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19/02/2017 1 PORQUE O NEONATO É MAIS SUSCETIVEL A TER PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS DO QUE O ADULTO? PROFA. PAULA LUMY As crianças, e principalmente os neonatos apresentam certas características anatomofisiológicas que as tornam vulneráveis aos quadros de deficiências respiratórias 19/02/2017 2 Anatomia e fisiologia desde o período fetal Modificação na estrutura básica (período fetal) – comprometimento ao longo da vida. PROFA. PAULA LUMY FATORES PREDISPONENTES Desvantagens anatômicas e fisiológicas Caixa torácica e musculatura respiratória Vias aéreas e alvéolos Ventilação colateral e suporte cartilaginoso Gênero, ambiente, tabagismo PROFA. PAULA LUMY 19/02/2017 3 PROFA. PAULA LUMY VIA AÉREA SUPERIOR PROFA. PAULA LUMY – nariz, boca até bordo inferior da cartilagem cricóide (C3) Filtrar o ar inspirado, umidifica-lo e aquecê-lo A boca e nariz mantém-se de maneira a dar passagem ao ar – OSSEA Faringe –TONUS DA MUSCULATURA DA LINGUA E DA PRÓPRA FARINGE 19/02/2017 4 RESPIRAÇÃO PELO NARIZ ATÉ OS 6 MESES EPIGLOTE Mais flácida Forma de U Menor resistência ao fluxo nasal PROFA. PAULA LUMY Narina pequena Obstrução Resistência fluxo aéreo CAIXA TORÁCICA Caixa torácica cartilaginosa Alta complacência do gradil costal Tracionada para dentro - RETRAÇÃO TIRAGEM DE FURCULA – acima do osso esterno TIRAGEM INFRAESTERNAL – abaixo do osso esterno TIRAGEM INTERCOSTAL – entre as costelas PROFA. PAULA LUMY 19/02/2017 5 - Considerações Anatômicas CAIXA TORÁCICA PROFA. PAULA LUMY Musculatura acessória é incapaz de tracionar as costelas e, assim, aumentar o volume intratorácico durante uma inspiração forçada. SOBRECARGA NO DIAFRAGMA + VISCERAS ABDOMINAIS MAIORES 19/02/2017 6 NEONATO – 3 A 5 MM DE CIRCUNFERÊNCIA 5 CM DE COMPRIMENTO ADULTO – 1,2 A 1,5 CM – 11 A 15 CM DE COMPRIMENTO PROFA. PAULA LUMY DIREITO - MENOS ANGULADO BRONQUIOS TEM CARTILAGEM BRONQUIOLOS NÃO TEM GLANDULAS MUCOSAS SUPORTE CARTILAGINOSO TRAQUÉIA E BRÔNQUIOS SUPORTE DEFICIENTE Alto fluxo expiratório Aumento da resistência da via aérea COMPRESSÃO DINÂMICA PROFA. PAULA LUMY 19/02/2017 7 Via aérea distal é mais estreita Edema, hipersecreção, broncoespasmo PROFA. PAULA LUMY VIAS AÉREAS E ALVÉOLOS Diâmetro e comprimento > no glândulas mucosas (epitélio pseudoestratificado) Via aérea distal é mais estreito Alvéolos são grandes, em menor no e com > tendência ao colapso Número reduzido de alvéolo diminui a superfície de troca PROFA. PAULA LUMY AUMENTO DA RESISTÊNCIA AO FLUXO AÉREO 19/02/2017 8 MUSCULATURA TORÁCICA Imatura e pouco desenvolvida –POUCO SUPORTE ESTRUTURAL Inspiração de repouso: Diafragma: 70% volume corrente Intercostais (5 primeiras): elevam a caixa torácica Intercostais externos: auxiliam a elevação e estabilização da cx torácica Escalenos: elevam as costelas e o esterno Acessórios (trapézio, escalenos, peitoral menor, intercostais, ECOM): inspiração forçada – elevar e fixar as primeiras costelas e o esterno. PROFA. PAULA LUMY MUSCULATURA Menor no fibras tipo I (oxidativas) Resistentes à fadiga Contração lenta Criança – mais tipo II (anaeróbica) - Fadiga precoce na criança RN T – 25% tipo I, RNPT – 10% PROFA. PAULA LUMY 19/02/2017 9 VENTILAÇÃO COLATERAL Ausentes no RN- Se instalam durante o desenvolvimento alveolar Poros de Kohn – comunicação interalveolar (1-2 anos) Canais de Lambert –bronquíolos aos alvéolos (6 anos) PROFA. PAULA LUMY • Ventilação colateral menos eficiente, menor número e tamanho dos poros de Kohn e canais de Lambert Poros de Kohn Propensão à Atelectasia 19/02/2017 10 PROFA. PAULA LUMY 19/02/2017 11 TABAGISMO PASSIVO Diminuição do calibre das vias aéreas Comprometimento da função pulmonar Hiperatividade brônquica Estudos comprovam a relação do fumo na gravidez e presença de chiado nos primeiros anos de vida PROFA. PAULA LUMY GÊNERO Sexo masculino Maturação fetal é mais lenta nos meninos Sensíveis às agressões tabagistas e virais Meninas apresentam vias aéreas maiores até os 6 anos de idade PROFA. PAULA LUMY 19/02/2017 12 FATORES AMBIENTAIS Condições socioeconômicas Aglomeração domiciliar Creches Poluição ambiental Peso ao nascer Poluição ambiental Desnutrição Desmame PROFA. PAULA LUMY SARMENTO, George JerreVieira (Org.). Fisioterapia respiratória em pediatria e neonatologia. Barueri, SP: Manole, 2007 SEGRE, Conceição Aparecida de Mattos; ARMELLINI, Pedro Antonio; MARINO, Wanda Tobias. RN. 4. ed. São Paulo, SP: Sarvier, 1995. PROFA. PAULA LUMY
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