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Direito de família 2

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DIREITO DE FAMÍLIA 
LUIZA MARTINS 
PODER FAMILIAR:
01.10.2018
Tempos atrás, na época do patriarcado era conhecido como pátrio poder, o emanava do pai. A mulher com um papel inexpressivo não tinha a autoridade para repreender o filho. 
O poder familiar não é mais a história do pátrio poder, agora tanto o pai quando a mãe, juntos exercem o complexo de direitos e garantias. Surgindo direitos e deveres a pessoa responsável aos menores. 
Tanto o pai quanto a mãe exerceram os complexos de direitos e deveres quanto a pessoa dos filhos menores e o patrimônio. 
Surgem direitos e deveres em relação a pessoa dos filhos menores e a seus bens patrimoniais.
Constituição Federal de 1988 código civil 2002 e Estatuto da Criança e adolescente.
São os três links que entende a importância do poder familiar dos pais em relação aos filhos. 
			PAIS 		 	FILHOS (ser e ter)
A criança e adolescente são estão tratadas como sujeitos de direito, como na questão patrimonial, mesmo que respeitado a idade {desconectado} da realidade, os pais com a obrigação.
Antes era a criança como um recipiente, apenas cuidando. 
Os pais com a obrigação ‘sagrada’ de cuidar dos filhos, devendo ser tratados como pessoa, sujeitos de direito.
Compete aos pais: solteiros, casados, unidos estavelmente, separados ou divorciados. O poder familiar não é apenas relação aos casamentos e sim em relação ao filho.
Exemplo: uma avó que cuida do neto para os pais trabalharem, exerce o poder familiar? Não, é apenas inerente aos pais. PROVA! É UM PODER INERENTE AOS PAIS.
 
São tutelados pelo código civil de 2002 a suspensão e a extinção.
São deveres dos pais, que exercer o poder familiar.
Quanto à pessoa dos filhos: artigo 1.634, Código Civil.
Art. 1.634.  Compete a ambos os pais, qualquer que seja a sua situação conjugal, o pleno exercício do poder familiar, que consiste em, quanto aos filhos:                    
I - Dirigir-lhes a criação e a educação;
II - Exercer a guarda unilateral ou compartilhada nos termos do art. 1.584;                     
III - conceder-lhes ou negar-lhes consentimento para casarem;                   
IV - Conceder-lhes ou negar-lhes consentimento para viajarem ao exterior;                     
V - Conceder-lhes ou negar-lhes consentimento para mudarem sua residência permanente para outro Município; 
VI - Nomear-lhes tutor por testamento ou documento autêntico, se o outro dos pais não lhe sobreviver, ou o sobrevivo não puder exercer o poder familiar;           
VII - representá-los judicial e extrajudicialmente até os 16 (dezesseis) anos, nos atos da vida civil, e assisti-los, após essa idade, nos atos em que forem partes, suprindo-lhes o consentimento;                     
VIII - reclamá-los de quem ilegalmente os detenha; 
IX - Exigir que lhes prestem obediência, respeito e os serviços próprios de sua idade e condição. 
Guarda {é o exercício pleno do poder familiar, de fato, no estado de posse do filho} e vigilância {exemplo: mãe que deixa o filho perto da janela sem grade, com a justificativa de que ele estava dormindo e ela saiu na padaria. Ela não queria o resultado, mas faltou com o dever de vigilância}.
Exemplo: se não tiver o dever de vigilância pode perder o poder familiar? Sim.
Educação {educação é diferente de criação dos filhos, é muito mais que apenas a instrução e sim a formação de caráter} e correição; obediência.
Educação é formação de caráter. 
Existe um limite para a correição, caso tenha excesso {castigos imoderados} pode ter a suspensão e extinção {lei da palmada, em homenagem ao menino Bernardo}.
Respeito e serviços próprios da idade;
Consentimento para casamento; {ambos os genitores têm que autorizar, mesmo que solteiros, não importa para o poder familiar}.
Representação e assistência. {representação de 0 ao 16 e assistência dos 16 aos 18 anos de idade}.
Guarda é uma das situações inerentes do poder familiar, sendo diferente de poder familiar. 
A guarda não faz coisa julgada material. 
O poder dos pais de decisão está relacionado com a guarda ou com o poder familiar? Com o poder familiar. O exercício de poder familiar continua sendo pleno mesmo quando não tem a guarda. Cai na prova!
Quanto aos bens: os pais cuidam do ser e do ter {patrimônio} da criança. 
Exemplo: tia Zequinha que deixou uma fortuna para duas crianças de 9 anos de idade, e os pais que irão cuidar dos bens. E se os pais gastarem a fortuna que foi direcionada para os seus filhos o que acontece? A lei pune por meio da suspensão do poder familiar sobre o patrimônio.
Administração dos bens, atos de administração e atos de disposição:
E se os pais gastarem todos os bens que foram direcionados aos filhos, tem a possibilidade de suspensão do poder familiar com relação ao dinheiro, não necessariamente com relação ao cuidar, mas quanto ao dinheiro sim pode ter a restrição. 
Usufruto dos bens, legal;
EXTINÇÃO DO PODER FAMILIAR: 
uma vez extinto não tem o retorno ao status quo.
Artigo 1.635, CC
Art. 1.635. Extingue-se o poder familiar:
I - Pela morte dos pais ou do filho;
II - pela emancipação, nos termos do art. 5o, parágrafo único;
III - pela maioridade;
IV - Pela adoção;
V - por decisão judicial, na forma do artigo 1.638.
Pela morte dos pais ou dos filhos; {se o irmão mais velho cuidar dos filhos ele exerce o poder familiar? Não, é apenas os pais por essa razão será extinto}. Apenas os pais exercer o poder familiar!
Pela emancipação, nos termos do artigo 5º, § único; {por exemplo: um adolescente pode pleitear uma emancipação caso ele tenha recebido uma herança? Não, com 17 anos pode, mas tem que comprovar algumas coisas}.
Art. 5° A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.
Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:
I - Pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;
II - Pelo casamento {mas para isso eu preciso de autorização de ambos os pais no pleno exercício do poder familiar};
III - pelo exercício de emprego público efetivo;
IV - Pela colação de grau em curso de ensino superior;
V - Pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.
Pela maioridade; {maioridade civil de 18 anos, mas os danos causados pelos outros já está extinto – penalmente ele pode responder. Na pensão alimentícia eu parar de pagar, mas posso pedir uma exoneração quando eu comprovar que tem como ter o sustento no artigo 1.635, com a comprovação que tem a possibilidade de se sustentar}.
Pela adoção; {de acordo com o ECA eu apenas posso adotar uma criança ou adolescente se o poder familiar dos pais da criança estiverem extintos} a criança que fica sem os pais, o estado vai ter que assumir como obrigação, para que a pessoa consiga uma nova oportunidade ‘novo poder familiar’ quando extinto todos os ascendentes}. Essa adoção no artigo 42 do ECA, irrevogável. A adoção é possível quando extinto o poder familiar originário. Apenas o novo poder familiar com uma sentença transitada em julgado. 
Art. 42. Podem adotar os maiores de 18 (dezoito) anos, independentemente do estado civil. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência
§ 1º Não podem adotar os ascendentes e os irmãos do adotando.
§ 2o Para adoção conjunta, é indispensável que os adotantes sejam casados civilmente ou mantenham união estável, comprovada a estabilidade da família.        
§ 3º O adotante há de ser, pelo menos, dezesseis anos mais velho do que o adotando.
§ 4o  Os divorciados, os judicialmente separados e os ex-companheiros podem adotar conjuntamente, contanto que acordem sobre a guarda e o regime de visitas e desde que o estágio de convivência tenha sido iniciado na constância do período de convivênciae que seja comprovada a existência de vínculos de afinidade e afetividade com aquele não detentor da guarda, que justifiquem a excepcionalidade da concessão.       
§ 5o  Nos casos do § 4o deste artigo, desde que demonstrado efetivo benefício ao adotando, será assegurada a guarda compartilhada, conforme previsto no art. 1.584 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código Civil.
§ 6o A adoção poderá ser deferida ao adotante que, após inequívoca manifestação de vontade, vier a falecer no curso do procedimento, antes de prolatada a sentença.             
Por decisão judicial, na forma do artigo 1.638; {qualquer situação envolvendo menor tem que passar pelo poder judiciário, principalmente as que envolvem extinção}. As razões do artigo 1.638, são causas de perda ou destituição {abandono afetivo, abandono material, são todas as formas de agressão com os seus pais em relação aos seus filhos}. 
Perda ou destituição: abandono afetivo, abandono material, pedofilia, abuso sexual, abuso psicológico. Toda as formas de agressão moral, física e espiritual dos seus filhos, não pode passar dos limites razoáveis. Lei da palmada.
Art. 1.638. Perderá por ato judicial o poder familiar o pai ou a mãe que:
I - Castigar imoderadamente o filho;
II - Deixar o filho em abandono;
III - praticar atos contrários à moral e aos bons costumes;
IV - Incidir, reiteradamente, nas faltas previstas no artigo antecedente.
V - Entregar de forma irregular o filho a terceiros para fins de adoção. 
Parágrafo único. Perderá também por ato judicial o poder familiar aquele que: 
Exemplo: do namorado da mãe que abusa da filha pequena, quando saia de casa. Foi um caso de extinção do poder familiar, pela inobservância, de cuidado toda a estrutura do poder familiar passou a ser do pai.
Exemplo: a mãe que estava alienando o filho, é uma hipótese de suspensão do poder familiar.
SUSPENSÃO DO PODER FAMILIAR: 
houve uma suspensão do poder familiar, mas retorna depois do período de suspensão.
Art. 1.637. Se o pai, ou a mãe, abusar de sua autoridade, faltando aos deveres a eles inerentes ou arruinando os bens dos filhos, cabe ao juiz, requerendo algum parente, ou o Ministério Público, adotar a medida que lhe pareça reclamada pela segurança do menor e seus haveres, até suspendendo o poder familiar, quando convenha.
Parágrafo único. Suspende-se igualmente o exercício do poder familiar ao pai ou à mãe condenados por sentença irrecorrível, em virtude de crime cuja pena exceda a dois anos de prisão.
Com o trânsito em julgado de um crime cuja pena exceda a dois anos de prisão, ocorre a suspensão do poder família daquele que foi condenado {o crime não pode estar relacionado com o poder familiar, se for algo ligado com a lei Maria da Penha}.
Exemplo: uma pessoa casada, tiveram filho sem parentes próximos e logo que teve a criança e é assinada o marido fica inconsolável e resolve fazer justiça com as próprias mãos. Ele conhece uma pessoa e começa a viver em união estável {cuida da criança também} passado um tempo ele descobre quem matou a sua esposa e faz a justiça com as próprias mãos e é condenado por crime de homicídio. Quem tomava conta da criança era a sua companheira {quando foi preso já estava em união estável} e poder familiar ficou suspenso e tinha um momento que precisa colocar a criança a escola. No entanto, não tinha documentos suficientes para comprovar. 
Ela pleiteou a guarda provisória da criança, ela tinha uma autorização do judicial, após o pai ter cumprido a pena volta o status a quo, depois que ela pediu a guarda tem algumas opções.
Se o pai ou a mãe abusar de sua autoridade ou faltando aos deveres inerentes ou arruinando os bens dos filhos. {suspensão da questão patrimonial, em que é nomeado um tutor}
Um pai com a guarda do filho final de semana ficou com a criança, mas antes tinha que passar no escritório e motivadamente vai na empresa e deixa a criança dormindo e acabou deixando muito tempo? Suspensão do poder familiar.
No caso em que teve morte? Teve a destituição do poder familiar.
Artigo 1.637, CC. Cabe ao juiz requerer algum parente ou ao Ministério Público adotar à medida que lhe pareça adequada para garantir a segurança do menor e de seus haveres, suspendendo inclusive o poder familiar, quando convenha, conforme o art. 1.637 do CC. Criança em perigo vara da infância e da juventude.
Guarda e poder familiar não querer dizer a mesma coisa. A guarda é uma das situações que envolve o poder familiar. 
O rol de extinção é exemplificativo ou taxativo? 
08.10.2018
GUARDA:
Vigilância, proteção, segurança, um direito-dever que os pais ou um dos pais estão incumbidos de exercer em favor de seus filhos.
Pode ser exercida pela avó, tio, tia, pessoa que une estavelmente com os pais. A guarda por ser qualquer pessoa que tenha condições, demonstrando que eu posso guardar e protege-la.
Para Waldyr Grisard Filho
“A guarda é definida como um direito-dever natural e originário dos pais, que consiste na convivência com seus filhos”.
Direito e dever natural originário dos pais, que consiste no próprio convivência com os filhos. Onde ambos os pais no exercício pleno do poder familiar os pais vão exercer. 
Com a cisão da família originária.
Guarda originária (pais): para alguns os pais combinar sobre a guarda. Quando a guarda originaria fica frágil {porque cada um está em um lugar} precisa da guarda jurídica.
Guarda jurídica (leis): 1. Unilateral e 2. Compartilhada. 
Modalidades de Guarda Compartilhada: a guarda antigamente ficava apenas com a mãe {pelas questões naturais} e o pai ficava {direito a visitas}. Em razão disso preciso ter a lei de alienação parental, de sempre o filho ficar com mãe.
A guarda não faz coisa julgada material.
Com a cisão da família, ocorre o surgimento da guarda judicial: guarda única {um fica tomando conta}, compartilhada {alternada – se é muito nova não é conveniente para o desenvolvimento mais sadia, alternada é a residência fixa da criança} e nidação {não é usada no brasil – a nidação quer dizer a criança ficar no ninho, ao invés da criança se deslocar é os pais que vem}.
Exemplo: ambos decidiram que era guarda compartilhada em relação aos filhos. Tínhamos um problema {a mulher evangélica de ficar o dia todo} e quando ia para o pai {na igreja católica} e ela era vegetariana e o pai carnívoro. Nesse caso ficou com a mãe pelo melhor interesse da criança.
“Princípio do melhor interesse da criança e do adolescente”.
Quais os tipos de guarda legal? Unilateral e compartilhada.
GUARDA COMPARTILHADA: 
em 2008 vem para o ordenamento jurídico uma lei que estabelece que era complicado deixar o pai apenas com o direito de visita, o afeto não vem de nada. Afastando a figura paterna.
Lei 11.698/2008: necessidade de um acordo para ter a guarda compartilhada. Se não houvesse a guarda era unilateral.
Lei 13.058/2014. Nova lei da guarda compartilhada. (regra). Mas pode ser alterado, caso tenha algum problema.
Entre 2008 e 2014 teve ocorrer uma situação para set tipificado. A lei da alienação parental é incutir ideias falsas, juntamente com a lei da guarda compartilhada que se tornou regra geral nas relações que envolvem a guarda.
O STJ desde 2011 a Ministra Nancy não seria mais possível imaginar que apenas um dos pais detenha a potestade dos filhos. 
Quem detém a guarda unilateral tem o poder familiar abalado? Não. Ele não deixa de ser pai em razão que os pais estão separados. 
A guarda é para aquele que detém a melhor condição de guardar a criança.
A guarda compartilhada não tem relação com a residência fixa, quer dizer sobre as decisões alternadas.
Lei n° 13.058/2014 – em razão da Alienação Parental, passou a ser considerado como uma regra tendo acordo ou não, de bem ou de mal. O compartilhar é compartilhar decisões, o bem-estar da criança. 
Exemplo: pai que leva a criança para pescar e não leva protetor solar, e a criança teve insolação. O que deve ser feito nesse caso? Suspensão do poder familiar do pai, além do guarda passarapenas para um teve a alteração do poder familiar.
Altera os artigos 1.583, 1.584, 1.585 e 1.634 do código civil, com o objetivo de restabelecer o significado da guarda compartilhada. 
Para análise concreta tem que ver cada caso, como uma questão comportamental. 
	- Rodrigo da Cunha Pereira – o objeto de trabalhar com a alteração dos artigos tem como meta restabelecer o significado da guarda compartilhada. {Isso porque antes de 2008 eu tinha uma guarda compartilhada apenas se houvesse amizade entre os cônjuges para ver o melhor benefício para a criança, para ser verificado o melhor valor da guarda}. 
Na guarda compartilhada o tempo de convivência entre pais e filhos deve ser divido de forma equilibrado. 
Artigo 1.583, §2°:
Art. 1.583.  A guarda será unilateral ou compartilhada.          
§ 1o Compreende-se por guarda unilateral a atribuída a um só dos genitores ou a alguém que o substitua (art. 1.584, § 5o) e, por guarda compartilhada a responsabilização conjunta e o exercício de direitos e deveres do pai e da mãe que não vivam sob o mesmo teto, concernentes ao poder familiar dos filhos comuns.          
§ 2o Na guarda compartilhada, o tempo de convívio com os filhos deve ser dividido de forma equilibrada com a mãe e com o pai, sempre tendo em vista as condições fáticas e os interesses dos filhos.           (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014)
I - (revogado);  (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014)
II - (revogado);  (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014)
III - (revogado).         (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014)
§ 3º Na guarda compartilhada, a cidade considerada base de moradia dos filhos será aquela que melhor atender aos interesses dos filhos.           
§ 4o  (VETADO).          
§ 5º  A guarda unilateral obriga o pai ou a mãe que não a detenha a supervisionar os interesses dos filhos, e, para possibilitar tal supervisão, qualquer dos genitores sempre será parte legítima para solicitar informações e/ou prestação de contas, objetivas ou subjetivas, em assuntos ou situações que direta ou indiretamente afetem a saúde física e psicológica e a educação de seus filhos.          
 
Artigo 1.583:
Mesmo que a criança esteja morando no lar de quem detém a guarda fática, ela poderá conviver com o genitor que não a possui. {convivência com a criança, mas qualquer hora que eu queira eu posso pegar a criança}.
Importante é a previsão do §3°
A base da moradia da criança deve ser a que melhor atenda seus interesses!! TUDO NO MELHOR INTERESSE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE.
Mesmo que a convivência (guarda física) por um tempo muito grande, podendo ser a convivência por WhatsApp, FaceTime (sendo a convivência a boa condição de afeto que tenha com ela).
A guarda será:
Regra 
Compartilhada 
Exceção
Unilateral
Com a possibilidade de alteração a qualquer momento dependendo a situação. 
STJ, Relator: Ministra Nancy Andreghi
Segundo o STJ
“A inviabilidade da guarda compartilhada, por ausência de consenso, faria prevalecer o exercício de uma potestade inexistente por um dos pais”.
Se um dos pais vai morar fora do país, podemos falar em guarda compartilhada? Sim, é a tomada de decisão em conjunto. Não é o tempo que passa com um ou outro em termos jurídicos.
10.10.2018
ALIENAÇÃO PARENTAL:
Teve críticas da psicologia, mas é importante para coibir práticas de alienação parental.
No dia 26 de agosto de 2010 foi sancionada a Lei n° 12.318/2010.
No âmbito psicológico e jurídico a lei foi criticada: “exacerbada intervenção do estado a esfera privada”.
Artigo 2° da lei expõe o que é considerado como Alienação parental e define as ações. Trata-se de um rol exemplificativo e o juiz faz uma ponderação de valores.
O artigo 2° traz situações que não são fechadas para realizar uma ponderação de valores com o melhor interesse da criança e do adolescente. Definição e identificação.
Art. 2o Considera-se ato de alienação parental a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este. 
Parágrafo único.  São formas exemplificativas de alienação parental, além dos atos assim declarados pelo juiz ou constatados por perícia, praticados diretamente ou com auxílio de terceiros:  
I - Realizar campanha de desqualificação da conduta do genitor no exercício da paternidade ou maternidade; 
II - Dificultar o exercício da autoridade parental; 
III - dificultar contato de criança ou adolescente com genitor; 
IV - Dificultar o exercício do direito regulamentado de convivência familiar; 
V - Omitir deliberadamente a genitor informações pessoais relevantes sobre a criança ou adolescente, inclusive escolares, médicas e alterações de endereço; 
VI - apresentar falsa denúncia contra genitor, contra familiares deste ou contra avós, para obstar ou dificultar a convivência deles com a criança ou adolescente; 
VII - mudar o domicílio para local distante, sem justificativa, visando a dificultar a convivência da criança ou adolescente com o outro genitor, com familiares deste ou com avós. 
Interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente (artigo 2°): aquela repetição, começa com situações diárias, é a implantação de uma realidade que não confere com a original, é uma falsidade ideológica interferindo na vida dos filhos. Com uma tentativa de afastar emocionalmente na figura materna ou paterna.
Artigo 2° ... Para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou a manutenção de vínculos com este.
São formas exemplificativas de alienação parental, além dos atos assim declarados pelo juízo ou constatados por pericia, praticados diretamente ou com auxílio de terceiros. 
Constatação através de pericias:
I - A realizar campanha de desqualificação da conduta do genitor no exercício da paternidade ou maternidade;
II – Dificultar o exercício da autoridade;
III – Dificultar contato de criança ou adolescente com genitor;
IV – Dificultar o exercício do direito regulamentado de convivência familiar;
V – Omitir deliberadamente a genitor informações pessoais relevantes sobre a criança ou adolescente. 
Artigo 5° da lei:
Art. 5o Havendo indício da prática de ato de alienação parental, em ação autônoma ou incidental, o juiz, se necessário, determinará perícia psicológica ou biopsicossocial. 
§ 1o  O laudo pericial terá base em ampla avaliação psicológica ou biopsicossocial, conforme o caso, compreendendo, inclusive, entrevista pessoal com as partes, exame de documentos dos autos, histórico do relacionamento do casal e da separação, cronologia de incidentes, avaliação da personalidade dos envolvidos e exame da forma como a criança ou adolescente se manifesta acerca de eventual acusação contra genitor. 
§ 2o A perícia será realizada por profissional ou equipe multidisciplinar habilitados, exigido, em qualquer caso, aptidão comprovada por histórico profissional ou acadêmico para diagnosticar atos de alienação parental.  
§ 3o O perito ou equipe multidisciplinar designada para verificar a ocorrência de alienação parental terá prazo de 90 (noventa) dias para apresentação do laudo, prorrogável exclusivamente por autorização judicial baseada em justificativa circunstanciada. 
Possibilidade de uma ação ordinária autônoma para identificação da Alienação Parental.
Exemplo: do padrasto que instituiu uma forma de educação muito rígida, em que batia a criança. E o garoto chegou um ponto que contou para a mãe e ela não fez nada, então ele filmou e mostrou. A mãe teve o poder familiar suspenso.
Exemplo: do pai biológico que não tivesse uma nota boa, faz o filho ficar com vergonha e manda tirarem a rouba na frente das visitas {em razão das notas, e ter outras situações} até que houve a suspensão do poder familiar, a partir da ponderação.
Artigo 6° da lei:
Art. 6o Caracterizados atostípicos de alienação parental ou qualquer conduta que dificulte a convivência de criança ou adolescente com genitor, em ação autônoma ou incidental, o juiz poderá, cumulativamente ou não, sem prejuízo da decorrente responsabilidade civil ou criminal e da ampla utilização de instrumentos processuais aptos a inibir ou atenuar seus efeitos, segundo a gravidade do caso: 
I - Declarar a ocorrência de alienação parental e advertir o alienador; {as vezes não entende o grau das suas atividades}.
II - Ampliar o regime de convivência familiar em favor do genitor alienado; {em 2014 vem a regra da guarda compartilhada, para minimizar e ampliar o regime de convivência}.
III - estipular multa ao alienador; 
IV - Determinar acompanhamento psicológico e/ou biopsicossocial; 
V - Determinar a alteração da guarda para guarda compartilhada ou sua inversão; 
VI - determinar a fixação cautelar do domicílio da criança ou adolescente; 
VII - declarar a suspensão da autoridade parental. 
Parágrafo único.  Caracterizado mudança abusiva de endereço, inviabilização ou obstrução à convivência familiar, o juiz também poderá inverter a obrigação de levar para ou retirar a criança ou adolescente da residência do genitor, por ocasião das alternâncias dos períodos de convivência familiar. 
Rol exemplificativo de medidas que possibilitam o fim de diminuição dos efeitos da alienação parental.
A lei se preparada para tentar evitar a alienação parental e o afastamento da criança da sua família.
Alienação parental – síndrome da alienação parental, não é a mesma coisa, em que pesem uma coisa está ligada a outra. A alienação parental são todas as situações trabalhadas {rol exemplificativo que estão acontecendo falsas memorias, com ajuda de psicólogos} e a síndrome da alienação parental é patologia, quando já está instalada.
17.10.2018
PARENTESCO
Em linha reta são os mais importantes, tem aqueles que compõem o parentesco que são os colaterais. 
Espécies 
Quanto ao vínculo: consanguíneo ou natural; por afinidade (casamento e união estável) e civil.
Quanto à linha: reta ou colateral (até 4º grau); ascendente ou descendente.
Contagem de graus.
O parentesco civil é a adoção.
A contagem de grau é apenas para os parentes colaterais, os de linha reta são os primeiros que tem que ‘aparecer’ nas nossas observações. Começa sempre com o 2º grau.
	Linha reta (ascendentes e descendentes)
	Linha colateral (2º grau – irmãos; 3º sobrinhos/ tios; 4º primos).
Relação de parentesco: relação entre pessoas da mesma família, com diversos direitos e deveres. A relação de parentesco pode ser natural (relações de sangue, ascendentes/ descendentes) e civil (relação diversa da de sangue).
Parentesco em linha reta: parentesco por afinidade em linha reta (casamento e união estável) ainda que dissolvido o casamento ou união estável. Relação de parentesco.
A lei proíbe o casamento entre parentes de linha reta, são eles colaterais então posso casar com cunhado. O nível de parentesco não está na linha colateral.
Eu tenho a total liberdade para fazer o testamento é quando não tenho os parentes necessários, eu posso fazer o que quiser com o patrimônio.
Parentesco:
Consanguíneo
Linha reta
Por afinidade até 2º grau: cunhado – se extingue com o termino do casamento ou união estável (consta na linha colateral). Não tem impedimento em caso de casamento. 
Não existe colateral de 1º grau.
Cônjuge = não é parente. É um parente por afinidade.
Por essa razão não posso casar com o meu ex-sogro.
Art. 1.591. São parentes em linha reta as pessoas que estão umas para com as outras na relação de ascendentes e descendentes.
Art. 1.592. São parentes em linha colateral ou transversal, até o quarto grau, as pessoas provenientes de um só tronco, sem descenderem uma da outra.
Art. 1.593. O parentesco é natural ou civil, conforme resulte de consanguinidade ou outra origem.
Art. 1.594. Contam-se, na linha reta, os graus de parentesco pelo número de gerações, e, na colateral, também pelo número delas, subindo de um dos parentes até ao ascendente comum, e descendo até encontrar o outro parente.
Art. 1.595. Cada cônjuge ou companheiro é aliado aos parentes do outro pelo vínculo da afinidade.
§ 1o O parentesco por afinidade limita-se aos ascendentes, aos descendentes e aos irmãos do cônjuge ou companheiro.
§ 2o Na linha reta, a afinidade não se extingue com a dissolução do casamento ou da união estável.
FILIAÇÃO
A filiação pode decorrer do casamento, fora do casamento ou por adoção, em ambos os casos devem ser tratados com igualdade de direitos e qualificações. 
Quando for fora do casamento – é uma filiação extramatrimonial {e o código trouxe ranços do código anterior}.
Após 1988 – isonomia dentre os filhos naturais e os adotados. {saiu as nomenclaturas de filho espúrio, bastardo}.
Filiação – princípios da igualdade, paternidade responsável, melhor interesse e solidariedade familiar.
Espécies de estabelecimento de filiação: matrimonial{casamento}, extramatrimonial {concubinato} e adotiva {na questão civil}. Não temos presunção de paternidade pela lei na união estável.
Espécies de filiação: jurídica, biológica e socio-afetiva {afetividade adota a criança}.
RELAÇÃO PATERNO-FILIAL
Filho nasce de um patrimônio: tem a seu favor a presunção de paternidade, ou seja, a paternidade é presumida!
Exemplo: se estou casada posso aprontar todas e o filho é do seu marido.
A presunção é relativa: o pai pode ingressar com ação judicial a qualquer tempo {em hipótese alguma será absoluta}.
Decorrente do patrimônio civil valido ou não. 
Se o filho tem 18 anos pode entrar com uma ação de verificação de paternidade por ser um direito indisponível.
Para os filhos o casamento será sempre putativo {invalido, mas produz efeitos de um casamento valido aos que estavam de boa-fé} para o casamento tem a presunção de paternidade. 
Quanto aos filhos todos os direitos são sagrados, mesmo que o casamento seja nulo!
Artigo 1597 (paster in est) = presunção de paternidade, pai é aquele que o casamento demonstra.
Art. 1.597. Presumem-se concebidos na constância do casamento os filhos:
I - Nascidos cento e oitenta dias, pelo menos, depois de estabelecida a convivência conjugal;
II - Nascidos nos trezentos dias subsequentes à dissolução da sociedade conjugal, por morte, separação judicial, nulidade e anulação do casamento;
III - havidos por fecundação artificial homóloga, mesmo que falecido o marido;
IV - Havidos, a qualquer tempo, quando se tratar de embriões excedentários, decorrentes de concepção artificial homóloga;
V - Havidos por inseminação artificial heteróloga, desde que tenha prévia autorização do marido.
NA PROVA: para o casamento sempre haverá a presunção de paternidade, quando ao entendimento do STJ cabe para a união estável, equiparação com relação as uniões estáveis.
1. Presume-se que o filho é do marido após 180 dias do início da convivência conjugal. {presunção relativa}. PROVA {180 dias no início do casamento presume que é filho, mesmo que eles tenham brigado}.
O filho matrimonial tem a vantagem, em caso equivoco, alterar o nome sem necessidade de investigação de paternidade – “vindicação de estado de filho matrimonial” = ação de registro civil. 
Exemplo: fale da disposição legal – a lei apenas diz a respeito do casamento para a presunção de filho, se estiver em um casamento de união estável, vai valer essa presunção pela lei NÃO!
2. Filhos que nasçam em até 300 dias após a dissolução do casamento = viuvez, invalidade de casamento, divórcio direto ou da separação judicial.
A lei não fala em separação de fato, considera-se matrimonial. Tem a presunção na separação de fato.
Exemplo: situação que a mulher estava gravida e o marido morreu, e os pais do falecido entrou na justiça para alegar que não seria neto. Pela lei os filhos que nasçam até 300 dias serão considerados filho.
3. Homologa: próprio marido doou – serão presumidas filho do marido desde que submetida aos prazos. {não tem legislação sobre apenasuma resolução do conselho de medicina é insuficiente}.
4. Heterologa: não é o marido que doou – serão presumidas filho do marido desde que autorizado pelo marido e que sejam submetidas aos prazos. 
5. Será presumido filho do marido todos os filhos que nasçam de embriões excedentários.
(=excederão a técnica) obtidos de uma técnica homologa a qualquer tempo- não se submete aos prazos de 180 dias ou 300 dias.
A prova do adultério da mulher não afasta a presunção de paternidade.
Confissão materna também não afasta presunção. Mesmo com o exame do DNA prevalece o relacionamento sócio afetivo.
Exemplo: no caso em que teve a prova do DNA que não era pai biológico, o juiz afasta a paternidade ou não? Porque existia o vínculo afetivo, a situação do sangue falar mais forte {não existe mais}. Hoje temos a socioafetividade, e os vínculos não são desatados se não tem o mesmo sangue.
22.10.2018
.....................................................................................................................................
PARENTESCO 
Natural	 	Civil	 	Afins 	
Sangue 	 	adoção 	 	casamento e união estável 
FILIAÇÃO
Filhos Pais Poder familiar Multiparentalidade (afeto!!)
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EXTRA MATRIMONIAL
“Princípio do mater senper certa est”: (mãe é sempre certa).
Como por exemplo: da troca de crianças na maternidade, barriga de aluguel {dos dois homoafetivos e a mulher com a barriga, mas acabou que ela não queria abandonar – na certidão de nascimento fica com os nomes de três pessoas, dois pais e duas mães}.
A lei parte do princípio que ela que gerou e está certa. Posso trabalhar de multiparentalidade de duas mães.
Posso ter duas mães uma biológica e uma afetiva? Sim, não tem problema nenhum.
Todos os filhos de relacionamentos que não sejam decorrentes de matrimonio.
Filhos de União Estável.
Precisa do reconhecimento de paternidade:
1. Conjunto ou separadamente. Tem as questões da voluntariedade e autonomia da vontade.
Voluntário (= perfiliação) ou judicial: as crianças nascidas dentro do casamento têm a presunção (1.597), e aqueles fora do casamento é a perfiliação {fora do casamento, posso instituir a filiação}.
Voluntario nas hipóteses do artigo 1.609 do Código Civil.
Art. 1.609. O reconhecimento dos filhos havidos fora do casamento é irrevogável e será feito:
I - No registro do nascimento;
II - Por escritura pública ou escrito particular, a ser arquivado em cartório;
III - por testamento, ainda que incidentalmente manifestado;
IV - Por manifestação direta e expressa perante o juiz, ainda que o reconhecimento não haja sido o objeto único e principal do ato que o contém.
Parágrafo único. O reconhecimento pode preceder o nascimento do filho ou ser posterior ao seu falecimento, se ele deixar descendentes.
O reconhecimento de filho havido fora do casamento pode ser feito pelos pais conjunta ou separadamente {por escritura pública, testamento ainda que de maneira incidental}.
2. Por escrito pública ou escrito particular realizado em cartório.
3. Por testamento, ainda que incidentalmente manifestado.
Exemplo: a pessoa deixa um testamento com o reconhecimento de filiação, e a vontade dele vai ser válido. Esse testamento é um ato unilateral, mas é um negócio jurídico que a sua vontade que irá prepondera os efeitos sucessórios.
4. Por manifestação direta e expressa perante o juiz, mesmo que esse não seja o objeto principal da ação. De caráter incidental, o que vale é a manifestação. 
Tanto em uma ação autônoma como incidental, o que vale é a manifestação direta e expressa para os efeitos jurídicos necessários. 
O reconhecimento: voluntário fora do casamento tem que ser de caráter – situações em que não estão dispostas em lei, são de caráter. De acordo com o artigo 1.609.
			IRREVOGÁVEL 
			IRRETRATÁVEL
Mesmo que seja por vontade própria não pode ser revogado!
Mas não significa que o ato seja dotado de nulidade ou anulação por erro ou falsidade de registro.
Exemplo: erro formal, erro quanto ao fato propriamente dito. Caso em que o pai leva para casa filha de mais ou menos 12 anos de um relacionamento extramatrimonial, ele ficou sabendo por terceiros que a filha era dele, mas ele quis fazer o reconhecimento voluntario e direto {perfiliação}. Ele reconheceu voluntariamente e deu o nome para a menina e depois a menina começou a incomodar e ele na verificação de paternidade e constatou que não era filha, e o juiz indeferiu o pedido de retirada do nome. O que levou em consideração foi o afeto.
INVESTIGAÇÃO DE PATENIDADE – LEI 8.560/92 Alteração Lei n° 12.004/2009.
São imprescritíveis a qualquer momento eu posso buscar o meu pai ou filho biológico.
No entanto o reconhecimento e todas as consequências jurídicas é diferente.
O pai que se nega a fazer exame de DNA existe uma presunção de que é o pai... 
Exemplo: então se o pai nega a fazer o exame, presume-se que é independente se tenho um casamento, a recusa em trabalhar com isso há uma presunção. É sopesado os interesses e da vulnerabilidade {porque o filho tem direito de saber quem é o seu pai}.
Com o reconhecimento da paternidade, tem os alimentos os direitos sucessórios que vem junto.
Os 121 primeiros dias da gestão de uma mulher = período da concepção de uma criação {posso entrar com a verificação de paternidade}.
	EXTRA MATRIMONIAL
Após 18 anos de idade não é obrigatório o reconhecimento, somente por vontade própria!
Exemplo: uma mulher de 21 anos pode ser adotada? Sim, vai ser pelo Código Civil. 
O direito do reconhecimento é imprescritível, mas de prestação de alimentos não é obrigatório, pois o poder familiar se extingue com a maioridade 18 anos de idade {o direito de reconhecimento é fundamental e imprescritível}.
Posso fazer o reconhecimento de paternidade pos morten, é possível por ser um direito indisponível. Mas o direito sucessório vai depender do caso concreto, porque a lei não é específica, com a aplicação casuisticamente.
RELAÇÃO PATERNO FILIAL
Filiação jurídica: estabelecimento por presunção pater is est, reconhecimento judicial, voluntario ou litígios.
Filiação biológica: decorre de vinculação sanguínea.
Filiação socioafetiva: posse de estado de filho.
Filiação matrimonial: exige o casamento: incidência de presunção pater is est.
FILIAÇÃO EXTRAMATRIMONIAL
a) Reconhecimento voluntario
b) Judicial: investigação de paternidade, conjunto probatório. 
c) Testamentária.
DECISÃO DE MULTIPARENTALIDADE
Adolescente ganha certidão de nascimento com nome de duas mães e um pai.
A mãe afetiva convive e cuida do menino, filho de sua empregada, desde o nascimento do menor até a sua maioridade.
Ação de investigação de paternidade socioafetiva, promovida pela mãe afetiva.
A autora da ação assumiu os cuidados do menor desde o nascimento e que os pais biológicos, embora presentes, assumiram papéis secundários na vida do menino, pois a responsabilidade pela criação, educação e manutenção foi assumida desde o início pela requerente.
Os pais do adolescente concordam expressamente com a dupla maternidade (filiação).
2ª Vara da Família de São Luís.
ALEGAÇÕES: Estatuto Social do caso, a partir de entrevistas com a autora da ação, com os pais e o menor,
Visita domiciliar, concluindo existe um forte vínculo afetivo entre a requerente e o menino.
Parecer do Ministério Público
A autora da ação alega:
Entre ela e o menino formou-se um forte vínculo sociafetivo, considerando-o um filho.
Medida mais adequada:
Reconhecimento da dupla maternidade, com a inclusão do nome das duas mães no registro de nascimento do filho.
29.10.2018
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE -LEI N.8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990
Alterações – lei 12.010 de 2009 e lei 13.363 de 2016 e lei 13.509/2017.
Modificou o estatuto da criança e do adolescente, código civil e a lei da investigação da paternidade.
Lei 12.010/2009 – alterações no fator infância;Lei 13.363/2016 – DNA, investigação da paternidade;
Lei 13.509/2017 – adoção internacional e prazo de estágio de convivência.
Estabelece o artigo 226, §7°, da Constituição Federal (família é a base da sociedade e por consequência a proteção especial do estado).
	Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.
	§ 7º Fundado nos princípios da dignidade da pessoa humana e da paternidade responsável, o planejamento familiar é livre decisão do casal, competindo ao Estado propiciar recursos educacionais e científicos para o exercício desse direito, vedada qualquer forma coercitiva por parte de instituições oficiais ou privadas.                 
 
Proteção especial dos interesses dos sujeitos de direito: 
Criança: até 12 anos incompletos;
Adolescente: de 12 até 18 anos.
Aos 16 anos representados.
16 aos 18 anos assistido.
Artigo 4°. É dever:
	Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.
	Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende:
a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;
b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública;
c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas;
d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude.
	- Família;
	- Comunidade; 
	- Sociedade em geral e;
	- Poder Público.
Divido em:
 DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS 
CAP I -à vida e à saúde,
CAP II – liberdade, respeito à dignidade
CAP III – à convivência familiar e comunitária.
Poder Familiar
Extinção do poder familiar:
Artigo 1.635 do Código Civil
III – Pela maioridade;
IV – Pela adoção;
Por decisão judicial na forma do artigo 1.638.
Da família natura – são os pais em relação aos filhos
Art. 25. Entende-se por família natural a comunidade formada pelos pais ou qualquer deles e seus descendentes.
Parágrafo único.  Entende-se por família extensa ou ampliada aquela que se estende para além da unidade pais e filhos ou da unidade do casal, formada por parentes próximos com os quais a criança ou adolescente convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade.
Artigo 25, § único da família ampliada: 
Formada por parentes próximos com os quais crianças ou adolescentes convive e mantem vínculos de afinidade e afetividade.
Não é necessário seguir dos parentes mais próximos, e o que vai pesar é o melhor interesse da criança onde ela convive com vínculos de afetividade. {situação que os pais morreram e os avos moravam no EUA e nunca viam a criança, substituiu pelos tios porque tinham mais afeto}.
	Art. 102. As medidas de proteção de que trata este Capítulo serão acompanhadas da regularização do registro civil.        
	§ 3o Caso ainda não definida a paternidade, será deflagrado procedimento específico destinado à sua averiguação, conforme previsto pela Lei no 8.560, de 29 de dezembro de 1992.       
Artigo 102, §3°: a paternidade não definida
É dispensável o ajuizamento de ação de investigação de paternidade pelo MP quanto a criança for encaminhada para adoção e ocorrer a recusa ou não comparecimento do suposto pai!!
	Art. 136. São atribuições do Conselho Tutelar:
	 XI - representar ao Ministério Público para efeito das ações de perda ou suspensão do poder familiar, após esgotadas as possibilidades de manutenção da criança ou do adolescente junto à família natural.      
	Parágrafo único.  Se, no exercício de suas atribuições, o Conselho Tutelar entender necessário o afastamento do convívio familiar, comunicará incontinenti o fato ao Ministério Público, prestando-lhe informações sobre os motivos de tal entendimento e as providências tomadas para a orientação, o apoio e a promoção social da família.             
Artigo 136, XI e § único – conselho tutelar 
Encaminhará ao Ministério Público para as ações de perda ou suspensão do poder familiar.
O conselho tutelar tem autonomia constitucional, são eleitor por votação com idoneidade moral, com uma proteção maior.
Prévio cadastramento – artigo 197 – A {alteração do estatuto da criança e do adolescente}.
	Art. 197-A.  Os postulantes à adoção, domiciliados no Brasil, apresentarão petição inicial na qual conste:           
	I - Qualificação completa;             
	II - Dados familiares;          
	III - cópias autenticadas de certidão de nascimento ou casamento, ou declaração relativa ao período de união estável;          
	IV - Cópias da cédula de identidade e inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas;          
	V - Comprovante de renda e domicílio;            
	VI - atestados de sanidade física e mental            
	VII - certidão de antecedentes criminais;               
	VIII - certidão negativa de distribuição cível.             
Em cada Comarca ou Foro Regional será obrigatório REGISTRO de crianças e adolescente em condições de serem adotados!
Artigo 101 – família substituta {quando a família natural e ampliada não der conta, dai vai para a família substituta}.
	Art. 101. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade competente poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas:
	I - Encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade;
	II - Orientação, apoio e acompanhamento temporários;
	III - matrícula e frequência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental;
	IV - Inclusão em serviços e programas oficiais ou comunitários de proteção, apoio e promoção da família, da criança e do adolescente;           
	V - Requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial;
	VI - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos;
	VII - acolhimento institucional;        
	VIII - inclusão em programa de acolhimento familiar;       
	IX - Colocação em família substituta.      
Artigo 28. A colocação em família substituta far-se-á mediante: GUARDA, TUTELA OU ADOÇÃO.
	Art. 28. A colocação em família substituta far-se-á mediante guarda, tutela ou adoção, independentemente da situação jurídica da criança ou adolescente, nos termos desta Lei.
        § 1o Sempre que possível, a criança ou o adolescente será previamente ouvido por equipe interprofissional, respeitado seu estágio de desenvolvimento e grau de compreensão sobre as implicações da medida, e terá sua opinião devidamente considerada.        
  § 2o Tratando-se de maior de 12 (doze) anos de idade, será necessário seu consentimento, colhido em audiência. 
        § 3o Na apreciação do pedido levar-se-á em conta o grau de parentesco e a relação de afinidade ou de afetividade, a fim de evitar ou minorar as consequências decorrentes da medida.      
        § 4o Os grupos de irmãos serão colocados sob adoção, tutela ou guarda da mesma família substituta, ressalvada a comprovada existência de risco de abuso ou outra situação que justifique plenamente a excepcionalidade de solução diversa, procurando-se, em qualquer caso, evitar o rompimento definitivo dos vínculos fraternais.        
        § 5o A colocação da criança ou adolescente em família substituta será precedida de sua preparação gradativa e acompanhamento posterior, realizados pela equipe interprofissional a serviço da Justiça da Infância e da Juventude, preferencialmente com o apoio dos técnicos responsáveis pela execução da política municipal de garantia do direito à convivência familiar.          
        § 6o Em se tratando de criança ou adolescente indígena ou proveniente de comunidade remanescente de quilombo, é ainda obrigatório:        
        I - Que sejam consideradas e respeitadas sua identidade social e cultural, os seus costumes e tradições, bem comosuas instituições, desde que não sejam incompatíveis com os direitos fundamentais reconhecidos por esta Lei e pela Constituição Federal;       
        II - Que a colocação familiar ocorra prioritariamente no seio de sua comunidade ou junto a membros da mesma etnia;      
        III - a intervenção e oitiva de representantes do órgão federal responsável pela política indigenista, no caso de crianças e adolescentes indígenas, e de antropólogos, perante a equipe interprofissional ou multidisciplinar que irá acompanhar o caso.       
Sempre tem o instituto da guarda, para a família ampliada {tio pedir a guarda da criança ou adolescente}, na incidência do poder familiar, natural e substituta.
Quem tem a tutela tem a guarda? Sim a guarda sempre ocorrerá.
Na adoção, se eu adoto eu vou ter guarda.
Avô, avó e irmão não podem adotar.
A guarda sempre vai estar presente.
31.10.2018
Artigo 101. Programa de acolhimento familiar e colocação em família substituta.
VII. acolhimento institucional 
VIII. inclusão em programa de acolhimento familiar medidas provisórias e excepcionais = transição para a reintegração familiar.
Artigo 19, §§ 1° ao 3° e artigo 28. Programa de acolhimento familiar ou institucional 
Art. 19. É direito da criança e do adolescente ser criado e educado no seio de sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente que garanta seu desenvolvimento integral. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016)
	§ 1o  Toda criança ou adolescente que estiver inserido em programa de acolhimento familiar ou institucional terá sua situação reavaliada, no máximo, a cada 3 (três) meses, devendo a autoridade judiciária competente, com base em relatório elaborado por equipe interprofissional ou multidisciplinar, decidir de forma fundamentada pela possibilidade de reintegração familiar ou pela colocação em família substituta, em quaisquer das modalidades previstas no art. 28 desta Lei.   
         § 2o A permanência da criança e do adolescente em programa de acolhimento institucional não se prolongará por mais de 18 (dezoito meses), salvo comprovada necessidade que atenda ao seu superior interesse, devidamente fundamentada pela autoridade judiciária.              
        § 3o  A manutenção ou a reintegração de criança ou adolescente à sua família terá preferência em relação a qualquer outra providência, caso em que será está incluída em serviços e programas de proteção, apoio e promoção, nos termos do § 1o do art. 23, dos incisos I e IV do caput do art. 101 e dos incisos I a IV do caput do art. 129 desta Lei.     
	I. Grupo de irmãos juntos;
	II. Maior de 12 anos será necessário o consentimento em audiência; poderá ir em audiência e maior de 12 anos DEVERÁ ir em audiência. 
	III. Não pode se PROLONGAR por mais de dois anos. 
	IV. Reavaliação a cada 6 meses.
	V. A colocação da Criança ou adolescente, terá preparação gradativa e acompanhados por equipe interprofissional (justiça da infância/ juventude e política municipal).
Guarda 
Tutela: até 18 (dezoito) anos de idade. O deferimento dela tem que ser através do poder judiciário, pressupõe a prévia decretação da perda ou suspensão do poder familiar.
A tutela pressupõe perda ou suspensão do poder familiar?
O tutor pode ser nomeado por: TESTAMENTO – a perda ou suspensão da tutela somente por decisão judicial.
ADOÇÃO
Artigo 39. A adoção é medida excepcional e irrevogável. Tenho um processo de adoção com sentença (trânsito em julgado), necessita do estágio de convivência e começa um novo poder familiar.
Características:
- ATO PERSONALÍSSIMO 
Excepcional.
Irrevogável.
Inacaducável.
Plena.
Constituída por sentença judicial.
Pressupõe a perda do poder familiar
Artigo 42, §1º não podem adotar:
- Ascendentes e irmãos.
- Tios é possível.
Os avos não podem adotar, pela questão patrimonial (confusão patrimonial) não podemos pensar nessa adoção.
Artigo 42, §1°. Exceção: Resp. 1.448.969-SC de 20144, conforme informativo 551/2014 STJ.
Avós adotaram a mãe biológica do seu neto, menina que aos 8 anos sofreu abuso sexual e já estava gravida a época da adoção...
Podem adotar:
Idade: os maiores de 18 (dezoito) anos. A diferença deve ser de 16 anos entre o adotante e o adotado.
Artigo 41. Cônjuge ou companheiro = podem adotar o filho do outro e os vínculos com os parentes são mantidos.
Artigo 44. O tutor pode adotar o seu tutelado mais terá que saldar as dívidas e dar conta da administração.
Tem que saber se o poder familiar está extinto, e não suspenso. Dentro dessa realidade o consentimento dos pais ou representantes legais ou puderem ser localizados. 
Artigo 45. Atenção DEPENDERÁ:
Consentimento dos pais ou representante legal.
Será dispensado: se os pais forem desconhecidos ou destituídos do poder familiar.
Os pais sumiram ou poder familiar extinto.
Artigo 42, §2°. Adoção conjunta = é indispensável que os adotantes sejam casados civilmente ou mantenham união estável, comprovada a estabilidade da família.
Se o casal estiver em processo de separação não é possível adotar, na projeção não há possibilidade de adoção, com uma exceção.
Os divorciados, os juridicamente separados e os ex-companheiros podem adotar conjuntamente, contanto que acordem sobre a guarda e o regime de visitas.
Podem fazer desde que haja acordo, companheirismo das pessoas.
Artigo 46, §4°. Estagio de convivência: tem que iniciar na constância do período de convivência e que seja comprovada a existência de vínculos de afinidade e afetividade.
Exceção é o estágio de convivência ter iniciado.
05.11.2018
Artigo 41, §1° - estágio de convivência: a dispensa apenas estiver sob a tutela ou guarda legal do adotantes (vinculo).
§2° - a simples guarda de fato não autoriza a dispensa.
Artigo 46, §1° Estágio de convivência – ADOÇÃO NACIONAL: obrigatório o prazo máximo de 90 dias. Não há prazo mínimo.
Artigo 46, §3° estágio de convivência -ADOÇÃO INTERNACIONAL: obrigatório o prazo mínimo de 30 dias e máximo de 45 dias, prorrogável uma única vez, em decisão fundamentada.
Artigo 47 – deverá o mandado judicial ser arquivado e cancelado o registro original. O novo pedido da mudança do prenome deve se ser no domicilio dos adotantes e o adotando deverá ser ouvido.
RESPONSABILIDADE CIVIL – o código em seu artigo, inciso II, considero, mesmo que por via reflexa, o principio da afetividade, ao dispor que: “perderá por ato judicial o poder familiar o pai ou a mãe que deixar o filho em abandono” ou será passível de indenização por danos morais.
Artigo 131 – 144 CONSELHO TUTELAR:
Órgão autônomo.
Gestão municipal (lei municipal).
Permanente.
Indissolúvel.
Não é jurisdicional.
Prefeito não interfere.
TUTELA 
A tutela é o instituto que visa a proporcionar ao menor em situação de desamparo, decorrente da ausência do poder familiar, proteção pessoal e a administração de seus bens, mediante a nomeação judicial de pessoa capaz, tendo sempre em vista atender o seu melhor interesse.
Temos a figura da tutela quando estamos frente a situações de suspensão ou extinção do poder familiar. Apenas acontece com a tutela por a adoção é plena.
A situação em que falamos de que os pais pegaram os bens de herança é a suspensão parcial.
A adoção pressupõe apenas a extinção do poder familiar.
Tutela total
Tutela parcial
A lei e a doutrina classificam em três as espécies de tutela: testamentaria {ato personalíssimo, por colocar no testamento um ato de ultima vontade, se a pessoa que for uma pessoa que vá atender o melhor interesse da criança o juiz não vai liberar – TEM QUE TER O MELHOR INTERESSE DA CRIANÇA}, legitima {a lei} e dativa.
A testamentaria é aquela em que os pais no exercício do poder familiar, nomeiam por testamento do poder familiar, nomeiam por testamento ou por outro documento autentico, tutor para a sua prole. Este documento pode ser por escritura pública ou 
particular, desde que as assinaturas dos pais estejam reconhecidas por tabelião, que lhesconfira a autenticidade.
07.11.2018
Tem que ter a solenidade.
O testamentário apenas pode indicar objetos que sejam seus. E nos casos que envolvem criança ou adolescente tem que observar se tem o poder familiar pleno.
A tutela é legitima é aquela que na falta da testamentaria, a lei incumbe aos parentes consanguíneos do menor o dever de tutela.
A ordem preferencial de nomeação está elencada no artigo 1.731 e 1.732 do código civil, impondo o encargo aos ascendentes (pais, avós, etc) e aos colaterais até o 3º grau (tios e irmãos) preferindo aos mais próximos aos mais remotos e os mais velhos, quando no mesmo grau.
Art. 1.731. Em falta de tutor nomeado pelos pais incumbe a tutela aos parentes consangüíneos do menor, por esta ordem:
I - Aos ascendentes, preferindo o de grau mais próximo ao mais remoto;
II - Aos colaterais até o terceiro grau, preferindo os mais próximos aos mais remotos, e, no mesmo grau, os mais velhos aos mais moços; em qualquer dos casos, o juiz escolherá entre eles o mais apto a exercer a tutela em benefício do menor.
Art. 1.732. O juiz nomeará tutor idôneo e residente no domicílio do menor:
I - Na falta de tutor testamentário ou legítimo;
II - Quando estes forem excluídos ou escusados da tutela;
III - quando removidos por não idôneos o tutor legítimo e o testamentário.
Terceira espécie de tutela que a lei contempla é a chamada dativa.
Esta se apresenta como subsidiaria das duas anteriores. Ou seja, se não houve tutela testamentaria por parte dos pais e tampouco foi encontrado algum parente do menor em condições de prestar-lhe a tutela.
Ou ainda, quando os incumbidos se escusaram ou foram excluídos ou removidos da tutela, deverá então o juiz nomear pessoa idônea e residente no domicilio do menor, ainda que estranha à família.
Quando a criança não tem nenhum bem, e o poder familiar extinto vai para a adoção.
É uma espécie de tutela sugêneres.
Outra espécie de tutela é a prevista no artigo 1.734 do Código Civil, destinada aos menores abandonados. Este disposto legal determina que, por decisão judicial, deverá ser recolhido a estabelecimento público, ou lhe nomeado tutor, o menor que se encontrar em situação de abandono.
Nos casos de destituição ou suspensão do poder familiar, falecimento dos pais, necessário se faz a nomeação de tutor e a inserção do menor em família substituta.
A lei prevê também que em caso de irmãos órfãos dar-se-á um só tutor conforme dispõe o artigo 1.733 do Código Civil.
INCAPAZES DE EXERCER A TUTELA – artigo 1.735 e incisos.
Art. 1.735. Não podem ser tutores e serão exonerados da tutela, caso a exerçam:
I - Aqueles que não tiverem a livre administração de seus bens;
II - Aqueles que, no momento de lhes ser deferida a tutela, se acharem constituídos em obrigação para com o menor, ou tiverem que fazer valer direitos contra este, e aqueles cujos pais, filhos ou cônjuges tiverem demanda contra o menor;
III - os inimigos do menor, ou de seus pais, ou que tiverem sido por estes expressamente excluídos da tutela;
IV - Os condenados por crime de furto, roubo, estelionato, falsidade, contra a família ou os costumes, tenham ou não cumprido pena;
V - As pessoas de mau procedimento, ou falhas em probidade, e as culpadas de abuso em tutorias anteriores;
VI - aqueles que exercerem função pública incompatível com a boa administração da tutela.
DA ESCUSA DOS TUTORERS – artigo 1.736 do Código Civil.
Art. 1.736. Podem escusar-se da tutela:
I - Mulheres casadas;
II - Maiores de sessenta anos;
III - aqueles que tiverem sob sua autoridade mais de três filhos;
IV - Os impossibilitados por enfermidade;
V - Aqueles que habitarem longe do lugar onde se haja de exercer a tutela;
VI - aqueles que já exercerem tutela ou curatela;
VII - militares em serviço.
DA PRESTAÇÃO DE CONTAS -artigo 1.755 a 1.762 do Código Civil.
Art. 1.755. Os tutores, embora o contrário tivesse disposto os pais dos tutelados, são obrigados a prestar contas da sua administração.
Art. 1.756. No fim de cada ano de administração, os tutores submeterão ao juiz o balanço respectivo, que, depois de aprovado, se anexará aos autos do inventário.
Art. 1.757. Os tutores prestarão contas de dois em dois anos, e também quando, por qualquer motivo, deixarem o exercício da tutela ou toda vez que o juiz achar conveniente.
Parágrafo único. As contas serão prestadas em juízo, e julgadas depois da audiência dos interessados, recolhendo o tutor imediatamente a estabelecimento bancário oficial os saldos, ou adquirindo bens imóveis, ou títulos, obrigações ou letras, na forma do § 1o do art. 1.753.
Art. 1.758. Finda a tutela pela emancipação ou maioridade, a quitação do menor não produzirá efeito antes de aprovadas as contas pelo juiz, subsistindo inteira, até então, a responsabilidade do tutor.
Art. 1.759. Nos casos de morte, ausência, ou interdição do tutor, as contas serão prestadas por seus herdeiros ou representantes.
Art. 1.760. Serão levadas a crédito do tutor todas as despesas justificadas e reconhecidamente proveitosas ao menor.
Art. 1.761. As despesas com a prestação das contas serão pagas pelo tutelado.
Art. 1.762. O alcance do tutor, bem como o saldo contra o tutelado, são dívidas de valor e vencem juros desde o julgamento definitivo das contas.
DA CESSAÇÃO DA TUTELA – artigo 1.763 a 1.766 do Código Civil.
Art. 1.763. Cessa a condição de tutelado:
I - Com a maioridade ou a emancipação do menor;
II - Ao cair o menor sob o poder familiar, no caso de reconhecimento ou adoção.
Art. 1.764. Cessam as funções do tutor:
I - Ao expirar o termo, em que era obrigado a servir;
II - Ao sobrevir escusa legítima;
III - ao ser removido.
Art. 1.765. O tutor é obrigado a servir por espaço de dois anos.
Parágrafo único. Pode o tutor continuar no exercício da tutela, além do prazo previsto neste artigo, se o quiser e o juiz julgar conveniente ao menor.
Art. 1.766. Será destituído o tutor, quando negligente, prevaricador ou incurso em incapacidade.
14.11.2018
CURATELA
Possui mais de 18 anos de idade e não possui a plena capacidade.
Quando tem a interdição – é gravíssimo.
Estatuto da pessoa com deficiência (lei 13.146/15).
Curatela 
Interdição 
Decisão apoiada 
Incapacidades
Conceito: é o encargo público, conferido, por lei, a alguém, para dirigir a pessoa e administrar os bens de maiores, que por si não possam. 
Art.3° do Código Civil: alterações nos processos de curatela, restringindo as hipóteses de incapacidade civil absoluta aos menores de 16 anos (art. 3º do Código Civil).
Art. 1.772 do Código Civil
Fixados limites aos exercícios da curatela, abrangendo, no caso, não só os atos previstos no art. 1.782 do Código Civil, mas também os atos patrimoniais que possam ser entendidos como “de mera administração”.
Art. 1.782. A interdição do pródigo só o privará de, sem curador, emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado, e praticar, em geral, os atos que não sejam de mera administração.
Incluem atos como o de receber administrar valores percebidos a título de benefício previdenciário, já que o requerido não tem qualquer das condições de realiza-los sozinhos.
Quem poderá requerer a interdição? Artigo 747 do CPC.
Art. 747.  A interdição pode ser promovida:
I - Pelo cônjuge ou companheiro;
II - Pelos parentes ou tutores;
III - pelo representante da entidade em que se encontra abrigado o interditando;
IV - Pelo Ministério Público.
Parágrafo único.  A legitimidade deverá ser comprovada por documentação que acompanhe a petição inicial.
Artigo 755, §3° do CPC.
Art. 755.  Na sentença que decretar a interdição, o juiz:
§ 3o  A sentença de interdição será inscrita no registro de pessoas naturais e imediatamente publicada na rede mundial de computadores, no sítio do tribunal a que estiver vinculado o juízo e na plataforma de editais do Conselho Nacional de Justiça, onde permanecerá por 6 (seis) meses, na imprensa local, 1 (uma) vez, e no órgão oficial, por 3 (três) vezes, com intervalo de 10(dez) dias, constando do edital os nomes do interdito e do curador, a causa da interdição, os limites da curatela e, não sendo total a interdição, os atos que o interdito poderá praticar autonomamente.
A sentença deve ser inscrita no Cartório de Registro Civil de Pessoas Naturais, bem como para que seja publicada.
Por outro lado, reputa-se prescindível a realização de comunicação ao TER, em razão do contido no art. 76 do Estatuto da Pessoa com Deficiência.
Art. 76. O poder público deve garantir à pessoa com deficiência todos os direitos políticos e a oportunidade de exercê-los em igualdade de condições com as demais pessoas.
§ 1o À pessoa com deficiência será assegurado o direito de votar e de ser votada, inclusive por meio das seguintes ações:
I - Garantia de que os procedimentos, as instalações, os materiais e os equipamentos para votação sejam apropriados, acessíveis a todas as pessoas e de fácil compreensão e uso, sendo vedada a instalação de seções eleitorais exclusivas para a pessoa com deficiência;
II - Incentivo à pessoa com deficiência a candidatar-se e a desempenhar quaisquer funções públicas em todos os níveis de governo, inclusive por meio do uso de novas tecnologias assistivas, quando apropriado;
III - garantia de que os pronunciamentos oficiais, a propaganda eleitoral obrigatória e os debates transmitidos pelas emissoras de televisão possuam, pelo menos, os recursos elencados no art. 67 desta Lei;
IV - Garantia do livre exercício do direito ao voto e, para tanto, sempre que necessário e a seu pedido, permissão para que a pessoa com deficiência seja auxiliada na votação por pessoa de sua escolha.
§ 2o O poder público promoverá a participação da pessoa com deficiência, inclusive quando institucionalizada, na condução das questões públicas, sem discriminação e em igualdade de oportunidades, observado o seguinte:
I - Participação em organizações não governamentais relacionadas à vida pública e à política do País e em atividades e administração de partidos políticos;
II - Formação de organizações para representar a pessoa com deficiência em todos os níveis;
III - participação da pessoa com deficiência em organizações que a representem.
Artigo 748. O ministério Público.
Art. 748.  O Ministério Público só promoverá interdição em caso de doença mental grave:
I - se as pessoas designadas nos incisos I, II e III do art. 747 não existirem ou não promoverem a interdição;
II - se, existindo, forem incapazes as pessoas mencionadas nos incisos I e II do art. 747.
Promoverá interdição em caso de doença mental grave: {ele deverá}
I. se as pessoas designadas não existirem ou não promoverem a interdição;
II. se, existindo, forem incapazes as pessoas mencionadas.
Art. 755, CPC. Na sentença que decretar a interdição, o juiz 
I – Nomeará curador, que poderá ser o requerente da interdição, e fixará os limites da curatela, segundo o estado e o desenvolvimento mental do interdito;
II – Considerará as características pessoais do interdito, observando suas potencialidades, habilidades, vontades e preferências.
§1º a curatela deve ser atribuída a quem melhor possa atender aos interesses do curatelado.
§2° havendo, ao tempo da interdição, pessoa incapaz sob a guarda e a responsabilidade do interdito, o juiz atribuirá a curatela a quem melhor puder atender aos interesses do interdito e do incapaz.
§3° A sentença de interdição será inscrita no registro de pessoais naturais.
Seção X - Disposições Comuns à Tutela e à Curatela.
Art. 759 CPC: O tutor ou o curador será intimado a prestar compromisso no prazo de 5 (cinco) dias contado da:
I. Nomeação feita em conformidade com a lei;
II – Intimação do despacho que mandar cumprir o testamento ou o instrumento público que houver instituído.
§1° O tutor ou curador prestará o compromisso por termo em livro rubricado pelo juiz.
§2° Prestado o compromisso, o tutor ou o curador assume a administração dos bens do tutelado ou interditado.
Artigo 760 do CPC: O tutor ou curador poderá eximir-se do encargo apresentado escusa ao juiz no prazo de 5 (cinco) dias contado:
I -Antes de aceitar o encargo, da intimação para prestar compromisso;
II – Depois de entrar em exercício, do dia em que sobrevier o motivo da escusa.
Artigo 761 do CPC.
Art. 761.  Incumbe ao Ministério Público ou a quem tenha legítimo interesse requerer, nos casos previstos em lei, a remoção do tutor ou do curador.
Parágrafo único.  O tutor ou o curador será citado para contes

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