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MEDICINA NUCLEAR Prof. Aracelio Viana Colares Juazeiro do Norte - CE 2 MEDICINA NUCLEAR Utiliza pequenas quantidades de substâncias radioativas ou "traçadores" para o diagnóstico ou tratamento de doenças. mostra a causa da doença; função dos órgãos e tecidos. Conceito 3 MEDICINA NUCLEAR Câmara: câmara gama ou câmara de cintilação; transformação das emissões em imagens; informações de como se encontra a função do órgão em estudo. O profissional: interpreta estes estudos (ou cintilografias); determina qual a causa da doença. Conceito 4 MEDICINA NUCLEAR Utiliza técnicas seguras e indolores para formar imagens do corpo e tratar doenças. Única por revelar dados sobre a anatomia e a função dos órgãos. Conceito 5 MEDICINA NUCLEAR É uma maneira de coletar informações de diagnóstico médico que, de outra forma, não estariam disponíveis. requereriam cirurgia; exames de diagnóstico mais caros. A avaliação funcional realizada pela medicina nuclear traz, muitas vezes, informações diagnósticas de forma precoce em diferentes patologias. Conceito 6 MEDICINA NUCLEAR 3 passos principais: administração do traçador; aquisição de imagens; análise das imagens. Uma pequena quantidade de material radioativo é absorvida pelo corpo. A aquisição das imagens, que pode variar de poucas horas a alguns dias, dependendo do tipo de exame a ser realizado. Como se realiza um exame de MN 7 MEDICINA NUCLEAR Danos fisiológicos ao coração; Restrição do fluxo sangüíneo ao cérebro; Tireóide, rins, fígado e pulmões; Tratamento do hipertireoidismo; Alívio da dor para certos tipos de câncer dos ossos. Em quais casos é indicado 8 MEDICINA NUCLEAR Radiofármacos Esses agentes, conhecidos como radiofármacos, têm a função de mostrar a função fisiológica de órgãos ou sistemas. A distribuição desses agentes no corpo é determinada pela forma como eles são administrados e por processos metabólicos. Cloreto deTálio (Tl-201) músculo cardíaco. Iodeto de Sódio (I-131) Tireóide. MDP (Tc-99M) Osso. 9 Radiofármacos Utilizados na Avaliação da Função e Morfologia da Glândula Tireóide MEDICINA NUCLEAR 10 Decai pela emissão de radiação gama de 140 KeV; Não emite radiação beta e tem meia vida de apenas 6 h, é possível que se administrem atividades radioativas mais elevadas do que aquelas utilizadas com I-131 e I-123, o que contribui para a qualidade da imagem obtida. Tecnécio-99m MEDICINA NUCLEAR 11 Dependendo do radiofármaco utilizado, um ou mais órgãos específicos do corpo tornar-se-ão radioativos. Radiofármacos MEDICINA NUCLEAR 12 Radiação Gama Tc-99m Tecnécio-99m MEDICINA NUCLEAR 13 Comportamento Biológico MEDICINA NUCLEAR Quantidade e tempo de permanência do elemento radioativo no corpo (meia vida). Fatores que devem ser considerados na seleção de um radionuclídeo: são os tipos de radiação emitida; a energia e abundância de raios gama; e a sua meia vida. 14 Formação da Imagem MEDICINA NUCLEAR 15 MEDICINA NUCLEAR Distribuição predominante do órgão que se deseja estudar; Valor diagnóstico muito alto fornece informações funcionais; Formação da Imagem 16 MEDICINA NUCLEAR Câmara Gama Desenvolvida por HAL ANGER década de 60; É um equipamento usado na Medicina Nuclear: PET e SPECT, para detectar e localizar a origem espacial de raios gama emitidos pelos radiofármacos. 17 MEDICINA NUCLEAR Protótipo da câmara para radiação gama Técnica uma substância com um isótopo radioativo é administrado no paciente; a radiação emitida é utilizada para localizar a quantidade de substância recolhida pelo tecido. 18 MEDICINA NUCLEAR SPECT – Single Photon Emission Computed Tomography 19 MEDICINA NUCLEAR Utiliza 1 ou 2 sensores ou ainda anel em torno do paciente; Tipicamente 2 imagens em planos diferentes; Imagens de cérebro, coração, pulmão, fígado, ossos. SPECT – Single Photon Emission Computed Tomography Principal área de utilização ONCOLOGIA 20 MEDICINA NUCLEAR SPECT – Single Photon Emission Computed Tomography VANTAGENS: Emprega-se radiofármacos convencionais; Custo acessível; Seu princípio é o uso de um radiofármaco. 21 MEDICINA NUCLEAR 1 Detector 2 Detectores à 180º 2 Detectores com ângulo variável SPECT – Single Photon Emission Computed Tomography 22 MEDICINA NUCLEAR SPECT Cardíaco - Posicionamento Posicionar bem centralizado com os braços o mais confortável; Informar o paciente para não movimentar; Aproximar o máximo o detector do paciente; Ajustar a angulação do detector. 23 MEDICINA NUCLEAR Detecta com precisão quando determinada parte do corpo apresenta alteração de metabolismo. A máquina obtém uma série de imagens e as agrupa, criando uma figura tridimensional na tela do computador. PET (Positron Emissor Tomography) 24 MEDICINA NUCLEAR Seu princípio é o uso de um radiofármaco chamado FDG, ou fluoro-deoxi-glicose, marcado com o flúor-18 (FDG-18F), que é semelhante à glicose. O FDG-18F é captado por células que têm grande consumo de glicose por ter maior atividade metabólica. PET (Positron Emissor Tomography) 25 MEDICINA NUCLEAR Como a radiação gama emitida dentro do cérebro é simétrica, o par de detectores posicionados a 180 graus um do outro simultaneamente poderão sentir os raios. PET (Positron Emissor Tomography) 26 MEDICINA NUCLEAR PET (Positron Emissor Tomography) Imagens cerebrais utilizando o 18F-FDG obtidas com o PET. Cérebro normal Paciente drogado com cocaína 27 MEDICINA NUCLEAR PET (Positron Emissor Tomography) 28 MEDICINA NUCLEAR PET (Positron Emissor Tomography) 29 MEDICINA NUCLEAR O que o PET pode fazer Paciente ouvindo texto para aprender uma nova tarefa de linguagem. Regiões do cérebro ativadas (lobo temporal, responsável pela percepção auditiva; Córtex Pré Frontal, responsável pelo entendimento da linguagem) Indivíduo renunciando a tarefa de linguagem (desaprendendo). 30 MEDICINA NUCLEAR O que o PET pode fazer 31 MEDICINA NUCLEAR O que o PET pode fazer Acompanhamento do crescimento do cérebro em uma criança na idade de 01 até 12 meses. 32 MEDICINA NUCLEAR Principais Aplicações SPECT/PET Neurologia – demências, epilepsias, parkinson... Cardiologia - obstruções Oncologia – desenvolvimento de tumores Nefrologia – distúrbios renais Angiologia – doenças vasculares 33 MEDICINA NUCLEAR Vantagens SPECT/PET Vantagens Não necessita de intervenção cirúrgica; Resultado rápido; Confiabilidade; Pode identificar problemas futuros (análise metabólica). Minimamente invasivo. 34 MEDICINA NUCLEAR Desvantagens SPECT/PET Desvantagens Ingestão ou inalação de radiofármacos; Custo dos exames; Preço do equipamento; Infra estrutura necessária. 35 MEDICINA NUCLEAR É um procedimento que permite assinalar num tecido ou órgão interno a presença de um radiofármaco e acompanhar seu percurso graças à emissão de radiações gama que fazem aparecer na tela uma série depontos brilhantes (cintilação). Os elementos radioativos utilizados são de baixa energia, não expondo o paciente a grandes doses de radiação. Cintilografia 36 MEDICINA NUCLEAR Cintilografia da Tiróide Cintilografia 37 Cintilografias da tiróide realizadas utilizando o I-131, o I-123 e o Tc-99m MEDICINA NUCLEAR Cintilografia 38 MEDICINA NUCLEAR Tipos de Exames Cintilografia Óssea É um método de diagnóstico que estuda o metabolismo ósseo. 39 MEDICINA NUCLEAR Tipos de Exames Cintilografia de perfusão cerebral Através deste exame é possível avaliar o fluxo sanguíneo cerebral e suas alterações após a injeção do traçador na veia do paciente. 40 MEDICINA NUCLEAR Imagem da glândula tireóideo com 123I melhor resolução espacial; muito adaptado a exames pediátricos; melhor uso das instalações existentes para adultos; Cintimamografia com 99mTc detecção precoce de tumores com imagem funcional de alta resolução; melhor capacidade de diagnóstico que a mamografia convencional ou digital. Aplicações Médicas 41 MEDICINA NUCLEAR Tratamento de Hipertiroidismo: Dose elevadas de Iodo radioativo 131I; Radiação Beta; Via oral e exame realizado após 2 e 24 horas para efeito de comparação; Aplicações Médicas 42 MEDICINA NUCLEAR O 131I sendo um beta-emissor é um potente agente terapêutico capaz de destruir tecidos que captam iodo. No tratamento da síndrome de Graves (Hipertireoidismo). Fins Terapêuticos 43 No tratamento da doença de Plummer (multi nódulos) causando aumento da glândula da tireóide. MEDICINA NUCLEAR Fins Terapêuticos 44 MEDICINA NUCLEAR Fornece informações que outros métodos não apresentam; Sensibilidade elevada em detectar alterações na função de um determinado órgão; Os exames são mais sensíveis para detecção de doenças do que a maioria dos outros exames de diagnóstico; Identifica as alterações muito antes do problema se tornar aparente por outros exames. Conclusão 45 MEDICINA NUCLEAR Exames de medicina nuclear hoje disponíveis, incluem: estudos cerebrais, diagnóstico e tratamento de tumores; avaliação das condições dos pulmões e coração; análise funcional dos rins e de todos os sistemas dos principais órgãos do corpo. Preço; PET-Scan - US$ 2,5 milhões. pode reduzir os gastos de reinternação do paciente; gastos de um hospital. Conclusão 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62
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