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ANESTESIA GERAL

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ANESTESIA EM GERAL 
ODONTOLOGIA
Prof Fernando Martorelli
ANESTESIA
š A anestesia é um procedimento médico que visa bloquear 
temporariamente a capacidade do cérebro de reconhecer um 
estímulo doloroso.
INDICAÇÕES
š A anestesia geral é a modalidade anestésica indicada para as 
cirurgias mais complexas e de grande porte. Indicamos a anestesia 
geral quando o procedimento cirúrgico é muito complexo, não 
sendo viável anestesiar apenas uma região do corpo
BLOQUEIO DA SENSAÇÃO DE DOR
1. No local exato onde a injúria está ocorrendo, através do bloqueio dos receptores da dor 
presentes na pele.
2. Na medula espinhal, bloqueando um sinal doloroso vindo de um nervo periférico, 
impedindo que o mesmo continue seu trajeto e chegue ao cérebro.
3. No cérebro, impedindo que o mesmo reconheça os sinais dolorosos que chegam a si.
OBJETIVOS
Ø inconsciência (hipnose) total
Ø abolição da dor (analgesia / anestesia)
Ø relaxamento do paciente
Øpossibilitando a realização de qualquer intervenção cirúrgica
conhecida.
Efeitos das Medicações
š Sedação e amnésia
š Benzodiazepínicos- Midazolan (Dormonid ™) Diazepan (Valium ™, Diempax ™)
š Hipnóticos
š Indução ao sono – Benzodiazepínicos- Midazolan (Dormonid ™) Diazepan (Valium ™, Diempax ™) em altas doses
š Thionembutal (Thiopental tm )
š Propofol (Diprivan ™)
š Etomidato
š Analgesia
š Opiáceos
š Morfina (Dimorf); Fentanil ;
š Alfentanila (Rapifen ™); 
š Remifentanil (Ultiva ™)
š Bloqueio Neuromuscular (relaxante muscular ou curare)
š Succinilcolina (Quelicin)
š Rocurônio (Esmeron™)
š Pancurônio (Pavulon ™) 
š Cisatracurio (Nibium ™)
Ações nefastas
š Depressão dos centros respiratórios e vasomotores (risco de morte);
š Relaxamento muscular 
š Obstrução das vias aéreas por glossoptose ou bronco-aspiração de conteúdos gástricos.
Objetivo
šPromover um estado de inconsciência durante a
cirurgia. Desta forma, o estímulo doloroso não pode ser
interpretado pelo cérebro do paciente;
šNesse estado, o corpo todo é anestesiado,
possibilitando qualquer tipo de intervenção cirúrgica.
Vantagens
• Possibilita a manutenção segura e eficaz da 
anestesia por longos períodos de tempo;
• Permite ao anestesiologista controle absoluto sobre 
os sistemas respiratório e circulatório do paciente;
• Total conforto para o paciente, que permanecerá 
dormindo durante todo o ato cirúrgico.
Classificações
š São classificadas de acordo com as vias de administração das
drogas e/ou agentes administrados.
š Endovenosa
š Inalatória
šCombinadas
Ambiente para Administração de Anestesia 
Geral
š “Constitui prática atentatória à ética a solicitação e/ou realização
de anestesia geral em consultórios ou ambulatórios”
Resolução do CFM no. 852 de 04/10/1978
Equipamentos e Materiais Obrigatórios 
š Drogas
š Depressores do sistema nervoso central, hipnóticos, opiáceos, sedativos,
neurolépticos, bem como seus antagonistas específicos, relaxantes
musculares de ação periférica, vasopressores, anticolinérgicos,
anticolinesterásicos, antiarritimicos além das drogas antialérgicas (esteroidais
ou não)
Equipamentos e Materiais Obrigatórios 
š Gazes medicinais
š Oxigênio, Ar comprimido, agentes anestésicos halogenados (halotano, cevorane)
š Aparelho de anestesia completo (“carrinho”)
š Máscaras, balões (AMBU)
š Aspirador
š Monitores (PNI; SPO2; Cardioscópio; estetoscópio; esfigmomanômetro; FC; Capnógrafo;
desfibrilador cardíaco e marcapasso externo);
š Sondas endotraqueias com e sem cuff; canulas oro e nasotraqueais);
š Equipos de soro, cateteres intravenosos; etc.
Equipamentos necessários
Respirador ou “carrinho” de anestesia.
Equipamentos necessários
šOxímetro de pulso; cardioscópio; 
šCapnógrafo; PNI
š Bomba de infusão ; Aspirador eficiente
Equipamentos necessários
Catéteres intravenosos
Equipamentos necessários
Equipos de Soror
Instrumentos e materiais necessários
šMáscaras 
Instrumentos e materiais necessários
š Laringoscópio
Equipamentos necessários
Cânulas de intubação
Cânulas de Mayo ou Guedel e nasofaringea
Equipamentos necessários
Drogas Utilizadas
š Hipnóticos
š Analgésicos Opióides
š Relaxantes Musculares
š Agentes Halogenados
Hipnóticos
š Propofol
š Etomidato
š Midazolam
š Thionembutal
š Cetamina
š Outros
Agentes Inalatórios 
šHalogenados
šHalotano;
šEnflurano;
šIsoflurano;
šSevoflurano;
šDesflurano.
šN2O
š Halotano ( Fluothane, Halothane ) - proporciona perda da consciência rápida e suave, com 
anestesia progressiva e recuperação rápida. Cerca de vinte por cento da dose captada pelo 
organismo são metabolizados pelo fígado e o restante é expirado. Seu emprego simultâneo 
com a adrenalina ou a noradrenalina pode induzir taquicardia ventricular ou fibrilação, devido 
à interferência no sistema de transmissão do miocárdio, podendo ocasionar severas arritmias 
cardíacas. Quando for necessário usar um anestésico para produzir vasoconstrição local, o 
cirurgião-dentista deve ser cauteloso na escolha, evitando as soluções que contenham os 
agentes incompatíveis com o Halotano. Além desse cuidado a dose de vasoconstritores deve 
ser reduzida ao mínimo possível. Outro efeito do Halotano a ser considerado é o hipotensor, 
uma vez que provoca redução da pressão arterial durante a indução anestésica. Esse efeito 
no entanto é favorável ao cirurgião, uma vez que propicia um campo operatório com menor 
sangramento.
š Enflurano ( Etrane ) - Mostra ações similares ao halotano. Estimula as secreções tráqueo-
bronquial e salivar.
š Metoxifluorano ( Pentrane ) - O mais potente dos anestésicos inalantes.
š Óxido nitroso ( N2 0 ) - O gás hilariante é um anestésico fraco, usado normalmente na 
proporção de cerca de 70 por cento de gás e 30 por cento de oxigênio.
Fases da Anestesia Geral
š 1- Depressão do SNC
š Indução
š Sono, perda da consciência, certo grau de relaxamento muscular e diminuição ou perda dos reflexos.
š Manutenção
š Fase mais tranquila, onde se mantém o obtido na indução
š 2- Recuperação do SNC
š Retorno progressivo das funções fisiológicas às suas condições anteriores.
Indução anestésica
š A indução da anestesia é o período de transição inicial do paciente que se encontra
acordado para o estado de inconsciência, característico da anestesia geral.
Indução
šPediatria
A indução da anestesia normalmente é inalatória, feita
através de uma mistura de gases (oxigênio + ar comprimido
ou oxigênio + óxido nitroso ou ainda oxigênio puro) com um
agente anestésico inalatório (exemplos: halotano,
sevofluorano), administrado através de uma máscara facial (o
popular “cheirinho”).
Indução
šAdultos
A indução mais utilizada é a endovenosa: o anestesista
administra drogas endovenosas mediante venóclise prévia. As
medicações que farão o paciente dormir, promoverão
relaxamento muscular (que é vital para a realização de alguns
tipos de cirurgias) e, é claro, medicações que vão abolir a dor.
Drogas mais utilizadas na indução 
inalatória
š Halogenados
š Halotano, Enflurano, Isoflurano, Sevoflurano, Desflurano
š N2O
Drogas mais utilizadas na indução venosa
š Propofol
š Etomidato
š Midazolam
š Thionembutal
š Cetamina
š Outros
Manutenção da anestesia
Na manutenção da anestesia, tanto em crianças como adultos, podem ser utilizados
agentes venosos e/ou inalatórios, administrados conforme as necessidades individuais
do paciente e de características do procedimento cirúrgico
Manutenção da anestesia
Na anestesia geral é comum que a função respiratória
seja complementada com aparelhos chamados
ventiladores mecânicos (ou respiradores artificiais).
Nesses casos, os pulmões são conectados ao aparelho
atravésde sonda naso ou oro traqueal. Em odontologia
a intubação naso-traqueal é a normalmente utilizada.
Cuidados com o Paciente
š Avaliação Pré- operatória
š Exames Laboratoriais
š Avaliação Cardiológica
š Avaliação Anestesiológica
Avaliação do paciente pelo Cirurgião-
Dentista no pré-operatório
šRealizar completa avaliação pré-operatória
šAnamnese;
šExame físico;
šExames laboratoriais de rotina;
šParecer da Cardiologia com ECG e risco cirúrgico;
šParecer das demais clínicas médicas quando necessário.
šEncaminhar de rotina para consulta pré-anestésica com 
cópia dos exames e pareceres.
Manuseio do paciente pelo Cirurgião 
Dentista
šTamponamento oro-faringeo;
šMantenedor de abertura bucal;
šCuidados com os monitores e material de anestesia
šTubo traqueal, monitores cardiológicos, oxímetro de pulso, etc.
Intubação
IOT 
X
INT
Uso da Cânula de Guedel
Intubação Orotraqueal
Intubação Orotraqueal
Intubação Nasotraqueal
Seqüência de 
procedimentos de 
anestesia geral em 
odontologia.
Despertar do paciente
š Parada do suprimento do anestésico e manutenção da oxigenação;
š Uso de drogas antagonistas;
š Importância da sala de recuperação pós-anestésica.
Segurança da Anestesia Geral
A segurança dos procedimentos anestésicos aumentou muito ao
longo da última década. O melhor preparo dos médicos, o
melhor conhecimento das doenças, o melhor preparo dos
pacientes, a instituição regular das consultas pré-anestésicas,
drogas mais seguras e monitorização adequada no intra-
operatório e no período pós anestésico são considerados os
principais fatores que contribuíram para a drástica redução das
complicações relacionadas às técnicas anestésicas.
ANESTESIA RAQUIDIANA
š Uma agulha de pequeno calibre é 
inserida nas costas, de modo a 
atingir o espaço subaracnoide, 
dentro da coluna espinhal.
š anestésico é injetado dentro do 
líquido espinhal (liquor), produzindo 
dormência temporária e 
relaxamento muscular.
š muito usada para procedimentos 
ortopédicos de membros inferiores e 
para cesarianas
ANESTESIA PERIDURAL
1. Na anestesia peridural o anestésico é injetado na região peridural, que fica ao redor do 
canal espinhal, e não propriamente dentro, como no caso da raquianestesia.
2. Na anestesia peridural, o anestésico é injeto por um cateter, que é implantado no 
espaço peridural. Enquanto na raquianestesia o anestésico é administrado por uma 
agulha uma única vez, na peridural o anestésico fica sendo administrado 
constantemente através do cateter.
3. A anestesia peridural pode continuar a ser administrada no pós-operatório para controle 
da dor nas primeiras horas após a cirurgia. Basta manter a infusão de analgésicos pelo 
cateter.
4. A quantidade de anestésicos administrados é bem menor na raquidiana.

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