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PSICOLOGIA NAS ORGANIZAÇÕES Diferenças Individuais e Tomada de Decisão AULA 1 PSICOLOGIA NAS ORGANIZAÇÕES O QUE É PERCEPÇÃO E POR QUE ELA É IMPORTANTE? A percepção pode ser definida como o processo pelo qual os indivíduos organizam e interpretam suas impressões sensoriais, com a finalidade de dar sentido ao seu ambiente. Entretanto, o que uma pessoa percebe pode ser substancialmente diferente da realidade objetiva. AULA 1 PSICOLOGIA NAS ORGANIZAÇÕES Percepção e realidade Na psicologia, o estudo da percepção é de extrema importância porque o comportamento das pessoas é baseado na interpretação que fazem da realidade e não na realidade em si. Por este motivo, a percepção do mundo é diferente para cada um de nós, cada pessoa percebe um objeto ou uma situação de acordo com os aspectos que têm especial importância para si própria. AULA 1 PSICOLOGIA NAS ORGANIZAÇÕES Porque a percepção é importante para o estudo do comportamento organizacional? Simplesmente porque o comportamento das pessoas baseia-se na sua percepção da realidade, e não da realidade em si. “O MUNDO COMO É PERCEBIDO É O MUNDO IMPORTANTE PARA O COMPORTAMENTO”. AULA 1 PSICOLOGIA NAS ORGANIZAÇÕES Percepção e Sensação A sensação refere-se ao processo de sentir o nosso meio ambiente através do tato, paladar, visão, audição e olfato. Essa informação é enviada para os nossos cérebros, onde entra em jogo. Percepção é a nossa forma de interpretar essas sensações e, portanto, dar sentido a tudo que nos cerca. AULA 1 PSICOLOGIA NAS ORGANIZAÇÕES Somos todos DIFERENTES Todos os dias temos que fazer escolhas. Tomar decisões. Quando jovens – profissão a seguir, se casamos ou ficamos solteiros, se teremos filhos ..... Um universo cheio de escolhas – tanto no plano pessoal quanto no profissional. AULA 1 PSICOLOGIA NAS ORGANIZAÇÕES Diferenças Individuais e Processos Decisórios Não conseguimos dimensionar, no momento da escolha, se a emoção chega a interferir. Existe uma espécie de piloto automático. Existem decisões frequentemente tomadas em ambientes de muita pressão. Regato: “Não devemos desconsiderar que a presença de outros exerce influência significativa sobre nossa conduta”. Social - pode gerar aspecto inibitório Social - pode gerar exibição AULA 1 PSICOLOGIA NAS ORGANIZAÇÕES DIFERENÇAS INDIVIDUAIS E TOMADA DE DECISÕES Quais são os critérios que usamos quando precisamos tomar decisões? A todo o momento precisamos tomar decisões, desde as mais simples e menos importantes até as mais complexas e decisivas para nossa vida. Que roupa usar hoje? Qual é caminho mais rápido para o trabalho hoje? Devo permanecer no meu cargo atual ou devo ir procurando um outro cargo ou uma outra empresa para trabalhar? AULA 1 PSICOLOGIA NAS ORGANIZAÇÕES Em uma negociação, os executivos/gestores não podem gastar muito tempo, pois a demora pode encurtar as possibilidades de realizar um excelente negócio. Decidir, em muitos momentos, envolve pressão, o que certamente desconforta, mas não pode paralisar. AULA 1 PSICOLOGIA NAS ORGANIZAÇÕES Quais são os critérios que vocês usam quando precisam tomar decisões? Decidir envolve três momentos de desgaste psíquico: Período pré-decisório - o sujeito avalia prós e contras; Período decisório - período de maior tensão em que o sujeito define uma das alternativas como escolha; Período pós-decisório - a alternativa escolhida é creditada como a mais acertada, reduzindo a tensão. Algumas vezes o sujeito reavalia a escolha e se arrepende, sendo necessário, então, reposicionar-se quando isso é possível. AULA 1 PSICOLOGIA NAS ORGANIZAÇÕES Rowe & Boulgarides - modelos decisórios distintos: Racionais (prevalece a análise sobre aspectos conceituais e da natureza das alternativas a escolher). Intuitivos (que se baseia pela experiência pessoal de quem decide). O próprio agente escolhe entre racional ou intuitiva. A decisão pode ser um processo solitário ou grupal, existindo aspectos positivos e negativos em cada caso. AULA 1 PSICOLOGIA NAS ORGANIZAÇÕES No processo decisório o sujeito experimenta dissonância cognitiva que precisa reduzir. Teoria proposta por Leon Festinger, na década de 1950, que se refere ao conflito entre duas ideias, crenças ou opiniões incompatíveis. Muito experimentada nos processos decisórios, quando os indivíduos precisam optar por uma alternativa na oferta de várias e se experimentam em situação dissonante. Exemplo: Quando uma mulher escolhe ser executiva, atividade que pode envolver uma carga horária superior a 10 diárias, e também decide ser mãe. Esses dois papéis podem ser incompatíveis, não é mesmo? AULA 1 PSICOLOGIA NAS ORGANIZAÇÕES Isso certamente resulta em relação dissonante, admitindo que a mulher deseja a maternidade e o sucesso na vida profissional. Porém, a mulher não consegue reduzir esta dissonância, a não ser pelas possibilidades de redução de carga horária, de troca de emprego ou pelo fato de conseguir prover todas as condições de conforto e cuidado ideais para o bebê. Outras vezes, precisamos optar, por exemplo, em trabalhar em uma empresa que nos pague menos, mas que ofereça plano de carreira, ou em outra que ofereça salário imediato maior, mas sem chance de ascensão. AULA 1 PSICOLOGIA NAS ORGANIZAÇÕES Decidir envolve três momentos de desgaste psíquico: Período pré-decisório (o sujeito avalia prós e contras das alternativas a escolher); Período decisório (período de maior tensão em que o sujeito define uma das alternativas como escolha); Período pós-decisório (a alternativa escolhida é creditada como a mais acertada, reduzindo o nível de tensão. Algumas vezes o sujeito reavalia a escolha e se arrepende, sendo necessário, então, reposicionar-se quando isso é possível). AULA 1 PSICOLOGIA NAS ORGANIZAÇÕES A decisão pode ser um processo solitário ou grupal, existindo aspectos positivos e negativos para cada uma destas situações. Decidir sozinho: O leque de possibilidades a escolher é sempre maior; As decisões podem ser reavaliadas a qualquer momento (despende menor energia psíquica); A responsabilidade se concentra numa única pessoa; Há um maior comprometimento com a decisão. AULA 1 PSICOLOGIA NAS ORGANIZAÇÕES Decidir em grupo Diminui as chances de erro; A responsabilidade é dividida; O comprometimento com a escolha é menor; Dificilmente as pessoas reavaliam a decisão tomada em grupo (no momento pós-decisório despende menor energia psíquica). AULA 1 PSICOLOGIA NAS ORGANIZAÇÕES As organizações demandam decisões rotineiramente de suas equipes de trabalho. Nestes casos, como fica a ética? Bom nível de educação não garante bom-senso e/ou cuidado com os colegas na hora de decidir; Os limites de tempo impostos levam a estresses que precisam ser administrados; Tentar manter a mente aberta não deixa o indivíduo limitado à própria percepção no processo decisório; No Brasil muitas decisões são baseadas em utilitarismo (cultura nacional). AULA 1 PSICOLOGIA NAS ORGANIZAÇÕES E você ... Reflita: Como seus Traços de Personalidade têm influenciado suas decisões?! • Faça uma lista de suas características de comportamento mais marcantes. Depois separe as que você não gosta das que você gosta. Faça também uma lista das características que você aprecia nas outras pessoas. AULA 1 PSICOLOGIA NAS ORGANIZAÇÕES Tenha em mente que escolher é sempre muito difícil, e as escolhas estão sempre sujeitas a críticas. Uma alternativa é válida para as escolhas de alguns, nunca de todos, por isso quem decide está sempre sujeito a julgamentos. AULA 1
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