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Introdução à Engenharia de Produção 4º Aula Engenharia do trabalho Prezados(as) alunos(as), nessa aula, conheceremos a terceira grande área de Engenharia de Produção, a Engenharia de Segurança do Trabalho, trata-se de uma área voltada aos cuidados com a saúde física e mental dos colaboradores. Segundo Silva (2006) “lidar com pessoas é administrar e conviver com um repertório grande de emoções e comportamentos conscientes e inconscientes, sujeitos às mais diversas influências internas e externas”. Boa aula! Objetivos de aprendizagem Ao término desta aula, vocês serão capazes de: • Compreender o que é a engenharia de segurança do trabalho e qual é a sua importância; • Entender quais são as Normas Regulamentadoras que auxiliam a proteção dos trabalhadores brasileiros; • Identificar os riscos ambientais e a realizar a leitura de um mapa de risco; • Conhecer o que são equipamentos de proteção individual e coletiva e sua aplicação; • Entender o que é a ergonomia e qual é a sua importância. 23 1 - Engenharia de Segurança do Trabalho Seções de estudo 1 - Engenharia de Segurança do Trabalho A Engenharia de Segurança do Trabalho é a área da Engenharia de Produção responsável por adotar medidas que visem a minimizar o risco de acidentes de trabalho, doenças ocupacionais e, com isso, proteger a integridade e a capacidade de trabalho dos colaboradores. As organizações atuais lançam programas de segurança com o intuito de melhorar a qualidade de vida de seus trabalhadores. Cada um possui particularidades e atribuições de acordo com a área de atuação de cada empresa, mas todos possuem o mesmo objetivo de proporcionar segurança aos seus colaboradores (SILVA, 2006). A Segurança do Trabalho auxilia a empresa em sua organização, no sentido de que aumenta a produtividade e a qualidade dos produtos e serviços, por meio do aumento da qualidade nas relações humanas no trabalho. Por outro lado, os acidentes de trabalho reduzem significativamente a produtividade de uma empresa, por representar uma fonte de gastos como remédios e médico, além do prejuízo econômico da paralisação do trabalho por tempo indeterminado, e, ainda, da influência psicológica negativa que atinge os demais trabalhadores e que interfere no ritmo normal do trabalho, levando a uma queda da produção. O trabalhador acidentado também sofre com esse prejuízo, pois apesar da assistência recebida, ele não tem garantia de que terá o mesmo padrão de vida mantido até a então (YAMAKAMI, 2013). Figura – funcionário acidentado vs. Funcionário ativo. Como pode-se perceber, a empresa tem bons motivos para se investir na prevenção de acidentes de trabalho. Acidente do trabalho é todo aquele que ocorre pelo exercício do trabalho, geralmente, resultado de interações inadequadas entre o homem, a tarefa e o seu ambiente, provocando lesão corporal, perturbação funcional doença que cause a morte, perda ou redução permanente ou temporária de condições para o trabalho (PEIXOTO, 2010). São considerados acidentes do trabalho os acidentes ocorridos durante o horário de trabalho e no local de trabalho, em consequência de condições inseguras, como o uso de equipamentos defeituosos, falta de protetores, iluminação e ventilação inadequada, desordem e sujeira, falta de espaço, falta de equipamento de proteção individual e/ou coletiva adequado; atos inseguros como negligência, excesso de confiança, ignorância, preocupações alheias ao trabalho, imprudência, imperícia, falta de supervisão, ordens mal entendidas ou mal executadas, temor, falta de cooperação; e atitudes inseguras que são indiferença à segurança, falta de interesse etc. O papel da Segurança do Trabalho é, portanto, eliminar as condições, os atos e as atitudes inseguras para eliminar ou reduzir os acidentes e as doenças ocupacionais e com isso melhorar a produtividade de uma empresa e o seu ambiente de trabalho. 1.1 - Normas Regulamentadoras (NR) Para auxiliar os empresários a manterem a segurança em todos os locais de trabalho de sua empresa, a Segurança do Trabalho é definida por normas e leis. No Brasil, além da Constituição Federal e das legislações trabalhistas previstas na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), existe uma legislação básica que rege a Segurança do Trabalho e está contida nas Normas Regulamentadoras. A Portaria nº 3.214/78 estabelece as Normas Regulamentadoras (NR) que devem ser observadas por empregadores e empregados regidos pela CLT que serão detalhadas a seguir segundo Peixoto (2010). NR 1 – Disposições Gerais: Estabelece o campo de aplicação de todas as Normas Regulamentadoras. NR 2 – Inspeção prévia: Estabelece as situações em que as empresas deverão solicitar ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) a realização de inspeção. NR 3 – Embargo ou interdição: Estabelece as situações em que as empresas se sujeitam a sofrer paralisação de seus serviços, máquinas ou equipamentos pela fiscalização trabalhista pela não adoção medidas no tocante à Segurança e à Medicina do Trabalho. NR 4 – Serviços especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT): Estabelece a obrigatoriedade das empresas públicas e privadas que possuam empregados regidos pela CLT, de organizarem e manterem em funcionamento (SESMT). NR 5 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA: Estabelece a obrigatoriedade das empresas públicas e privadas organizarem e manterem em funcionamento uma comissão com o objetivo de prevenir acidentes de trabalho. NR 6 – Equipamentos de Proteção Individual – EPI: Estabelece e define os tipos de EPI a que as empresas estão obrigadas a fornecer aos seus empregados, a fim de resguardar a saúde e a integridade física dos trabalhadores. NR 7 – Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO: Estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implantação do PCMSO. NR 8 – Edificações: Dispõe sobre os requisitos técnicos mínimos que devem ser observados nas edificações para garantir segurança e conforto aos que nelas trabalham. NR 9 – Programas de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA: Estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implantação do PPRA, que visa à preservação da saúde e da integridade física dos trabalhadores. NR 10 – Instalações e serviços em eletricidade: Estabelece Introdução à Engenharia de Produção 24 as condições mínimas exigíveis para garantir a segurança dos empregados que trabalham em instalações elétricas, em suas diversas etapas. NR 11 – Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais: Estabelece os requisitos de segurança a serem observados nos locais de trabalho, no que se refere ao transporte, à movimentação, à armazenagem e ao manuseio de materiais. NR 12 – Máquinas e equipamentos: Estabelece as medidas preventivas de segurança e higiene do trabalho a serem adotadas pelas empresas em relação à instalação, operação e manutenção de máquinas e equipamentos, visando à prevenção de acidentes do trabalho. NR 13 – Caldeiras e vasos de pressão: Estabelece todos os requisitos técnico-legais relativos à instalação, operação e manutenção de caldeiras e vasos de pressão, de modo a se prevenir a ocorrência de acidentes do trabalho. NR 14 – Fornos: Estabelece as recomendações técnico- legais pertinentes à construção, operação e manutenção de fornos industriais nos ambientes de trabalho. NR 15 – Atividades e operações insalubres: Descreve as atividades, operações e agentes considerados insalubres, inclusive seus limites de tolerância. NR 16 – Atividades e operações perigosas: Regulamenta as atividades e as operações legalmente consideradas perigosas, estipulando as recomendações preventivas correspondentes. NR 17 – Ergonomia: Visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalhoàs condições psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. NR 18 – Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção: Estabelece diretrizes que objetivem a implantação de medidas de controle nas condições de trabalho na indústria da construção civil. NR 19 – Explosivos: Estabelece as disposições regulamentadoras acerca do depósito, manuseio e transporte de explosivos, objetivando a proteção da saúde e integridade física dos trabalhadores em seus ambientes de trabalho. NR 20 – Líquidos combustíveis e inflamáveis: Estabelece as disposições regulamentares acerca do armazenamento, manuseio e transporte de líquidos combustíveis e inflamáveis, objetivando a proteção da saúde e a integridade física dos trabalhadores em seu ambiente de trabalho. NR 21 – Trabalho a céu aberto: Tipifica as medidas preventivas relacionadas com a prevenção de acidentes nas atividades desenvolvidas a céu aberto, como em minas ao ar livre e em pedreiras. NR 22 – Trabalhos subterrâneos: Estabelece métodos de segurança a serem observados pelas empresas que desenvolvam trabalhos subterrâneos, de modo a proporcionar aos seus empregados satisfatórias condições de Segurança e Medicina do Trabalho. NR 23 – Proteção contra incêndios: Estabelece as medidas de proteção contra incêndios, que devem dispor os locais de trabalho, visando à prevenção da saúde e da integridade física dos trabalhadores. NR 24 – Condições sanitárias e de conforto nos locais de trabalho: Disciplina os preceitos de higiene e de conforto a serem observados nos locais de trabalho, especialmente no que se refere a banheiros, vestiários, refeitórios, cozinhas, alojamentos e ao tratamento da água potável. NR 25 – Resíduos industriais: Estabelece as medidas preventivas a serem observadas pelas empresas no destino final a ser dado aos resíduos industriais resultantes dos ambientes de trabalho, de modo a proteger a saúde e a integridade física dos trabalhadores. NR 26 – Sinalização de segurança: Estabelece a padronização das cores a serem utilizadas como sinalização de segurança nos ambientes de trabalho, de modo a proteger a saúde e a integridade física dos trabalhadores. NR 27 – Registro profissional do Técnico em Segurança do Trabalho no Ministério do Trabalho: Estabelece os requisitos a serem satisfeitos pelo profissional que desejar exercer as funções de Técnico em Segurança do Trabalho. NR 28 – Fiscalização e penalidades: Estabelece os procedimentos a serem adotados pela fiscalização em Segurança e Medicina do Trabalho. NR 29 – Norma regulamentadora de segurança e saúde no trabalho portuário: Tem por objetivo regular a proteção obrigatória contra acidentes e doenças profissionais, facilitar os primeiros socorros a acidentados e alcançar as melhores condições possíveis de segurança e saúde aos trabalhadores portuários. NR 30 – Norma regulamentadora do trabalho aquaviário: Regula a proteção contra acidentes e doenças ocupacionais no desenvolvimento de trabalhos aquaviários. NR 31 – Norma regulamentadora de segurança e saúde no trabalho rural: Regula aspectos relacionados à proteção dos trabalhadores rurais. NR 32 – Segurança e saúde no trabalho em estabelecimentos de assistência à saúde: Tem por finalidade estabelecer as diretrizes básicas para a implantação de medidas de proteção à segurança e à saúde. NR 33 – Norma regulamentadora de segurança e saúde nos trabalhos em espaços confinados: Esta Norma tem como objetivo estabelecer os requisitos mínimos para identificação de espaços confinados, seu reconhecimento, monitoramento e controle dos riscos existentes. 1.2 - Riscos ambientais e o mapa de risco Como visto anteriormente, a NR 9 define programas necessários de prevenção a riscos ambientais, mas o que são os riscos ambientais? São considerados riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador (YAMAKAMI, 2013). Compreendem os seguintes riscos: • Agentes físicos: são aqueles decorrentes de processos e equipamentos produtivos e podem ser: Ruído e vibrações; Pressões anormais em relação à pressão atmosférica; Temperaturas extremas (altas e baixas); Radiações ionizantes e radiações não ionizantes. • Agentes químicos: são aqueles decorrentes da manipulação e processamento de matérias-primas e destacam- se: Poeiras e fumos; Névoas e neblinas; Gases e vapores. • Agentes biológicos: são aqueles oriundos da manipulação, 25 transformação e modificação de seres vivos microscópicos, dentre eles: Bactérias; Fungos; Parasitas Vírus, e outros. • Agentes ergonômicos: são aqueles causados por desconfortos físicos, como por exemplo: Postura inadequada; Turno com excesso de horas; Monotonia e repetição de movimentos, e outros. • Riscos de acidentes: são aqueles causados por motivos anormais ao ambiente comum, por exemplo: Manutenção de equipamentos sem precauções; Desatenção; Ferramentas defeituosas; Materiais em lugares indevidos e outros. Figura – Classificação dos Ricos Ambientais. Para facilitar a identificação dos riscos existentes em cada setor de trabalho, é utilizada uma ferramenta chamada mapa de riscos, que é uma representação gráfica dos pontos de riscos encontrados em cada setor, usando como base os riscos ambientais apresentados anteriormente. A elaboração do mapa de riscos é feita a partir do reconhecimento dos risos ambientais presentes no ambiente que se está avaliando e também qual o grau deste risco, ou seja, se ele é leve, médio ou grave. A Figura abaixo demonstra esses fatores que devem ser levados em consideração e qual sua representação ilustrativa no mapa. Fonte: SESI-DN, 2005. Introdução à Engenharia de Produção 26 Figura – como preencher um mapa de risco. Após a identificação do local dos riscos e da intensidade, e tendo como base o padrão gráfico exposto na figura a cima, podemos construir um mapa de risco, assim como o do exemplo da Figura a seguir. Figura – Modelo ilustrativo de um ambiente de trabalho e o seu mapa de risco. Fonte: adaptado de SESI-DN, 2005. 27 Ao longo de nossas disciplinas do curso de Engenharia de Produção iremos aprender a identificar os riscos, classificá-los e a fazer Mapas de Risco! 1.3 - Equipamentos de proteção individual e coletiva A NR 6 define a obrigatoriedade do uso de Equipamentos de Proteção, que pode ser de uso individual (EPI) ou coletivo (EPC). EPI é todo dispositivo ou produto de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. São exemplos de EPIs: bota de segurança, capacete, óculos, protetor auricular, respiradores, avental, macacão/roupas especiais, luvas, mangote, perneira, capuz, creme, protetor facial e máscara de solda. Figura – exemplo de EPIs. Fonte – adaptado de SESI-DN (2005). EPC é todo equipamento destinado à proteção coletiva, como risco de queda ou projeção de materiais. Devem ser construídos com materiais de qualidade e instalados nos locais necessários tão logo se detecte o risco. São exemplos de EPCs: guarda-corpos, plataformas, tela, tapumes, proteção de máquinas, proteção contra incêndios, sinalização de segurança, entre outros. Figura – exemplo de EPCs. Fonte – adaptado de SESI-DN (2005). Esses equipamentos devem ter fabricação em série e ser desenvolvido especialmente para o caso, com o objetivo de proteger a saúde e a integridade física do trabalhador e deve obedecer a necessidade do local e seus riscos, deve ser instalado em campo por pessoal especializado, segundoas peculiaridades do ambiente e/ ou do trabalhador, que será treinado no correto emprego do dispositivo e terá seus resultados monitorados para averiguação da manutenção de sua eficácia (PEIXOTO, 2010). 1.4 - Ergonomia A NR 17 define a necessidade do estabelecimento de parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às condições psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente, sendo esse o papel da chamada Ergonomia. Uma importante subárea da Engenharia de Produção, que, cada vez mais, recebe a atenção de especialistas. A seguir entenderemos melhor do que se trata e o porquê de tamanha importância. O termo ergonomia foi utilizado pela primeira vez, em 1857, pelo polonês W. Jastrzebowski. É uma ciência que estuda o comportamento do operário em relação à máquina, não somente no que se trata de condições físicas e postura, como também as condições psicológicas. Atua em qualquer situação de trabalho e analisa desde os estresses físicos nas articulações, músculos, nervos, tendões, ossos, dentre outros, até aos fatores ambientais que possam afetar a audição, visão, conforto e, principalmente, a saúde (CUSTÓDIO et. al, 2011). A ergonomia estuda postura e movimentos corporais (sentados, em pé, empurrando, puxando e levantando cargas); fatores ambientais (ruído, vibrações, iluminação, clima, agentes químicos); informação (informações captadas pela visão, audição e outros sentidos); cargos e tarefas (tarefas adequadas, interessantes). Com isso, a ergonomia busca reduzir a fadiga, estresse, erros, acidentes, proporcionando segurança, satisfação e saúde aos trabalhadores e durante o seu relacionamento com o sistema produtivo. Na percepção ergonômica, todo trabalho possui dois componentes: o físico e o mental, que necessitam de equilíbrio para proporcionar bem-estar e saúde aos trabalhadores. As pessoas possuem estaturas e condições físicas diferentes. Portanto, a capacidade de suportar sobrecarga física e mental também varia de indivíduo para indivíduo. Essas características tão distintas devem ser levadas em consideração no planejamento das tarefas e das condições de trabalho (SESI-DN, 2005). Trabalhar com condições inadequadas pode levar o trabalhador a uma situação de estresse, que, por sua vez, pode interferir diretamente na vida do trabalhador, alterando os níveis de satisfação, produtividade e saúde, ocasionando até dificuldades de atenção e concentração, confusão mental, perda temporária da memória, irritabilidade, cansaço, mal- estar generalizado e acidentes, além de provocar no indivíduo sentimentos de hostilidade, ansiedade, tensão, frustração e depressão (CUSTÓDIO et. al, 2011). Um ambiente bem planejado pode amenizar ou solucionar problemas ergonômicos, no trabalho. O enfoque ergonômico tende a gerar resultados que possam ser aplicados no design de postos de trabalho que reduzam as exigências biomecânicas. Também eleva as condições de trabalho e facilitam a percepção de informações, proporcionando mais qualidade de vida para os trabalhadores do setor, dando assim, Introdução à Engenharia de Produção 28 ênfase ao homem (OLIVEIRA et al, 2012). As Figuras abaixo ilustram a atuação da ergonomia no planejamento de ambientes de trabalho corretos, ou seja, que respeitem o físico do trabalhador e o tipo de trabalho a ser executado. Figura – ambiente projetado para trabalho sentado e sem esforços. Fonte: SESI-DN (2005). Figura – diferentes posicionamentos para trabalho em pé de acordo com a atividade a ser executada. Retomando a aula Parece que estamos indo bem. Então, para encerrar essa aula, vamos recordar: 1 - Engenharia de segurança do trabalho Nessa aula, conhecemos a Engenharia de Segurança do Trabalho e a sua importância para as empresas, principalmente, porque ela mesma é capaz de auxiliar em sua organização, no sentido de aumentar a produtividade, a qualidade dos produtos e os serviços. Por meio do aumento da qualidade nas relações humanas no trabalho. Por outro lado, os acidentes de trabalho reduzem significativamente a produtividade de uma empresa, por representar uma fonte de gastos, além do prejuízo econômico da paralisação do trabalho, e, ainda, da influência psicológica negativa que atinge os demais trabalhadores. 1.1 - Normas regulamentadoras (NR) Aprendemos que, além da Constituição Federal e das legislações trabalhistas previstas na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), existe uma legislação básica que rege a Segurança do Trabalho e está contida nas Normas Regulamentadoras, servindo de proteção à saúde dos colaboradores. 1.2 - Riscos ambientais e o mapa de risco Existem os chamados riscos ambientais que são os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador. Além disso, conhecemos uma ferramenta chamada Mapa de Riscos, que é elaborada a partir dos riscos ambientais e de sua intensidade. 1.3 - Equipamentos de proteção individual e coletiva Posteriormente, aprendemos sobre os equipamentos de proteção individual (EPI) e coletiva (EPC) e a sua importância para assegurar a saúde dos colaborardes, vimos exemplos de como eles podem ser usados. 1.4 - Ergonomia Por fim, conhecemos uma subárea da Engenharia de Produção, a Ergonomia, que é uma ciência que estuda o comportamento do operário em relação à máquina, não somente no que se trata de condições físicas e postura, como também as condições psicológicas. E exemplos de como ela atua na área de trabalho dos colaboradores. Peixoto, Neverton Hofstadler. Segurança do Trabalho. 3. ed. Santa Maria: Universidade Federal de Santa Maria: Colégio Técnico Industrial de Santa Maria, 2010. Disponível em: <http://redeetec.mec.gov.br/images/stories/pdf/eixo_ ctrl_proc_indust/tec_autom_ind/seg_trab/161012_seg_ do_trab.pdf>. SILVA, Diogo Côrtes. Um sistema de gestão da segurança do trabalho alinhado à produtividade e à integridade dos colaboradores. 2006. 57 f. TCC (Graduação) - Curso de Engenharia de ProduÇÃo, Ufjf, Juiz de Fora, 2006. Disponível em: <http:// www.ufjf.br/ep/files/2014/07/2006_3_Diogo-Cortes. pdf>. YAMAKAMI, Wyser José. INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO. Curso de Engenharia Mecanica, Unesp, Ilha Solteira, 2013. Disponível em: <http://www.feis.unesp.br/Home/ departamentos/engenhariamecanica/ maprotec/apostila_ fengseg.pdf>. Vale a pena Vale a pena ler 29 Dicas de Prevenção de Acidentes e Doenças no Trabalho: SESI – SEBRAE Saúde e Segurança no Trabalho: Micro e Pequenas Empresas / Luiz Augusto Damasceno Baril (org.). Brasília: SESI-DN, 2005. Disponível em: <https://pt.slideshare.net/ robsonqsmsrs/dicas-de-preveno-de-acidentes>. Vale a pena acessar Minhas anotações
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