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Contestação prática do trabalho II

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Iran Barros da Silva – matrícula 201408273829
 Contestação prática do trabalho II
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA 2ª VARA DO TRABALHO DE NOVA IGUAÇU DO ESTADO.............
Processo nº
 123456
 Empresa Arco-íris LTDA, inscrita no CNPJ nº 999999, com endereço eletrônico ......., locada à rua das rosas, nº 100, na cidade de Belford Roxo, município......., estado........, CEP nº......., vem por seu advogado assinado eletronicamente, devidamente qualificado em procuração acostada, com registro na OAB nº......, com endereço profissional à rua......., nº......., na cidade......., do município......., no estado......., CEP nº......., vem propor. 
 CONTESTAÇÃO 
 Aos termos da Reclamação Trabalhista proposta por Zequinha, naciona- lidade. ....., estado civil......, auxiliar de escritório, identidade nº......., órgão expedidor.. ......, inscrito no CPF nº......., CTPS nº......, série...../....., PIS nº......., residente e domicilia- do à rua......, nº......., no município......., no estado......, CEP nº......, pelos seguintes fatos e fundamentos:
EM PRELIMINAR
DA LITISPENDÊNCIA 
 Cabe informar ao Douto Juízo, que já existe uma demanda idêntica em curso no Juízo da 1ª Vara do Trabalho de Nova Iguaçu, com as mesmas partes, causa de pedir e pedido. 
 Do teor do Art. 301, § 1°, § 2° e §3º do CPC se extrai:
- § 1º - Verifica-se a litispendência ou a coisa julgada, quando se reproduz ação ante- riormente ajuizada.
- §2º –Uma ação é idêntica à outra quando tem as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido.
- §3º -Há litispendência quando se repete ação que está em curso.
 Ocorre a litispendência quando se reproduz ação idêntica a outra que já está em curso. As ações são idênticas quanto têm os mesmos elementos, ou seja, quando têm as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido. 
 Como demonstra o Art. 485, V – CPC:
- Caput – O Juiz não resolverá o mérito, quando:
- Inciso V – Reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada; 
 Portanto, como a Reclamada foi notificada pelas 1ª e 2ª Varas de No- va Iguaçu e a notificação da 2ª Vara, marcou a audiência de conciliação antes da 1ª Vara, resta, requerer ao Juízo, que, a Reclamação Trabalhista anteriormente ajuizada na 1ª Vara do Trabalho, esta não poderá prosseguir, devendo ser extinto o processo sem julgamento do mérito.
1.DO FATOS
 Realmente, o reclamante foi admitido no dia 10/01/2015, para tra- balhar como auxiliar de escritório na empresa reclamada. De fato, seu salário básico sempre foi de R$ 1.200,00 (um mil e duzentos reais). A data da demissão é, com ver- dade, 10/01/2018, e de maneira imotivada. No entanto, com relação às demais infor- mações contidas na petição inicial, a reclamada não concorda, passando a contestá-las a seguir.
1.2. DA ADMISSÃO
 O reclamante, em sua petição inicial traz informações que não condiz com documentos quando da sua admissão na reclamada, trazendo a esse sábio Juízo que não teve sua CTPS devidamente assinada no dia da sua admissão e quando da sua demissão não foi retificada com a data correta, somente baixada.
 Cabe ressaltar a Vossa Excelência, que o reclamante não pode trazer informações que traduz má-fé processual, não é verdade que o Reclamante trabalhou um período sem anotação CTPS, pois a Empresa teve início de suas atividades um mês antes de sua efetiva contratação pela reclamada, conforme documentos em anexo.
1.3. DO NÃO CABIMENTO DAS HORAS EXTRAS
 A Reclamada contesta a informação prestada pelo Reclamante em su- a petição inicial relativa a jornada de trabalho, narra que fazia 100 horas extras men- sais, porém não declina na inicial qual sua jornada, deixando em dúvida se realmente laborava em jornadas extraordinária.
 Assim sendo, a jornada do Reclamante não ultrapassou o módulo de trabalho reputado normal, é de 8 horas diárias e 44 semanais, na forma do Art. 7º, XIII – CF/88 e Art. 58 - CLT, conforme documento em anexo.
 
1.3. DAS FÉRIAS
 A reclamada contesta a informação prestada pelo reclamante na su- a petição inicial relativa às férias, acrescidos de 1/3 constitucional. Na verdade, a re- clamada não deve nenhum período de férias ao reclamante, pelos motivos que pas- sa a expor:
 As férias relativas aos períodos 10/01/2015 à 10/01/2016; 04 / 01 / 2016 à 10/01/2017 e 10/01/2017 à 2018, junto com 1/3 constitucional, já foram devi damente pagas pela reclamada, excluindo a possibilidade de serem novamente pa- gas, conforme recibo em anexo.
1.4. DO AVISO PRÉVIO 
 Em anexo o documento de recebimento do aviso, o reclamante foi dispensado e recebeu o aviso prévio indenizado.
 É portanto descabido o aduzido na inicial, pois a reclamada procedeu o desligamento do reclamante na data da concessão do instituto, não havendo que se falar em cumprimento de aviso prévio, conforme documentos em anexo. 
1.5. DO FGTS / DA MULTA DE 40% / DA CHAVE DE CONECTIVIDADE / DA GUIA PARA O RECEBIMENTO DO SEGURO DESEMPREGO 
 O Reclamante insurge-se alegando que os valores referentes ao FGTS não foram recolhidos, porém Incabível tal alegação, haja vista que a Reclamada depositou mensalmente os valores. Desta forma, não há que se falar em pagamento de qualquer parcela de FGTS, eis que devidamente pagas e comprovadas, bem como não há que se falar que não houve o pagamento da multa de 40% de FGTS, uma vez que, já houve o depósito das parcelas pleiteadas na inicial, por força do disposto no art. 20, I, da Lei nº 8.036/1990.
 Portanto, houve depósito do FGTS incidente sobre as parcelas pleiteadas na inicial e multa de 40%, no valor total devido e a guia para o recebimento do Seguro Desemprego, como também a chave de conectividade fornecido pela empresa ao reclamante, informado nos documentos em anexo.
1.6. DO 13º SALÁRIO 
 A reclamada contesta a informação prestada pelo reclamante na sua petição inicial, em relação ao 13º salário do ano 2017 e 13º salário do ano 2018 e de maneira proporcional. 
 Cabe ressaltar, que as devidas verbas já foram devidamente pagas pela reclamada, excluindo a possibilidade de serem novamente pagas, conforme recibo em anexo.
2. DO DANO MORAL 
 Em síntese, o reclamante apresenta como causa de pedir dos danos morais, as repercussões negativas pelo não pagamento das verbas rescisórias que, segundo sua ótica, pelo fato de não ter recebido as verbas rescisórias, segundo ele causou
uma imensa dor.
 Estranho Excelência! como já comprovado com documentos em anexo nesta contestação, assinado pelo reclamante quando funcionário da reclamada, á comprovação de todas as verbas pagas.
 A obrigação de indenizar pressupõe a existência do ato ilícito, do danos e do nexo de causalidade entre eles, nos termos do Art. 186 c/c Art. 927 – ambos do CC.
 Pelo exposto acima, a pretensão indenizatória referente aos supostos danos morais deve ser afastada, diante da inexistência de ato ilícito praticado pela reclamada.
3. DOS HONORÁRIOS SUCUMBÊNCIAIS
 A CRFB, em seu Art. 133, qualifica a atividade advocatícia como (...), “indispensáveis a administração da Justiça a presença do advogado...” e na forma do Art. 791-A – CLT, que seja condenado o reclamante em 15% em honorários advocatícios.
4. DAS DEDUÇÕES / COMPENSAÇÕES
 Requer a Reclamada, no caso de eventual condenação, parcelas pagas sob idênticos título, para que se evite o enriquecimento sem causa, bem como a com- pensação de valores que eventualmente tenham sido pagos, conforme Art. 767 – CLT c/c Súmula 18 e 48 - TST.
5. DO PEDIDO
 Por todo o exposto, requer a improcedência total dos pedidos formula- dos pelo Reclamante, expostos na peça inicial, o requerimento de dedução e /ou compensação pelas verbas já pagas, caso Vossa Excelência condene a Reclamada em algum pedido.
 Requer, que seja condenado o reclamante as custas processuais advocatícios, na forma do Art. 791-A – CLT, em 15% em honorários sucumbênciais.
 Requer, por fim, a produção de todas os meios de prova, em especial depoimento da Reclamante, documental, pericial e testemunhal.
 Pede deferimento.
 
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 Advogado / OAB.................

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