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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MATO GROSSO DO SUL CAMPUS PONTA PORÃ CÁLCULO NUMÉRICO Dezembro 2018 2 UNIVERSIDADE FEDERAL DO MATO GROSSO DO SUL CAMPUS PONTA PORÃ RELATÓRIO Relatório sobre Soluções Numéricas de equações diferenciais ordinárias: Problemas de valor inicial e de contorno. Alunos: Hiara Espindola; Josué Bailo. Professor: Reginaldo Merejolli. Dezembro 2018 3 Sumário Definição de Equação Diferencial Ordinária ..................................................................... 4 Método de Runge-Kutta .................................................................................................... 5 Resolução de exercício..................................................................................................... 5 Série de Taylor .................................................................................................................. 7 Resolução de exercício..................................................................................................... 7 Método de Euler .............................................................................................................. 10 Resolução de exercício................................................................................................... 10 4 Definição de Equação Diferencial Ordinária Uma Equação Diferencial Ordinária (EDO) é uma equação da forma F(x, y(x), y 0 (x), y 0(x), ..., y(n) (x)) = 0 envolvendo uma função incógnita y = y(x) e suas derivadas ou suas diferenciais. x é a variável independente, y é a variável dependente e o símbolo y (k) denota a derivada de ordem k da função y = y(x). Seja y uma função de x e que denote as suas derivadas Uma equação diferencial ordinária (EDO) é uma equação que envolve A ordem de uma equação diferencial é a ordem da maior derivada na equação. Uma solução de uma EDO é uma função y(x) cujas derivadas satisfazem a equação. Não está garantido que tal função exista, e caso exista, normalmente ela não é única. Quanto à linearidade de uma equação diferencial ordinária de ordem n pode ser vista como uma função , dizemos que a equação diferencial é linear se for linear em . Ao que se refere aos coeficientes, uma equação diferencial pode ter coeficientes constantes ou funções da variável independente. Quando uma equação diferencial de ordem n tem a forma é designada equação diferencial implícita, enquanto que a forma é designada equação diferencial explícita. Uma equação diferencial é autônoma se não depender explicitamente de x, e homogênea se todos os termos da equação diferencial dependem exclusivamente de x. 5 Método de Runge-Kutta Trata-se de um método por etapas que tem a seguinte expressão genérica: , onde com constantes próprias do esquema numérico. Os esquemas Runge-Kutta podem ser explícitos ou implícitos dependendo das constantes do esquema. Se esta matriz é triangular inferior com todos os elementos da diagonal principal iguais a zero; quer dizer, para os esquemas são explícitos. O método de runge-kutta é muitas vezes confundido com o metodo "predictor- corrector"sendo este o resultado da junção do método dos trapézios e do método de Euler. Resolução de exercício Vamos calcular uma aproximação utilizando o método de Runge-Kutta para a equação para ( ) no intervalo e passo sendo dy/dx=4-x+2y para y(0)=1no 0<=x<=2 passo h=0,1. K1=(0,1)*(4-0+2*1)=0,6 K2=(0,1)*(4-(0+0,1/2)+2*(1+0,6/2)=0,655 K3=(0,1)*(4-(0+0,1/2)+2*(1+0,655/2)=0,605 K4=(0,1)*(4-(0+0,1)+2*(1+0,605)=0,7221 Y1=1+1/6(0,6+2*(0,655)+2*(0,605)+0,7221)=1,65885 6 7 Série de Taylor Em matemática, uma série de Taylor é a série de funções da forma: onde é uma função analítica dada. Neste caso, a série acima é dita ser a série de Taylor de em torno do ponto . Associadamente, o polinômio de Taylor de ordem em torno de de uma dada função -vezes diferenciável neste ponto é dado por: Resolução de exercício Dada a função f(x)= (1+x)^-1/2 expanda-a em série de Taylor, com aproximação até terceira ordem, em torno de xo = 0 (ou a = 0). - Primeiro passo: calcular f(xo) = f(0). Substituindo 0 na função f(x)=senx, temos que - Segundo passo: calcular f'(0). Derivando a função obteremos Portanto, - Terceiro passo: calcular f''(0). Derivando a função vamos obter 8 Portanto, - Quarto passo: Achar f'''(0). Derivando a função temos que Portanto, Quinto passo: substituir f(0), f'(0), f''(0), f'''(0) e xo = 0 na fórmula de Taylor, no caso: e teremos Portanto, 9 Se a expansão for com aproximação até quinta ordem, teremos 10 Método de Euler Em matemática e ciência computacional, o método de Euler, cujo nome relaciona-se com Leonhard Euler, é um procedimento numérico de primeira ordem para solucionar equações diferenciais ordinárias com um valor inicial dado. É o tipo mais básico de método explícito para integração numérica para equações diferenciais ordinárias. Resolução de exercício O método de Euler foi proposto uma solução computacional na linguagem C do exemplo 3 da página 332 do livro Cálculo Numérico – Aspectos teóricos e Computacionais. Valores: a) H=0,1. b) H=0,05. c) H=0,025. a) b) 11 c) O código utilizado: #include <stdio.h> #include <math.h> float func (float x, float y){ return((y/x)); } int main(){ float xi = 2, yi = 2, esph = 0.025; int it = 5, j; //Criacao de Vetor para calcular as iteracoes float x[it+1], y[it+1]; x[0] = xi; y[0] = yi; //Metodo de Euler for(j = 0; j < it ; j++){ x[j+1] = x[j] + esph; y[j+1] = y[j] + esph - esph*func(x[j],y[j]); } printf("X e Y sao respectivamente:\n"); for(j=0;j<=it;j++){ printf("%d = %f, %f; \n",j,x[j], y[j]); } return 0; }
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