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Caso Concreto 7 Const II

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CASO 7:
José resolveu candidatar-se ao cargo de Deputado Federal. Não se elegeu por 05 votos! Ficou como 1.º suplente do seu partido. Apesar da derrota eleitoral, como teve muitos votos, foi chamado para uma reunião do partido na Câmara dos Deputados. Passeando pelos corredores viu que em uma sala ocorria um debate da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) sobre a constitucionalidade de um Projeto de Lei. Assistia atento ao debate quando observou que um parlamentar do seu partido, que era o referido PL, estava bastante exaltado e gritava ao microfone chamando a vários de seus colegas deputados de “vagabundos”. O parlamentar teve o som do seu microfone cortado e assim foi forçado a parar de argumentar. José, indignado, não pensou duas vezes, dono de uma voz poderosa, começou a argumentar no mesmo sentido que o parlamentar antes fazia. Quando foi solicitado a calar-se, enervou-se mais e disse que era suplente e estava trabalhando enquanto os outros todos ali eram “vagabundos”, “ganhavam sem trabalhar”, “não serviam para nada” e que “deveriam era fechar o congresso”. José e o parlamentar de seu partido foram contidos pela Polícia do Legislativo e indiciados pelos crimes de injúria e desacato. Descreva como ficaria a situação de cada um dos Réus.
RESPOSTA:
Na posição de suplente, José não está no exercício do mandato, não estando amparado pela imunidade material ou substancial ou inviolabilidade, sendo assim deverá será processado, julgado e possivelmente condenado pelos seus atos criminosos. O mesmo não seria correto afirmar quanto ao Deputado, que está protegido pela imunidade material, imunidade esta que afasta a tipicidade criminal de qualquer conduta decorrente de seus pronunciamentos, opiniões, palavras ou votos forem proferidos no exercício do mandato ou em função dele.

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