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Principais Fármacos utilizados em Ovinos e Caprinos
Prof. Dr. Américo Garcia da Silva Sobrinho
Alunos:
Isabela A. Trevizani
Rafael B. Mamede
Rafaela Tami Kapritchkoff
Jaboticabal, 2017
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Uso responsável de medicamentos veterinários 
O cenário mundial da produção de alimentos exige interesse dos consumidores quanto à qualidade e a segurança do alimento a ser consumido
Resíduos de medicamentos veterinários nos produtos de origem animal
Países criam normas rígidas que garantam o consumo de alimentos seguros.
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Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA)
Medicamentos registrados pelo MAPA
 Passam por provas e testes
 Eficácia e segurança garantidos 
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Respeitar a espécie na qual o medicamento é desenvolvido
Riscos advindos do uso inadequado
Toxicidade, concentração inadequada e absorção inadequada
Aspectos Importantes
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Tempo de Carência 
Intervalo de tempo entre a última aplicação do produto veterinário e o abate do animal tratado ou para o consumo de seus produtos, como a carne, os ovos e o leite
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Principais Afecções em Ovinos e Caprinos
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Agalaxia Contagiosa dos Ovinos e Caprinos (ACOC)
Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte
Agente etiológico: Mycoplasma agalactiae
Sinais clínicos:
Poliartrite (inflamação das articulações)
Ceratoconjuntivite (inflamação da conjuntiva e córnea)
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Ovino com ceratoconjuntivite
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Fármacos utilizados
Tetraciclinas (5-10mg/kg, IM)
Tilosina (10-20mg/kg, IM)
Enrofloxacina (2,5-5mg/kg, IM ou SC)
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Dermatofilose
Dermatite bacteriana superficial
Agente etiolólogico: Dermatophilus congolensis
Sinais clínicos: lesões características que incluem crostas proliferativas, com pêlos aglutinados e alopecia.
Dorso, cernelha, cabeça, focinho, face, orelhas e membros são mais acometidas
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Ovino apresentando áreas de crostas de proliferação 
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Fármacos utilizados
 Penicilina (22.000 UI/kg/IM) 2x ao
 dia durante 3 a 5 dias
 Oxitetraciclina (20mg/kg/IM) a cada 48 horas, em 3 aplicações
Banho com iodo-povidona ou clorexidine a 2% por 7 dias 
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Listeriose
Agente etiológico: Listeria monocytogenes
Meningoencefalite aguda
Sinais clínicos: Febre, anorexia, depressão, déficit proprioceptivo, andar em círculos e alterações nos nervos cranianos, especialmente V e VII
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Os sinais de lesões nos nervos cranianos incluem desvio da cabeça e tendência para cair para o lado da lesão 
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Fármacos utilizados
Oxitetraciclina 10 mg/kg via endovenosa 2x ao dia
Penincilina G potássica IV 40.000 UI/kg 3 a 4x por dia durante 7 dias e a seguir 22.000 UI/kg de penicilina procaína IM a cada 24 horas por mais 10 a 21 dias. 
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Podermatite Infecciosa dos Ovinos e Caprinos (Foot Rot)
Também como podridão dos cascos ou manqueira (instalações ou solo úmido ou encharcado)
Agente etiológico: Dichelobacter nodosus
Sinais clínicos:
Dermatite interdigital e claudicação,
Desenvolvimento anormal do tecido córneo duro 
Odor fétido
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Fármacos utilizados
Tratamento tópico: Tetraciclina (terracortil spray®) e anti-sépticos como sulfato de cobre a 5%, sulfato de zinco a 10% ou formalina a 5%
Tratamento sistêmico: Penicilinas (20.000 a 30.000 UI/IM), Oxitetraciclina (20 mg/kg em intervalos de 72 horas) e Florfenicol ( 20 mg/kg a cada 48 h)
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Mastite ou Mamite
 Inflamação da glândula mamária
 Causada por microrganismos, principalmente bactérias dos gêneros Streptococcus spp., Staphylococcus spp., Mycoplasma spp., Corynebacterium spp., Escherichia coli
 Sinais clínicos: alterações físicas, químicas e bacteriológicas do leite 
- Alterações patológicas do tecido glandular, podendo ser classificada como clínica e crônica.
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Fármacos utilizados
Antibióticos à base de penicilina associada à Estreptomicina, Oxitetraciclina
 Anti-inflamatório, como Dexametasona
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Diarréia em cordeiros e cabritos
Agentes infecciosos : Escherichia coli, Rotavírus, Salmonella spp, Clostridium perfringes, Cryptosporidium spp e coccídeo
Sinais clinicos: Provoca diarréia secretória com conseqüente perda de bicarbonato nas fezes, causa desidatração e acidose grave.
Recém-nascidos acometidos manifestam depressão, param de mamar e podem apresentar salivação excessiva. 
Quadro clínico agudo que inclui febre, apatia, tenesmo e choque
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Fármacos utilizados
Neomicina (10 a 12 mg/kg duas vezes por dia) ou trimetropin/sulfa por via oral (30 mg/kg uma vez por dia) ou
 Ampicilina (10 a 20 mg/kg duas vezes por dia por via IM
 Flunixina, IM 1,1 a 2,2 mg/kg AINs
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Onfalite ou umbigueira 
 Fatores que favorecem a enfermidade: 
- Descuidos na limpeza e desinfecção do umbigo do neonato, frequentemente, acham-se miíases e infecções bacterianas associadas
Agentes Causadores: E. Coli, Proteus spp., Staphylococcus spp. e Actinomyces pyogenes.
Sinais clinicos: Geralmente bezerros de 2 a 5 dias de vida, apresentam depressão, febre e não mamam normalmente 
- Inflamação no umbigo como aumento de volume e temperatura, dor ao toque e vermelhidão
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Fármacos utilizados
Drenagem do material purulento se presente e utilizar antibiótico Kinetomax® associado com o anti-inflamatório Flunamine®
O uso do Tanidil® é necessário se houver a presença de miíase. 
(auxilia na cicatrização e assepsia)
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Oestrose ou"bicho da cabeça"
Mosca Oestrus ovis
Ocorre no mundo inteiro onde há rebanhos ovinos
Parasitas obrigatórios das cavidades nasais e dos seios paranasais dos ovinos
Sinais clínicos: espirram constantemente, não se alimentam bem QUEDA NA PRODUTIVIDADE !
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Fármacos utilizados
Antiparasitários de ação sistêmica, que tenham como princípio ativo as avermectinas ou triclorfone (Ivermec)
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Principais vacinas para ovinos e caprinos
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Vacinas
Vacinação preferencial em regiões endêmicas para a doença. ($$$)
Preferencialmente vacinas polivalentes (várias espécies de clostrídeos) e vacinação das fêmeas gestantes 
Recomenda-se a vacinação apenas em casos de surtos na propriedade, visto que a vacinação insere o vírus nas propriedades; animais mesmo vacinados podem adquirir a doença
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Vacinações mais comuns
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Raiva
Morcegos hematófagos (Desmodus rotundus) um dos principais vetores da doença para caprinos e ovinos
Sinais clínicos:
Isolamento do rebanho
Apatia e perda do apetite
Excitabilidade
Salivação abundante e dificuldade de deglutição
Incoordenação motora
Tremores e paralisia respiratória evoluindo para a morte dos animais.
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Clostridiose
Agente Etiológico: bactéria Clostridium chauvoei
Sinais clínicos: dificuldade de locomoção, incoordenação, aumento de volume de membros posteriores, excitabilidade, desvio lateral de cabeça e morte súbita.
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Linfadenite caseosa ou mal do caroço
Altamente contagiosa 
Agente Etiológico: Corynebacterium pseudotuberculosis
Sinais clínicos:
Abscessos em diferentes partes do corpo
Emagrecimento progressivo
Deficiência respiratória e hepática 
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Ectima Contagioso
Doença infecto-contagiosa causada pelo vírus Parapoxvirus
Sinais clinicos: desenvolvimento de lesões na pele do focinho, úbere e boca que evoluem para a formação de bolha, úlceras e crostas grosseiras
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Leptospirose
Formas aguda ou crônica levando a quadros de septicemia ou infecção generalizada, hemorragia, problemas renais, mastite sanguinolenta, retorno ao cio, abortamento e morte precoce de cordeiros
Após a identificação do surto preconiza-se a vacinação com duas doses em intervalos de 3 a 5 semanas e revacinação semestral, conduzindotambém o tratamento sistêmico com antibióticos para os animais clinicamente acometidos
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ASPECTOS A RESPEITO DA VERMIFUGAÇÃO EM OVINOS E CAPRINOS
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Vermifugação
Necessário entender a importância do uso dos anti-helmínticos
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Vermifugação
Detectar o nível de infecção dos animais,
Levantar o grau de resistência parasitária na propriedade
Vermifugar corretamente os animais
Estabelecer medidas de controle integradas
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Vermifugação
Método comum para orientação da vermifugação é a observação da mucosa ocular
 Mucosa pálida, indica-se vermifugação
 Método conhecido como Famacha 
Realizar hemograma sempre que possível
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Método Famacha
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Vermifugação
Coleta de fezes e contagem do número de ovos por grama de fezes (OPG) a cada mês. 
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Esquema de Vermifugação
Os cabritos e cordeiros devem ser vermifugados a partir da 3ª semana de pastejo. 
As fêmeas devem ser vermifugadas antes da estação de monta e 30 dias antes do parto (nunca no início da prenhez). 
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Fonte: adaptado de Silva et al. (2001)
Esquema de Vermifugação Estratégica para animais criados em pastagem
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Referências bibliográficas
https://www.milkpoint.com.br/radar-tecnico/ovinos-e-caprinos/uso-responsavel-de-medicamentos-veterinarios-na-producao-animal-parte-i-82934n.aspx
http://centromedicoveterinariopaysandu.com/wp-content/uploads/2014/08/clin-y-pat.-Riet-Correa-II-2011.pdf
https://saudeanimal.bayer.com.br/pt/bovinos/doencas/visualizar.php?codDoenca=onfalite-inflamacao-do-umbigo
Apesar do princípio ativo poder ser o mesmo, as substâncias utilizadas na formulação são específicas para a espécie animal a qual o produto se destina
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Destacar que é um conceito importante
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umidade do solo é responsável pelo aparecimento dessa enfermidade. Assim, pastos encharcados, instalações úmidas e áreas superlotadas são fatores que contribuem para o aparecimento da doença em um rebanho.
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 Essa enfermidade causa alta taxa de letalidade quando os animais não são tratados imediatamente. Profilaxia com manejo adequado 
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Algumas medidas preventivas gerais (higiene ambiental, fornecimento de colostro) reduzem a ocorrência da doença, independente da causa
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A prevenção da onfalite é feita por meio da correta e rápida limpeza e cura do umbigo. Estas ações têm como objetivo ajudar na involução das estruturas e fechamento dos orifícios e prevenir infecções bacterianas e Bicheiras
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Cordeiro cm depressao e febre
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Vacinas são um custo, deve-se avaliar o quao significativo vai ser seu uso na propriedade
para aumento da concentração de anticorpos no colostro materno. 
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Comentar que o animal esta apático e sem controle de seus movimentos.
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Borregos ou cabritos não recebem anticorpos contra a doença através do colostro materno (Barros, 2001). Os animais gravemente afetados podem perder peso pela dificuldade de alimentação, sendo que em animais jovens as lesões na língua impedem a amamentação levando a expressivas perdas econômicas, situação que sinaliza para importância dos programas de vacinação nos casos de surtos. 
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O uso indiscriminado de anti-helmínticos para o controle dos vermes (nematoides gastrintestinais)
acelera o aparecimento da resistência parasitária. Nessa situação, muitos vermífugos não atingem
os níveis de eficácia adequados, o que causa prejuízos. Além disso, a ineficácia dos vermífugos
pode ocorrer não porque há resistência àquele grupo químico, mas porque o vermífugo não foi
aplicado adequadamente. Assim, esta cartilha busca fornecer orientações práticas para a correta
administração de vermífugos em ovinos e caprinos.
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Falar que estes são aspectos importantes para a detecção 
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Neste método somente os animais com alto grau de infestação por verminoses são vermifugados. A parasitose pode existir já, mas não estar havendo tratamento, pois ainda não apresenta sinais clínicos, por isso deve-se realizar hemogramas sempre que possível.
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Bastante importante em pastagens irrigadas, porque é um local onde as condições ambientais são favoráveis para a proliferação de verminoses o ano inteiro. Quando o OPG for maior que 500 todos os animais devem ser vermifugados.
Para monitorar a contaminação do rebanho por meio do OPG, coletar amostras de fezes dos
animais por categoria (filhotes, fêmeas em lactação, etc.). Solicitar a cultura das fezes para
identificação das larvas dos vermes que ocorrem na propriedade. É extremamente importante
fazer o Teste de redução da contagem de ovos por grama de fezes (TRCOF), que avalia a
eficácia dos anti-helmínticos e indica o mais adequado para aquela propriedade;
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