 6- Políticas da Empresa Política de Qualidade, Ambiente e Segurança As atuações vão direcionadas à melhoria contínua, à criação de valor coletivo, à prevenção da segurança e saúde, à proteção ambiental e social. 6.1-Política de Empregados Conseguir que os melhores profissionais desejem fazer parte da Empresa e cuidar dos seus empregados para que desejem permanecer na Empresa. 6.2- Setor econômico A Associação Beneficente Grupo da Caridade atua sob prestação de serviços na área de Educação Infantil e sócio assistencial. Por se tratar de uma empresa Filantrópica e sem fins lucrativos. 6.3-Segmento de Mercado Segmento são as crianças de ambos sexos, com idade de 1 a 3 anos e 11 meses. Crianças e adolescentes de ambos sexos de 07 a 14 anos e 11 meses e idosos de ambos os sexos a partir de 60 anos. 6.4-Concorrência Não há concorrência direta por se tratar de uma empresa do terceiro setor. 6.5-Fornecedores Em parte da alimentação das crianças o fornecedor é a própria Prefeitura Municipal do Estado de São Paulo e na parte de carnes tem uma açougue Bologne que entrega carne 3 vezes por semana, contamos também com os fornecedores de Brinquedos (Neia brinquedos), matérias pedagógicos (Kalunga, Mattos papelaria...) entre outros. 6.6-Clientes Os nossos clientes são: a Comunidade, às crianças de 01 à 03 anos e 11 meses, adolescentes de 06 à 14 anos e 11 meses e idosos a partir de 60 anos. 7- Influências Externas Nossas influências externas decorrem de verbas da PMSP e de doações. 16 7- ANÁLISE SWOT Forças Oportunidades Espaço Físico amplo; Data existência da ONG; Tempo de permanência no espaço; Profissionais capacitados. Adolescentes que ganham oportunidades de serem “jovens aprendizes”, dentro da Organização; Oportunidades de aprendizagem, oficinas artesanais e Crescimento pessoal Fraquezas Ameaças Não há treinamentos pra melhoria de crescimentos de funcionários; Segmentos de rotinas sem renovações; Resistências as mudanças. Mudanças constantes nas leis; Suspensão de verbas da prefeitura e perca dos convênios. 17 8- Recursos humanos X Contabilidade O RH e a Contabilidade é uma junção que cuida da parte administrativa da empresa sendo que é administrada pela COMAVA S/A que realiza elaboração e emissão da folha de pagamento, recolhimento dos encargos referente à folha, contratação de funcionários, recolhendo a documentação necessária para a efetivação do funcionário e questões trabalhista e emissão do Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercícios e Notas Explicativas e publicações dos mesmos no diário oficial. Área Contábil Sobe a orientação da Empresa COMAVA S/A, tem como prestadora de serviço na seguintes descrições de serviços: ▸ Classificação e escrituração da contabilidade de acordo com as normas e princípios contábeis; ▸ Apuração de balancetes; ▸ Elaboração do balanço patrimonial e demonstrativo de resultados; ▸ Elaboração dos demais documentos correlatos; ▸ Atendimento das demais exigências previstas em atos normativos, bem como de eventuais procedimentos de fiscalização tributária. ▸ Análise dos Controles Internos ▸ Impressão e Registro do Livro Diário e Livro Razão ▸ ECF e ECD Área Trabalhista e Previdenciária. ▸ Orientação e controle da aplicação dos preceitos da CLT-Consolidação das Leis do Trabalho, bem como aqueles atinentes à Previdência Social, PIS, FGTS e outros aplicáveis às relações de emprego mantidas pela organização; ▸ Manutenção dos registros dos empregados e serviços correlatos; ▸ Elaboração da folha de pagamento dos empregados, autônomos e de Pró-labore, bem como das guias de recolhimento dos encargos sociais, retenções e obrigações acessórias ▸ Elaboração da RAIS 18 ▸ Elaboração da DIRF e Informe de rendimentos; ▸ Atendimento das demais exigências previstas na legislação, bem como de eventuais procedimentos de fiscalização. ▸ Representar a organização nas Homologação da Rescisão de Contrato de Trabalho. Assistência Tributária ▸Registro de Entradas e de Saídas ▸ Apuração do ICMS e diferencial de alíquota, ▸ GIA / ICMS, ▸ EDF – Contribuições ▸ EDF – ICMS/IPI ▸ DEFIS ▸ DARF Apuração do Imposto de Renda N/Fonte e Presumido ▸ DARF Contribuição Social Sobre Lucro ▸ COFINS ▸ PIS/PASEP ▸ DCTF ▸ Obrigações acessórias em geral ▸ Declaração de Imposto de Renda Pessoa Jurídica e Física Outros Serviços ▸ Constituição de empresa – elaboração do contrato social registro em todos os órgãos competentes ▸ Alteração contratual; ▸ Encerramento de empresa; ▸ Registro de Atas e Estatutos de associações e organizações religiosas; ▸ Certidões diversas. 19 9- BALANÇO PATRIMONIAL COMAVA CONTABILIDADE 0120 ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE GRUPO DA CARIDADE CNPJ: 60.981.073/0001-33 ENCERRADO EM: 31/12/2016 BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO 4.557.869,59 D PASSIVO 4.557.869,59 C CIRCULANTE 4.096.010,74 D CIRCULANTE 3.156.327,56 C CAIXA EQUIVALENTES DE CAIXA 991.284,00 D FORNECEDORES DE BENS E SERVIÇOS 15.891,48 C CAIXA GERAL 7.029,68 D FORNECEDORES DE BENS 8.751,48 C BANCO C/ MOVTO -RECURSOS 16.095,69 D FORNECEDORES DE SERVIÇOS 7.140,00 C BANCO C/ MOVTO -RECURSOS 207.559,70 D OBRIGAÇÕES COM EMPREGADOS 187.350,20 C APLIC FINANC - RECURSOS SEM 57.361,10 D OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS 370,53 C APLIC FINANC - RECURSOS COM 703.237,83 D PROVISÕES 186.979,67 C CRÉDITOS A RECEBER 3.104.726,74 D OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS 554,85 C CRÉDITOS SUBV GOVERN 731.602,08 D OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS 554,85 C CRÉDITOS SUBV GOVERN 2.197.411,84 D EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTO A PAGAR 7.167,89 C ADIANTAMENTOS A 167.595,43 D EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS 6.687,89 C ADIANTAMENTO A 750,80 D CHEGAR A COMPENSAR 480,00 C DESPESAS ANTECIPADAS 3.591,83 D OUTRAS OBRIGAÇÕES 5.542,12 C TRIBUTOS A RECUPERAR 3.774,76 D OUTRAS OBRIGAÇÕES 5.542,12 C NÃO CIRCULANTE 461.858,85 D CONVÊNIOS E SUBVENÇÕES GOVERNAME 2.939.821,02 C REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 385.779,04 D SUBV GOVERNAM A REALIZAR S 741.358,13 C CRÉDITOS SUBV GOVERN LP - 297.967,04 D SUBV GOVERNAM A REALIZAR ASSIST E 2.198.462,89 C CRÉDITOS SUBV GOVERN LP - 87.812,00 D NÃO CIRCULANTE 385.779,04 C IMOBILIZADO 76.079,81 D CRÉD SUBVENÇÕES LONGO PRAZO A REA 385.779,04 C IMOBILIZADO SEM RESTRIÇÃO 267.006,61 D CRÉD SUBV LONGO PRAZO REAL - ASSIST 297.967,04 C (-) DEPRECIAÇÃO ACUM IMOB 190.926,80 C CRÉD SUBV LONGO PRAZO REAL - EDUC 87.812,00 C PATRIMÔNIO LÍQUIDO 1.015.762,99 C PATRIMÔNIO LÍQUIDO 1.015.762,99 C PATRIMÔNIO SOCIAL 1.015.762,99 C TOTAL DO ATIVO 4.557.869,59 D TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 4.557.869,59 C 20 10- DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO – DRE DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO PERÍODO RECEITAS 4.395.598,67 C RECEITAS OPERACIONAIS 4.395.598,67 C RESCEITAS COM RESTRIÇÃO 4.238.583,78 C CONVÊNIOS PMSP - SMADS 801.660,98 C CONVÊNIOS PMSP - SME 2.664.420,35 C CONV PMSP - SECR GESTÃO E ABASTECIMENTO 69.600,00 C RECEITAS COM TRABALHO VOLUNTÁRIOS 114.609,84 C RENDIMENTOS FINANCEIROS 58.233,62 C RECEITAS COM ISENÇÃO DO INSS 550.058,99 C RECEITAS SEM RESTRIÇÃO 167.014,89 C CONTRIBUIÇÕES E DOAÇÕES VOLUNTÁRIAS 57.244,38 C DOAÇÕES ARRECADADAS EM EVENTOS 18.074,70 C RENDIMENTOS FINANCEIROS 6.224,04 C OUTROS RECURSOS RECEBIDOS 75.471,77 C Total de RECEITAS 4.395.598,67 C DESPESAS 3.999.116,21 D DESPESAS C/ PROJ E SERVIÇOS GRATUITOS 3.299.624,07 D DESPESAS COM PESSOAL 2.089.136,10 D ENGARGOS SOCIAIS COM PESSOAL 182.956,22 D SERVIÇOS DE TERCEIROS PESSOA JURÍDICA 312.703,24 D COMUNICAÇÃO 8.158,40 D ALUGUÉIS 675,00 D MANUTENÇÃO DO IMÓVEL 102.614,55 D TRANSPORTE E VEÍCULOS 10.526,57 D DESPESAS MANUTENÇÃO PROJETOS/SERVIÇOS 576.976,61 D AUXILIO INSTITUCIONAL 15.877,38 D DESPESAS OPERACIONAIS 34.823,31 D DESPESAS COM MULTA E JUROS 132,24 D DESPESAS BANCÁRIAS 12.933,14 D DESPESAS COM DEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÃO 21.757,93 D DESPESAS CONDICIONADAS 664.668,83 D TRABALHO VOLUNTÁRIO 114.609,84 D ISENÇÃO 550.058,99 D Total de DESPESAS 3.999.116,21 D (=) Total do SUPERAVIT do Período: 396.482,46 C SÃO PAULO, 31 de Dezembro de 2016 21 DEMONSTRAÇÃO SEGREGADA POR ÁREA DE ATUAÇÃO -CONFORME CENTRO DE CUSTOS TOTALIZADORA ASSISTÊNCIA SOCIAL EDUCAÇÃO SUSTENTABILIDAD E/ ADMINISTRAÇÃO TOTAL (+) RECEITAS 895.405,00 3.228.611,71 271.581,24 4.395.598,67 RECEITAS COM RESTRIÇÃO RECEITAS CONVÊNIO PMSP SECR ASSISTENCIA SOCIAL 801.660,98 0,00 0,00 801.660,98 RECEITAS CONVÊNIO PMSP SECR EDUCAÇÃO 0,00 2.644.420,35 0,00 2.644.420,35 RECEITAS CONVÊNIO PMSP SECR GESTÃO ABASTEC 0,00 69.600,00 0,00 69.600,00 RECEITAS COM TRABALHO VOLUNTÁRIO ® 0,00 0,00 114.609,84 114.609,84 RECEITAS RENDIMENTO APLICAÇÃO/ POUPANÇAS ® 0,00 58.233,62 0,00 58.233,62 RECEITAS ISENTAS - INSS 91.416,02 456.337,74 2.305,23 550.058,99 SUBTOTAL - RECEITAS COM RESTRIÇÕES 893.077,00 3.228.591,71 116.915,07 4.238.583,78 RECEITAS SEM RESTRIÇÃO PESSOA FÍSICA RECEITAS SEM RESTRIÇÃO PESSOA FÍSICA 50,00 0,00 36.070,00 36.120,00 RECEITAS DOAÇÃO JURÍDICA 113,00 0,00 21.011,38 21.124,38 RECEITAS DOAÇÕES ARRECADADAS EM EVENTOS 1.167,00 0,00 16.907,70 18.074,70 RECEITAS RENDIMENTO APLICAÇÃO/ POUPANÇAS 0,00 0,00 6.224,04 6.224,24 OUTRAS RECEITAS (DESCONTOS, NOTA FISCAL PAULISTA 998,72 20,00 74.453,05 75.471,77 SUBTOTAL - RECEITAS COM RESTRIÇÕES 2.328,72 20,00 154.666,17 157.014,89 (-) DESPESAS 837.846,97 2.884.614,33 276.645,91 3.999.116,21 (-) DESPESAS C/ PROJETOS E SERVIÇOS GRATUITOS 746.032,57 2.462.335,37 127.256,13 3.299.624,07 (-) 01 DESPESAS COM PESSOAL 356.373,55 1.665.087,35 67.675,20 2.089.136,10 (-) 02 ENGARGOS SOCIAIS COM PESSOAL 30.556,57 154.296,12 - 1.896,47 182.956,22 (-) 03 SERVIÇOS DE TERCEIROS PESSOA JURÍDICA 101.934,50 191.173,55 19.595,19 312.703,24 (-) 04 COMUNICAÇÃO 1.150,68 6.891,88 115,84 8.158,40 (-) 05 ALUGUÉIS 0,00 0,00 675,00 675,00 (-) 06 MANUTENÇÃO DO IMÓVEL 30.176,85 69.032,78 3.404,92 102.614,55 (-) 07 TRANSPORTE E VEÍCULOS 974,01 3.324,12 6.228,44 10.526,57 (-) 08 DESPESAS MANUTENÇÃO PROJETOS/SERVIÇOS 224.866,41 336.529,27 15.580,63 576.976,61 (-) 09 AUXILIO INSTITUCIONAL 0,00 0,00 15.877,38 15.877,38 DESPESAS OPERACIONAIS 398,38 1.941,22 32.483,71 34.823,31 (-) 23 DESPESAS COM MULTA E JUROS 15,88 0,56 115,80 132,24 (-) 24 DESPESAS BANCÁRIAS 382,50 1.755,42 10.795,22 12.933,14 (-) 25 DESPESAS COM DEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÃO 0,00 185,24 21.572,69 21.757,93 DESPESAS CONDICIONADAS 91.416,02 456.337,74 116.915,07 664.668,83 TRABALHO VOLUNTÁRIO 0,00 0,00 114.609,84 114.609,84 ISENÇÃO (DESPESAS ISENTAS - INSS 91.416,02 456.337,74 2.305,23 550.058,99 SUPERÁVIT / DÉFICIT DO EXERCÍCIO 57.558,75 343.997,38 - 5.073,67 396.482,46 22 PARCEIROS TÉCNICOS E FINANCEIROS Ações Institucionais- Campanha Nota Fiscal Paulista Cadastro de cupons fiscais doados por parceiros com o objetivo de incentivar a Cidadania fiscal; - Diversos – ações não organizadas pela Associação “Associação Beneficente Grupo da Caridade”, mas oferecidas por parceiros e/oupropostas por pessoas que identificam-se com a Associação: 23 1 - AMBIENTE E SUTENTABILIDADE Teoria: As organizações do terceiro setor têm assumido um importante papel na sociedade, tanto na prestação de serviços quanto no controle e mobilização social. Em consequência, novas exigências lhes têm sido impostas. Paradoxalmente, para um setor que surge com tão elevadas expectativas a respeito de suas qualidades e de seu potencial de atuação, o terceiro setor brasileiro parece mal equipado para assumir esse papel, apresentando baixa capacidade de continuidade e sustentabilidade, o que resulta no enfraquecimento de todo o setor. Diante desse cenário, este estudo procurou descrever e analisar as ações de gestão de três organizações do terceiro setor que atuam na área ambiental, na ótica da sustentabilidade. A sustentabilidade deve ser tratada como um processo, de modo a assegurar o fortalecimento e o desenvolvimento da organização. Sustentabilidade empresarial é um conjunto de ações que uma empresa toma, visando o respeito ao meio ambiente e o desenvolvimento sustentável da sociedade. Logo, para que uma empresa seja considerada sustentável ambientalmente e socialmente, ela deve adotar atitudes éticas, práticas que visem seu crescimento econômico (sem isso ela não sobrevive) sem agredir o meio ambiente e também colaborar para o desenvolvimento da sociedade. Importância da Sustentabilidade Empresarial Além de respeitar o meio ambiente, a sustentabilidade empresarial tem a capacidade de mudar de forma positiva a imagem de uma empresa junto aos consumidores. Com o aumento dos problemas ambientais gerados pelo crescimento desordenado nas últimas décadas, os consumidores ficaram mais conscientes da importância da defesa do meio ambiente. Cada vez mais os consumidores vão buscar produtos e serviços de empresas sustentáveis. Vale apena ressaltar que, sustentabilidade empresarial não são atitudes superficiais que visem o marketing, aproveitando a chamada “onda ambiental”. As práticas adotadas por uma empresa devem apresentar resultados práticos e significativos para o meio ambiente e a sociedade como um todo. Práticas Sustentáveis nas Empresas (exemplos): - Uso de sistemas de tratamento e reaproveitamento da água. 24 - Uso racional da água e da energia elétrica. - Reciclagem do lixo sólido. - Reutilização de sobras de matéria-prima. - Criação de projetos educacionais voltados para a preservação do meio ambiente. - Adoção de projetos que visem o desenvolvimento educacional e cultural da comunidade em que a empresa está inserida. - Uso de materiais recicláveis para a confecção de embalagens dos produtos. - Uso de sacolas biodegradáveis (caso de supermercados, por exemplo). - Uso de filtros que retém os poluentes emitidos em determinadas fases da produção industrial. - Não descartar esgoto ou resíduos químicos em rios, córregos ou lagos. - Não poluir o solo com produtos químicos ou qualquer outro material poluente. - Não utilização, em hipótese alguma, de trabalho infantil, forçado ou escravo. - Respeito total as leis ambientais do país. - Não adotar práticas que visem tirar vantagens em concorrências públicas. A empresa sustentável não deve aderir, em hipótese alguma, à esquemas de corrupção. Vale lembrar que recursos públicos desviados por corruptos significa menos investimentos em áreas essenciais para a população (saúde, educação, transportes, lazer e etc.). - Uso nos processos de produção, quando possível, de fontes de energia limpa e renovável. - Não utilização de formas de discriminação (raça, cor, religião, opção sexual e etc.) nos processos de seleção de funcionários. Uso de formas justas, respeitando os princípios de igualdade de direitos no processo seletivo. - Respeito às leis trabalhistas do país, fazendo o pagamento de forma justa e garantindo todos os direitos dos trabalhadores. - Uso de práticas de produção que garantam a total segurança dos funcionários no ambiente de trabalho. - Produção de mercadorias e prestação de serviços que não coloquem em risco a saúde e a segurança física ou psicológica dos consumidores. - Uso de contratos com consumidores e outras empresas que sejam claros, objetivos e justos. - Fornecimento de um sistema de atendimento ao consumidor (SAC) eficiente. 25 - Informar de forma adequada os consumidores a respeito das características dos produtos que vendem ou dos serviços que prestam. Além disso, é importante que a empresa oriente seus consumidores a respeito do descarte das embalagens, produtos com validade vencida ou que não serão mais utilizados por qualquer outro motivo. - Adoção, quando for o caso, do sistema de logística reversa. Este visa evitar que determinados produtos sejam descartados no meio ambiente. Empresas fabricantes de pneus, pilhas, baterias, medicamente e outros produtos que possam poluir o meio ambiente devem utilizar este processo. Prática na Empresa: Na empresa Associação Beneficente Grupo da Caridade aplica- se esta prática, pois incentiva as crianças, adolescentes, idosos e família na preservação do ambiente e da sustentabilidade em seu ambiente. Oferecendo oficinas artesanais com materiais reciclados, incentivando seu público a ajuntar reciclagens para suas oficinas. E por meio de prestadores de serviços denominados como oficineiros que oferecem seus conhecimentos através de aulas artesanais com uso de matérias recicláveis. A empresa também incentiva ensinando a importância da economia de água, luz a suas crianças e familiares. Uma das formas de algumas pessoas ajudarem voluntariamente a mudar essa realidade. 26 2 - EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE Teoria: Muitas são as divergências quanto a época e a origem real da contabilidade, porém todas chegaram a um ponto comum, consideram-na como uma das profissões mais antigas e importantes para um sistema econômico em constante evolução. Suas formas primitivas de contabilização antes mesmo do surgimento da escrita e dos números, demonstraram que as necessidades de informações sobre o patrimônio da época já poderiam ser consideradas essenciais e de suma importância. Com o passar dos anos pode-se perceber os períodos que marcaram uma trajetória evolutiva da contabilidade como o surgimento da aritmética – em 1494 com a obra de Luca Pacioli apresentando os fundamentos aritméticos e contribuindo para o desenvolvimento do método das partidas dobradas (relação de débito e crédito) e que revolucionou a mensuração, escrituração e o pensamento contábil. No séc.XVI com o movimento religioso chamado “Reforma” (surgimento de novas religiões) o dinheiro deixou de ser valioso somente como meio de troca – época da Idade Média, para ser considerado mais lucrativo através do processo capitalista de usar o “dinheiro para fazer dinheiro” tornando-se mais generalizado (SIMON,Edith.A Reforma. Rio de Janeiro, José Olympio,1971,p.167.) –era a transição do sistema feudal para o Capitalismo. “Em meados do sec. XVII a contabilidade deixa de ser um simples controle para se tornar uma ciência” (Ávila, 2006, pg.21) e com a Revolução Industrial a partir do séc.XIX os meios de produção deixaram de se basear na cooperação individual- onde prevalecia o estoque e o custo de mercadorias vendidas, para agregar os custos diretos e indiretos de produção no controle contábil. Com o surgimento das escolas de pensamento contábil, a contabilidade passou a seguir teorias e conceitosaptos para cada época. No Brasil, essa evolução se deu basicamente com o primeiro documento oficial de 1808 que determinava o método das partidas dobradas no Brasil e quarenta e dois anos depois com o Código Comercial que exigia a realização de registros contábeis. Somente em 1940 foi feito um importante decreto de nº2627 com o objetivo de criar a Lei das Sociedades por Ações no qual se instituía que as entidades anônimas deveriam fazer todo o controle contábil. Devido ao grande processo de oferta ser maior que a demanda, a Crise americana de 1929 contribui 27 e muito para a real importância da contabilidade como fator gerencial dentro de uma organização social e econômica. A contabilidade obteve uma forma mais sistêmica, preventiva e de controle gerencial. Com o aumento das necessidades de informações, em 1993 ocorreu o surgimento dos princípios e normas contábeis adotadas no Brasil. “Os princípios constituem, de fato, o núcleo central da estrutura contábil. Delimitam como a profissão irá, em largos passos, posicionar-se diante da realidade social, econômica e institucional admitida pelos Postulados”. (LUDICÍBUS, Sérgio; MARTINS,Eliseu; GELBCKE,Ernesto Rubens. Manual de Contabilidade das Sociedades Por Ações. 5ºed.pg.47.São Paulo.Fipecafi,2000). Com a abertura do comércio internacional e o processo de integração econômico mundial a demanda pela informação econômica entre os países tornou- se cada vez mais atuante. Tanto que, em 2007, o Brasil passou a adotar a Normas Internacionais de Contabilidade para acompanhar os desafios e mudanças econômicas da época. A era digital também foi um dos maiores marcos da evolução contábil. Com sistemas mais evoluídos e complexos a contabilidade passou de uma simples escrituração primitiva para uma forma rápida e eficiente de interação das informações necessárias para uma tomada de decisão mais eficaz. Cada período caracterizou sua própria evolução contábil, seus métodos considerados avançados e utilizações que de certa forma satisfaziam suas necessidades no momento, seja da forma mais primitiva através da mensuração por pedrinhas ou da última geração de softwares, o que se pode perceber é que a evolução contábil não chegou ao seu ápice ou não chegará tão cedo. O mundo está em constante evolução seja financeiramente, seja intelectualmente, seja com avanços tecnológicos, o importante é que a contabilidade estará sempre contribuindo de alguma forma. Prática na Empresa: A Associação Beneficente Grupo da Caridade também se aplica neste conceito, pois tem como prestadora de serviços a empresa COMAVA Ltda. Dando seu apoio na parte contábil, obedecendo sua legislação presente como em sua evolução. 28 3 - DIREITO EMPRESARIAL Teoria: O Direito Empresarial é um ramo do Direito Privado que disciplina as atividades das empresas e dos empresários comerciais, considerando estes últimos como sendo a atividade econômica daqueles que atuam na circulação ou produção de bens e a prestação de serviços, assim como os atos considerados comerciais, ainda que não diretamente relacionados às atividades das empresas (Gladston Mamede, 2007). Prática na Empresa De acordo com a teoria descrita a empresa Associação Beneficente Grupo da caridade, ela se aplica a esse direito empresarial, pois ela ajuda no seus processos financeiros e fiscais, garantindo um crescimento otimizado e adequado as normas governamentais. 29 4 - RESPONSABILIDADE SOCIAL E EMPRESARIAL Teoria A Responsabilidade Social Empresarial, um conjunto de iniciativas pelo quais os empresários buscam voluntariamente integrar considerações de natureza ética, ambiental e social as interações com as "partes interessadas" que são os colaboradores, clientes, acionistas, comunidade e governo, visando a busca de objetivos empresariais que alavancam o desenvolvimento sustentável da sociedade, cuidando dos seus recursos ambientais e culturais, sempre respeitando a diversidade e buscando diminuir as desigualdades sociais. A Responsabilidade Social Empresarial " trata da relação ética ", da relação socialmente responsável da empresa em todas as suas ações, em todas as suas políticas, em todas as suas práticas, em todas as suas relações", sejam elas com o seu público interno ou externo da organização (GRAJEW, 1999). Prática na Empresa: Diante desse contexto a Associação por se trata de uma organização associada e mantida pela verba da Prefeitura de São Paulo e da Secretaria da Assistência Social para melhor atender as crianças, adolescentes e idosos da comunidade a Associação é inteiramente voltada para a responsabilidade social, pois ela recebe bastantes doações de empresas de grande portes sendo elas Pernambucanas com doações de roupas, Leroy Merlin com doações de materiais de construções entre outros para reformar a estrutura do seu ambiente local, e também conta com doações de pessoas físicas que doam brinquedos, roupas, materiais de higiene pessoal e cesta básica para atendimento das famílias carentes de baixa renda dando atendimento por ser considerada uma instituição carente e mantida por verba da prefeitura e de projetos sociais como festas juninas, festa da primavera e entre outros eventos ao público. Incentivando a população para melhoria de uma sociedade mais justa atendendo crianças, adolescentes e idosos. 30 5 – ÉTICA, DIVERSIDADE E DIREITOS HUMANOS Teoria: ÉTICA Segundo Cortella (2009, p. 102), a ética é o que marca a fronteira da nossa convivência. [...] é aquela perspectiva para olharmos os nossos princípios e os nossos valores para existirmos juntos [...] é o conjunto de seus princípios e valores que orientam a minha conduta. DIVERSIDADE Diversidade significa variedade, pluralidade, diferença. É um substantivo feminino que caracteriza tudo que é diverso, que tem multiplicidade. Diversidade é a reunião de tudo aquilo que apresenta múltiplos aspectos e que se diferenciam entre si, ex.: diversidade cultural, diversidade biológica, diversidade étnica, linguística, religiosa etc. A diversidade cultural são os múltiplos elementos que representam particularmente as diferentes culturas, como a linguagem, as tradições, a religião, os costumes, a organização familiar, a política, entre outros, que reúnem as características próprias de um grupo humano em um determinado território. A diversidade biológica ou biodiversidade é a grande variedade de organismos vivos que compreende a fauna, a flora e os micro-organismos da face da Terra. A Floresta Amazônica, a Mata Atlântica e o Pantanal abrigam a maior biodiversidade do nosso planeta. Diversidade étnica é a união de vários povos numa mesma sociedade. Etnia é um grupo de indivíduos que possuem afinidades de origem, história, idioma religião e cultura, independente do país em que se encontrem. O Brasil é um país com grande diversidade étnica, sua população é composta da miscigenação de vários povos que juntos formaram uma nova identidade cultural. 31 DIREITOS HUMANOS Direitos humanos são os todos os direitos relacionados à garantia de uma vida digna a todas as pessoas. Os direitos humanos são direitos que são garantidos à pessoa pelo simples fato de ser humana. Assim, os direitos humanos são todos direitos e liberdades básicas, considerados fundamentais para dignidade. Eles devem ser garantidos a todos os cidadãos, de qualquer parte do mundo e sem qualquer tipode discriminação, como cor, religião, nacionalidade, gênero, orientação sexual e política. Direitos humanos é o conjunto de garantias e valores universais que tem como objetivo garantir a dignidade, que pode ser definida com um conjunto mínimo de condições de uma vida digna. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU) os direitos humanos são garantias de proteção das pessoas contra ações ou falta de ações dos governos que possam colocar em risco a dignidade humana. São direitos humanos básicos: direito à vida, à liberdade de expressão de opinião e de religião, direito à saúde, à educação e ao trabalho. Prática na Empresa A associação tem seus princípios onde valoriza muito seus conceitos utilizando a ética profissional, seus dilemas são a Ética, dignidade e respeito à liberdade. Sobre a diversidade incentiva o seu público (crianças, adolescentes e idosos) a respeitar uns aos outros respeitando suas diferenças de idade, etnias, crenças e religiões. Criando um ambiente harmônico tendo como incentivo um projeto entre eles denominada socialização onde todos fazem apresentações entre si uns para com os outros. De danças folclóricas, fantoches, teatros entre outras apresentações. Onde seus direitos humanos são exercidos com clareza e objetividade. 32 6 - CIÊNCIAS ECONÔMICAS Teoria: Economia é a ciência social que estuda a produção, distribuição, e consumo de bens e serviços. O termo economia vem do grego para oikos (casa) e nomos (costume ou lei), daí “regras da casa (lar)”. Ela estuda as formas de comportamento humano resultantes da relação entre as necessidades dos homens e os recursos disponíveis para satisfazê-las. Assim sendo, esta ciência está intimamente ligada à política das nações e à vida das pessoas, sendo que uma das suas principais funções é explicar como funcionam os sistemas econômicos e as relações dos agentes econômicos, propondo soluções para os problemas existentes. A ciência econômica está sempre analisando os principais problemas econômicos: o que produzir, quando produzir, em que quantidade produzir e para quem produzir. Cada vez mais, esta ciência é aplicada a campos que envolvem pessoas em decisões sociais, como os campos religiosos, industrial, educação, política, saúde, instituições sociais, guerra, etc. Prática na Empresa Em termo a Associação se aplica nesta teoria porque não se envolve em quantidade de produção, pois não se produz algo físico e sim estruturação familiar. Ela oferece serviços sociais as crianças, adolescentes e idosos, encaminhamento para o CAPS, quando necessário conselhos tutelares entre outros serviços de apoio as famílias de seus usuários. 33 7 – CONTABILIDADE EMPRESARIAL Teoria A contabilidade empresarial tem se tornado fundamental para companhias de todos os portes. Isso porque ela ajuda a melhorar seus processos financeiros e fiscais, garantindo um crescimento otimizado e adequado às normas governamentais. Contando com um bom planejamento estratégico e tributário nessa área, é possível tornar as atividades organizacionais mais ágeis e confiáveis, além de reduzir custos com impostos, otimizar gastos e ter maior embasamento para direcionar investimentos corretamente. Por esse motivo, o papel dos profissionais que atuam nesse campo (contadores, auditores contábeis, controllers etc.) tende a se valorizar fazendo com que eles sejam cada vez mais requisitados pelas corporações. Vale ressaltar que os benefícios de se contar com procedimentos eficientes em contabilidade empresarial vão além de lançamentos e controles contábeis, podendo impactar positivamente nas estratégias de mercado, preços de vendas e tomadas de decisão dos gestores. O que é a contabilidade empresarial? Se existe um ponto em comum entre boa parte dos empreendedores é em relação ao que pensam sobre a questão tributária no país. Muito embora a quantidade de impostos, taxas e tarifas seja alta, principalmente para as empresas, de uma maneira geral, o retorno disso costuma ser insatisfatório. Isso sem falar nas dificuldades que a questão legal impõe aos gestores, como a necessidade de fazer um constante acompanhamento das alterações decorrentes da conjuntura política do país. Por isso, há uma demanda crescente das empresas de se adequarem às exigências fiscais do governo, além de compreenderem os métodos utilizados na avaliação, verificação e detecção de incorreções e inconformidades nos relatórios 34 contábeis das organizações, pois são métodos que a cada dia se mostram mais modernos e eficientes graças ao avanço da tecnologia. O surgimento do SPED é um exemplo disso. O Sistema Público de Escrituração Digital é uma obrigatoriedade que veio para facilitar o relacionamento entre Fisco e contribuintes. Entretanto, não é incomum ver casos em que empreendedores, tanto de pequenas e médias empresas quanto de grandes companhias, encontram dificuldades para acompanhar as suas exigências. Tendo isso em vista, as empresas precisam acompanhar esses aspectos com processos contábeis dinâmicos, eficazes e devidamente estruturados para as necessidades corporativas. E é nesse ponto que a contabilidade empresarial surge como solução. A contabilidade empresarial envolve a soma de atividades e instrumentos contábeis direcionados ao âmbito empresarial, ou seja, às rotinas profissionais dentro das organizações. Ela inclui processos fiscais, tributários, previdenciários, legais e entendimento das legislações comerciais necessárias para o funcionamento das corporações. Basicamente, a contabilidade empresarial engloba os processos contábeis orientados para manter uma empresa funcionando de forma regularizada junto ao governo. Além disso, ela também fornece relatórios, análises e estudos para que os gestores entendam melhor os aspectos econômicos do negócio. Assim, ela permite aos gestores basearem suas ações e decisões em critérios racionais, o que garante a eles agirem com maior segurança e eficácia na sua tomada de decisão. Qual a sua relevância no mercado? A contabilidade empresarial não diz respeito somente à burocracia (embora uma empresa precise se dedicar a ela também), que consiste no ajuste de processos tributários e fiscais da organização em conformidade com a legislação vigente. Ela também entrega soluções, ferramentas e informações à gestão, dando aos gestores maiores condições para a construção de estratégias econômicas mais eficazes. 35 Isso também garante a segurança necessária para embasar ações na hora de decidir sobre o futuro do negócio. Ou seja, a contabilidade empresarial entrega soluções e fornece suporte para a chamada contabilidade gerencial. Dessa forma, as ferramentas, rotinas e procedimentos técnicos, como inventários, relatórios, conciliações e livros diários, tornam-se instrumentos que fornecem dados gerenciais para os gestores conduzirem melhor suas empresas. Vale também mencionar que a contabilidade empresarial está presente nas médias e grandes corporações por meio de diversas áreas e setores, como o de controladoria, de auditoria contábil e do departamento fiscal e tributário. A AUDISA, sempre sintonizada com as necessidades de sua Entidade, disponibiliza informações pertinentes e atualizadas, artigos dos sócios, agenda de eventos (cursos de atualização e aperfeiçoamento), entre outras atividades. Nossa experiência revelou que a participação dos profissionais que trabalham na Entidade é essencial para o sucesso do nosso Projeto; por isso, necessitamos de comprometimento e envolvimento dosresponsáveis por cada processo, objetivando a garantia de qualidade e o retorno do investimento (agregando valores). Isto será um fator essencial para o sucesso da nossa parceria. O envolvimento adequado garantirá uma interação com nossa equipe e assim propiciando elevado nível de troca de conhecimento e qualidade nos resultados finais. Somos o resultado da experiência e do profissionalismo de nossos gestores e colaboradores, que mantêm nossa reputação de competência, credibilidade e independência, conquistadas ao longo de nossa trajetória. Como diferenciais, destacam-se: o Trabalho de Campo – o qual realizamos a análise pontual do dia-a-dia da Entidade e traduzimos em uma linguagem de fácil entendimento – e a sinergia Audisa x Entidade, sendo essencial para o sucesso do projeto e melhor qualidade nos resultados finais. Por meio do portal www.portalaudisa.com.br, disponibilizamos informações pertinentes e atualizadas, artigos técnicos, agenda de eventos e cursos de atualização e aperfeiçoamento, totalmente gratuitos para os clientes Audisa. E com a logística dos nossos escritórios, proporcionamos agilidade no pleno desenvolvimento de nossas atribuições 36 Prática na Empresa A Associação aplica essa prática pois tem uma empresa de prestação de serviços. Grupo AUDISA presta serviços de auditoria e consultoria para o Terceiro Setor e a responsabilidade social empresarial. Onde também conta com serviços contábeis da empresa COMAVA citada acima. 37 CRONOGRAMA Cronograma de Atividades Mês 2 Mês 3 Mês 4 Total CH Orientação do projeto Integrador 6h 6h Pesquisa de Empresas 6h 6h Abordagem em Empresa 4h 4h Coleta de dados e informações 5h 5h Analise de dados e informações 6h 6h Consolidação dos Resultados 5h 5h Apresentação Escrita da Pesquisa 15h 15h Apresentação gráfica da pesquisa 6h 6h Conclusões 1h 1h Formatação do Trabalho 3h 3h Preparação para entrega 2h 2h Preenchimento da ficha de identificação 1h 1h Entrega do projeto integrador X Total de horas Destinada o Projeto 32h 22h 6h 60h 38 CONCLUSÃO A Associação Beneficente Grupo da Caridade, expressa sua rotina através das suas dificuldades e atividades com êxito, em suas contribuições necessárias e essenciais para nosso desenvolvimento e conhecimento deste projeto, pois é a partir desse contato com a instituição, que podemos constatar que as teorias estudadas se aplicam na prática. Em alguns pontos podemos concluir que a Associação é uma empresa de pequeno porte de terceiro setor e sem fins lucrativos, mas, porém cumprindo seus requisitos sobre a legislação empresarial. 39 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FARIA, Ricardo de Moura; MARQUES, Adhemar Martins; BERUTTI, Flávio Costa. História. Vol. 3. Editora Le.Belo Horizonte, MG. 1997. https://rgsa.emnuvens.com.br/rgsa/article/view/24 https://www.blbbrasil.com.br/blog/contabilidade-empresarial/ https://www.contabeis.com.br/artigos/2175/evolucao-da-contabilidade-a-ciencia-dos- dias-atuais/ https://www.gazetadopovo.com.br/educacao/vida-na-universidade/economia-do- terceiro-setor-uma-experiencia-pratica-ect5q29bug9efxe5k5mf9xsge/ https://www.suapesquisa.com/ecologiasaude/sustentabilidade_empresarial.htm LAMBERTI, José Renato de Paula; SPERANDIO, Olirio.Teoria da Contabilidade. Maringá, PR.2012 LUDICÍBUS, Sérgio; MARTINS, Eliseu; GELBCKE, Ernesto Rubens. Manual de Contabilidade das Sociedades Por Ações. 5ºed.pg.47.São Paulo.Fipecafi,2000 Portal www.portalaudisa.com.br SIMON, Edith.A Reforma. Rio de Janeiro, José Olympio,1971, p.167.
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