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TRABALHO DE PSICOLOGIA 2 BIMESTRE

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Ana Beatriz Oliveira de Sanita RA: D189HB-0
Jessica Maria Arruda RA: D31DEE-9
Talita Lopes Malta de Souza RA: RA: D26761-2
Luana Lima Ferreira RA: N160FD-6
Luana Paixão Carlin RA: N13674-0
Rafaela de Oliveira Ferraz RA: N15271-0
TRABALHO TEÓRICO – PRÁTICO DO 2º BIMESTRE:
Psicologia do Ciclo Vital 
SÃO PAULO
 2017
Ana Beatriz Oliveira de Sanita RA: D189HB-0
Jessica Maria Arruda RA: D31DEE-9
Talita Lopes Malta de Souza RA: RA: D26761-2
Luana Lima Ferreira RA: N160FD-6
Luana Paixão Carlin RA: N13674-0
Rafaela de Oliveira Ferraz RA: N15271-0
TRABALHO TEÓRICO – PRÁTICO DO 2º BIMESTRE:
Psicologia do Ciclo Vital 
Trabalho apresentado á Universidade Paulista - Campus Anchieta, como parte da matéria de Psicologia do Desenvolvimento: Ciclo Vital.
Professor: Mario Monteiro
SÃO PAULO
 2017
INTRODUÇÃO
Esse trabalho foi elaborado por um grupo de estudantes do primeiro semestre do curso de Pedagogia da matéria Psicologia do Desenvolvimento: Ciclo vital, e tem por objetivo explicar com bases teóricas os aspectos cognitivo, físico, psicossocial e a personalidade na velhice. 
Foram feitas pesquisas em livros para bases teóricas e entrevistas com três idosos, com função de reconhecer os aspectos citados, mudanças ocorridas e os fatores que influenciaram os entrevistados. 
 DESENVOLVIMENTO
Nesta parte iremos falar sobre cada aspecto na visão dos autores para melhor compreensão das entrevistas que fizemos e relacionar ambos.
Aspectos segundo a velhice (terceira idade)
Cognitivo
O envelhecimento é a perda das capacidades fisiológicas dos órgãos, dos sistemas e de adaptações a algumas situações de estresse. Segundo Papalia o envelhecimento é inevitável, começa no início da vida e prossegue ao longo dos anos.
Durante o processo de envelhecimento acontecem várias mudanças no indivíduo, entre elas a cognitiva que há um uso menor de estratégias durante o processo de memorização.
Com a perda da memória há dificuldade na aproximação das pessoas e as suas relações sociais, familiares e afetivas, com as limitações nos seus relacionamentos, a perda da memória impede que o sujeito planeje sua qualidade de vida, se cuide e por conseqüência perca sua autonomia.
A Terceira idade destaca dificuldade nas tarefas de raciocínio que envolve um pensamento lógico e organizado, com a idade, vamos nos tornando cada vez mais lentos no aspecto cognitivo. 
Físico
Segundo Griffa e Moreno, as modificações corporais mais evidentes nos idosos, ocorrem entre os 75 e os 80 anos (involução ou decrepitude). O idoso encurva-se, seus ligamentos e articulações enrijecem-se, seus ossos ficam frágeis, o tecido muscular perde elasticidade, sua atividade metabólica e sua capacidade respiratória diminuem. Portanto, ele perde mobilidade, agilidade e autonomia, seus movimentos são, em geral, mais desajeitados.
Há perda de reflexos nesta idade, pois a diminuição da irrigação sanguínea afetas as extremidades, principalmente o cérebro, que é muito sensível à redução de oxigênio.
Um estudo feito nos Estados Unidos com pessoas de 100 anos de idade mostrou que 9% enxergavam bem sem óculos, 62% tinham boa visão com óculos, 29% tinham dificuldades de visão mesmo com óculos e 4% eram cegas. 
Outras pesquisas apontaram dados semelhantes mostrando que há uma deterioração das funções auditivas, gustativas, olfativas e sensoriais.
Segundo Papalia, a necessidade de sono tende a diminuir nos idosos, como também podem aparecer disfunções sexuais e, por outro lado, as habilidades lingüísticas tendem a aumentar até a idade muito avançada. No entanto, o sistema nervoso tende a ficar mais lento, devido à perda de substância cerebral, e há também um aumento no tempo de processamento e de reação. Dessa forma, é freqüente que ocorram falhas na memória, embora isso esteja relacionado a vários fatores. Nesse sentido, a memória de longo alcance é mais durável, enquanto a operacional ou curta é a primeira a desacelerar. Em outras palavras, a demência é uma doença que pode aparecer na velhice, principalmente nos mais idosos. O Alzheimer, a depressão ou as drogas podem desencadear a demência. 
O Alzheimer é uma doença que causa demência nas pessoas com mais de 60 anos, é degenerativa, incurável, mas que possui tratamento; seus sintomas são perda da memória, confusão mental, irritabilidade e agressividade, alterações de humor, falhas na linguagem, perda de memória de longo prazo e o paciente começa a se desligar da realidade.
Outra doença comum nos idosos é o Parkinson. A doença de Parkinson é idiopática, ou seja, é uma doença primária de causa obscura. Há degeneração e morte celular dos neurônios produtores de dopamina. É, portanto uma doença degenerativa do sistema nervoso central, com início geralmente após os 50 anos de idade. A doença ocorre quando certos neurônios morrem ou perdem a capacidade. O indivíduo portador de Parkinson pode apresentar tremores, rigidez dos músculos, dificuldade de caminhar, dificuldade de se equilibrar e de engolir. Como esses neurônios morrem lentamente, esses sintomas são progressivos no decorrer de anos. 
Segundo Griffa e Moreno, muitos encaram o idoso como alguém sem capacidade sexual, um impotente. Outros consideram perversa toda atividade sexual do ancião “estas não são coisas de velho” e ridiculariza toda expressão de amor entre eles “é uma época para as dores, e não para os prazeres”. São afirmações errôneas e preconceituosas, pois o idoso mantém tanto o interesse ou desejo sexual quanto a atividade sexual, embora com menor intensidade e freqüência. Esse posicionamento é influenciado pela publicidade, que mostra a sexualidade destinada apenas a pessoas jovens e bonitas, como é apresentado pelas propagandas.
Os desejos e a atividade sexual não são anulados na menopausa feminina. A andropausa, nos homens, é gradual, de forma que o idoso do sexo masculino continua sua atividade sexual, e certa porcentagem conserva a capacidade de procriar. Foram encontrados espermatozóides ativos no sêmen de homens com mais de 80 anos.
Os idosos costumam sentir-se limitados para desenvolver sua atividade sexual, pois tem medo de “exceder-se” e causar dano físico a seu cônjuge, medo de um ataque cardíaco ou de uma hemorragia cerebral. O medo de expor-se ao fracasso ou de ter experiências frustrantes também os leva a abandonar a atividade sexual. 
É importante lembrar que o amor autêntico não se acaba com a impossibilidade do encontro corporal e, portanto, qualquer pessoa, até o final da vida, é capaz de amar e ser amada.
Psicossocial
O envelhecimento pode ser entendido como a conseqüência da passagem do tempo ou como o processo cronológico pelo qual um indivíduo se torna mais velho. A velhice, hoje, é considerada e apresentada no contexto social de forma destrutiva, contribuindo para que o idoso seja assimilado com fracasso, doença e sofrimento, um idoso excluído, que assim reage de diversas formas, variando do comportamento depressivo e isolamento à postura agressiva. 
De acordo com os livros Chaves para o desenvolvimento da psicologia e Perspectiva social do envelhecimento, os relacionamentos familiares são importantes para a terceira idade e indica que a maioria dos idosos que visitam seus amigos e família provavelmente vive mais tempo do que aqueles que raramente têm contato. É mencionando também que o envelhecimento é percebido em nossa sociedade na aposentadoria, na condição de avós, com a ocorrência de doenças e na viuvez, sendo que as mulheres vivem em média oito anos a mais que os homens. 
No caso dos homens, o sentimento de perda pode ser maior, pois ao ficarem viúvos, os contatos sociais e familiares muitas vezes se rompem, pois normalmenteé a mulher que une o marido à família e à comunidade. O apoio social é um fator importante para a pessoa com mais idade poder manter-se com autonomia e ter um envelhecimento satisfatório, sem tantos efeitos negativos. 
É possível perceber que muitos dos problemas apontados no envelhecimento estão relacionados à qualidade de vida e aos vínculos desenvolvidos ao longo dela. Observa-se também, que a possibilidade de envelhecer de maneira bem sucedida depende dos recursos de que se dispõe para enfrentar as dificuldades, principalmente de recursos internos, e estes dependem de uma série de fatores, como a história de vida e a forma como cada um entende o processo de envelhecimento. 
2.1.4 Personalidade
A personalidade tende a permanecer estável na terceira idade, mais voltada para si, menos interativas e pouco dominantes, apresentaram menos sintomas de depressão em relação àquelas que são mais voltadas e interessadas no outro, mais diferentes, organizadas, persistentes e interativas. 
Os idosos apresentaram características medianas para todos os fatores de personalidade, tendo como dimensões mais referidas a alta deferência e baixa agressão. Em geral, a personalidade das idosas foi caracterizada pelo respeito, admiração e reverência a um indivíduo que consideram como superior, gostando de elogiá-lo e honrá-lo, bem como imitá-lo e obedecê-lo. 
Aspectos observados nos idosos entrevistados
Cognitivo 
Na velhice as pessoas precisam lidar com a perda de algumas de suas capacidades, nas entrevistas todos os idosos citam a perca da vitalidade e isso gera uma sensação de frustração, podemos observar que alguns lidam melhor que os outros com essas perdas. 
Os preconceitos influenciam nas idéias que o idoso tem sobre o seu próprio envelhecimento e pode também interferir no bem-estar psicológico, é possível notar que o entrevistado do sexo masculino vê a velhice como algo natural e tenta manter a rotina que mais lhe agrada, conseguindo dessa forma ter algumas amizades por mais que poucas e viver melhor, já as outras duas idosas enxergam isso como uma grande perca e a vida de ambas é mais monótona, sem grande interação com outras pessoas já que acham que as pessoas não se interessam mais em ter contato com elas. 
2.2.2 Físico
Sabe-se que o aspecto físico motor é responsável pelo equilíbrio do ser humano, agilidades físicas, coordenação motora, para manusear objetos e outros. Segundo o que observamos nas entrevistas realizadas com idosos percebe-se que há dificuldades motoras relacionada a agilidade, equilíbrio, perda da elasticidade decorrente do envelhecimento.
Mas entre os idosos entrevistados apesar das dificuldades comuns entre eles, vemos também algumas atividades que estimulam suas agilidades, coordenação como caminhar, trabalhar com jardinagem entre outros, na qual sem tal estimulo necessário, caminha para pioras visíveis e aceleradas.
Psicossocial
O desenvolvimento psicossocial na velhice em grande parte são conseqüências do estímulo no qual o idoso recebe, seja familiar ou na vivência social com o outro.
Infelizmente em nossa sociedade há uma visão errônea de que o idoso é sinônimo de ineficiência, dores, doenças ou até mesmo que não podem contribuir em nada.
Mas segundo os entrevistados, vimos que eles vivem ao redor de pessoas que contribuem de alguma forma para que permaneçam sempre acrescentando e interagindo, apesar de enfrentarem dificuldades sociais e dificuldades decorrentes da vida e isso contribui para um bom desenvolvimento psicossocial. 
Personalidade
A personalidade na terceira idade é mais estável do que em outras fases da vida, os idosos em geral procuram fazer mais as suas vontades, sem se preocupar com o que os outros vão pensar, por esse motivo são bem menos interativos.
Podemos observar nas entrevistas que realizamos que as pessoas entrevistadas buscam fazer atividades que os tragam prazer pessoais como assistir TV, cozinhar ou caminhar, isso se deve ao fato de alguns terem passado muito tempo cumprindo com obrigações que envolvesse a necessidade de outras pessoas como a da família, por exemplo, alguns chegaram a falar que é tempo de descansar da correria da vida, é possível identificar que o contato com os familiares e amigos diminui na terceira idade, o que faz com que o idoso busque as sua próprias satisfações, sem influência de outras pessoas, nessa fase da vida não há mais necessidade de provar algo pra alguém, já que as maiorias das conquistas já foram realizadas e não se tem mais tanta cobrança vinda de outras pessoas, também não se faz necessário imitar alguém ou parecer ser o que não é. 
CONCLUSÃO 
O objetivo do trabalho é através dos dados do livro e das entrevistas feitas conseguir contextualizar as bases teóricas com a prática. 
Pudemos observar a distinção de opiniões e como isso afeta a cada indivíduo, a forma como cada um aceita o processo de envelhecimento, como as perdas de algumas capacidades. 
	Vimos como o relacionamento com as pessoas ao redor e os prazeres pessoais podem contribuir para essa fase da vida, e que os idosos que participaram da entrevista têm um bom relacionamento com as pessoas, por mais que não convivam sempre eles mantém contato. 
	Concluímos que na terceira idade há um resultado melhor quando os interesses são mais voltados para si, pelo fato de passar a vida em função de outras pessoas como marido, filhos, e até em empregos, além da diminuição da proximidade com os parentes e amigos, os nossos entrevistados buscam os prazeres pessoais. 
REFERÊNCIAS
ARGIMON, Irani I. de Lima. Aspectos Cognitivos em Idosos. 2006. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/avp/v5n2/v5n2a15.pdf 
GRIFFA, Maria Cristina; MORENO, José Eduardo. Chaves para a Psicologia do Desenvolvimento: Adolescência – Vida Adulta – Velhice. Tomo 2. São Paulo, 2001. 
PAPALIA, Diane E; OLDS, Sally Wendkos; FELDMAN, Ruth Duskin. DESENVOLVIMENTO HUMANO. 8° Edição. São Paulo: Artmed, 2006. 
PERSPECTIVA Social do Envelhecimento. São Paulo: Câmara Brasileira do Livro. Disponível em: http://www.desenvolvimentosocial.sp.gov.br/a2sitebox/arquivos/documentos/biblioteca/publicacoes/volume4_Perspectiva_social_do_envelhecimento.pdf
ANEXOS
Entrevista 1 
Dados de identificação: 
Nome: Antônio Serna Rosa 
Idade: 70 anos 
Sexo: Masculino
Profissão: Aposentado
Grau de escolaridade: Fundamental
Estado civil: Solteiro
Posição na Família de origem: Vem de uma família de nove irmãos 
Nível sócio econômico: Classe C
Qual sua rotina de vida? O que você gosta de fazer? O que é importante? Ao acordar preparo o café da manhã, saio para passear com o meu cachorro, ajudo a minha prima a qual moro junto a preparar o almoço. Gosto bastante de assistir TV e pescar na represa que tem perto de minha casa.
Como é seu relacionamento familiar? Não mantenho contato com meus irmãos, nunca me casei e moro na casa de minha prima a qual me ajuda em tudo que necessito. Temos um relacionamento ótimo.
Como é o seu relacionamento social/amizades? Tenho um relacionamento social muito agradável, faço amizade facilmente.
Como é o seu relacionamento com pessoas de outra faixa etária? Ótimo, tenho convivência diária com jovens na instituição de ensino teológico a qual eu resido.
Como você acha que é a vida das pessoas de sua idade? No que sua vida é semelhante ou diferente? Acho que apesar do peso da idade temos uma vida muito boa, pois é época de descansarmos de toda correria da vida. Assistir TV, isso é algo em comum que temos. De diferente diria que não é todos os idosos que praticam a jardinagem como trabalho (Trabalho 1 dia por semana como jardineiro), também sou vendedor (Vendo amendoim nos finais de semana). Procuro não ficar parado.
Comparando com outro momento de vida, quais semelhanças e diferenças você percebe? Apesar de parecer tão diferente o mundo continua o mesmo, percebo um grande aumento de criminosos. Antes eu tinha mais vigor em minhas atividades.
Quais assuntos, temas, problemas, preocupações, medos são vitais para as pessoas de suaidade? Em relação a estes temas ou outros, quais são importantes para você? Como? Não vejo problemas, o que poderia dizer seria a morte, mas temos que todos enfrentar.
Como as pessoas de sua idade costumam encarar a profissão/ocupação? Acho que encaramos a profissão com muito prazer é algo que nos acrescenta.
Como as pessoas de sua idade costumam encaram o amor, a sexualidade? Amar é muito importante é muito bom amar.
Como você acha que as pessoas o vêem, neste momento de sua vida? No que você percebe que mudou o que levou tais mudanças? Penso que me acham meio maluco, também um cara legal. Sempre fui assim.
Como você quer ser/ fazer daqui pra frente? O que você sente ser essencial a partir de agora? Pretendo continuar com a mesma rotina em que vivo hoje isso me faz bem, continuar aposentado e sossegado nesse período da minha vida.
 Qual é seu maior sonho? Sonho em poder adquirir o meu próprio carro. 
Entrevista 2 
Dados de identificação 
Nome: Antônia das Graças Silva 
Idade: 67 anos
Sexo: Feminino
Profissão: Do lar 
Grau de escolaridade: Semianalfabeta
Estado Civil (com quem mora): Divorciada / Sozinha 
Posição na família de origem (numero de irmãos etc.): Mais nova dos seis irmãos 
Nível sócio-econômico: Baixa renda 
Qual é a sua rotina de vida? O que você gosta de fazer? O que é importante? : - Minha rotina é ir ao médico quando necessário, ir à igreja, ir ao mercado e voltar ao mercado quando esqueço alguma coisa. Gosto de ficar em casa cuidando da minha vida, não pratico esporte, pois gosto de ficarem casa .
Como é seu relacionamento familiar? : - Muito bom, não nos vemos todos os dias por alguns motivos, mas nos falamos por telefone todos os dias.
Como é seu relacionamento social/amizades? : - Não tenho amigos por não confiar nas pessoas, mas tenho colegas.
Como é seu relacionamento com pessoas de outras faixas etárias? : Normal.
Como você acha que é a vida das pessoas da sua idade? No que sua vida é semelhante ou diferente? : - Não posso falar por outras pessoas, mas alguns gostam de sair, se divertir e fazer exercícios. Mas tem pessoas que assim como eu preferem ficar em casa na maior parte do tempo.
Comparando com outro momento de vida, quais semelhanças e diferenças que você percebe? : - Não vejo diferença, minha vida continua sendo a mesma.
Quais assuntos, temas, problemas, preocupações, medos são vitais para pessoas de sua idade? Em relação a estes temas ou outros quais são importantes para você? Como? : - Acho que a saúde e as contas. Sempre nos preocupamos com a saúde e se as dívidas vão ser pagas logo. O mais importante para mim são as dívidas, não gosto de dever a ninguém.
Como as pessoas de sua idade costumam encarar a profissão /ocupação (O que te levou a tal profissão se for o caso): - Eu não posso falar por outras pessoas, mas por mim eu digo que foi Deus quem quis assim.
 Como as pessoas de sua idade costumam encarar o amor e a sexualidade? – Não posso falar por outras pessoas, mas acredito que sentem medo por estar em uma idade mais avançada e serem julgados por isso.
 Como você acha que as pessoas o vêem, neste momento da vida? No que você percebe que mudou? O que o levou a tais mudanças? : - Da mesma forma que antes, uma pessoa tranqüila, não vejo mudanças.
 Como você quer ser/fazer daqui para frente? O que você sente seressencial a partir de agora? – Quero continuar da maneira que vivo, sem dever a ninguém e vivendo com Deus. Deus é sempre essencial em minha vida.
 Qual seu maior sonho? – Que meus filhos parem de fazer tantas dividas e que gastem apenas o que podem gastar.
 Entrevista 3 
Dados de Identificação:
Nome: Maria Teresa do Prado
Idade: 78 anos
Sexo: Feminino
Profissão: Aposentada
Grau de escolaridade: Ensino Fundamental incompleto
Estado Civil: Divorciada
Posição na Família de origem: De uma família de 4 irmãos. 
Nível sócio-econômico: Classe média
Qual é a sua rotina de vida? O que você gosta de fazer? O que é importante? (cotidiano, hobbies, esporte...) - Como possuo problema na coluna, ando com dificuldades e costumo ficar mais em casa assistindo TV, saindo somente para ir ao hospital, banco e mercado, adoro cozinhar e acho importante estar com a família. 
 Como é o seu relacionamento familiar? - São poucas as pessoas que ainda tenho bastante contato, convivo com a saudade, mas sei que cada um tem a sua vida e por mais que queira não é possível ter sempre todos por perto. 
 Como é o seu relacionamento social/ amizades? - Não tenho amizades de longa data, amigos da adolescência seguiram o seu caminho, como eu tive que seguir o meu, mas consigo dialogar bem com as pessoas. 
Como é o seu relacionamento com pessoas de outras faixas etárias? - Isso depende da pessoa, tem gente mais nova que acha interessante o que eu falo e outras que não suportam uma conversa de 5 minutos comigo pois acreditam que o que eu falo não tenha mais validade no mundo atual.
 Como você acha que é a vida das pessoas de sua idade? No que a sua vida é semelhante ou diferente? - Devido as dificuldades de locomoção que as pessoas de minha idade encontram, é difícil se fazer tudo o que se tem vontade, creio que as semelhanças sejam os problemas de saúde mais constantes e o afastamento da família e de diferente tem as pessoas da minha idade que frequentam festas, bares, praticam atividades e possuem muitos amigos, o que não é o meu caso. 
 Comparando com outro momento de vida, quais as semelhanças e diferenças que você percebe? - Antes vivia com os meus filhos, a casa era sempre cheia e agora vivo somente com o meu neto, não trabalho mais para fora e minha vitalidade diminuiu, de semelhante tenho os meus valores religiosos e familiares.
 Quais assuntos, temas, problemas, preocupações, medos são vitais para as pessoas de sua idade? Em relação a estes temas ou outros, quais são importantes para você? Como? - Creio que as pessoas de minha idade por mais que tentem não demonstrar, se preocupam com a morte e acabam tendo medo dela, a preocupação de não ver alguém que se ama antes de falecer é comum e de morrer sozinho também, apesar de não ter medo da morte pois ela vai chegar eu querendo ou não, queria estar perto da minha família no final da minha vida.
Como as pessoas de sua idade costumam encarar a profissão/ocupação? (O que o levou a tal profissão, se for o caso) - As pessoas pedem a vida toda por um descanso e quando ele chega é tedioso, somos acostumados a ter uma vida agitada e quando paramos de trabalhar e fazer o que fazíamos antes, temos a sensação de inutilidade. 
Como as pessoas de sua idade costumam encarar o amor, a sexualidade? - O amor nessa fase é mais o companheirismo e a sexualidade é vista ainda como algo fora do comum nessa idade, é fato que a nos sentimos menos atraentes do que na juventude e isso influência a sexualidade.
 Como você acha que as pessoas o vêem, neste momento de vida? No que você percebe que mudou? O que o levou a tais mudanças? - As vezes sinto que incomodo as pessoas porque preciso de ajuda para fazer atividades simples, mas ainda sim existem pessoas que se interessam de se aproximar de mim, tive que aprender a ter paciência devido aos problemas que enfrentei na vida.
 Como você quer ser/fazer daqui para frente? O que você sente ser essencial a partir de agora? - Quero fazer tudo o que tenho vontade, comer tudo o que desejar e estar perto da minha família. 
Qual é o seu maior sonho? - Reunir minha família novamente.

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