PORTIFOLIO 4ºSEM

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SUMÁRIO
31 INTRODUÇÃO	�
42 DESENVOLVIMENTO	�
42.1 GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTO EMPRESARIAL...................................�
42.1.1 Conceito de gestão financeira.............................................................................�
2.1.2 Gestão financeira e fluxo de caixa......................................................................5
2.1.3 Principais decisões de investimentos..................................................................6
2.1.4 Risco e retorno....................................................................................................7
2.1.5 Principais tipos de orçamento.............................................................................8
2.1.6 Pontos positivos do orçamento para a gestão..................................................10
2.2 NOÇÕES DE ATUÁRIA.......................................................................................11
2.2.1 Conceitos da atuária.........................................................................................11
2.2.2 Previdência no Brasil........................................................................................12
2.3 DIREITO EMPRESARIAL....................................................................................14
2.3.1 Sociedades empresariais e sociedades simples...............................................14
2.3.2 Obrigações dos empresários e sociedades empresariais.................................15
3 CONCLUSÃO.........................................................................................................17
REFERÊNCIAS..........................................................................................................18
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INTRODUÇÃO
Em meio a um amplo e diversificado mercado financeiro a qual as empresas estão inseridas, este trabalho irá destacar uma série de conhecimentos que influenciaram positividade quanto à tomada de decisão e que proporcionará as entidades um diferencial, com o objetivo de contribuir para o ganho frente à competitividade negocial.
Sendo assim, todo e qualquer empreendimento necessitará de uma eficiente e eficaz administração financeira. Este será um dos principais tópicos a ser desenvolvidos no presente trabalho, pois uma empresa bem planejada financeiramente possuir assim uma base de desenvolvimento maior. Outra técnica a ser explanada será a técnica Orçamentária, ou seja, a produção de Orçamentos, ferramentas estas que proporcionam a antecipação de cenários econômicos futuros e proporcionam também previsões acerca das atividades econômicas desenvolvidas.
Outra corrente de conhecimentos a ser apresentada será a Atuária, ou Ciências Atuarias. Esta vem juntamente com a gestão financeira e orçamentária desempenhar um papel de suma importância no mercado financeiro, pois como sabemos todas as atividades físicas ou jurídicas a qual nos submetemos está sujeito ao risco, ou seja, a perdas. E os profissionais de Atuária trabalham diretamente com a administração e analisem de riscos, Esta ciência está mais voltada para atividades que envolvam fundos de pensão, seguros diversos e Previdência, bem como todas as atividades que envolvam perdas, como Investimentos.
Por último, serão expostos conhecimentos acerca do conhecido Direito Empresarial, área de conhecimento essencial para aqueles que desejam abrir um negócio ou estruturar uma sociedade com fins lucrativos. Pois é o Direito Empresarial que lista a Legislação a ser seguida para enquadramento societário, bem como uma série de outros conhecimentos jurídicos acerca de empresa, empresário, títulos de crédito, direito societário, falência, recuperação judicial, empreendimento, Sociedades empresarias, sociedades simples, obrigações dos empresários, etc. Tudo pautado em lei, que proporciona a legalização de acordo com o código civil.
DESENVOLVIMENTO
Gestão Financeira e orçamento empresarial
Conceito de gestão Financeira
Gestão financeira é uma área que existe em toda organização independente do seu porte, o que pode mudar é a forma de gerenciamento financeiro, que se adequa com o tipo e o tamanho da mesma.
Mas, vamos primeiramente entender o que é e o que faz a gestão financeira em uma empresa. Ela atua na entidade realizando o planejamento financeiro, captando investimentos e auxiliando na tomada de decisões, onde e como fazer os melhores investimentos.
Para desenvolver essas funções a gestão financeira, através de seu representante: o gestor financeiro, deve estar antenado no mercado financeiro, nas políticas econômicas, e nas alterações da economia, aplicando as melhores formas de gerenciamento, analisando riscos e visualizando os melhores investimentos para sua entidade, isso quer dizer, praticar a macro e microeconomia.
Tudo isso só é possível pois a gestão financeira anda lado-a-lado com a administração, economia e contabilidade. Essa última por sua vez contribui diretamente para a gestão financeira, lembrando que não são a mesma coisa como muitos pensam. A contabilidade fornece demonstrações possibilitando a visualização da real situação da empresa.
Com base nessas demonstrações é que o gestor da área financeira consegue analisar, planejar e controlar financeiramente a organização. Podendo assim, controlar a capacidade de produção, buscar o aumento nas operações, analisar o fluxo de caixa, desenvolver projetos visando a melhoria do negócio, e investir da melhor maneira possível os lucros obtidos, analisando os riscos e retornos.
Essa área tem como objetivo principal aumentar o capital da entidade, valorizar o patrimônio líquido e potencializar os lucros.
Enfim, a gestão financeira é um setor bem eclético, do qual vamos discorrer mais sobre o mesmo, nos próximos tópicos, do presente trabalho.
Gestão financeira e Fluxo de caixa
Já sabemos o que é gestão financeira, agora vamos entender o fluxo de caixa e como um complementa o outro.
Fluxo de caixa: é uma ferramenta que demonstra as entradas e saídas financeiras de uma organização.
Segundo o SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio ás Micro e Pequenas Empresas), com o fluxo de caixa é possível fazer a análise financeira e projetar períodos futuros.
Mas como é feito o fluxo de caixa? Pode ser feito em planilha ou em programas próprios, mas basicamente deve conter:
Despesas a serem pagas, divididas em categorias como: fornecedores, despesas fixas, outras saídas, etc.
Entradas geralmente vem de vendas de serviços ou produtos fornecidos pela empresa, e a mesma recebo por isso.
Para chegar a um resultado final, é realizado o seguinte cálculo: SALDO DE CAIXA ANTERIOS + ENTRADAS – SAÍDAS.
Esse cálculo deve ser feito diariamente, caso o saldo seja negativo, o gestor deve se atentar aos gastos da empresa, e verificar o que está acontecendo para que isso ocorra. E se for positivo significa que a empresa está mantendo seus gastos sob controle, mantendo dinheiro em caixa. 
Com o saldo positivo, pode-se fazer reserva de capital de giro, ou aplicações financeiras. Esse tipo de decisão é tomada pelo gestor financeiro, mas para isso o mesmo se baseia no próprio fluxo de caixa.
Com a análise do presente, comparado com o passado é possível prever o futuro, pois o fluxo de caixa traz a real situação da empresa dia-a-dia, lembrando que esse controle deve ser considerado um ritual diário, não pode ser deixado para amanhã, o seu fechamento deve ser realizado ao final de cada dia.
O gestor financeiro munido com o fluxo de caixa é possível fazer análises e previsões como: quando repor estoques, onde e quando fazer investimentos, quando adquirir ativos, etc.
Assim sendo é notória a importância do fluxo de caixa para a gestão financeira, pois ele traz consigo informações precisas sobre a empresa, que auxiliam na toma de decisão e no rumo que a empresa deve seguir para obter com êxito ao quese propõe crescer e obter lucros.
Principais decisões de investimentos
Decisões financeiras envolvem o gestor financeiro, analisando cada área da empresa e decidindo onde investir melhor o capital da empresa, visando o lucro. Essas decisões são tomadas com base nas demonstrações financeiras como: Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) e o Fluxo de Caixa.
São três as decisões que o gestor financeiro é responsável:
1ª Decisões de Investimento: como vimos anteriormente com o resultado positivo do fluxo de caixa, não é adequado para a empresa que esse dinheiro “extra” fique parado no fundo do caixa sem gerar rentabilidade. Por esse motivo cabe ao gestor financeiro fazer a análise de onde investir esse saldo para melhor render para a empresa futuramente.
O mercado financeiro oferece os mais variados tipos de investimento como por exemplo: bens móveis ou imóveis, ações de outras empresas, aplicações infinitas com resultados para médio e longo prazo. Cabe ao gestor projetar e decidir o que é melhor para a entidade por ele representada.
O projeto é mais importante do que o próprio investimento, pois com o projeto em mãos é possível analisar se é viável ou não, o investimento que se tem em vista. Ele serve como um roteiro com dados concretos, que acaba se tornando um apoio na hora da toma de decisão.
Existem alguns índices que mostram como vai o retorno do investimento são eles: Valor Presente Líquido (VPL), Taxa Mínima de Retorno (TIR) e o Playback retorno do investimento.
Como toda ação gera uma reação, com o investimento não poderia ser diferente, isso quer dizer, nem todo investimento gera lucro pode ocorrer o contrário o prejuízo. Essa possibilidade chama-se RISCO, que veremos com mais detalhes no próximo tópico.
2ª Decisões de Financiamento: após decidido qual o investimento, é a hora de decidir qual vai ser o tipo de financiamento vai ser feito para tornar possível o investimento. Analisa-se: onde? Como? Quanto vai custar para a empresa no final? E quais os prazos para se cumprir essa obrigação.
Vejamos a seguir algumas formas de financiamento:
RECURSOS ONEROSOS: que tem juros a serem pagos.
RECURSOS NÃO ONEROSOS: que não gerar juros.
RECURSOS PERMANENTES: é uma dívida que a empresa adquire com pagamento a longo prazo.
RECURSOS TEMPORÁRIOS: dívida adquirida pela empresa com curto prazo de pagamento.
RECURSOS PRÓPRIOS: são financiados com fundos da própria empresa.
RECURSOS DE TERCEIROS: a empresa busca capital junto a outras empresas.
Exemplos de financiamentos: empréstimos bancários, desconto em duplicatas, financiamento através do BNDES ou do Banco do Brasil, entre outros.
Lembrando que o gestor financeiro deve buscar sempre os menores juros com os melhores prazos, que se adequarem da melhor maneira as necessidades da empresa.
3ª Decisão de Distribuição do Resultado: o gestor financeiro decide para quais setores da empresa vão a obtenção de lucros, ou sei vai ser reinvestido, de acordo com o que o mesmo decide investir, visando o crescimento, a rentabilidade e melhoria da empresa.
Risco e Retorno
RISCO: pode ser definido como a possibilidade de perdas parcial ou total em um investimento. Em tudo na vida podemos fazer projetos para o futuro, mas devido a influência de vários fatores externos ou internos, o projeto pode não da certo, essa possibilidade é o risco.
Na realidade que vivemos hoje no mercado financeiro é muito instável, com isso é de suma importância que o gestor financeiro conheça e domine a questão do risco, para se ter o maior controle possível do risco. Veremos a seguir alguns riscos:
Risco de Mercado: toda e qualquer mudança no mercado de ações, pode alterar positivamente ou negativamente, os juros, a taxa de câmbio, preço das ações, impactando assim diretamente no investimento.
Risco de crédito: ocorre quando a empresa investe, empresta ou aplica um determinado valor em um empreendimento, correndo o risco do empreendimento não render o esperado ou que o tomador do investimento não honre a obrigação adquirida. Para os conservadores a avaliação para a análise desse risco, pode ser embasada nos cinco CC de crédito: Caráter, Capital, Condições do negócio, capacidade de pagamento e Collateral (garantias).
Risco operacional: são possíveis erros no interior da empresa, como por exemplo: falha humana, maquinário com defeitos, erro nos cálculos de custos, etc.
O gestor na hora da tomada de decisão deve avaliar esses e outros riscos, já que cada tipo de risco impacta em uma área da empresa.
RETORNO: é o saldo positivo ou negativo que se obtém de um investimento, em um determinado período. É medido como seguinte cálculo:
Kt = Ct + Pt – Pt-1
 Pt-1
Kt: taxa de retorno esperada
Ct: fluxo de caixa recebido com o investimento no período t
Pt: preço do ativo no período t
Pt-1: preço co ativo no período t-1
Esse caçulo mostra a taxa de retorno em um determinado período, geralmente t representa um ano, k representa a taxa anual.
O retorno pode variar de acordo com o tipo e o período de investimento. Em períodos com tempo maior para o retorno diminuí a possibilidade de risco.
Avaliando Risco x Retorno: para tomar uma decisão de investimento deve-se confrontar RISCO x RETORNO, visando sempre o maior retorno possível com o menor risco. Mas, na prática quanto maior for o risco, maior será o retorno. Por esse motivo deve-se analisar minuciosamente se o retorno compensa o risco.
Principais tipos de orçamentos
ORÇAMENTO: é um “roteiro” dos possíveis gastos, a ser seguido, para ser elaborado se baseia no passado e no presente da empresa, e mostra o que pode ocorrer no futuro. Evidência o quanto cada setor da empresa vai gastar financeiramente e em materiais, em um determinado período para executar suas operações.
É necessário determinar um prazo para avaliar se o orçamento está sendo seguido como o planejado, e se necessita de correções.
Ele faz parte de um plano estratégico da organização, estando ligados diretamente. Veremos a seguir os mais variados tipos de orçamentos.
ORÇAMENTO GERAL: está divido basicamente em outros dois orçamentos. O orçamento operacional: é a referência operacional da empresa englobando a criação de novos produtos, controlando a cadeia de produção e suprimentos. Dentro do orçamento geral temos ainda o orçamento financeiro: que apresenta todas as demonstrações financeiras como DRE, fluxo de caixa, balanço patrimonial, controla o capital da organização. O orçamento geral é uma ferramenta que auxilia diretamente no controle e no planejamento.
ORÇAMENTO DE RECEITAS E VENDAS: o primeiro passo a ser dado, para se elaborar o orçamento geral, é o orçamento de receitas e vendas. Nesse orçamento a empresa faz uma previsão da quantidade de venda de um produto, mensura também a que preço vai ser vendido, formas de pagamento, impostos sobre a venda. Para fazer essas previsões são lavados em consideração alguns pontos: capacidade produtiva, vendas e marketing, gestão e finanças e P&D e engenharia. Fatores internos e externo também devem ser analisados: mercadológicos, competitivos, econômicos e governamentais, tecnológicos, sociais e culturais. Ao fim de tudo o valor da receita é definido da seguinte maneira: quantidade de venda prevista X preço para comercialização = receita.
ORÇAMENTO DE PRODUÇÃO: o orçamento de produção faz o controle da quantidade a ser produzida, para atender a demanda do mercado satisfazendo os clientes, sem correr o risco de produzir demais e ocorrem percas de produtos e insumos. Para isso deve-se analisar: demanda de mercado, espaço para armazenar, mão-de-obra, matéria-prima, etc. o controle de estoque é de suma importância para a saúde da empresa,
ORÇAMENTO DOS CUSTOS DA MATÉRIA PRIMA – MP: com a quantidade de produtos a serem produzidos já definidos. É necessário que a empresa defina a quantidade de matéria-prima a ser comprada e qual a melhor época para adquirir. Fazendo assim um estoque de segurança, para que aorganização não pare de produzir.
ORÇAMENTO DOS CUSTOS DE MÃO DE OBRA DIRETA – MOD: após determinada a quantidade a ser produzida e a quantidade de matéria-prima necessária, deve-se definir a quantidade de mão de obra direta a ser utilizada. Pois este é um custo variável da produção. É determinada a quantidade de horas que vai gastar para produzir o produto, o valor da hora, para se chegar a quantidade de funcionários e quanto essa etapa vai custar para a empresa.
ORÇAMENTO DOS CUSTOS INDIRETOS DE FABRICA – CIF: custos indiretos de fabricação são os demais gastos para a fabricação de um produto, como por exemplo: água, aluguel, energia elétrica, mão-de-obra-indireta. São custos que variam de acordo com a quantidade fabricada.
ORÇAMENTO DAS DESPESAS DE VENDAS E ADMINISTRATIVAS: despesas de vendas: é tudo aquilo que a empresa gasta após a venda do produto, exemplo frete. Despesas administrativas: é tudo que a empresa gasta para funcionar administrativamente, exemplo material de escritório. Essas duas despesas estão unidas em um único orçamento, que faz uma previsão futura para um determinado período de tempo.
ORÇAMENTO DA DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO: nele vai ser possível verificar se o período pré-determinado vai ter lucro ou prejuízo. É o resultado do orçamento de vendas + gastos. É realizada a contabilização do Custo dos Produtos Vendidos CPV.
ORÇAMENTO DO FLUXO DE CAIXA: prevê a movimentação diária do caixa da empresa, entradas e saídas. Para se ter o controle efetivo é necessário que se tenha toda a movimentação registrada como: contas a pagar, recebimentos. Com esse controle pode-se fazer previsões de possíveis empréstimos para o funcionamento das demais operações da empresa, investimentos, etc.
Pontos positivos do orçamento para a gestão
Com base nos orçamentos os gestores podem, planejar com uma maior exatidão o futuro da empresa, como: a aceitação de um produto no mercado, quanto vai ser gasto para a produção de produto. E pode verificar se tudo está de acordo com o planejado, caso ocorra alguma divergência é possível elaborar uma estratégia para melhorar e atualizar o que foi planejado e determinado nos orçamentos.
O orçamento faz com que o gestor administre a organização pensando e projetando o futuro da mesma, estando sempre a diante de possíveis problemas, prevendo, planejando, e se estruturando para ultrapassa-los com o menor impacto possível ou impacto zero para a empresa. Buscando os melhores resultados possíveis, visando sempre o lucro.
Planejamento e orçamento andam de mãos dadas, para obter o mesmo resultado desejado pela empresa o sucesso, são de extrema importância para o controle das operações da entidade.
NOÇÕES DE ATUÁRIA
Conceitos de atuária
O foco principal da atuária são as empresas de seguro e previdências (privadas ou pública). Com base em matemática, estatística e finanças, são realizadas projeções futuras, analisando riscos e as expectativas. Trabalha com dados de vida (para previdências, aposentadorias, planos de saúdes) e não vida (seguros de automóveis).
HISTÓRIA DA ATUÁRIA: a atuária surgiu no século XVII na Inglaterra e na Holanda, pois a monarquia começou a vender títulos públicos, e com isso tinham que monitorar se não teriam prejuízos. A partir daí a Inglaterra começou a monitorar também as taxas de nascimento e mortalidade, visando a questão de pensões e aposentadorias.
O primeiro atuário foi Domitius Ulpiames, romano, foi um dos maiores economistas de sua geração. Ele foi quem começou a estudar e fundar os primeiros conceitos do seguro de vida.
A atuária passou a evoluir a partir do momento que outros economistas, filósofos e matemáticos passaram a estudar sobre o assunto. Desenvolveram a tábua da vida, que possibilita fazer cálculos de expectativa de vida, de acordo com a idade. Tudo baseado em estudos da população.
Em 1895 ocorreu o 1º Congresso Internacional de Atuários, na cidade de Bruxelas.
Com o aumento na procura por seguros de vida, previdências privadas e planos de saúdes, durante o século XX, a ciência atuarial começou a crescer cada vez mais.
PERFIL DO PROFISSIONAL DE ATUÁRIA: tem conhecimentos em matemática e estatísticas. É um profissional dinâmico, antenado com o mercado financeiro e com as atualidades. Pois o mesmo trabalha com risco, probabilidade, e projeções futuras.
INSTITUIÇÕES LIGADS A ATUÁRIA: 
FENASEG – Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização
FENACOR – Federação Nacional dos Corretores de Seguros Privados, de Capitalização
CNSP – Conselho Nacional de Seguros Privados
SUSEP – Superintendência de Seguros Privados
ABER – Associação Brasileira de Empresas de Resseguros
IRB – Instituto Resseguros do Brasil
ANS – Agência Nacional de Saúde Complementar
FUNENSEG – Escola Nacional de Seguros
Previdência no Brasil
A Previdência no Brasil é tão antiga quase como nosso país, no presente trabalho vou apresentar sua evolução em forma de linha do tempo, destacando os principais acontecimentos, todas as informações abaixo foram coletadas e baseadas no site do Ministério da Previdência Social.
1888 - 1919: ocorreram fatos que começavam a implantar no país algumas mudanças, através de Leis e Decretos que visam garantir para os trabalhadores fundos para se manterem após aposentados, caixas de socorros para funcionários da estrada de ferro, é apresentado o projeto de Lei para implantar um seguro por acidente de trabalho, passando a ser obrigatório para algumas categorias.
1923 - 1933: surge a Previdência Social em si e vão acrescentando detalhes com o passar dos anos, o grande acontecimento que marca esse surgimento é a criação da Lei Elói Chaves, que formou um caixa de Aposentadorias e Pensões para funcionários das empresas ferroviárias. Nasce o Conselho Nacional de Trabalho e Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio. Mais categorias de trabalhadores vão sendo agregadas a Lei Elói Chaves.
1934 – 1959: Nessa época ocorrem vários acontecimentos que vão agregando a história da Previdência Social, a legislação referente aos acidentes de trabalho é modificada, o Conselho Nacional é reestruturado, são criadas a Câmara e o Departamento de Previdência Social, são consolidadas as Leis do Trabalho e Leis da Previdência Pelo Ministério do Trabalho Indústria e comércio. É determinado que pensões e aposentadorias não poderiam ser menores que 70% a 35% com base no salário mínimo. A lei sobre a aposentadoria por tempo de serviço é regulamentada.
1960 – 1973: são criados novos órgãos como INPS Institutos de Aposentadorias e Pensões no Instituto Nacional de Previdência Social, o Ministério do Trabalho e Previdência Social é reestruturado, é criada a Lei Orgânica de Previdência Social - LOPS, nasce o FGTS Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, são criados novos programas: PIS Programa de Integração Social e o PASEP Programa de Formação do Patrimônio do servidor Público, o Regime de Previdência Social substitui o Regulamento Geral da Previdência Social.
1974 – 1992: é criado o Ministério da Previdência e Assistência Social desmembrando o Ministério do Trabalho e Previdência Social, é aprovado o Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Social para apoiar financeiramente projetos e programas sociais, os Programas PIS e PASEP são unificados, é criada a Lei nº 6.435/1977 que fala sobre a previdência privada aberta e fechada, nasce o INSS Instituto Nacional do Seguro Social com a fusão do IAPAS e INPS.
1993 – 2000: são criados novos órgãos o SEST Serviço Social do Transporte e o SENAT Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte, e determinada a contribuição para ambos, são definidas regras para licença maternidade e seguro desemprego, é concedido benefício para deficientes físicos e idosos, o principal acontecimento é a Emenda nº20 que estabelece mudanças na idade para aposentadoria por tempo de serviço homem 53 anos e mulher 48 anos, são estabelecidas novas regras para outras aposentadorias, muda a forma de cálculo do beneficio.
2001 – 2007: ocorrem mudanças na Leida Previdência Social, mãe adotiva passa a ter direito a licença maternidade e ao salário família, a Previdência Social apresenta estatísticas referente ao aumento de contribuintes entre 2004 e 2006 passou de 30,6 milhões para 33,3 milhões um aumento de 2,7 milhões de pessoas, são mudadas as datas de pagamento dos benefícios da Previdência Social.
DIREITO EMPRESARIAL
Sociedades empresariais e sociedades simples
Conforme o Novo Código Civil ocorrem diferenças da Sociedade Empresária para a Sociedade Simples, mas vale lembrar que a figura de empresário aparece em ambas.
SOCIEDADE EMPRESÁRIA: é quando pessoas se unem para exercer uma determinada atividade, porém as mesmas são representadas na figura de uma pessoa jurídica, um CNPJ, esta por sua vez é o agente econômico organizador da entidade. Essas atividades podem ser de produção ou comercialização de bens e serviços, sempre visando o LUCRO. Os direitos e deveres da pessoa jurídica se diferem dos direitos e deveres dos sócios. Os tipos de sociedades empresárias são definidas conforme suas responsabilidades. Veremos abaixo cada uma:
Sociedade de Nome Coletivo: os sócios assumem as dívidas da pessoa jurídica de forma ilimitada. Neste caso a razão social deve conter o nome e um dos sócios e Companhia. É uma sociedade constituída por pessoas físicas única e exclusivamente.
Sociedade Comandita Simples: é formada por sócios comanditários e comanditados. Comanditário: respondem de forma ilimitada as dividas da pessoa jurídica. Comanditados: entram na sociedade com trabalho e capital, administram a empresa, deve assumir obrigações junto a terceiros, feitas pela empresa. A razão social contem o nome dos comanditados. Esse tipo de sociedade não é mais tão utilizada atualmente.
Sociedade Comandita por Ações: o capital é dividido em ações, assim os sócios respondem pelas dividas da empresa de acordo com suas ações. O diretor responde de forma ilimitada e subsidiária. Caso ocorra a troca de diretor o mesmo fica responsável por 2 anos, por obrigações adquiridas na sua na sua administração.
Sociedade Anônima: o capital não está ligado e um nome, mas está dividido em ações. Os lucros são distribuídos para os acionistas. Na razão social contas sociedade anônima abreviado: S/A, S.A. tem dois tipos de Sociedade Anônima, com Capital Aberto: seus recursos são adquiridos junto ao público. Com Capital Fechado: seu capital vem dos acionistas. Possui dois tipos de circulação, Ação Normativa: o certificado é nominal ao proprietário. Ação Escritural: circula em mercados de capitais, sem certificados.
Sociedade Limitada: é composta por um grupo de pessoas, que formam o capital com dinheiro ou bens. Os sócios são responsáveis pela dividas da empresa de acordo com o capital social, mas pode ser responsabilizado pelas cotas dos outros sócios.
SOCIEDADES SIMPLES: a sociedade simples está no Novo Código Civil, está dividida em dois tipos de sociedade: Sociedade Simples Limitada e Sociedade Simples Pura, ambas tem registros no Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas, para todos os atos como, constituição, alteração e extinção.
Sociedade Simples Pura: os sócios assumem ilitadamente as obrigações adquiridas pela pessoa jurídica, não necessita redigir ata de reuniões, os sócios podem entrar como capital social somente com serviço.
Sociedade Simples Limitada: os sócios assumem apenas as obrigações de acordo com o capital integralizado investido, precisa a lavratura de atas de reuniões, não pode ter sócios que entrem somente com serviço como formação do capital.
Obrigações dos empresários e sociedades empresariais
Primeiramente vamos entender o que é empresário? É a pessoa física ou jurídica, que profissionalmente exerce uma determinada atividade econômica, para a produção ou comercialização de bens ou serviços, visando o lucro.
Agora que já definimos o que é empresário e no item anterior o que são as sociedades empresárias. Vamos ver suas obrigações, que são basicamente as mesmas.
Dever de Registro da Empresa: para o empresário individual é obrigatório que o registro seja realizado no Registro Público das Empresas Mercantis, com requerimento direcionado a Junta Comercial. Se a empresa for abrir uma filial deverá fazer o mesmo procedimento. Todos os documentos deverão ser apresentados na Junta Comercial em no máximo 30 dias, à contar da data dos mesmos.
Dever de Escrituração Regular: a escrituração deve ser feita no Livro Razão e no Livro Diário, estes podem ser manual ou eletrônico. Todas as escriturações devem ser feitas por um contador devidamente habilitado para tal função.
Dever do Balanço Patrimonial e de Demonstração do Resultado do Exercício: o Balanço Patrimonial (é uma demonstração contábil, que apresenta a situação financeira da empresa) e a DRE (Demonstração do Resultado do Exercício é um relatório contábil, que demonstra as operações realizadas no período), tem obrigação de serem apresentados anualmente, para empresários individuais, e semestralmente para sociedades anônimas.
Essas duas ferramentas são de suma importância para que a empresa, possíveis investidores, o governo e etc., vejam a real situação financeira e econômica da empresa.
CONCLUSÃO
Neste trabalho procurei despertar para o quanto a gestão financeira e orçamento empresarial e as noções de atuária, aliadas ao direito empresarial, são de extrema importância para as organizações hoje em dia.
Nos dias atuais, é exigido o máximo de conhecimento, equilíbrio, jogo de cintura e muita astúcia empresarial, quer dizer, caso os empresários desejem se destacar no mercado, os mesmos devem saber dos recursos e riscos e como avaliar essa relação com os retornos, dando um impulso em seus negócios todas essas noções vão ajudar neste processo, estes são apenas alguns dos itens que vão ajudar na busca contínua e segura para o sucesso e a longevidade desta empresa.
Tudo que aqui foi apresentado é uma grande oportunidade para aumentar o conhecimento nos assuntos abordados, e servir de instrumento para alcançar os objetivos, visados por um empresário ou uma sociedade empresária. 
 
REFERÊNCIAS
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WIKIPEDIA, Site. Sociedades em Nome Coletivo. Artigo. Disponível em: <http://pt.wikipedia.or/wiki/Sociedade_em_nome_coletivo>. Acesso em: 28 out. 2014.
WIKIPEDIA, Site. Empresário. Artigo. Disponível em: <http://pt.wikipedia.or/wiki/Empresário>. Acesso em: 28 out. 2014.
SANCHES, Carolline Rebellato. Sociedades Limitada. 2014. Disponível em: <http://conteudojuridico.com.br/?artigos&ver=2.29890> Acesso em: 28 out. 2014.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
FRANCISCA LUCIANA RODRIGUES
Gestão financeira e orçamento empresarial, noções de atuária e direito empresarial
Unidos à contabilidade na busca da vantagem competitiva negocial
Tauá
2014
francisca luciana rodrigues
Gestão financeira e orçamento empresarial, noções de atuária e direito empresarial
Unidos à contabilidade na busca da vantagem competitiva negocial
Trabalho apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas de Gestão financeira e orçamento empresarial, Direito empresarial, Noções de atuária e Seminário Interdisplinar IV.
Orientador: Prof. Alcides José da Costa Filho, Joenice Leandro Diniz dos Santos, Jossan Batistute, Regis Garcia.
Tauá
2014