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CEF CPA10 Modulo 3

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1
Módulo 3
Princípios Básicos 
de Economia e Finanças
Como este módulo é cobrado no exame da CPA-10?
Quantidade de questões: 
3 a 5 (equivalente a 5-10% da prova).
Avaliação do professor: 
Este módulo aborda conceitos de economia. É fácil e tem pouco 
impacto da prova da CPA-10.
MÓDULO 3
CPA10
2
Que tal assistir ao vídeo Módulo 3: Introdução no 
ambiente virtual de aprendizagem antes de iniciar seus 
estudos?
CONCEITOS BÁSICOS 
DE ECONOMIA
Neste tópico você conhecerá a defi nição de indicadores econô-
micos e qual é a área de atuação do Comitê Político Monetário 
(Copom).
INDICADORES ECONÔMICOS
Serão abordadas as defi nições dos seguintes indicadores eco-
nômicos: Produto Interno Bruto (PIB); Índice Nacional de Preços 
ao Consumidor Amplo (IPCA); Índice Geral de Preços do Mercado 
(IPG-M); taxas Selic Over e Selic Meta; Certifi cado de Depósito 
Interfi nanceiro (CDI); Taxa Referencial (TR); e Taxa de Câmbio.
PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB)
É a soma de todos os bens e serviços produzidos em um país du-
rante certo período. Isso inclui os pãezinhos de trigo assados em 
uma padaria até os aviões montados pela Embraer, por exemplo.
3
Módulo 3
Que tal assistir ao vídeo Módulo 3: Introdução no 
ambiente virtual de aprendizagem antes de iniciar seus 
estudos?
CONCEITOS BÁSICOS 
DE ECONOMIA
Neste tópico você conhecerá a definição de indicadores econô-
micos e qual é a área de atuação do Comitê Político Monetário 
(Copom).
INDICADORES ECONÔMICOS
Serão abordadas as definições dos seguintes indicadores eco-
nômicos: Produto Interno Bruto (PIB); Índice Nacional de Preços 
ao Consumidor Amplo (IPCA); Índice Geral de Preços do Mercado 
(IPG-M); taxas Selic Over e Selic Meta; Certificado de Depósito 
Interfinanceiro (CDI); Taxa Referencial (TR); e Taxa de Câmbio.
CPA10
4
O PIB considera
apenas os bens e
serviços finais, de
modo a não
calcular a mesma
coisa duas vezes.
As matérias-primas
utilizadas na produção
não são contabilizadas.
Por exemplo: a farinha
de trigo usada para
fazer pães não entram
na conta do PIB.
O PIB é obtido pela equação:
Onde:
• C = consumo
• I = investimentos
• G = gastos do governo
• NX = saldo da balança comercial (exportações líquidas) = exportações – importações
PIB = C + I + G + NX
O cálculo do PIB deve considerar apenas o valor agregado, des-
contando sempre o valor dos insumos. Por exemplo:
- =
CUSTO DA MATÉRIA-PRIMA
�
R$1.000,00
PREÇO FINAL DO PRODUTO
�
R$1.800,00
VALOR CONSIDERADO NO PIB
�
R$800,00
5
Módulo 3
ÍNDICE NACIONAL DE PREÇOS 
AO CONSUMIDOR AMPLO (IPCA)
A ponderação das despesas das pessoas
para se verificar a variação dos custos foi
definida do seguinte modo
Tipo de gasto Peso (%) do Gasto
Alimentação
Transportes e
comunicação
Despesas pessoais
Vestuário
Habitação
Saúde e cuidados
pessoais
Artigos de residência
Total
25,21
18,77
15,68
12,49
10,91
8,85
8,09
100,00
É o índice oficial de inflação do Brasil. Calcu-
lado pelo IBGE, é divulgado mensalmente.
O IPCA é utilizado como referência para a 
meta de inflação definida pelo Conselho 
Monetário Nacional (CMN) para o Conselho 
Político Monetário (COPOM).
A população-objetivo do IPCA abrange as 
famílias com rendimentos mensais com-
preendidos entre 1 e 40 salários-mínimos, 
qualquer que seja a fonte de rendimentos, 
residentes nas áreas urbanas das regiões 
metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, 
Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São 
Paulo, Curitiba e Porto Alegre, Brasília e o 
município de Goiânia.
CPA10
6
ÍNDICE GERAL DE PREÇOS DO MERCADO (IGP-M)
É calculado pela Fundação Getúlio Vargas, sendo divulgado 
mensalmente. É composto pelos seguintes índices:
ÍNDICE DE PREÇOS POR
ATACADO – IPA
60%
ÍNDICE DE PREÇOS AO
CONSUMIDOR – IPC
30%
ÍNDICE NACIONAL DE CUSTO
DE CONSTRUÇÃO – INCC
10%+ +
Como você pode observar no esquema anterior, o índice que 
mais afeta o IGP-M é o IPA.
IMPORTANTE
O que difere o IGP-M/FGV e o Índice Geral de Preços-Dis-
ponibilidade Interna (IGP-DI/FGV) é que as variações de 
preços consideradas pelo primeiro se referem ao período 
do dia 21 do mês anterior ao dia 20 do mês de referên-
cia, e o segundo refere-se ao período do dia 1º ao dia 30 
do mês em referência.
!
6
7
Módulo 3
Como você pode observar no esquema anterior, o índice que 
mais afeta o IGP-M é o IPA.
SELIC OVER E SELIC META
A taxa Selic Over é obtida mediante o cálculo da taxa média 
ponderada e ajustada das operações de fi nanciamento por um 
dia, lastreadas em títulos públicos federais (TPFs) e cursadas no 
referido sistema na forma de operações compromissadas.
A taxa Selic Meta é defi nida pelo Copom, com base na meta de 
infl ação. É a Selic Meta que regula a Selic over, assim como todas 
as outras taxas do Brasil.
IMPORTANTE
A Selic Over pode ser alterada diariamente (dias úteis), 
pois se trata de uma média das taxas de negociação dos 
TPFs, enquanto a Selic Meta só é alterada pelo Copom, 
através de reuniões ordinárias ou Extraordinárias.
!
CERTIFICADO DE DEPÓSITO INTERFINANCEIRO (CDI)
Os Certifi cados de Depósito Interbancário são os títulos de emis-
são das instituições fi nanceiras, que lastreiam as operações do 
mercado interbancário. Suas características são idênticas às de 
um Certifi cado de Depósito Bancário (CDB), mas sua negociação 
é restrita ao mercado interbancário.
CPA10
8
9
Módulo 3
A função dos CDIs é transferir recursos de uma instituição fi -
nanceira para outra. Em outras palavras, para que o sistema seja 
mais fl uido, quem tem dinheiro sobrando empresta para quem 
não tem.
A taxa média diária do CDI é utilizada como parâmetro para ava-
liar a rentabilidade de fundos, como os DIs.
O CDI é utilizado também para avaliar o custo do dinheiro nego-
ciado entre os bancos, no setor privado e, como os CDBs, essa mo-
dalidade de aplicação pode render taxa prefi xada ou pós-fi xada.
Observe no esquema a seguir como as taxas Selic Over e Meta e 
a taxa CDI são relacionadas nas instituições fi nanceiras:
Taxa Selic Meta
Títulos públicos federais
Taxa Selic Over
Taxa CDI
Títulos privados (CDI)
Comitê Político
Monetário (COPOM)
Instituição
financeira
Instituição
financeira
Instituição
financeira
CPA10
10
EXEMPLO
Vamos avaliar o que foi aprendido até aqui sobre indicadores 
econômicos? Analise com atenção a resolução da atividade a 
seguir.
1 A Taxa Selic Over é a taxa média de fi nanciamento das operações com:
A títulos privados, registrados 
na CBLC (Companhia 
Brasileira de Liquidação e 
Custódia).
B títulos privados, registrados 
na CETIP (Câmara de Custódia 
e Liquidação).
C títulos públicos federais, 
registrados na CETIP (Câmara 
de Custódia e Liquidação).
D títulos públicos federais, 
registrados no Sistema 
Especial de Liquidação e 
Custódia.
A taxa Selic Over é resultado de 
negociação entre instituições 
fi nanceiras lastreada com títulos 
públicos, que são registrados e 
custodiados no Sistema Especial 
de Liquidação e Custódia (SELIC). 
Basta se recordar da Taxa Selic 
(taxa de juros do governo) para 
associar que os títulos do governo 
formarão a Taxa Selic Over. A taxa 
que é formada a partir de títulos 
privados é a Taxa DI (CDI). 
TAXA REFERENCIAL (TR)
Representa a Taxa Básica Financeira (TBF), que é calculada em 
função da taxa média dos CDB, deduzida de um redutor (R), por 
meio do uso da seguinte fórmula:
 ( ( ) )
 
 
 
 
 
 1 TBF  + 1 TBF + 
TR 1
 
TR 1
 ( (
TR 1
( ( ) )
TR 1
) )
= −TR 1= − TR 1 
(
 
(
TR 1
(
 
( )
 
)
TR 1
)
 
) 
 
 
TR 1
 
 
 ( (
 
( (
TR 1
( (
 
( ( ) )
 
) )TR 1
) )
 
) )
 TR 1 = − = −TR 1= − = −
(
= −
(
 
(
= −
(
TR 1
(
= −
(
 
(
= −
( )
= −
)
 
)
= −
)
TR 1
)
= −
)
 
)
= −
)
= − = −TR 1= − = −
 1 TBF 
TR 1
 1 TBF 
 R  R 
 
 
 R  
 
11
Módulo 3
A taxa referencial é utilizada na remuneração dos títulos da dívi-
da agrária (TDA), dos recursos das cadernetas de poupança e do 
FGTS. É competência do BACEN calculá-la e divulgá-la.
TAXA DE CÂMBIO
É o preço de uma unidade monetária de uma moeda em unida-
des monetárias de outra moeda, por exemplo, o real convertido 
em dólar e vice-versa.
PTAX, divulgada pelo Banco Central, é a taxa que expressa a mé-
dia das taxas de câmbio praticada no mercado interbancário.
TODAS as operações devem ter registro OBRIGATÓRIO no SIS-
BACEN pelas instituições autorizadas por ele a atuar. Veja a re-
lação de taxas:
99 Dólar spot: taxa à vista;
99 Dólar forward: taxa negociada no mercado futuro (contratos a 
termo).
CPA10
12
Observe no fl uxograma a seguir como acontece a valorização do 
real perante o dólar.
US$1,00 = R$4,80
Dólar valorizado
Real (moeda local)
desvalorizado
+ Exportação
+ Turistas
Entrada de moeda
estrangeira
Aumenta a quantidade
de dólares
Desvalorização do
dólar
Valorização do real
E agora veja como acontece o processo de desvalorização do 
real.
US$1,00 = R$0,80
Dólar desvalorizado
Real (moeda local)
valorizado
+ Importação
- Turistas
Saída de moeda
estrangeira
Valorização do
dólar
Desvalorização do
real
13
Módulo 3
EXEMPLO
Para assimilar os conceitos de valorização e desvalorização, leia 
com atenção a questão comentada a seguir.
2 Sabendo que o real está se desvalorizando, podemos dizer que 
melhora a:
A exportação, pois a cotação do real cai e, portanto, estimula a 
exportação.
B exportação, pois favorece a moeda para importação.
C importação, pois a moeda favorece o produto importado.
D importação, pois a cotação do real cai e, portanto, estimula a 
importação.
A taxa Selic Over é resultado de negociação entre instituições 
financeiras lastreada com títulos públicos, que são registrados e 
custodiados no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC). 
Basta se recordar da Taxa Selic (taxa de juros do governo) para 
associar que os títulos do governo formarão a Taxa Selic Over. A taxa 
que é formada a partir de títulos privados é a Taxa DI (CDI).
SITUAÇÃO 1 SITUAÇÃO 2
COTAÇÃO DÓLAR R$1,00 R$4,00
DESCRIÇÃO Dólar Desvalorizado Dólar Valorizado
DÓLARES NECESSÁRIOS 2 USD 0,5 USD
 A
CPA10
14
COMITÊ POLÍTICO 
MONETÁRIO (Copom)
Comitê composto atualmente pela diretoria colegiada do Banco 
Central (BACEN). É quem defi ne a taxa de juros Selic Meta e tam-
bém a existência ou não do viés. Uma vez defi nido o viés, com-
pete ao presidente do BACEN a tarefa de executar.
O calendário das reuniões do
Copom (oito vezes ao ano) é
divulgado até o fim de outubro,
podendo haver encontros
extraordinários, desde que
convocados pelo Presidente do
BACEN.
As reuniões têm dois dias
(terças e quartas), sendo o
primeiro dia reservado para
apresentação de dados e
discussões e o segundo para a
votação e definição da taxa de
juros.
A ata das reuniões é divulgada
em seis dias úteis (português) e
sete (inglês).
Em junho de 1999 o Brasil passou a adotar a meta de infl ação, 
defi nida pelo Conselho Monetário Internacional (CMN). O índice 
utilizado para esta meta é o IPCA. Caso a infl ação ultrapasse a 
meta estipulada (somado o intervalo de tolerância), o Presiden-
te do BACEN deve explicar os motivos do não cumprimento por 
meio de uma carta aberta ao Ministro da Fazenda.
IMPORTANTE
Não confunda:
• quem determina a meta da taxa de juros é o Copom;
• quem determina a meta de infl ação é o CMN.!
15
Módulo 3
Antes de continuar, revise os conceitos aprendidos 
assistindo ao vídeo Conceitos básicos de economia no 
ambiente virtual de aprendizagem.
CONCEITOS BÁSICOS DE FINANÇAS
Agora você conhecerá as defi nições de alguns conceitos básicos 
de fi nanças: taxa de juros nominal e taxa de juros real; capitali-
zação simples e capitalização composta; e índice de referência 
(benchmark).
TAXA DE JUROS REAL E TAXA DE JUROS NOMINAL
Para conceituar o que são as taxas de juro real e nominal, vamos 
utilizar um exemplo.
Considere que um cliente que aplicou um valor em certo 
fundo de investimento obteve 15% de lucro em 2016, e que 
a infl ação acumulada no mesmo ano foi de 9%. Deste modo, 
o ganho real do cliente foi inferior ao seu lucro nominal 
(aparente).
CPA10
16
Por quê? Vejamos:
A taxa nominal é de 15%, porém, como houve infl ação de 9% 
no mesmo período, não refl ete o verdadeiro ganho com o inves-
timento. Para descobrirmos o valor da taxa real, é necessário 
utilizar a fórmula de Fisher:
    ( ( ( ( ) ) ) )
 
 
 
 
 
 
 
 
 
   
 
   ) ) ) )
 
) ) ) )   
 
   ( ( ( (
 
( ( ( ( 
 
 
 
 
 
 ( (
 
( (
 
( (
 
( ( ) )
 
) )
 
) )
 
) )   
 
   
 
   
 
   ( ( ( (
 
( ( ( (
 
( ( ( (
 
( ( ( ( ) ) ) )
 
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 
) ) ) )
 
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       ( ( ( ( ( ( ( ( ) ) ) ) ) ) ) ) 
 
 
 
 
 
 
    ) ) ) )
    
   ) ) ) ) )
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       ) ) ) ) ) ) ) ) )
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   ( ( ( ( (
 ( ( (        
       ( ( ( ( ( ( ( ( (
 ( ( ( ( ( ( (       ) ) ) ) ) ) ) )       ( ( ( ( ( ( ( (       ( ( ( ( ) ) ) )       ( ( ( ( ( ( ( ( ) ) ) ) ) ) ) )               ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) )               ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( (
   1 Taxa Nominal      +   1 Taxa Nominal   +      
 
   1 Taxa Nominal   
 
      
 
   1 Taxa Nominal   
 
      +   
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 
   +    
 
 
 
 
 
 1 Taxa Nominal 
 
 
 
 
 
    
 
   
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   
 
   1 Taxa Nominal   
 
   
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   
 
    + 
 
 + 
 
 + 
 
 + 1 Taxa Nominal + 
 
 + 
 
 + 
 
 +    +   
 
   +   
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   +   
 
   +   1 Taxa Nominal   +   
 
   +   
 
   +   
 
   +   
Taxa Real 1 100= − ×Taxa Real 1 100= − × Taxa Real 1 100 = − × = − ×Taxa Real 1 100= − × = − ×   Taxa Real 1 100   
(
 
(
 
(
 
(
Taxa Real 1 100
(
 
(
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(
 
( )
 
)
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)
 
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Taxa Real 1 100
)
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) 
 
 
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 
 
 
Taxa Real 1 100
 
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 
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 
 ( (
 
( (
 
( (
 
( (
Taxa Real 1 100
( (
 
( (
 
( (
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( ( ) )
 
) )
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Taxa Real 1 100
) )
 
) )
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) )
 
) )
= − × = − × = −× = − ×Taxa Real 1 100= − × = − × = − × = − ×
(
= − ×
(
 
(
= − ×
(
 
(
= − ×
(
 
(
= − ×
(
Taxa Real 1 100
(
= − ×
(
 
(
= − ×
(
 
(
= − ×
(
 
(
= − ×
( )
= − ×
)
 
)
= − ×
)
 
)
= − ×
)
 
)
= − ×
)
Taxa Real 1 100
)
= − ×
)
 
)
= − ×
)
 
)
= − ×
)
 
)
= − ×
)
       Taxa Real 1 100       ( ( ( ( ( ( ( (
Taxa Real 1 100
( ( ( ( ( ( ( ( ) ) ) ) ) ) ) )
Taxa Real 1 100
) ) ) ) ) ) ) )
= − × = − × = − × = − × = − × = − × = − × = − ×Taxa Real 1 100= − × = − × = − × = − × = − × = − × = − × = − ×
(
= − ×
(
 
(
= − ×
(
 
(
= − ×
(
 
(
= − ×
(
 
(
= − ×
(
 
(
= − ×
(
 
(
= − ×
(
 
(
= − ×
(
Taxa Real 1 100
(
= − ×
(
 
(
= − ×
(
 
(
= − ×
(
 
(
= − ×
(
 
(
= − ×
(
 
(
= − ×
(
 
(
= − ×
(
 
(
= − ×
( )
= − ×
)
 
)
= − ×
)
 
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= − ×
)
 
)
= − ×
)
 
)
= − ×
)
 
)
= − ×
)
 
)
= − ×
)
 
)
= − ×
)
Taxa Real 1 100
)
= − ×
)
 
)
= − ×
)
 
)
= − ×
)
 
)
= − ×
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= − ×
)
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)
= − ×
)
 
)
= − ×
)
 
)
= − ×
)
(
= − ×
( (
= − ×
( (
= − ×
( (
= − ×
( (
= − ×
( (
= − ×
( (
= − ×
( (
= − ×
(
Taxa Real 1 100
(
= − ×
( (
= − ×
( (
= − ×
( (
= − ×
( (
= − ×
( (
= − ×
( (
= − ×
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= − ×
( )
= − ×
) )
= − ×
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= − ×
) )
= − ×
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= − ×
) )
= − ×
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= − ×
) )
= − ×
)
Taxa Real 1 100
)
= − ×
) )
= − ×
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= − ×
) )
= − ×
) )
= − ×
) )
= − ×
) )
= − ×
) )
= − ×
)
= − × = − × = − × = − × = − × = − × = − × = − ×Taxa Real 1 100= − × = − × = − × = − × = − × = − × = − × = − ×
 
 
 
 
 
 
 1 Taxa Nominal 
 
 
 
 
 
 
Taxa Real 1 100
 
 
 
 
 
 
 1 Taxa Nominal 
 
 
 
 
 
  + 
 
 + 
 
 + 
 
 + 1 Taxa Nominal + 
 
 + 
 
 + 
 
 + 
Taxa Real 1 100
 + 
 
 + 
 
 + 
 
 + 1 Taxa Nominal + 
 
 + 
 
 + 
 
 + 
       1 Inflação
          1 Inflação   
    
   1 Inflação
    
           
       1 Inflação
        
           
   1 Inflação    
    +   +  
 +   + 1 Inflação +   +  
 +   +        1 Inflação       
    
    
    
   1 Inflação    
    
    
   + + + + + + + +1 Inflação+ + + + + + + +
 +   +  
 +   +  
 +   +  
 +   + 1 Inflação +   +  
 +   +  
 +   +  
 +   + 
Substituindo os valores na fórmula, temos que a taxa real é:
1,15
Taxa Real 1,1055 5,5%= = =Taxa Real 1,1055 5,5%= = == = =Taxa Real 1,1055 5,5%= = =
1,15
Taxa Real 1,1055 5,5%
1,15
1,09
Observe que a taxa real é um pouco inferior à subtração da taxa 
nominal e da infl ação.
Memorize os dois questionamentos a seguir:
• Sim, quando a inflação for igual a zero.
1. Em uma aplicação financeira o ganho nominal pode ser igual
ao ganho real?
• Sim, quando a inflação for inferior a zero, ou seja, houver deflação.
2. Em uma aplicação financeira o ganho real pode ser superior
ao ganho nominal?
17
Módulo 3
EXEMPLO
Vamos ver se você compreendeu os conceitos de taxa real e taxa 
nominal? Analise atentamente a questão comentada.
3 A taxa real de um investimento com taxa nominal de 15% e IGP-M de 
5% é de aproximadamente:
A 20%.
B 15%.
C 10%.
D 05%
Para calcular a taxa real, precisamos utilizar a 
Fórmula de Fisher. O cálculo seria 1,15/1,05. 
Chegaríamos a uma taxa real de 9,52%. Como a 
questão pediu um valor aproximado, chegamos na 
alternativa “C”. Lembre-se que na sua prova não 
serão cobrados cálculos, apenas o raciocínio, como 
na questão que acabamos de resolver. 
 C
CPA10
18
CAPITALIZAÇÃO SIMPLES E 
CAPITALIZAÇÃO COMPOSTA
Capitalização simples refere-se a juros simples e capitalização 
composta a juros compostos. Vamos conhecer a defi nição desses 
conceitos.
CAPITALIZAÇÃO 
SIMPLES:
Os juros incidem apenas sobre o
capital. Não existe “juros sobre
juros”.
CAPITALIZAÇÃO 
COMPOSTA:
Os juros incidem sobre o capital
acrescido aos juros do período
anterior. Existe a cobrança de
“juros sobre juros”.
Veja agora a fórmula utilizada para o cálculo de juros simples:
FV = PV (1+ixn)
Em que:
• FV = valor futuro (montante)
• PV = valor presente (capital)
• i = taxa de juros
• n = período que a taxa será capitalizada
Exemplo 1: Qual o montante produzido por
um investimento de R$10.000,00 aplicados a
uma taxa de 1% ao mês após 10 meses?
Exemplo 1: Qual o montante produzido por
um investimento de R$10.000,00 aplicados a
uma taxa de 12% ao ano após 6 meses?
FV = 10.000 (1 + 0,01x10)
FV= 11.000,00
FV = 10.000 (1 + 0,12x
6
)
12FV = 10.600,00
19
Módulo 3
CPA10
20
Na sequência observe a fórmula de juros compostos:
FV = PV (1+i)n
Em que:
• FV = valor futuro (montante)
• PV = valor presente (capital)
• i = taxa de juros
• n = período que a taxa será capitalizada
Exemplo 1: Qual o montante produzido por
um investimento de R$10.000,00 aplicados a
uma taxa de 1% ao mês após 10 meses?
Exemplo 1: Qual o montante produzido por
um investimento de R$10.000,00 aplicados a
uma taxa de 12% ao ano após 6 meses?
FV = 10.000 (1 + 0,01)10
FV= 11.046,22
FV = 10.000 (1 + 0,12)
6
12
FV = 10.583,00
DICA
 
 
Ao comparar o exemplo 1 do juros simples com o exem-
plo 1 do juros composto, percebe-se que, ao capitalizar a 
taxa de juros, o composto é superior ao simples.
Ao comparar o exemplo 2 do juros simples com o 
exemplo 2 do juros composto, percebe-se que, ao 
descapitalizar a taxa de juros, o juro composto é 
inferior ao simples.
TAXAS EQUIVALENTES TAXAS PROPORCIONAIS
Para a capitalização composta 
utiliza-se taxa equivalente.
Exemplo: 1% ao mês = 
12,68% ao ano.
Para a capitalização simples uti-
liza-se taxa proporcional.
Exemplo: 1% ao mês = 
12% ao ano.
21
Módulo 3
EXEMPLO
Vamos avaliar o que foi aprendido a respeito das taxas de juro? 
Veja a resolução da atividade a seguir.
4 A taxa equivalente de 12 meses, da taxa de 1% ao mês, na capitaliza-
ção composta, é obtida pela fórmula:
A 0,01 X 12.
B 1,01 X 12.
C (1,01¹²) – 1) X 100.
D (0,01¹² – 1) X 100
Aqui você precisa apenas decorar a 
fórmula da capitalização composta. 
Devemos utilizar a taxa de 1%, de forma 
unitária (0,01) e elevar no prazo que 
queremos a nova taxa. No caso é 12, pois, 
para 1 ano, temos 12 meses (levando a 
taxa de 1 mês para 1 ano, ou 12 meses).
 C
CPA10
22
ÍNDICE DE REFERÊNCIA (BENCHMARK)
É o parâmetro de rentabilidade de um produto de investimento. 
Os principais benchmarks são:
99 Renda Fixa: CDI e SELIC;
99 Renda Variável: Ibovespa e IBr-X.
Por exemplo, um fundo de investimento que tenha o Ibovespa 
como índice de referência tem como objetivo ter rentabilidade 
similar ao índice de ações (Ibovespa).
O benchmarking é fundamental para que possamos mensurar se 
o produto de investimento estátendo uma performance boa ou 
não (em relação ao seu índice).
Atenção!
Os assuntos a seguir, apesar de constarem no edital da prova no mó-
dulo 3, estão mais relacionados a outros conceitos (por este motivo 
serão estudos mais adiante):
99 Volatilidade (conceito): ver no capítulo 4.
99 Prazo médio ponderado de uma carteira de títulos (conceito e ris-
cos associados): ver no capítulo 4.
99 Marcação a mercado como valor presente de um fluxo de paga-
mentos (precificação e volatilidade – impactos de prazos e taxas): 
ver nos capítulos 3 e 5.
99 Mercado primário e mercado secundário (conceito, finalidade e 
relevância para o investidor): ver no capítulo 4.
23
Módulo 3
Para fechar esta etapa de estudos, assista ao vídeo 
Módulo 3: Resumo no ambiente virtual de aprendizagem.
PRATICANDO
É hora de testar seus conhecimentos a respeito do conteúdo do 
módulo 3. Acesse o ambiente virtual de aprendizagem, siga em 
frente com atenção e aproveite a oportunidade para assimilar os 
conceitos aprendidos

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