Prévia do material em texto
SIST CIRCULATÓRIO Atrofia gelatinosa da gordura pericárdica: alteração do metabolismo do pericárdio. Processos inflamatórios: Pericardite serosa Pericardite sero-fibrinosa Pericardite fibrinosa (causas bacterianas) Pericardite fibrino-purulenta Pericardite Purulenta Pericardite constritiva ( aumento fibrose) Alterações no desenvolvimento: - Tetralogia de Fallot: Ocorre: Dextroposição da Aorta (biventricular),Defeito do septo ventricular, Estenose do tronco pulmonar, Hipertrofia ventricular direita secundária. Devido a dextroposição a aorta recebe sangue de ambos os ventrículos. Por meio do defeito do septo ventricular, o sangue do ventrículo esquerdo flui para o ventrículo direito e consequentemente para aorta. Como o tronco pulmonar apresenta estenose, pouca quantidade de sangue do ventrículo direito flui para os pulmões.Pelo aumento da pressão o ventrículo direito irá sofre hipertrofia concêntrica - Persistência do forame oval: Defeito do Septo Atrial. O forame oval é um canal entre os dois átrios, o mesmo existe durante a vida fetal e permite que flua sangue oxigenado do átrio direito para o esquerdo. Após o nascimento ocorre o fechamento deste forame. Se persistir aberto, ocorrerá um desvio do sangue do átrio esquerdo para o direito. Este defeito ocasionará hipertrofia excêntrica do ventrículo direito e hipertensão pulmonar, seguida de cianose. - Persistência ducto arterioso: Nessa alteração, a comunicação entre a aorta e o tronco pulmonar permanece aberta, ocasionando desvio de sangue do lado esquerdo para o direito. Se a persistência do ducto arterioso for de diâmetro considerável, haverá sobrecarga do volume sanguíneo no ventrículo esquerdo, resultando em hipertrofia excêntrica. Hipertensão pulmonar. - Persistência arco aórtico - Comunicação intraventricular (porção superior) Todas alterações que misturam sangue arterioso e venoso leva a hipertensão arterial, cianose, dispneia e retardo no desenvolvimento do individuo. Tamponamento cardíaco: acúmulo de líquido no pericárdio. O sangue aumenta significativamente a pressão no coração, impedindo os ventrículos do coração de se encherem adequadamente. Isto resulta num bombeamento ineficiente do sangue, choque e frequentemente, morte. Infarto: área localizada de necrose isquêmica. Causas: obstruções vasculares miocárdicas, trombose, embolia, artrite, compressão, estenose, aterosclerose. Miocardite: pode ser... bacteriana, viral, protozoário, parasitária e idiopática. ECG: registra o somatório de alterações que ocorre durante a despolarização, repolarização e duração do platô. Ondas: P (despolarização atrial), QRS (despolarização ventricular), T (repolarização ventricular). SIST RESPIRATÓRIO Sinusites: inflamação dos seios nasais. Consequências: atrofia do epitélio e meningites. Rinite atrófica dos suínos: não progressiva. Bordetella bronquiséptica. Aspecto: Atrofia dos ossos, encurtamento focinho,formação de crostas e descamação epitelial. Adenite equina (garrotilho) : Streptococcus equi. Aspecto: secreção nasal purulenta, aumento dos linfonodos mandibulares retrofaringeos, conjuntivite e supuração linfonos. Consequências:Empiema dos seios e pneumonia por aspiração. Pulmões: alteração degenerativa: calcificação pulmonar. Alteração circulatória: anemia, hiperemia e congestão (causa: ICC esquerda ou bilateral), hemorragia e edema pulmonar. Atelectasia: alteração do conteúdo do ar. Pode ser: - Adquirida – obstrutiva: obstrução completa vias aéreas. causada principalmente por excesso de secreção ou exsudato dentro de brônquio menor e por isso mais freqüentemente encontrado na asma brônquica, nas bronquiectasias, nos estados pós-operatórios e na aspiração de corpo estranho. Apesar de as neoplasias brônquicas poderem causar atelectasia, na maioria das vezes causam obstrução subtotal e produzem enfisema localizado. - Compressiva: ocorre quando a cavidade pleural é parcial ou completamente preenchida por exsudato, tumor, sangue ou ar ou pneumotórax hipertensivo, quando a pressão do ar encontrado ameaça a função do pulmão e do mediastino, especialmente em grandes vasos. A atelectasia compressiva é mais freqüentemente encontrada em pacientes com insuficiência cardíaca que desenvolvem derrames pleurais e pacientes com derrames neoplásicos dentro das cavidades pleurais.Com atelectasia compressiva, o mediastino desloca-se para longe do pulmão afetado. Atelectasia por contração ocorre quando a fibrose local ou generalizada impede o pulmão ou pleura de total expansão. As atelectasias significativas reduzem a oxigenação e predispõem à infecção. Fases do processo pneumônico: 1: Congestão: Hiperemia ativa. Exsudação serosa nos alvéolos, presença de hemácias. 2: Consolidação vermelha:a presença de hemácias nos alvéolos se torna mais marcante. Presença de leucócitos, células descamadas e fibrina. 3: Consolidação cinzenta: redução de eritrócitos e presença maciça de leucócitos e fibrina. 4:Resolução: os agentes foram dominados e destruídos, ação das enzimas lisossômicas dos neutrófilos, eliminação do material semi-liquido pelas vias aéreas ou por drenagem pelos linfáticos, regeneração do epitélio alveolar, abscedação, carnificação ou gangrena. FÍGADO Disfunção e insuficiência: pode ser aguda ou crônica, lesões de grande extensão.Consequências: colestase e icterícia; encefalopatia hepática; alterações metabólicas: tendência hemorrágica, hipoalbuminemia (ascite), alterações vasculares e hemodinâmicas. Cirrose: processo hepático difuso, caracterizado por fibrose e conversão da arquitetura normal em nódulos, como consequência de agressão crônica. 3 aspectos (fígado em estágio terminal): regeneração nodular, fibrose, hiperplasia de ductos biliares. Possui varias causas. A cirrose é irreversível. ALTERAÇÃO PÓS-MORTE Alterações cadavéricas abióticas: não modificam o cadáver no seu aspecto geral. Podem ser: imediata: morte somática ou clinica. Insensibilidade. Imobilidade. Parada das funções cardiorrespiratórias . Inconsciência. Arreflexia. mediata ou consecultiva: autólise. Algor mortis: frialdade cadavérica, o cadáver vai se resfriando ate ficar na temperatura do ambiente. Livor mortis (hipóstase cadavérica): manchas violáceas nos locais de declive. Serve para diferenciar das hemorragias cutâneas. Coagulo: elástico, gelatinoso, liso, brilhante, solto. Trombo: friável, seco, inelástico, opaco, aderido.Coágulos: Cruórico (vermelho), Lardáceo (amarelo), Misto. Embebição pela hemoglobina: formada através de hemólise do coagulo, liberação e difusão da hemoglobina no tecido. São manchas avermelhadas, no endotélio vascular, endocárdio ou vizinhança de vasos. Embebição biliar: coloração amarela-esverdeada nos tecidos próximo a vesícula biliar. Formada por autólise rápida da parede da vesícula devido a ação dos sais biliares. Meteorismo pos morte ou timpanismo cadavérico: distencao abdominal por gases formados no tubo digestivo. Pós morte: ausência de alterações circulatórias nas paredes do tubo gastrointestinal. Ante-morte: hiperemia e hemorragia na parede gastrointestinal, compreensão do fígado e baço por distenção do rumen ou intestino. Prolapso retal cadavérico: exteriorização da ampola retal, com ausência de alterações circulatórias. Embebicao hemoglobinica: hemólise de coagulo, liberação e difusão hemoblogina no tecido Alteracoes cadavéricas bióticas ou transformativas: modificam o cadáver no seu aspecto geral. Dificulta na hr da necropsia. Determina: decomposição, putrefação, heterólise. Pseudo-melanose: manchas de putrefação enfisema cadavérico: crepitação pós morte maceração: fragmentação tecidual e desprendimento das mucosas coliquação: liquefação parenquimatosa pós morte URINÁRIO Hidronefrose: dilatação da pelve renal devido ao acumulo de liquido, ocorre devido a uma obstrução urinaria, pode ser bilateral ou unilateral. As consequências vao depender da causa.